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História More Than One Night - Four


Escrita por: thecottonclub

Notas do Autor


🔥

Capítulo 4 - Four


Zelda entrou na banheira, a água estava quente com um pouco de sais, tudo que a ruiva precisava era relaxar um pouco, estava extremamente tensa desde que deu de cara com aquele homem no seu trabalho e aos poucos sentia que estava perdendo o controle, ela fechou os olhos e afundou na água ficando totalmente submersa na banheira, quando voltou para fora deu de cara com a sua irmã. 

 

-O que diabos você está fazendo? -Hilda puxou um banco e sentou-se ao lado da banheira.

-Agora? Eu não sei, provavelmente estou perdendo o controle de tudo. 

-O que? Do que você está falando, Zelda? Você tem com a Ava? 

-Eu estou falando daquele homem maldito que ressurgiu do inferno para me fazer voltar para lá...-A ruiva respira fundo.-Não, Ava está sem comunicação no equador, talvez ela mande uma carta ou algo do tipo esses dias, mas ela me disse que só iria poder me ligar de novo no mês que vem. 

-Você surtando porque é louca por ele, não esqueceu esse homem um dia sequer desde aquele acampamento, Zelda, faça o que você quer fazer...faça o que você tem que fazer, não perca esse tempo, porque vocês levaram 30 anos para se encontrar, se sumirem de novo não vão estar vivos para um novo reencontro.

-Hum...-A ruiva encarou a irmã. - O que eu tenho que fazer agora é me arrumar, tenho um jantar com o Michael. 

-O promotor chato? 

-Sim, ossos do ofício. -Zelda riu, se enrolou no roupão e foi para o quarto. -Hoje eu vou deixar você escolher a minha roupa, tendo em vista que eu vou passar mal no final do jantar e vou voltar pra casa.

-Se você não quer TANTO, por que está saindo com esse homem, Zelda? 

-Porque ele pode nos ajudar a limpar a ficha do Ambrose, eu não estou fazendo de errado, eu só quero a influência dele para me ajudar.

-O que?

-Não é nada demais, Hilda. Ambrose já teve a lição dele, ficou em casa por muito tempo, agora ele precisa ter a ficha limpa para ter uma vida e você sabe que eu estou certa. Isso é só por um tempo, depois eu morro em algum acidente de carro ou mudo de país. - As duas riram e Zelda se sentou na cama esperando sua irmã apresentar as propostas de roupa que tinha para ela. 

-Eu acho que hoje você está combinando com vermelho bordô.-A loira trazia nas mais um vestido vermelho vinho da irmã, com o decote em V e zíper nas costas.

-Esse é o seu não provocante? -A ruiva riu olhando para irmã enquanto estava deitada.

-Você é provocante até de pijama, irmã, por favor, agora se veste logo e para com essa melancolia de perdição, Zelda, vá até lá, deixe esse homem doido e depois deixe ele na mão.

-Eu que te ensinei isso. -Ela levantou, colocou uma langerie vermelha de renda e em seguida o vestido. 

-Sim, foi você. -Hilda riu e escovou os cabelos da irmã enquanto Zelda fazia sua própria maquiagem. Zelda terminou de se arrumar com a ajuda de Hilda, calçou um salto preto e pegou a sua bolsa pequena também preta.

-Obrigada, Hilda, você é incrível. - Ela sorriu e abraçou a irmã.

-Eu sei. -Elas riram e desceram.

 

Zelda foi se despedir do sobrinho na sala e a casa estava cheia, Edward, Diana e Sabrina estavam lá.

 

-Outra reunião em família? - A ruiva falava da batente da porta. 

-Uau! Tia Zelda, você está linda! - Sabrina pulava do sofá pra abraçar a tia.

-Obrigada, querida, todo mérito é da sua tia Hilda, ela é uma ótima estilista, é um dom. 

-Que exagero, Zelda. - Hilda sorria.

-O que foi? Gostou do meu look? - Zelda falava para Edward que ficou a encarando. 

-Achei um pouco exagerado. - Edward falava com a cara fechada.

-É claro que achou, mas eu não tenho tempo para discutir isso, estou indo família, até mais tarde. - Zelda disse dando tchauzinho e saiu. 

 

A ruiva dirigiu até o hotel onde geralmente costumava a jantar com Michael, entrou no restaurante e logo uma das garçonetes a levaram pra mesa onde o promotor costumava a sentar, ele estava atrasado, o que não era comum, mas Zelda nem se preocupou e começou a tomar vinho, quase 40 minutos depois ela ainda estava sozinha, sem nenhum telefonema ou mensagem.

