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História More Than A Friend - Capítulo Único


Escrita por: SakiShorts

Notas do Autor


Oi genteeeee
HISTÓRIA NOVAAAAA
E primeira história LGBTQ+ para vocês, esperamos muito que gostem ^^

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction More Than A Friend - Capítulo Único

Luka

A faculdade havia começado à quase duas semanas e eu estava frequentando um curso de música em Paris, em uma faculdade de artes junto com a minha irmã, acabei indo junto com ela por causa de uma matéria que deixei atrasada no ensino médio mas agora finalmente me sentia no meu elemento, sem precisar mais estudar matemáticas, físicas e químicas que sempre me traziam pesadelos dos mais profundos...

Agora tudo à minha volta respirava arte e música, e eu não podia me sentir melhor. As aulas eram geniais, os colegas eram geniais, tudo era genial.

E tínhamos até aulas partilhadas com outros cursos, como a aula de Multimédia que partilhávamos com a galera de Artes Visuais onde tinha um ex colega da minha irmã, o Nathaniel, o coitado devia se sentir bastante sozinho nas aulas dele, ele era sempre tão introvertido e sempre que nos cruzávamos ele sempre estava sozinho desenhando ou vendo algo no celular e essas aulas ele sempre passava ao pé de mim e da minha irmã e com o tempo eu acabei me acostumando com ele e ele comigo, ele era bem legal e parecia se dar super bem com a minha irmã.

Mas tinha algo nele que me intrigava, o seu lado misterioso e sempre focado nos seus desenhos, fico me perguntando o que ele tanto fica desenhando naquele caderno que sempre leva consigo mas ele sempre ficava sem jeito quando eu tentava falar disso e eu acabei desistindo, mas a curiosidade continuava...

Um dia estávamos os três em uma dessas aulas de multimédia e o professor mandou a gente formar grupos para um projeto em grupo, não preciso nem falar quem é o meu grupo não é mesmo? Eu, a Juleka e o Nathaniel, um grupo intrigante talvez, as três pessoas mais reservadas da classe todas juntas, o que tinha para correr mal?

O professor falou que queria um projeto em vídeo, a gente que desse um jeito, aceitava qualquer coisa visto que tinha galera de vários cursos na sala, quem fosse de música poderia fazer um videoclipe ou um pequeno musical enquanto quem era de artes plásticas poderia fazer um desenho animado, ou um documentário sobre algum artista, enfim qualquer coisa e tínhamos que ter no máximo dez minutos de vídeo e no mínimo um minuto, era uma boa margem para trabalhar, certamente que a gente conseguiria fazer algo bem legal, e talvez até misturar duas ideias do professor.

Focamos na ideia de fazer um videoclipe animado, eu a Juleka faríamos a canção e daríamos ideias para o desenho e o Nath desenhava, no inicio achamos meio injusto, ele teria a maior parte do trabalho para si mas ele insistiu tanto que acabamos aceitando, a Juleka ajudaria ele a pintar todos os desenhos e no final eu trataria da edição de todo o material junto do Nath.

Uma boa base, é sem duvida o mais importante e todos estávamos animados para começar logo, eu começaria por dar uma olhada nas canções que já tinha escrito, ou pelo menos que tinha iniciadas e mandaria tudo para eles mais tarde para um grupo que acabamos logo fazendo no whatsapp (mesmo se usávamos o grupo mais para conviver e conversar de tudo o que de mais aleatório tivesse ao invés do trabalho) e com o tempo passando acabei começando a conversar imenso com o Nath por chat privado.

Ele era um cara super interessante e a gente se entendia cada vez melhor a cada dia, sei lá pode soar estranho mas era tão legal conversar com ele, sentia que ele me entendia perfeitamente, melhor que ninguém na verdade e com o tempo posso meio que ter começado a me sentir um pouco atraído por ele... Enfim, para mim não era uma novidade assim tão grande, sempre foi claro para mim que sou bissexual então não me causa qualquer problema que ele seja um cara, mas de qualquer jeito quem não fica todo nervoso e todo bobo quando começa a se interessar por alguém né?...

E em mais um desses dias que a gente ficou conversando e conversando sem parar acabamos voltando até juntos da faculdade, a Juleka quis ir na biblioteca procurar sobre um livro de história da música e obviamente que eu que não a iria impedir hahaha...

O trem da faculdade até casa sempre costumava vir bem lotado e mais uma vez não conseguimos pegar lugar sentados, o Nath se encostou na porta e eu fiquei logo na frente dele conversando animadamente sobre tudo e sobre nada e a cada paragem o trem ia ficando cada vez mais cheio e o Nath parecia estar ficando um pouco claustrofóbico com tantas pessoas ali empurrando e quase querendo me colar nele... Não que eu me importasse mas preferia que ele também quisesse e que fosse em outras circunstancias também...

– Você tá bem Nath?

– Sim, sim, é só que tem muita gente aqui, tá ficando até difícil de respirar.

– Quer tentar afastar as pessoas um pouco? Ou podemos sair aqui se quiser, você respira um pouco e continuamos no próximo trem.

