1. Spirit Fanfics >
  2. Moonshine >
  3. Ele não é o cara certo pra você

História Moonshine - Ele não é o cara certo pra você


Escrita por: nocologne

Capítulo 20 - Ele não é o cara certo pra você


Fanfic / Fanfiction Moonshine - Ele não é o cara certo pra você

 

 

POV Zayn 

 

Como eu senti falta de Los Angeles. Minha doce e amada Los Angeles. Senti falta das pessoas e coisas daqui. Senti falta das noites animadas que obviamente, eram raras em São Francisco. Aqui eu sentia que podia ser quem eu realmente era. As pessoas aqui não me julgavam, eles eram como eu e aquilo me deixava mais tranquilo.

Assim que soube da minha volta, Zac e sua "turma" me chamaram para uma festa. Seus "amigos" eram bacanas, mas nada confiáveis. Eu precisava me distrair, esses meses em São Francisco me fizeram esquecer o cara que eu era antes virar um deles. Eu precisava recuperar o tempo perdido, e nada como uma noite na Lust's House para relembrar os velhos tempos.

Eu costumava vir aqui com a turma do colégio, Ryan e Justin conheciam bem o local e adoravam. Torci para que nenhum deles estivessem aqui, já que ambos estavam em Los Angeles. Eu preferia não encontrar com nenhum deles. Eles me fariam perguntas, me cercariam e me deixariam sem saída. Eu só queria esquecer o que eu fiz, queria aproveitar a noite e esquecer tudo. Inclusive dela.

— Sua vez. - disse Zac, me despertando dos meus devaneios enquanto dedilhava com ganância as moedas de plástico a sua frente. Anuí e voltei a me concentrar no jogo. Pensei bem antes de jogar. Eu estava ganhando, só precisava de mais uma ótima jogada para terminar com aquilo e pegar meu dinheiro. Geralmente, jogar me distraia, mas hoje não. Não estava tão interessante como antigamente. 

Um dois de ouro e um ases. 

Meus rivais, com exceção de Zac, que eram evidentemente mais velhos que eu fecharam a cara. Sorri vitorioso e trouxe o restante das moedas para perto de mim.

— É, você ganhou. - um dos homens se pronunciou, abandonando suas cartas e as pondo de volta no baralho.

— Sim, eu ganhei. - mal sabiam eles que por mais jovem que eu fosse, era um veterano e o melhor em qualquer jogo de baralho, poker em especial.

— Você é bom, Malik. - indagou Zac enquanto assinava um cheque. Os senhores fizeram o mesmo. Recolhi por fim, os três cheques que estavam igualmente distribuídos em 15 mil dólares, e me levantei.

— Foi ótimo jogar com vocês. - sorri convencido admirando de cima os perdedores. Por mais que eu já estivesse acostumado, ganhar era ótimo.

A música naquela área da boate era quase inexistente. Havia mesas e máquinas de jogos espalhadas por toda a extensão do local. O piso era um azulejo preto cintilante que dava um ar soberano. Mulheres não eram vistas naquela área. Era um ambiente inteiramente pensado e construído para homens.

Um dos prêmios dos ganhadores de baralho era um drink grátis no bar, mas eu preferi abrir mão disso. Apesar daquele ser o meu andar preferido da Lust's House, queria circular um pouco. 

Eu conhecia cada canto daquele lugar. O terceiro andar inteiro era preenchido pelo pequeno casino, donde eu saía.

Enquanto descia as escadas, encontrei inúmeras pessoas desconhecidas por mim. Dentre elas, a maioria eram prostitutas que desciam e subiam com clientes. Algumas começando e outras terminando seu trabalho. A meses eu não tinha interesse nesse tipo de mulher. Eu não sei porquê, mas eu não conseguia. Dinheiro não era o problema, o problema era comigo. 

Senti um corpo de chocar contra minhas costas. Me virei e meus olhos se arregalaram ao ver Selena. Estava escuro e as únicas luzes presentes ali eram as fluorescentes que piscavam descontroladamente para todos os lados. Até que uma em fim pairou no rosto dela. Seu semblante era surpreso e atormentado.

— Selena?! - quase gritei para que ela pudesse me ouvir. Corri meus olhos por seu corpo, e, uau, ela estava... diferente. Nunca a vi com trajes daquela maneira antes. Ela estava mais gostosa do que nunca. Eu não me importaria se ela se vestisse sempre assim.

