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História Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 22- Sobreviventes.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Resumo:
Juliet e seus irmãos narram sua trágica história, os terríveis e abomináveis momentos que passaram enquanto eram cativos de um lobo sádico e psicótico.

Capítulo 22 - Capítulo 22- Sobreviventes.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow ( Sombra do luar) - Capítulo 22- Sobreviventes.

Adalin – Quando acordamos estávamos amarados dentro de um furgão com aboca amordaçada. A viagem durou cerca de uma hora eu acho, chegamos a um lugar no meio do nada, la havia só uma velha cabana, o homem nos levou para o porão e nos acorrentou. De início ele ´só vinha para nos alimentar, e nos dopar com algum tipo de substancia que nos dava náuseas e nos enfraquecia, principalmente quando estava próximo da lua cheia.

Me lembro de nossa primeira lua cheia, a sensação da transformação, o descontrole a fúria animal, eu e Renard quase nos matamos, por alguma razão Juliet não se transformava como nós, mas era atormentada com visões, vozes e presságios de morte.

Vivíamos presos como animais, e não só na lua cheia, mas todo o tempo, aquele homem parecia ser louco, ficava nos chamando de filhos, de seus filhotes, uma vez ele me trouxe uma boneca de pano velha rasgada e suja de sangue, e me deu dizendo que aquilo era um presente para a garotinha dele, disse que era de sua filha que ela não tinha sobrevivido a mordida que ela era fraca.

Nos trazia comida mal cozida muitas vezes estragada, as vezes trazia carne crua, sei la se de algum animal, ou se de possas e nos forçava a comer, muitas vezes vomitava pela repulsa e depois apanhava dele por isso. Aos poucos ele começou a se aproximar mais de nós, especialmente de Juliet que parecia ser a favorita dele.

Ele dizia que Juliet era doente, seu bebe indefeso já que não conseguia se transformar como nós, a única coisa que ela conseguia era ter as estranhas e perturbadoras visões, e as vezes em algum momento de fúria ou medo extremo seus olhos mudavam de cor e suas garras apareciam.

Mas como tempo o interesse do homem quanto a Juliet ficou claro, ele a levava para seu quarto e depois de abusar dela dormia com minha irmã acorrentada em sua cama. Era horrível ouvir os gritos de Juliet durante aquele ato abominável, e dava nojo ouvir ele a chamando de minha criança enquanto fazia aquilo.

O homem queria a todo custo se aproximar de nós, dizia que era nosso pai agora, e que teríamos que amá-lo, mas nosso ódio só crescia. Foi quando nos demos conta de que resistir era pior, começamos a fazer suas vontades, a obedece-lo, a conquistar sua confiança.

Tudo fazia parte de nosso plano para poder fugirmos das garras daquele monstro, Ele já nos deixava soltos dentro da cabana quando ele estava, e nos levava para passear naquela floresta fechada presos em corrente como cães. Foi quando ele parou de nos dopar com acônito que nós colocamos nosso plano em pratica.

Esperamos até a lua cheia, pois sabíamos que neste momento seriamos mais fortes, e durante esse período fizemos de tudo para agrada-lo na esperança de que ele nos deixasse livres naquele dia, talvez fosse por uma boa interpretação, talvez fosse pela necessidade doentia que aquele homem tinha por amor que ele decidiu nos deixar livres aquela noite.

Eu e meu irmão já estávamos começando a nos transformar, já havíamos aprendido controlar a transformação naquela época, Juliet enganou aquele homem durante a semana que se passou, ela procurava formas de colocar acônito na comida dele e aos poucos ele foi enfraquecendo sem perceber.

Nós nos transformamos aquela noite, até mesmo Juliet conseguiu tentou chegar o mais próximo possível do que seria seu lado lobo, nós nos juntamos e travamos uma feroz batalha contra aquele monstro ficamos feridos, mas éramos três e nosso ódio nos deu forças, depois de deixarmos ele gravemente ferido eu e Juliet o seguramos, e meu irmão deu o golpe final, dilacerando a garganta dele assim como ele fez com nosso pai.

Vingamos a morte de nosso pai, e todas as atrocidades que aquele monstro fez conosco. Andamos dias pela floresta até encontrarmos um vilarejo onde buscamos por ajuda, e depois disso finalmente fomos em busca de nossa mãe.

Juliet – Passamos seis meses em cárcere, sies meses de horror e pânico, devido a minhas habilidades e ao terror pelo que passei tive ataques de pânico noturno por muito tempo. E minhas habilidades mediúnicas foram se desenvolvendo e aparecendo, cada vez mais, embora eu já não conseguisse mais me transforar. Bom essa é nossa história, não é bem um conto de fadas.

Scott – Tá mais para um conto de terror. Gostaria que fosse assim apenas um conto.

Stiles – Esse cara faz o Peter parecer um cordeirinho.

Todos ficam em silencio tamanho o choque da trágica história dos três irmãos. Apenas Derek mantem-se indiferente e sem demonstrar qualquer reação.