– Não se preocupe Luka, eu tô bem, mas espere, como assim afastar as pessoas?

– Hahaha algum jeito eu daria, nem que precisasse começar a gemer aqui, a galera fugiria nem que fosse de constrangimento.

– Hahahaha meu Deus, você é maluco.

– Ei se resultasse você me agradeceria – as minhas besteiras pareceram acalmá-lo e como se o mundo estivesse conspirando a meu favor o trem deu uma freada brusca praticamente me jogando sobre o ruivo e mais um montão de gente sobre mim me prensando contra ele – Ah... M-me desculpe, cê tá bem?

– Sim... E você, parece que tá bem preso nesse momento.

– É, podia ser pior, eu vejo como um grande abraço de grupo, no fundo tudo isso é na verdade amor haha.

– Hahaha você é impagável... – ele riu e logo deu para escutar um aviso que o trem estaria parado por alguns minutos, talvez por causa da chuva ou assim.

O Nath quase na mesma hora pareceu ficar ainda mais pálido e parecia que ia desmaiar mas eu o segurei para que não caísse colando o seu corpo ao meu (não que tivesse muito espaço sobrando na verdade).

– Ei você está bem? Quer água? Precisa de algum remédio ou assim?

– Sim... Eu tô bem... – ele encostou a sua cabeça no meu ombro e ao mesmo tempo eu sentia o meu coração ir se acelerando cada vez mais e mais, esperava por tudo que ele não notasse o quanto eu estava respirando fundo várias vezes...

– Luka? Tudo bem? Parece nervoso?

– Não... Tudo bem... É só a multidão e assim... – ele levantou a cabeça me olhando bem nos olhos ficando com o rosto até que próximo do meu, prefiro nem falar a quantidade de besteira que eu pensei nesse momento, mas não podia evitar, o rosto dele tão próximo do meu e aquele rostinho tão lindo me deixavam fora de mim e acho que acabei por apertá-lo um pouco mais contra mim mesmo se involuntariamente, mas felizmente que ele não protestou e até se apoiou melhor em mim.

– Eu preciso sair de aqui...

– Espere, tem um botão de emergência aqui do lado, eu acho que consigo alcançar de aqui... – eu me estiquei tentando chegar no botão na mesma hora que o trem começou a andar de novo me projetando para o lado e acabando por puxar o Nath junto que quase caiu em cima de mim e nessa hora ele corou, oh se corou...

O seu rosto inteiro ficou da cor dos seus cabelos e eu não podia achá-lo mais fofo que isso só aumentando ainda mais a minha vontade de beijá-lo nessa hora...

– Deixe quieto... A gente está quase chegando de qualquer jeito, só esperemos que o trem não pare mais...

– É... Esperemos que não... – eu respondi meio que quase automaticamente, eu acho que não estava mais escutando direito o que ele estava falando e só conseguia olhar para os seus olhos e para os seus lábios enquanto continuava a segurá-lo firmemente. E NOSSA COMO ESSE CARA É LINDO!! E esse olhar dele... Tão intenso e tão lindo...

Sem nem pensar acabei tocando os seus lábios com os meus em um selinho bem de leve inicialmente, ele pareceu surpreso mas não me afastou apenas se deixando ser beijado, mas logo pareceu que um fogo se acendeu dentro do ruivo que subiu a mão até os meus cabelos os apertando tornando o beijo um pouco mais intenso e acabando até com a sua língua na minha boca me convidando a um beijo mais intenso e provocante que eu obviamente retribui, fiquei esperando esse beijo por semanas, ÓBVIO que retribui...

Por alguns segundos esquecemos que estávamos em um trem com um montão de gente à nossa volta, esquecemos de tudo e só ficamos ali nos beijando por algum tempo como se o tempo tivesse simplesmente parado.

Mas infelizmente não parou e o trem logo freou de novo, mas dessa vez em uma estação. Nós nos separamos bastante sem graça e na hora eu me arrependi de ter feito isso, cara e se ele não quisesse nada disso? Poderia estragar a nossa amizade... Que bosta...

– Luka... – ele falou em um tom de voz bem baixo quase sussurrando mesmo mas foi o suficiente para me despertar dos meus pensamentos o notando ainda na minha frente completamente corado.

– M-me desculpe... Eu... Foi sem pensar... – ele não falou nada e quando uma boa parte das pessoas saiu do trem nessa carruagem eu finalmente me afastei um pouco dele dando espaço para ele respirar que pareceu suspirar nesse momento mas realmente não tem como eu saber se fora de alivio ou protesto e por alguns segundos me senti sem coragem de olhá-lo diretamente nos olhos, me sentia envergonhado pelo que havia acabado de acontecer coçando a nuca sem saber o que falar de todo...

– Não se preocupe, eu também não estava pensando... – ele também não estava me olhando, parecia estar morrendo de vergonha e eu entendo, eu estava me sentindo do mesmo jeito naquele momento.