-Obrigada por isso, Michael. - Zelda sorriu sozinha, se levantou para ir embora e parou na frente da atendente. -Você por favor coloca o vinha mais caro do restaurante na conta do promotor Richardson e você diga que eu tomei uma garrafa toda sozinha esperando ele. 

-Seu pedido é uma ordem, Sra. -A garota sorriu para Zelda vendo ela ir embora. 

 

Zelda entrou no seu carro e começou a dirigir, era a primeira vez que ela havia ficado plantado esperando, mas nem queria saber os motivos já que nem queria estar ali, ela começou a mexer na bolsa atrás do celular e quando o puxou o cartão com o endereço do Faustus saiu junto. 

 

-Não, Zelda, eu te PROÍBO de fazer isso. -A ruiva disse a se mesma se olhando no retrovisor. -Mas que desperdício seria você sair tão bonita assim e não ser elogiada por ninguém fora de casa. -Ela sorriu. -É só um jantar. - Ela leu o endereço e o seguiu.

 

Faustus morava do outro lado do bairro em que os spellman moravam, não era um ambiente desconhecido para Zelda. A ruiva desceu do carro e tocou a campainha. Faustus abriu a porta distraído e estava só com uma calça de pijama, Zelda olhou para ele dos pés à cabeça e mordiscou os lábios, naquele momento ela soube que não tinha planos de voltar para casa aquela noite. O moreno teve a mesma reação de olhar para aquela mulher dos pés à cabeça e ficou de queixo caído.

 

-Zelda?

-É assim que você recebe a sua convidada para o jantar? - A ruiva sorriu.

-Se eu me lembro bem você disse que não iria perder seu tempo. 

-E você disse que iria me mostrar o que pode fazer em muito mais de 10 minutos, eu estou muito interessada nisso agora. - Ela se aproximou dele ainda na porta.

-O quanto de álcool você tomou, Zelda?

-Uma garrafa de vinho, acho que o suficiente, não acha? 

-Acho. -O moreno encostou o corpo dela contra a parede e a beijou, um beijo imediato, que fez com que Zelda deixasse cair tudo que tinha na mão para ocupar as mais apenas com o corpo daquele homem. 

 

Faustus colocou as pernas de Zelda ao redor da cintura dele e a levou para o sofá ainda aos beijos. 

 

-Você está um espetáculo nesse vestido, mas sem ele eu tenho certeza que está melhor ainda. - O moreno beijava o pescoço dela e descia aos beijos, beijando o corpo da ruiva por cima do vestido até chegar nas pernas dela, ele beijou de um lado a outro as coxas dela enquanto retirava a calcinha e levantava o vestido até a cintura da mulher.

-Você está falando muito e fazendo pouco...- Nesse momento a ruiva sentiu dois dedos do moreno penetrando na sua intimidade. - Ah...-Ela segurou no sofá e em seguida sentiu a língua dele a explorando e a fazendo se contorcer de prazer, os movimentos dos dedos junto com o da língua faziam com que a Zelda movimentasse um pouco o quadril para tentar aliviar tudo aquilo que estava sentindo e a ruiva gemia abafado, as investidas estavam mais rápidas e a língua daquele homem passeavam pelo clitóris da ruiva fazendo com que ela sentisse um aperto enorme no seu ventre e seus gemidos se tornassem mais altos. - Faustus...eu...- um orgasmo intenso a atingiu e fez com que o seu corpo inteiro vibrasse. Ela fechou os olhos e estava ofegante, ele voltou para cima e a beijou.

-10 minutos. - Ele disse enquanto beijava o pescoço dela e a fez rir.

-Você é um idiota. - Eles riram, ele parou de beija-la e a carregou no ombro sem delicadeza alguma. - Faustus se eu cair juro que vou matar você! - Ela estava de cabeça para baixo e dava alguns tapas nas costas dele. 

-Não vai não. -Eles subiram as escadas e ele a jogou na cama.

 

Faustus tirou a calça que era a sua única peça de roupa, a ruiva pôde observar o membro enorme e duro dele, uma versão adulta do que ela se lembrava. Ela se sentou e ficou um encarando como um predador encara sua presa.

 

-Senta! -Ela ordenou ficando de joelhos na cama e ele apenas sorriu e obedeceu.