Eu esperava qualquer outra reação dela, menos aquela feita. A morena pulou em mim, enroscando suas mãos em minhas costas e afundando seu rosto em meu peitoral coberto pela camisa polo preta. Ela parecia estar chorando. Não entendi, apenas a abracei de volta.

— Está tudo bem? -  perguntei, afastando um pouco seu corpo do meu. Aquela distância entre nós era no mínimo perigosa. Selena negou com a cabeça.

— Eu vou vomitar. - ela levou sua mão direita até sua boca e fez ânsia de vômito. Ela não estava brincando. 

A peguei pela mão livre e saímos daquele pequeno corredor que daria acesso a boate. Eu conhecia uma outra saída além da principal, e foi por lá que nós passamos.

Atravessamos os cordões brilhantes que barravam a porta dos fundos.   

Assim que pisamos na calçada, vi Selena inclinar seu corpo para frente, segurar seus cabelos com as mãos e vomitar. Fiz uma careta ao ver o líquido branco que saía disparadamente de sua boca. Ela soltava sons estranhos e arranhava sua garganta a cada segundo. 

Após poucos minutos naquela posição, Selena se recompôs, ou pelo menos tentou.

— Desculpe. - disse ela, limpando os vestígios de vômito no canto de sua boca com a palma da mão. Analisei seu vômito de longe. Era um líquido branco, gosmento e estranho. Não havia restos de alimentos nele, isso foi o que me chamou atenção.

— Você comeu algo hoje? - perguntei.

— Não. - sibilou ela. Sua voz estava um pouco rouca. Estava explicado. Ela bebeu de barriga vazia. Eu não iria culpá-la nem questioná-la. Ela não parecia estar bem.  – Me leva pra casa? - pediu. 

— Claro. - andei até ela e aproximei seu corpo do meu, mantendo uma distância respeitosa mas a acolhendo.

Selena estava um pouco mais alta do o habitual pois estava usando saltos enormes, ficando assim, quase da minha altura.

Ela era tão frágil e necessitada de proteção. E pela primeira vez, eu senti que poderia ser o seu protetor, pelo menos por uma noite. Justin não estava aqui para cuidar dela. Eu estava. Eu pensei em questioná-la sobre isso, mas repensei assim que ela pairou rapidamente sua mão em meu ombro. Ela parecia procurar uma posição confortável para andarmos.

Nenhuma palavra dita, nenhum murmuro, nenhum suspiro, nenhum som além dos saltos de Selena.

Andamos vagarosamente até meu carro que não estava muito distante dali. Pensei em comunicar Zac que eu estava indo embora, já que vim com ele o correto deveria ser isso, mas poderia deixar isso para depois.

Abri a porta para ela e em seguida entrei.

Girei a chave do carro e soltei um suspiro pesado.

— Da última vez que eu entrei em um carro com você, quase morri. - indagou Selena. Seu tom de voz não foi provocativo ou maldoso, ao contrário, ela parecia estar de bem com aquele fato do qual eu me arrependia tanto. Não me arrependi de ter feito aquele acordo com Bridgit, me arrependi de ter falhado. Eu deveria ter a salvado, não ele. Se eu tivesse a salvado, se eu tivesse feiro tudo certo, se eu agisse de acordo com o combinado, ela estaria comigo agora. Ela seria minha. Mas não fui eu, foi ele. É sempre ele. Desde criança Justin sempre teve tudo o que quis. Ele conseguia o que queria e quando queria. Tudo sempre foi para ele. Ryan e eu ficavamos com as sobras, foi assim e é até hoje. Mas com o tempo, eu fui percebendo o quão cínico e manipulador Justin é. E parece que só eu enxergava isso.

— Me desculpe. - pedi, após um curto tempo.

— Tudo bem. Só me leve para casa, por favor. - anuí e dei partida. Não era saudável que entrássemos naquele assunto.

A rua estava deserta e molhada. Ainda havia vestígios de chuva. Estávamos no Outono e o vento começou a se manifestar. Selena me pediu para que fechasse as janelas, e assim fiz, ligando o ar-condicionado em seguida.

Ela não precisou me dizer seu endereço, eu já sabia.

Minutos depois, estávamos em frente a mansão dos Gomez. Eu estive lá uma única vez com Jeremy a bastante tempo, quando ele foi prestar contas com Ricardo. Ricardo devia muito dinheiro a ele, e ainda deve, creio eu. Por mais que Ricardo fosse milionário, sua dívida com Jeremy era alta e não era apenas dinheiro, eram dívidas pessoais que eu nunca fiz questão de entender.