Fomos o restante do caminho em silencio até na nossa estação e saímos do trem caminhando do lado um do outro em um silencio bastante constrangedor, nenhum dos dois sabia bem o que falar nesse momento e eu sentia que iria explodir a qualquer instante de tanta ansiedade.

– Nath?

– S-sim?

– Éééééé... Me desculpe de novo... Não queria que tivesse terminado desse jeito, eu realmente agi sem pensar e... Eu não quero que a nossa amizade fique estranha...

– Não se preocupe Luka, você não é o único culpado, eu também não te impedi... Acho que me deixei levar pela curiosidade, afinal foi... Éééé...

– Foi o quê?

– E-enfim... O meu primeiro... – ele falava bem baixo parecendo que iria explodir de vergonha o que não posso negar achei fofo demais me batendo no mesmo segundo uma vontade enorme de beijá-lo novamente...

– Foi o seu primeiro beijo?

– S-sim...

– Nossa, me perdoe eu não fazia ideia.

– Tudo bem, eu só espero que não tenha sido tão ruim assim me beijar – eu acabei dando uma pequena risada nesse momento, não queria de todo ofendê-lo, mas realmente nesse momento eu acabei achando engraçado o que ele falou.

– Não foi ruim, longe disso, eu fiquei surpreso de ser o seu primeiro porque você beija bem – eu ia falando sem nem me aperceber que essa conversa só estava ficando cada vez mais constrangedora, sério Luka, nota 10 para essa conversa...

Ele acabou sorrindo com o meu comentário e continuamos caminhando com o ambiente um pouco mais relaxado mesmo se continuávamos os dois em silencio e dentro de mim crescia uma vontade enorme de beijá-lo de novo, era quase incontrolável, como se eu tivesse ficado viciado nele depois daqueles beijos no trem.

Acabamos chegando na frente da casa dele e eu me sentia cada vez mais impaciente, eu queria mais mas não queria deitar tudo a perder...

Acabei não pensando mais e antes que ele pudesse entrar eu o puxei de leve pela cintura ficando com o meu rosto bem próximo do seu podendo sentir a sua respiração bem próxima de mim olhando os seus lábios com o olhar ardendo de desejo e mesmo ele não me impediu e não parecia querer parar nesse momento.

Os nossos lábios foram se aproximando devagar até quebrar finalmente a distância e foi como se tudo à nossa volta sumisse de novo.

Eu não era capaz de entender o que acontecia quando nós nos beijávamos, nunca havia sentido nada parecido com ninguém e tudo o que eu queria era me deixar levar por esse momento, não pensar em mais nada e me perder nos seus lábios e ir até mais longe sem precisar ficar pensando em mais nada.

Não faço ideia de quanto tempo ficamos só ali nos beijando mas quando nos separamos e eu olhei de novo para o Nath me senti imediatamente culpado, pela sua expressão ele parecia bastante arrependido o que me fez sentir como um enorme filho da puta, a ultima coisa que eu queria era magoá-lo e foi exatamente o que eu acabei fazendo...

– Nath eu...

– Não diga nada...

– Não, eu quero falar... Eu quero pedir desculpa eu...

– Tudo bem Luka, a culpa não é apenas sua...

– Talvez... Talvez seja melhor a gente ser apenas amigos?... – eu falei baixo no fundo querendo que ele não aceitasse, eu queria ser mais que amigo dele, então porque eu ficava falando essas coisas?! Sério Luka, você hoje está impagável...

– S-sim... Eu acho que é o melhor mesmo... – no mesmo momento em que ele falou isso eu senti como se algo tivesse se quebrado dentro de mim e me afastei dele no mesmo momento aceitando o que ele havia falado.

– Tudo bem, podemos fazer como se nada tivesse acontecido então – eu estiquei a mão para ele com um pequeno sorriso mesmo se por dentro eu estava desiludido pelo menos conseguira preservar a nossa amizade, nem tudo era tão ruim... – Amigos?

Ele apertou a minha mão de volta concordando e depois ele acabou entrando para casa e eu fui em seguida para a minha não olhando mais para trás sonhando acordado com os seus beijos mesmo se sabia que não aconteceriam de novo...

 

Nath

Entrei em casa e corri até o meu quarto com o meu coração batendo acelerado e quase explodindo no meu peito e só me encostei na porta me deixando cair até ficar sentando no chão pensando em tudo o que havia acontecido com o Luka e mais especificamente NO LUKA.

Ficava pensando nos seus lábios, nas suas mãos me segurando, o jeito que me apertava contra ele e me deixava sem chão e excitado...

Eu já havia cogitado a hipótese de poder gostar dele, eu nunca antes questionei a minha sexualidade afinal nunca gostei de ninguém de verdade além do crush que tive pela Marinette aos 14, e para mim era estranho imaginar essa possibilidade, eu sempre fui um cara tão reservado em tudo porém com o Luka tudo mudou, eu me sinto bem em me abrir com ele, afinal ele sabe mais de mim que a maioria das pessoas que já passaram na minha vida...