Derek – Como sabemos se o que vocês estão falando é realmente verdade.

Renard – Não precisamos provar nada a vocês, muito menos pedimos a sua ajuda, viemos aqui pela nossa irmã, para ver como ela estava, não esperávamos que ela passasse pelo que passou, achamos que ela estivesse segura aqui.

Adalind – Independente de vocês acreditarem em nós ou não, gostaria de agradece-los pela ajuda, não teríamos conseguido sem vocês, não sei se isso é valido para vocês mas podem perguntar a Natalie, ele sabe de toda verdade, ela foi para Paris dar apoio a nossa mãe enquanto estivemos desaparecidos, Ela estava ao lado da minha mãe quando voltamos para casa.

Deaton – Realmente a história de vocês é trágica, mas o que vocês esperam que eu possa fazer para ajuda-los?

Juliet – Eu vim aqui para você me ensinar a controlar meus poderes. Assim como você ajudou Lidya.

Deaton – Não sei se posso fazer muito por você, afinal Lidya foi para o exterior exatamente por eu não poder ajuda-la.

Juliet – Alguma ajuda é melhor do que nenhuma, nós fomos a Irlanda atrás de ajuda, mas o druida que procurávamos havia morrido. Dada a gravidade de minha situação Lidya achou melhor eu vir procura-lo enquanto ela tenta encontrar outro druida que possua os conhecimentos que possam nos ajudar, tenho o contato dela caso o senhor queira confirmar a história toda.

Derek – E quais são suas habilidades.

Juliet – Tenho as mesmas que as de Lidya e algumas a mais, como sensitividade um pouco de telepatia, e um certo poder de persuasão estranhamente voltado ao lado sexual, mas não exclusivamente a ele.

Derek – Então foi isso o que você com todos nós naquela festa?

Juliet – Não exatamente, eu posso persuadir alguém é claro, mas é preciso que a pessoa já tenha uma pré-disposição para que isso ocorra com sucesso, normalmente eu só faço as pessoas ficarem desinibidas a suas vontades, é claro que em raros casos eu consiga persuadir alguém a minha vontade, mas isso é raro.

Stiles compreende o motivo da pergunta de Derek, na verdade era a sua dúvida também, até a de seus amigos que até agora tentavam entender o estranho comportamento de cada um naquela festa.

Deaton – Não é tão difícil de entender. A forma do Lobisomem revela traços particulares da pessoa, assim como suas próprias habilidades. Você sofreu uma violência sexual, isso pode ter feito você desenvolver essa habilidade, é claro que isso é só uma teoria que proponho.

Stiles – Mas faz muito sentido.

Renard – Não temos interesse em vocês e seu grupo de lobos, nós só viemos aqui por nossa irmã e pela ajuda do druida apenas isso, não nos meteremos em seus problemas e esperamos que façam o mesmo.

Ethan – E aqueles caçadores, vocês os conhecem?

Renard – Tanto quanto vocês.

Adalind – Na verdade gostaria de saber o motivo deles terem levado nossa irmã.

Juliet – Senhor Deaton, sei que o senhor não nos conhece, tem todo o direito de desconfiar de nós, mas eu te peço por favor me ajude, se o senhor tiver dúvidas pergunte a minha tia ou a Lidya, elas podem confirmar tudo o que falamos.

Deaton – Sei disso Juliet, na verdade sua tia veio me procurar há alguns dias e me contou parte de sua situação.

Juliet – Nossa mãe morreu a pouco tempo ela tinha câncer, esse foi o real motivo dela não ter ido conosco naquele acampamento, nossos pais esconderam isso de nós até ver o que poderiam fazer. Nossa parente mais próxima eram Natalie e Lidya, essa foi mais uma razão para eu ter vindo para cá.

Stiles – Você sabia de nós quando me encontrou na faculdade?

Juliet – Não, eu juro que não. Eu conheci vocês aquela noite, uma amiga me chamou para uma festa na faculdade, eu pensava em me matricular la depois de resolver meu problema, quero ter uma vida o mais normal possível. Lidya havia me falado de seus amigos, mas não com muitos detalhes. Por incrível que pareça foi tudo uma coincidência.

Derek – Eu não acredito em coincidências.

Renard – Coincidência, destino chamem como quiser, o fato é que não sabíamos de vocês, e isso também pouco nos importa, viemos aqui pra cuidar de nossos próprios problemas. 

Danny – Não vejo nada de suspeito no que contaram até agora. Pode ser que seja verdade.

Renard – Acreditem se quiserem, nosso interesse é no druida e não em vocês.

Adalind – O senhor vai nos ajudar?

Deaton – Como eu disse acredito que possa ajudar muito pouco quanto a isso, meu conhecimento sobre Banshees é limitado.

Juliet – Como eu disse qualquer ajuda é melhor do que nenhuma, estou desesperada e não sei mais o que fazer, cada dia mais perco o controle desses poderes.