Selena destravou o cinto de segurança e me olhou de relance. 

— Por que você estava lá? - fiz a pergunta que martelava em minha cabeça desde que a encontrei.

— Eu estava mal, precisava me distrair.

— E por que você estava mal? - eu já imaginava o que seria. Selena suspirou e passou as mãos pelo rosto. – Vocês brigaram? - elaborei outra questão assim que percebi que ela estava hesitando demais a responder a primeira. Creio que ela sábia a quem eu me referia.

— Foi quase isso. - sua voz não estava rouca como antes, acho que era uma espécie de efeito imediato que o golfo a causou.

— O que aconteceu? 

— Um cara na boate me agarrou, mas eu consegui me livrar dele. - contou ela.

— Eu não me referi á isso. 
 

— Eu preciso ir. - fugiu do assunto, como sempre. Preferi não insistir. Destravei as portas e a deixei sair. – Obrigada pela carona. - agradeceu em um tom dócil quando abriu a porta.

— Foi bom te ver. - falei, não esperei nem obtive respostas. Ela bateu a porta com certa força e eu ri ao ver ela quase tropeçar. Selena ficava extremamente engraçada quando estava bêbada. – Cuide-se. - pedi, mas não sei se ela ouviu.

Ótimo, eles haviam brigado. Confesso que fiquei feliz em saber disso. Com Justin longe, Selena precisará de proteção, assim como precisou hoje. E eu, claro, estaria sempre a disposição.

 

POV Selena

 

Assim que vi Zayn ir embora, tirei aqueles sapatos enormes que estavam acabando com os meus pés e senti o gélido da calçada molhada tocar meus pés. Ignorei a sensação de tontura e andei até a entrada da minha casa. Subi cada degrau da entrada com muito esforço. Eu mal conseguia manter meus olhos abertos. As luzes estavam apagadas, o que dificultou minha curta caminhada até a porta. Até que por fim cheguei. Girei a maçaneta dourada e no mesmo instante, as luzes se acenderam. 

— Aceita uma taça? - ouço a voz do meu pai se manifestar ironicamente. Ele está sentado em uma das poltronas próximo a lareira, de costas para mim, segurando uma taça de vinho e a erguendo. 

— Não, obrigada. - tentei usar o mesmo ponto de ironia descabida dele e dei largos passos até a escadaria. Mas acho que não deu certo pois assim que passei por Ricardo ele pôs a taça na mesa de centro e se levantou.

— Nada disso. - suas palavras me fizeram parar de andar. Sábia que se eu continuasse andando estaria ainda mais encrencada. Forcei a olha-lo, ainda um pouco cabisbaixa.

— Estou encrencada?

— Não se me der boas explicações. - meu pai sempre fora muito tolerante. Eu não esperava chegar e encontra-lo aqui. Não era a primeira vez que isso acontecia, mas eu sábia que as coisas haviam mudado, que agora era diferente. Esperei que ele dissesse mais alguma coisa, pois eu não sabia o que lhe dizer. – Onde você estava? - perguntou e estudou-me dos pés a cabeça com o semblante sério. 

— Em uma festa. - forcei-me a manter meus olhos abertos.

— Com quem?

— Sozinha.

— Quem te trouxe? - as perguntas saiam da boca dele com extrema habilidade e eu não estava disposta a responder nenhuma delas.

— Um amigo. - rolei os olhos. Ricardo olhava para mim com completo desdém, acho que era pelos trajes que eu usava. – Acabou? - ele não parecia estar bravo, e mesmo que estivesse, não ligaria.

— Ainda não. - vi meu pai passar sua mão por sua barba e coçar a garganta e andar na direção contrária que eu estava, entrando no guarda casacos e voltando com minha mochila em suas mãos. – Um garoto passou aqui e pediu para que te entregasse isso. - estendeu para mim e eu a peguei. Justin havia trazido. Não sei se meu pai o conhecia, mas por vias da dúvidas, era melhor não dizer nada á ele. Balencei a cabeça e vi meu pai voltar a se sentar na poltrona, e dar uma bebericada em seu vinho. Estava tarde, por que ele estava bebendo? Me virei, pronta para subir as escadas mas sua voz me impede novamente:

—Nós conversamos. - indagou ele. Meu pescoço de virou para poder olha-lo.

— Quem?

— Justin e eu. - respondeu simples.

— Você o conhece? - soltei meus sapatos no chão, sem me importar com o fim que teriam. Quando o assunto era Justin, sempre despertava meu interesse, mesmo sabendo que isso poderia não ser bom.