Fechei os meus olhos e acabei vendo o Luka de novo na minha frente me beijando de novo e nas suas mãos descendo pelo meu corpo que parecia queimar de excitação nesse momento desejando mais e mais.

Acabei acordando desses pensamentos quando me tocava do quanto que eu estava duro por pensar no Luka... Eu realmente poderia estar gostando dele? Mas ele é meu amigo...

Eu precisava realmente tirar essa ideia da cabeça, não deve ser mais que tensão sexual e eu posso acabar por machucá-lo com as minhas confusões, se bem que foi ele quem me beijou em primeiro lugar... NÃO NATHANAEL, PARE DE PENSAR NESSE BEIJO OU VAI ACABAR ENLOUQUECENDO!

Me levantei de onde estava e fui até no banheiro tomar um duche bem gelado para afastar essas ideias de mim e depois disso fui me deitar tentando dormir ou pelo menos relaxar um pouco acabando por conseguir pouco tempo depois mesmo se a minha cabeça estava uma bagunça nesse momento.

A partir desse dia eu não conseguia mais pensar em nada além do Luka, como se aquele beijo tivesse sido o gatilho que eu precisava para despertar todos os sentimentos que eu havia oprimido dentro de mim.

Não conseguia mais suportar aquela ansiedade e todos esses desejos reprimidos sozinho e acabei desabafando com a Juleka, afinal se tinha alguém que conhecesse bem o Luka era ela...

– Juleka está tudo bem com o Luka?

– Com o Luka? Tá tudo normal eu acho, talvez um pouco mais cansado, ele tem se esforçado bastante ultimamente com os trabalhos e provas que a gente tem mas porquê?

– Não, nada... É só que... Só curiosidade...

– Já você tem estado bem estranho, tá tudo bem com você?

– Sim, claro, estou incrível, nunca estive melhor – o jeito rápido demais que eu respondi acabou me denunciando, fazendo a Juleka dar um sorrisinho de lado para mim.

– Ah é mesmo? Pois eu diria que você tá apaixonado – quase engasguei com a minha própria saliva nesse momento a olhando completamente corado sem saber o que falar.

– Quê? Como assim? Porque diz isso?

– Pelo jeito que você anda, vive sonhando acordado, dou por você sorrindo sem motivo, esse tipo de coisa.

– Não vejo nada de extraordinário nisso, eu sempre estou sonhando acordado e perdido pensando no que desenhar e assim...

– Sim, mas tá diferente, e não adianta negar, te conheço desde o fundamental, você não pode mentir para mim – ela falava sorrindo para mim me fazendo também dar uma pequena risada nesse momento, afinal era verdade...

– Como você é boba... E cadê a Juleka que não se mete na vida de ninguém?

– Eu continuo não ligando, mas você é meu amigo, e eu não sou feita de gelo, também gosto de te ver feliz, se tem alguém que o faz então eu gosto dessa pessoa.

– Você tá delirando... Eu nem sei se realmente tô gostando dele ou... Sei lá...

– Dele? Nossa que fofo!

– Não vai me julgar por ser um cara? – eu perguntava meio apreensivo, nunca havia nem pensado em sentir atração por um cara e expressá-lo pela primeira vez em voz alta continuava sendo assustador...

– Te julgar? Porquê? Por se dar à liberdade de ser feliz sem ligar para o gênero da outra pessoa? Eu sou lésbica amigo, esqueceu? E não tem diferença nenhuma para mim, o meu irmão por exemplo é bi, porque você ser bi ou gay ou o que seja seria um problema para mim?

– O seu irmão é bi? – eu falava um pouco mais baixo assim que lembrava do Luka de novo e do jeito que ele havia me beijado acabando por sair sonhando acordado como a Juleka havia falado... E acho que posso ter me entregado nesse momento...

– Ei Nath? Está me escutando – de repente a voz da Juleka me acordou dos meus pensamentos e eu a olhei sem graça e completamente corado.

– Quê?... Não, quer dizer, claro que sim, estava escutando, só... Enfim...

– Sonhando acordado de novo, viu? Foi disso que eu falei, você tá apaixonado sim.

– Eu não sei...

– Se tem dúvidas então porque não beijar ele? – no momento em que ela falou isso senti o meu rosto quase queimar de vergonha.

– B-bem na verdade... A gente meio que já...

– Vocês já se beijaram?

– S-sim...

– E então? Como foi? Foi bom?

– Sim, foi muito bom... E eu não consigo parar de pensar nisso e me sinto estranho sempre que penso naquele dia... Mas a gente combinou de ser amigos então acho que não tem nada que eu faça que mude isso...

– Ei talvez as coisas não sejam assim tão diretas como você tá pensando, ele também pode estar pensando em você e se vocês se beijaram não deve ter sido por acaso.

– Eu não sei...

– Eu posso saber quem ele é? – ela falou com um sorrisinho com a sua mão sobre o meu ombro, ela parecia curiosa ao mesmo tempo sabia que ela também aceitaria se eu não quisesse falar.

– Você tem certeza que quer saber? Tenho medo que ache estranho...