Deaton – Neste caso prometo fazer o que eu puder.

Juliet – Muito obrigado senhor Deaton.

Deaton – Acho que todas as nossas dúvidas foram esclarecidas aqui, pelo menos a maioria delas.

Derek – Digamos que por hora sim.

Deaton – Acho melhor vocês descansarem é visível o estado de vocês, de todos vocês. Juliet volte aqui na segunda preciso de algum tempo para ver de que forma podemos tratar seu problema.

Juliet – Sim claro, esperei tanto tempo, o que são dois dias.

Deaton dispensa o grupo, todos se despedem e seguem seus caminhos. No carro Scott Stiles e Derek Discutem sobre tudo o que aconteceu.

Stiles – O que vocês acham disso tudo, acham que eles falavam a verdade?

Derek – Não sei por mais que seja verdade essa história toda é muito estranha.

Stiles – Vocês perceberam se algum momento os batimentos deles revelavam alguma mentira?

Derek – O tempo todo variava difícil dizer.

Stiles – Mas isso não quer dizer que eles estavam mentindo?

Scott – Não exatamente, eles ficaram emocionados ao contar o que houve com eles. O que de certa forma confirma a história, afinal passar por tudo aquilo e falar sem demonstrar qualquer emoção sim sereia estranho

Derek – Eles podem estar falando a verdade, mas isso não nos dá garantias, eles podem estar escondendo coisas ainda assim

Scott – Isso é verdade.

Stiles – Mas se eles não têm interesse em nós, não são um risco.

Derek – Isso segundo eles dizem, e de qualquer forma mesmo não tendo interesse em nós, eles têm no Deaton, e sabem que não permitiríamos que o colasse em riscos.

Scott – Sendo assim fica difícil para nós, de qualquer forma Deaton se comprometeu a ajuda-los.

Derek – Verdade, temos que ficar de olhos abertos, não gostaria de me envolver com esses irmãos mas precisamos ficar de olhos neles e ver se não são uma ameaça para Deaton. E ainda tem a questão do grupo de sequestradores. Não sabemos o porquê de eles terem levado a garota? O que só me faz pensar que eles estão escondendo alguma coisa.

Scott – Eles pareciam tão surpresos quanto nós com o ataque deles.

Derek – Eles podem ter encenado, afinal não foram eles quem engaram e mataram um lobo psicopata que os raptaram.

Scott – Bom isso é.

Derek – E o mais estranho é que os sequestradores nos pegaram, eles poderiam ter nos matado, e levado a garota, mas simplesmente recuaram, o que quer dizer que eles queriam outra coisa e provavelmente conseguiram. Agora a questão é, o que?

Stiles – O problema é que cada vez mais surgem mais perguntas, mais dúvidas e mais pessoas estranhas, cada vez mais isso fica difícil de entender.

Derek – Bom temos nossos próprios problemas para nos preocupamos.

Scott – A questão é, e se eles forem mais um problema para nós?

Derek – Bom saber que hoje você é mais sensato.

Scott – Não podemos acusa-los sem ter certeza, mas também não podemos confiar neles totalmente, temos que ter cuidado.

CONTUNUA...


Notas Finais


Lugh -wolf – Oi pessoal queria pedir desculpa, andei postando alguns capítulos sem revisar antes devido a correria e notei alguns errinhos, desculpa mas como dizem Herrar é umano ( brincadeira )
Stiles – Era só o que me faltava além de tentar matar meus amigos e eu, você ainda assassina o pobre do português, ta virando um verdadeiro Serial Killer.
Lugh-wolf – Que comentário mais maldoso e desnecessário o seu.
Stiles – De nada to aqui pra isso.
Lugh-wolf – É boa essa sua ideia, quem sabe eu não dou uma de Kira do Deth note e comece a escrever sobre algumas mortes.
Stiles – Quem é esse?
Lugh-wolf – Você não conhece Deth note?
Stiles – Não, mas por dedução acho que não posso esperar nada de bom de algo com o nome de caderno da morte.
Lugh-wolf – Resumindo é um anime em que um garoto encontra um caderno muito especial que pertencia a um Shinigame (Deus da morte) onde se você escreve o nome de alguém, uma data e uma causa de morte a pessoa morre. Aí o garoto começa a punir alguns criminosos, pelo menos no começo, mas o poder meio que sobe a cabeça dele.
Stiles – Que sinistro, pra mim esse cara parece um psicopata com poderes especiais brincado de Deus e com a vida dos outros.
Lugh-wolf – Nossa você falou igualzinho ao L agora.
Stiles – E quem é L?
Lugh-wolf – Assiste o anime que você vai saber.
Stiles – Eu não já basta as coisas sinistra pelas quais você me faz passar.
Lugh-wolf – Então Sty pensa antes de me falar qualquer coisa ou eu pego o meu Death Notebook e comece a escrever sobre mortes, lembre-se de que sei seu nome Stiles Stilinsk.


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