 

Zelda sentou um pouco atrás do membro dele e o segurou, apenas o masturbando e deixando que sua intimidade esfregasse nele, a sensação de prazer dos dos dois era extrema, ela penetrou o membro dele em si e colocou as mãos no ombro dele praticamente cravando suas unhas ali, Faustus sentia as paredes de Zelda extremamente apertadas e segurava a cintura dela para a auxiliar, ele  arrancou o vestido que ela ainda estava sem nenhuma delicadeza e abocanhou o seios dela, enquanto chupava um estimulava o outro com as mãos, a ruiva gemia cada vez mais e quicava e rebolava em cima dele, ela ia cada vez mais rápido e ele se movimentava junto com ela. Faustus colou os corpos deles e apertou a bunda dela e juntos eles iam cada vez mais intensos e os gemidos da ruiva já ecoavam na casa toda, o moreno juntou o corpo dela ao seu e beijava o ombro e depois o pescoço enquadra anto ela se movimentava, Faustus inverteu as posições ficando por cima quando percebeu que ela já estava prestes atingindo o seu clímax, ele segurou as mãos dela próximas a cabeça e suas entocadas eram fortes e intensas, não demorou muito para que o gemido mais intenso de Zelda viesse e o corpo dela perdesse a força atingindo o seu clímax, o moreno a beijou, agora lentamente, segurando o rosto dela e se movimentando um pouco mais até gozar, a preenchendo completamente com o seu líquido quente, depois saindo dela e jogando o peso do seu corpo em cima da mulher. A ruiva o empurrou de cima dela e estava ofegante, ele apenas riu. 

 

-Você ouviu isso? -Zelda olhou para ele.

-Não, o que? 

-A minha barriga roncando, eu estou morrendo de fome de verdade, então eu espero que TENHA um jantar pra mim e isso tudo não tenha sido em vão. - Ela se levantou na cama e pegou a blusa do pijama dele que estava na cadeira no canto do quarto e vestiu.

-Então quer dizer que isso tudo foi só pelo jantar? - Ele vestiu novamente a calça que estava. - É claro que tem um jantar, com a comida de um ótimo chefe chamado Faustus Blackwood. 

-É claro que foi, o que você achava que seria? - Ela deu uma risadinha e saiu do quarto indo para cozinha. - Você faz comida mesmo ou é algo similar mas não bom? 

-Eu faço comida mesmo, tenho uma filha para alimentar. - Ele andava atrás dela e colocou dois pratos na mesa e uma tigela com spaghetti bem no centro. 

-Que pai exemplar. O dom da culinária a minha família passou longe de mim e foi todo da Hilda, não se pode ter tudo na vida né. 

-Não se pode ter nada que se quer na verdade...-Ele olhou pra ela e pensou fazendo o silêncio acontecer por alguns segundos. -Vinho? 

-Claro! - Ela sentiu o peso do que ele estava falando mas não quis entrar no assunto. - O efeito do que eu bebi mais cedo passou completamente na última uma hora. 

-Eu imagino que sim...- Ele pegou na garrafa de vinho na adega, duas taças e sentou-se ao lado dela. -Então, você não tinha um encontro com o seu promotor excepcional hoje?

-Tinha, mas ele não foi e uma mulher preparada sempre tem uma segunda opção. - Ela deu um sorrisinho e se serviu.

-Aí! Segunda opção? Muito obrigado.

-Mas não se ofenda, querido, eu não teria teria um terço disso com a primeira opção, me sinto privilegiada. 

-Você é sim...-Ele parou para pensar. - Acabei de me tocar que eu não sei onde está minha filha. - Ele fez menção de se levantar e ela puxou ele de volta pra cadeira, se encostando mais e colocando as pernas em cima da dele. 

-Eu sei, está na minha casa com a Sabrina, elas já era muito próximas mesmo distantes, né? Agora não desgrudam e estavam fazendo um projeto da escola. -Ela bebeu o vinho e ficou olhando para ele. Ele ficou a analisando ali, sentada com o cabelo desgrenhado e amarrado para cima de qualquer jeito, apenas com a blusa dele de pijama e sorriu. - O que foi? 

-Nada...eu estive pensando durante a semana, você não pensou em casar ou ter filhos nos últimos vinte e cinco anos? 

-Nós últimos vinte e cinco anos? Não...não pensei, estava ocupada demais, trabalhando e ajudando a manter a casa junto com Edward, tia Velka só pôde nos ajudar enquanto crescíamos, depois que viramos adultos tivemos que nos virar. 

-E o que você quis dizer com “não ter medo das consequências me fez perder muitas coisas enquanto nós estávamos naquela cabana”? -Ele olhou nos olhos dela e ela fez o mesmo.

-Eu disse para você esquecer as coisas que eu falei, não quero lembrar nem daquela noite no acampamento e nem na do estacionamento. - A ruiva falou um pouco sem vontade.

-Você pode falar comigo sobre isso, Zelda. - Ele passou a mão no rosto dela o fazendo olhar para ele e a deu um selinho.