– Não tá apaixonado pelo cara bombadão da turma de desporto né? – eu acabei rindo da sua pergunta, esse cara era muito bizarro, nunca havíamos falado diretamente com ele mas era um típico hétero tom, Mr. Testosterona, e a gente acabava fazendo algumas piadas com ele por ser tão exagerado com o seu jeito de se mostrar machão o tempo inteiro e ficar arrancando a blusa sem motivo só para mostrar os gominhos do abdómen.

– Nossa Juleka que pergunta mais besta, claro que não!

– Então acho que não tem nada que possa dizer que me vá deixar chocada – eu sorri nesse momento mesmo se por dentro estava morrendo de vergonha de lhe falar que estava me interessando pelo irmão dela...

– B-bem... É... É o Luka...

– O Luka? O meu irmão?

– Tem mais algum que os dois conheçamos?

– NOSSA, mas que fofo Nath!

– Você não achou bizarro?

– Oxi porquê? Tava preocupada que fosse um cara babaca qualquer que pudesse acabar rindo da sua cara mas o Luka não é assim então até fico feliz, além de que se vocês acabarem namorando a gente vai ser família.

– Mas e se ele não gostar de mim?

– E se gostar?

– E se não gostar?

– Tá, tá entendi, faça assim, o Luka é o cara mais sincero do mundo, se realmente está afim dele então chegue nele e o beije, se ele retribuir pode ter certeza que ele quer.

– E se ele não retribuir?

– Vocês continuam sendo amigos como são agora, de qualquer jeito você não tem nada a perder – ela estava certa, eu não tinha nada a perder mas ao mesmo tempo... Eu me sentia estranho e não sabia se estava pronto para isso...

 

Luka

Os dias foram passando e eu me sentia frustrado desde o dia em que eu havia beijado o Nath, era como se uma vozinha dentro de mim vivesse falando para eu deixar de ser idiota e ir correndo até ele e beijá-lo de novo, mesmo se ao mesmo tempo eu queria cumprir a minha promessa de ser apenas amigo dele, era o que ele queria afinal e eu iria respeitar isso.

Então acabei me focando mais nos estudos para evitar de pensar tanto no garoto de cabelos vermelhos que me tirava o sono e me deixava louco e durante o dia até que estava correndo bem, porém tinha um trabalho que não dava mais para adiar, o trabalho de multimédia com o Nath e a Juh...

Não podia fazer nada, tínhamos que começar e nós que escolhemos os grupos então não iria mudar as coisas agora, teria que ser forte e lidar com os problemas de frente.

Mandei mensagem para o nosso grupo no whatsapp falando que precisávamos começar o trabalho e tentando combinar para essa tarde que sabia que não teríamos aulas. O Nath aceitou rapidamente falando que estava disponível enquanto a Juleka acabou falando que tinha que se reunir com umas meninas da nossa classe para um trabalho de outra matéria e que havia combinado para esse dia especificamente mas que achava melhor nós dois começarmos juntos e que ela ajudaria a partir do dia seguinte e nós acabamos aceitando... O que não me ajudou muito...

Vivia tentando "fugir" para não passar o dia pensando nele e agora passaria a tarde inteira fechado com ele no mesmo cômodo... Tinha tudo para dar merda.

A gente combinou depois se encontrar na minha casa, já que a minha mãe estava em viagem e a Juleka também acabou avisando que iria dormir com as amigas depois de fazerem o trabalho e assim não teria ninguém para nos incomodar enquanto fazíamos o trabalho e ele aceitou.

Eu nem sabia mais o que pensar enquanto ele não chegava, eu tentava meditar o mais que conseguia e me manter calmo e felizmente resultou um pouco, e eu acabei ficando mais tranquilo e quando ele chegou eu conseguia agir normalmente sem parecer um completo idiota.

Assim que ele chegou fomos juntos até no meu quarto, eu havia preparado um ambiente confortável para a gente trabalhar, ele já havia me falado que gostava de trabalhar no chão então eu acabei por conseguir achar uma pequena mesa que a minha mãe havia comprado à uns bons anos mas que não usava para nada e a coloquei no meu quarto para que ele pudesse ficar sentado no chão como ele gosta e tivesse um local bom para ele escrever e desenhar e ele agradeceu bastante por essa atenção e também tinha alguns travesseiros e uma coberta que eu coloquei lá nem sei porquê afinal estava bastante calor nesse dia, e certamente que nenhum de nós a usaria com certeza.

Começamos a falar do videoclipe que tínhamos falado da outra vez, uma pequena animação feita por ele para uma canção minha, lhe mostrei algumas canções que estava fazendo e teve uma que ele adorou e começamos a falar sobre como poderia se desenrolar o clipe.

Ele parecia bem animado e cheio de ideias até que se virou para o papel e começou a desenhar, depois disso ele não parava de se arrepender, riscar tudo, amassá-la e jogá-la fora enquanto eu ia até na minha cama me sentando sobre ela começando a tocar baixinho no meu violão a melodia da canção que escolhemos.