— Eu conheço todos, Selena. - riu fraco. – Ele é filho do Bieber. - seu sorriso cínico desapareceu ao pronunciar essas palavras. Engoli em seco. Queria saber o que se passava pela cabeça do meu pai naquele momento. Afinal, eu sábia de toda, ou quase toda essa história, mas não queria que ele envolvesse Justin nisso ou achasse que ele tem culpa de algo.

— Sobre o que conversaram? - perguntei, interessada no assunto e querendo muito que ele prosseguisse.

— Sobre você. - sua resposta fora vaga, eu queria saber mais. – Ele que te trouxe?

— Não.

— Vocês estão namorando? - pensei um pouco antes de responder. Eu realmente não sabia. – Espero que a resposta seja não. - complementou.

— Você não tem nada haver com isso. - rebati a mais pura verdade. Por mais que ele fosse meu pai, eu não sentia que devia dar esse tipo de satisfação á ele pelo fato do rumo das coisas estarem como estão. Fora que eu não sabia como responder sua pergunta inicial. Ricardo não pareceu se importar com a minha resposta, apenas me olhava curioso. Não esperei ele dizer mais alguma coisa, subi apressadamente as escadas e me tranquei em meu quarto. 

Guardei minha mochila e me apressei em tirar minhas roupas. Eu me sentia suja. O efeito da bebida havia cessado e posso dizer que estava lúcida, pois me lembro do que aconteceu, ou parte do que aconteceu. Se eu não tivesse agido rápido, poderia estar na cama neste exato momento com Taylor, contra a minha vontade. Eu gostei de dançar para ele, mas acho que me excedi e ele entendeu meus atos como uma insinuação. Ele não estava completamente errado. Eu agi como uma vadia e qualquer um no lugar dele entenderia que eu estava correspondendo seus desejos, mas eu não estava. Eu desejei que Justin aparecesse e me tirasse dali, mas desta vez eu tive que me virar sozinha. Não foi difícil, mas eu me senti perdida. Zayn me ajudou esta noite, serei grata á ele por isso. Mas ainda sim, gostaria que Justin e eu não estivéssemos brigado, porque assim eu não teria ido para aquela boate, não teria me comportado como uma qualquer, não teria ficado em apuros e não teria que não saber responder meu pai sobre aquela tal pergunta que martelava em minha cabeça:

"Vocês estão namorando?"

Assim que terminei meu banho, me vesti e me aconcheguei em minha cama. Estava tarde e no dia seguinte eu teria aula, teria que acordar cedo. Provavelmente estaria com uma ressaca horrível, teria que sofrer as consequências.

 

[...]

O despertador do meu celular me acordou, lembrando-me que era terça-feira e teria que me levantar. Não foi a melhor noite de sono já dormida por mim, mas agradeci por não estar sentido dores na cabeça e estar me sentido devidamente bem.

Banho, uniforme, sapatos e nada de maquiagem. Estava pronta. Não me preocupei em me produzir muito, a preguiça e o atraso eram maiores que qualquer capricho que estava costumada a me render. Não senti fome, então, não comi nada. 

Ashley me ligou a poucos minutos atrás dizendo que iríamos juntas hoje, concordei e pouco tempo depois ela chegou. Comuniquei a Michael que não precisaria dos seus serviços hoje pois Ashley me levaria e me traria. Estava a tanto tempo sem meu carro que havia me acostumado a ter alguém sempre dirigindo para mim.

Avistei Ashley e seu conversível vermelho estacionado em frente a minha casa. A loira usava óculos escuros e o vento batia em seu cabelo curto, dando um ar elegante a ela, poderia até tirar uma foto, se não estivesse com muita pressa. Ela acenou e sorriu para mim. Dei a volta no carro e entrei. 

— Você me deve explicações. - indagou ela, fingindo estar brava. Já sábia ao que se referia. – Por que não foi a aula ontem?

— Bom dia, Ashley. - saudei irônica. Não queria entrar novamente neste assunto. A loira me olhou esperando a resposta para sua pergunta. – Eu saí com o Justin, fomos fazer um piquenique. - contei.

— Esse garoto adora te desencaminhar. - ela ligou o carro e deu partida.

— Você deveria o conhecer melhor, ele não é estranho assim sempre. - não iria conta-la sobre a boate que fui, não queria que o assunto se expandisse e se tornasse algo que todos comentassem. Preferia que ninguém soubesse, nem mesmo Justin.