-Eu sei...mas não vamos falar disso agora, tá bem? -Ela sorriu e também deu um selinho nele. 

-Sim, senhora. -Eles terminaram de comer e Zelda se levantou.

-Vem! -Ela esticou a mão e ele logo a pegou. - Vamos voltar para sua cama.-Ele apenas confirmou com a cabeça e eles foram. Os dois ficaram aos beijos e carícias até pegarem no sono.

 

No dia seguinte Zelda acordou sentindo o peso dos braços dele em volta dela em um abraço, ela saiu do abraço e levantou-se da cama lentamente para não o acordar e começou a procurar suas coisas que estavam espalhadas, juntou o vestido no quarto e o vestiu, depois foi para sala juntou seu celular que estava no chão perto da porta de saída e quando viu havia enumeras chamadas de Hilda e varias mensagens preocupadas. Depois de pegar todas as suas coisas percebeu que estava sem a sua calcinha, ela olhou superficialmente e não conseguiu encontrar, ela respirou fundo e se abaixou para procurar em baixo do sofá.

 

-Eu não vou deixar nada...-Ela falava para si mesma e parou quando viu uma sombra na sua frente, olhou e viu que ela a garota que ela havia sido apresentada pelo sobrinho na noite passada.

-Você está procurando isso? -A garota estava segurando bem na ponta do pano.

-Sim. -A ruiva levantou e pegou da mão da menina e elas ficaram se encarando.

-Você saiu extremamente arrumada pra encontrar o meu pai numa sexta à noite? Isso é tão engraçado, seus sobrinhos irão adorar essa história...

-Não irão, porque você não vai abrir a sua boca para contar nada, se você contar que me viu aqui eu conto que vi você na minha casa fazendo coisa que eu sei que seu pai odiaria saber

-Mas eu não estava fazendo nada demais, já você...-a garota riu.

-E já tive a sua idade, querida, conheci rapazes com experiência igual o Ambrose e não deixei passar a oportunidade. -A ruiva deu um sorrisinho que a garota percebeu a maldade. - Imagina a decepção do seu pai ao saber que filhinha dele passou uma noite inteira com um rapaz que tem prisão domiciliar!

-Fechado. Seu silêncio é o meu silêncio. 

-Você é uma garota esperta, Prudence. Eu não tenho nada a esconder da minha família, já você acabou de entregar que tem a esconder do seu pai. - Zelda sorriu com a vitória estampada. -Tenha um bom dia. -Ela pegou a calcinha da mão da menina e saiu. 

 

Zelda se olhava no retrovisor e sorria, baixou os vidros do seu carro e dirigiu de volta pra casa sentindo o vento e sol em si, sem pensar em nada, apenas na noite maravilhosa que viveu. A ruiva estacionou o carro, encontrou e de de cara com a sua família sentada no pé da escada.

 

-Zelda! Meu Deus! -Hilda pulou ao ver a irmã entrando.

-O que está aconte...não, eu não quero saber, estou indo para o meu quarto passar o dia relaxando, depois você vai me dizer as suas preocupações.-A ruiva mal terminou de falar e já estava subindo as escadas e deu de cara com Edward quando chegou no final.

-Onde você estava? Hilda estava morrendo de preocupação e eu já estava prestes a ligar para polícia! -Edward falava nutando.

-O que? - Zelda olhou para ele e andou preferindo ignorar para não ter uma briga com todos presentes.

-Zelda! Eu estou falando com você! -Ele gritou fazendo com que ela tremesse, não de medo mas sim de raiva.

-E eu estou ouvindo, Edward. -A ruiva virou-se de frente para ele e começou andar vagarosamente na direção em que o irmão estava. - Eu só não estou acreditando que você está me confundindo com a sua filha, porque é ELA que te deve satisfação e não eu, ELA que tem que se explicar e convencer o papai, você deveria ter vergonha de estar querendo gritar comigo dentro da MINHA casa, porque esse lugar não é seu território, é meu e no meu território que fala mais alto sou eu! - Ela estava cara a cara com ele, que mesmo sendo bem maior nunca conseguiu intimidar ela. 

-Você é insuportável, mesmo estando errada sempre faz tudo para sair como certa, sempre faz tudo funcionar do seu jeito, você é egoísta e sabe qual o resultado disso. 

-Sei sim, esse foi o preço que eu paguei por querer aproveitar a vida, você nunca quis isso, não é? - Ela se afastou dele. - Eu não vou brigar com você, não adianta se esforçar tanto, irei para o meu quarto. -A ruiva virou e seguiu sem caminho sem se importar com o irmão continuando a discussão, entrou no quarto, trancou a porta e só se jogou na cama e relaxou.



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