O Nath parecia que ia explodir de tanto pensar, ele rabiscava no seu caderno mas logo em seguida ele riscava tudo e jogava a folha no chão de novo e de novo, ele estava realmente ficando estressado com isso. Ele deitou a cabeça sobre o caderno e ficou lá desse jeito suspirando forte, ele realmente parecia cada vez mais frustrado com esse trabalho...

– Nada, nada de nada, maldito cérebro inútil e vazio!! – ele resmungava consigo mesmo batendo com a cabeça sobre a mesa e eu sorri para ele, eu sabia perfeitamente como era precisar de inspiração e não ter absolutamente nada e acabei pousando o violão e caminhando até ficar por trás do mais novo.

– Você está exagerando, precisa relaxar um pouco – ele levantou a cabeça e me olhou e eu aproveitei ele estar sentado e levei as minhas mãos aos seus ombros para massagear um pouco – Os seus músculos estão tão duros que você parece feito de madeira...

– Ahhh isso doi, eu não pedi nada.

– Você está tenso demais, óbvio que doi – eu apertei um pouco mais forte e ele gemeu com o meu gesto, e NOSSA QUE GEMIDO SEXY DEMAIS... – Está gostando tanto assim?

– Se estiver pensando besteiras eu juro que vou socar a sua cara...

– Eu? Nem pensar, consegue me imaginar a mim pensando em besteiras? – eu falei de um jeito bem irônico e ele acabou dando risada, não sei se de nervoso ou se realmente achou engraçado mas passado pouco tempo ele acabou relaxando e era mais fácil de massagear os seus ombros.

Eu podia sentir perfeitamente cada um dos músculos do ruivo, ele suspirava em alguns pontos e eu estava achando ele tão bonito nesse momento... Mas que raio que você está pensando Luka? É amigo da sua irmã e vocês se combinaram para ser AMIGOS...

Acabei parando sem nem perceber apenas o admirando na minha frente e nesse momento o Nath olhou para mim com uma expressão indescritível e sem nem saber direito o que estava acontecendo a gente acabou se beijando.

Tudo começou como um beijo calmo, apenas explorando a boca um do outro mas o jeito ele que me beijava fazia com que se a minha sanidade mental me abandonasse. Eu o puxei mais para mim mas sem nem saber direito como acabamos caindo os dois, com ele sobre mim.

– Eu... Desculpa Luka, nós...

– Não importa, só me beije de novo – eu o puxei novamente para encontrar os meus lábios e ele não me ofereceu nenhuma resistência, as nossas línguas dançavam juntas em um ritmo lento e delicioso e eu estava querendo descobrir cada pormenor do corpo dele, o gosto de cada pedacinho do seu corpo... É, ele adivinhou, eu estava realmente pensando besteira...

As suas mãos desceram pelo meu peito e antes que eu pudesse reagir ele logo tirou a minha blusa e eu sorri durante o beijo mordendo o seu lábio bem no final.

– Eu não sei direito o que estamos fazendo só não pretendo parar...

– Sério que não sabe? Do jeito que tirou a minha blusa parecia tão decidido...

– Idiota, obvio que eu sei, é só que... Você entendeu o que eu quis dizer.

– É, eu entendi, só queria ouvir você confessando que me deseja, porque eu estou te desejando demais agora... – eu falei de um jeito meio rouco perto do seu ouvido, ele pareceu arrepiar e sem nem esperar pela sua resposta eu comecei a beijar o seu pescoço até à linha da sua clavícula e ele suspirou com o meu gesto sentando de um jeito firme em mim, não é nem é preciso falar todos os pensamentos impuros que vieram na minha mente pois não?

Eu tirei a sua blusa bem rápido e comecei a descer por ele até o seu peito branco mas tão bonito, eu nem sabia direito o que dizer, eu estava louco de desejoso por esse ruivo...

Fui até um dos seus mamilos e comecei a brincar com um deles na minha boca com a língua enquanto tocava o outro com a mão, a sua pele era tão quente e doce, era insano, eu estava me divertindo demais brincar com ele desse jeito, ele arfava e apertava o meu ombro com as unhas me arranhando mas eu realmente não me importava de todo, pelo contrário só me excitava mais e me incentivava a continuar.

A minha segunda mão foi até à sua calça e começou a acariciar a ereção que começava a se formar como resposta aos meus estímulos e ele gemeu fraco nesse momento. E MANO QUE GEMIDO SEXY!! Eu continuei sem hesitar e ele logo tapou a boca com a sua mão e bastante corando me fazendo dar uma pequena risada, como que até nessa situação esse cara conseguia ser tão fofo?

– Você está ficando duro...

– Pare de rir de mim, eu não controlo isso, você está me tocando desse jeito como espera que eu reaja? – eu apertei um pouco mais forte o volume na sua calça de repente e ele gemeu de novo e dessa vez mais alto.