— Sei o suficiente sobre ele para saber que ele não é o cara certo pra você. - suas palavras me surpreenderam, mas não disse nada. Me lembrei do dia que Lily me disse que Justin me olhava de uma maneira diferente. Lily o conhecia, Ashley não. Eu não queria levar em consideração o que Ashley falou, pois preferia acreditar em Lily. Ainda estávamos brigados, mas isso não significava que o que eu sinto por ele diminuiu. 

— Eu acho que o amo. - falei após um tempo em silêncio. Ashely virou seu pescoço rapidamente, mas sem tirar a concentração do volante e arregalou um pouco seus olhos. – Mesmo ele sendo um idiota. - ri fraco. 

Talvez a raiva que senti de Justin ontem tivesse diminuindo, e tive essa certeza assim que chegamos a escola. Ele estava lá, escorado no capô do seu carro. Não foi preciso nos aproximar mais ou descer do carro para eu ter a perfeita visão de sua figura. Ele usava uma camisa xadrez azul por cima de uma camisa branca lisa. Calça jeans caídas, como de costume. A aba de seu boné branco estava para trás, algo que eu ainda não tinha visto antes. Um cigarro estava em sua boca, encaixado perfeitamente no canto da mesma. Seu dedos saltaram e tiraram o de si, o desprendendo e fazendo a fumaça se perder em meio ao vento. Eu quase havia me esquecido o quanto ele ficava sexy fumando. 

Um fraco sorriso repuxou meus lábios. Não esperei Ashley estacionar em alguma das vagas, desci do carro e andei até seu encontro.

E assim aconteceu mais uma vez. A talvez raiva que eu sentia dele a horas atrás, desapareceu. Eu tinha medo de perde-lo e isso se tornou algo claro para mim quando eu simplesmente não conseguia olha-lo sem querer abraça-lo. Mas desta vez eu fui forte o suficiente para não fazer isso. Não poderia me render com tanta facilidade como das outras vezes.

Assim que cheguei até ele, fitei seus olhos que estavam ainda mais claros pelo sol bater em seu rosto e esperei que ele agisse dessa vez. 

Justin se aproximou e levou sua mão livre até minha nuca, me trazendo um leve arrepio naquela região do meu corpo. Ele não disse nada, apenas tocou nossos lábios e deu início á um calmo beijo. Me surpreendi com a delicadeza que sua boca tocava a minha, era algo incomum. Mas gostei. Pensei em recuar e negar pela milésima vez que eu não o queria, mas eu não conseguia. Droga! Eu não conseguia. 

Sua mão saiu de minha nuca e foi para meu quadril, o apertando com firmeza. Ele pareceu se esquecer que estávamos na rua e que provavelmente a maioria dos meus colegas estariam olhando para nós dois naquele momento, mas para dizer a verdade, eu também me esqueci.

Ele descolou nossos lábios e levou seu cigarro até minha boca. Entendi o que ele queria que eu fizesse, e claro, não neguei. Suguei pouco do tabaco e soltei a fumaça no rosto de Justin, ele pareceu adorar aquilo pois sorriu logo após. 

— Merda, eu gosto mesmo de você. - resmungou, assim, do nada, ainda muito próximo á mim. Tentei esconder meu sorriso.

— E isso é um problema? 

— Eu acho que sim. 

 

 

 

 

"Minha heroína, minha cocaína
Meu vinho de ameixa, minha maconha."

 

 


Notas Finais


HELLO SUNSHINES
Cheguei, finalmente! Eu não sei o que dizer desse capítulo. Não achei que fosse consegui terminar ele hoje, mas consegui e vim logo postar porque estava com saudades. <3
Vocês acharam que o Justin ia 'salvar' ela, né? Mas não foi, HÁ! Não quis ser previsível dessa vez. lol Algumas de vocês acharam que a Selena seria estuprada, mas essa ideia nem passou pela minha cabeça. Sei lá, seria estranho, achei melhor não.
Não deu pra por o Logan dessa vez :/ mas no próximo ele vai dar as caras, promessa.
Reencontro Jelena finalizando o capítulo mais uma vez. Acho melhor vocês já ficarem cientes que a Selena SEMPRE irá perdoar ele e ser escravinha.
Imaginem a Selena com essa mesma roupa da Lana do gif da capa, ok?
Eu disse pra vocês que não sábia quando iria postar. Demorei, né? Me desculpem. Culpem a escola e a falta de criatividade, não a mim.
até mais, gatinhas.
xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...