– Estou gostando tanto de ouvir a sua voz desse jeito – eu não podia deixar de olhá-lo cheio de desejo, devia ser mais que óbvio no meu olhar, assim como era no seu também. Ele me beijou de novo pegando nas minhas duas mãos e as levou até o lado da minha cabeça as forçando contra o chão, ele queria dominar, eu não iria impedi-lo também de qualquer jeito.

– Vamos realmente fazer isso? – ele falou assim que separou o nosso beijo com a sua voz também bem mais rouca que o normal.

– Quer parar?

– Não... Eu também estou te desejando demais... – só de ouvir essas palavras foi como se o meu ar faltasse. Ele sentou sobre a minha ereção que se notava perfeitamente sobre a calça e eu não pude evitar um pequeno gemido, eu estava bem sensível e sentir a sua bunda contra mim e todas as imagens que vinham na minha cabeça nesse momento me deixavam louco de tesão. – Está rindo de mim mas ainda está pior que eu.

Ele falava de um jeito provocador e eu acabei rindo também, ele tinha razão, eu não tinha nada que protestar mesmo.

– É, tem razão, sou um safado hipócrita, me julgue.

– Vou julgar sim – a gente se beijou de novo e eu não sabia mais controlar o desejo que estava sentindo e, mesmo com ele segurando uma das minhas mãos, com a outra eu consegui chegar na calça dele e a abrir puxando o seu membro para fora. Ele não hesitou mais e logo tirou por si mesmo o restante das suas roupas e tirou também as minhas em seguida.

Ele se posicionou sobre mim e eu senti todo o meu corpo tremer, ele realmente iria fazer isso? Deus esse menino é louco.

– Você está certo disso não é mesmo? Não quero forçá-lo a nada...

– Está com vontade de parar agora?

– Não, obvio que não mas isso vai ser doloroso para você desse jeito – nesse momento eu levantei ficando sentando como ele e deixando ele do mesmo jeito sentado sobre mim. Me estiquei até o meu criado mudo e tirei de lá um lubrificante que logo espalhei sobre os meus dedos da mão esquerda e antes que ele tivesse tempo de perguntar ou falar o que fosse eu o beijei de novo.

Ele nem hesitava mais em me retribuir e eu gostava demais dessa sintonia que a gente tinha, os nossos corpos pareciam queimar de desejo um pelo outro e a meio do beijo eu fiz um dos meus dedos entrar dentro dele de um jeito lento sem me mover muito até ele acostumar.

Ele gemeu obviamente, mas não me impediu e passado poucos segundos ele movia o seu quadril contra a minha mão como se estivesse me pedindo por mais e então eu fiz um segundo dedo entrar dentro do meu ruivo lindo.

As suas mãos percorriam o meu rosto e o meu pescoço, enquanto a minha mão ainda livre logo ia até o seu membro o masturbando no mesmo ritmo em que movia os meus dedos, afinal eu queria também que ele se sentisse bem, e eu acho que estava conseguindo muito bem.

Ele separou o beijo por falta de ar e no mesmo momento ele gemeu o meu nome do jeito mais sexy que eu era capaz de imaginar, ele parecia estar delirando de prazer e eu próprio estava amando esse momento apenas por vê-lo gostando tanto disso e por vê-lo babando de tão desejoso.

– Luka... Eu quero você... Eu quero você dentro de mim... – a voz dele saía fraca e quase inaudível, apenas o suficiente para que eu ouvisse, eu próprio estava desejando demais por esse momento, acabando por tirar os meus dedos de dentro dele, e antes que ele pudesse fazer o que fosse espalhei também lubrificante no meu membro, eu queria ter a certeza que tudo seria do jeito mais gostoso possível e que ele não iria se arrepender de um único segundo.

Depois disso ele resolveu agir por conta própria e em um único movimento ele fez o meu membro entrar dentro dele de um jeito rápido e tão decidido que me fez gemer alto como ele, também pela surpresa do momento.

– Ahhhh Nath... Você é louco...

– Estou louco sim mas é por você... – eu deitei de novo no chão frio que pareceu também esquentar demais pelo fogo que emanava do meu corpo e ele começou a se mover de um jeito lento mas ia bem fundo e eu me sentia a delirar pelo prazer que estava sentindo, ele era apertado demais e nem conseguia mais pensar direito apenas o deixando comandar sobre mim, me cavalgando desse jeito tão sedento e decidido, era mais que visível que ele estava tão desejoso como eu, era insana essa atração sexual e essa luxúria que tinha entre nós, era uma sensação tão única e tão boa, eu estava realmente enlouquecendo.

Respirávamos bem ofegantes no final e antes que eu pudesse sequer pensar em algo os meus lábios já estavam colados nos seus de novo em um beijo cheio de desejo e sensualidade, nossas línguas dançavam de um jeito intenso demais na boca um do outro e a temperatura parecia subir cada vez mais a cada momento (mesmo não sabendo mais como que era possível) e era como se nenhum dos dois pudesse mais parar. Ambos estávamos excitados demais ainda e aquele momento durou até nenhum dos dois aguentar mais, com os nossos corpos continuando a se mover um contra o outro loucos de desejo e tesão.

Acabei achando a próstata do ruivo, aquele ponto magico que fazia o mais novo revirar os olhos de prazer e gemer que nem um louco (bem, mais ainda...) e passei a estocá-lo ali. Eu achava impossível mas aquele momento estava conseguindo ser ainda mais intenso a cada segundo, era simplesmente incrível, estávamos na mesma sintonia, como uma mesma melodia, como uma obra de arte feita de música romântica e desenhos pervertidos, era a nossa obra de arte, era o nosso jeito único de se representar, era o nosso jeito de nos amar e de sentir prazer, sentia que pela primeira vez deixava o meu desejo falar mais alto que o meu orgulho, estava apenas sentindo e me deixando levar, e não podia ser mais perfeito.

Eu dei alguns tapas na bunda do Nath que gemia bem alto como se mais ninguém o pudesse ouvir, e eu realmente não sei porquê mas nesse momento estava me excitando demais bater no ruivo, e ver como ele gemia só me incentivava a fazê-lo mais até a sua bunda ficar completamente vermelha e ele não conseguir mais nem sentar, eu sei talvez um pouco exagerado mas era como eu me sentia...

Acabei gozando passado algum tempo e ele gozou logo depois melando nós dois, mas nesse momento nada importava, eu não tinha palavra suficientemente grande para descrever como estava me sentindo, ele deitou sobre mim e eu o abracei enquanto tentava ainda normalizar a minha respiração e nada poderia estragar aquele momento só nosso.

Estávamos os dois bem ofegantes, ofegantes demais, parecia que tínhamos acabado de correr a maratona os dois, os nossos corpos suavam também mas nesse momento era realmente a última coisa em que estávamos pensando.

– Como que acabamos desse jeito? – de repente ele perguntou com a sua voz baixa e eu acabei rindo, realmente, eu não esperava isso quando combinamos de fazer o trabalho na minha casa (queria, mas não esperava...)

– Sério que isso importa agora?

– Nem por isso...

– Está arrependido?

– É que nem pensar, foi só o momento mais insano da minha vida – ele falou isso e no mesmo momento ele se aconchegou mais em mim e eu acariciei os seus cabelos.

– Caraca você é muito fofo cara, fico quase com vontade de quebrar a sua cara, deixe de ser perfeito por um segundo por favor, tá? – eu falei de um jeito bem brincalhão e ele riu, um riso baixo mas que eu ouvi e amei.

– Prefere que eu seja safado e tome atitudes desse tipo? – ele falou isso se pondo de quatro sobre mim segurando as minhas mãos e me roubando um beijo rápido com gosto de quero mais e eu sorri de volta para ele mordendo o meu lábio de jeito provocador.

– Preferia se não parasse tão rápido – ele logo me beijou de novo e foi desse jeito que acabamos ficando, ele me beijava cheio de paixão e eu retribuía na mesma intensidade e acabamos transando de novo e de novo, até eu perder a conta. No final acabamos tomando banho juntos mas o banho mais inútil do mundo pois até no banho a gente não conseguia se largar.

No final acabamos dormindo juntos, o nosso trabalho podia esperar, a faculdade podia esperar, o mundo podia esperar, nada era mais importante que esse momento, um momento insano que começou com um beijo no trem, e depois uma massagem, e no final estava completamente apaixonando pelo ruivo, algo diferente do que tive com todas as outras pessoas, bem mais que apenas desejo carnal e atração.

Eu o observava dormir nos meus braços com os seus cabelos lisos caindo sobre os seus olhos e logo os desviei beijando a sua testa de leve e ele sorriu apertando a minha mão na sua, realmente eu não tinha mais certeza se ele estava acordado ou dormindo, só o estava achando fofo demais mesmo, parecia um anjo de tão perfeito, um anjo meu, que estava dormindo comigo, na minha cama...

Aquela ideia me fazia sorrir, a de ele ser meu e de eu poder beijá-lo e abraçá-lo sempre que me apetecesse e tê-lo para mim a todo o momento...

– Eu te amo Luka... – ele falava baixo e eu nem sabia mais se ele estaria sonhando ou eu que estava delirando mas eu gostei de escutá-lo falando isso logo dando um beijo rápido na sua testa enquanto ele se remexia sobre mim fazendo uma cara bem engraçada, é, eu acho que estava louco por ruivo também...

– Eu também te amo Nath... – falei sem nem pensar, acho que realmente estava sentindo isso, eu me sentia um doido, mas ele também não era tão diferente, esse garoto é um idiota... O meu idiota... E eu queria demais pertencer a esse idiota, não me importava mais nada e foi com esses pensamentos que acabei também adormecendo.


Notas Finais


E é isso genteee
Esperamos que tenham gostado dessa one shot feita com todo o carinho do mundo para esse casal bem fofuxinho ^^
Como sempre podem mandar os vossos shipps favoritos para nós, sugestões são sempre bem vindas quer nos comentários ou por mensagem privada para os mais envergonhados, estamos lendo tudo sempre.
Obrigada por lerem e por acompanharem sempre, beijoooooo ^^


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