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História Mortais não tão mortais - O primeiro dia


Escrita por: ginny200919

Notas do Autor


aqui está um novo cap, espero que gostem. Aceito criticas e opiniões
Ps: talvez tenha ficado muito corrido

Capítulo 2 - O primeiro dia


—ACORDA

  E assim que eu soube que um novo dia tinha começado. Já se fazia 1 semana que eu e minha mãe nos mudamos para São Francisco, o que significa que hoje é o meu primeiro dia de aula. Já estava bem mais perto de superar a morte do Ryder, minha mãe tem razão essa era a chance perfeita para eu fazer novos amigos e me divertir.

 Então eu vesti meu uniforme e desci para cozinha para tomar meu café de manhã. Minha mãe estava fazendo panquecas (o que me deixou muito feliz, porque eu amo panquecas).

—E aí?...Animado para o seu primeiro dia de aula?

—Sim, acho que sim—disse enchendo a boca de panquecas.  

  Fez-se um silencio constrangedor até que o despertador toca.

—Sete da manhã—disse minha mãe— hora de ir para escola.

—Tem certeza de que não quer que eu te leve? —Minha mãe perguntou.

—Não, obrigado— Disse. Não me leve a mal, mas eu acho que vou pular a mamãe acompanhante—Vou de bicicleta.

  E assim eu peguei minha bicicleta e fui para a escola. Ela não ficava muito longe, na verdade só são dos quarteirões de distância da minha casa até a escola.

  Quando cheguei na escola me dei de cara com um senhor com vestes impecáveis, que deveria estar em torno dos seus 60 anos.

—Olá—disse o homem com um tom simpático— Eu sou o Sr. Williams, o diretor dessa escola. Você, meu jovem, deve ser o Aidam Wright. É um prazer conhecê-lo.

—O prazer é todo meu— respondi.

—Creio que deve estar muito animado para fazer novos amigos.

—Sim, na verdade eu acho que nessa escola vou fazer ótimas amizades.

O diretor sorriu, com um olhar carinhoso e disse:

—Venha vou te mostrar a escola.

  A escola era gigante, já até sei que vou me perder por ela. Provavelmente os outros alunos já estavam em aula pois eu não vi ninguém. Bom pelo menos não até agora. Enquanto eu estava no tour pela escola junto com o diretor uma garota com cabelos castanhos arruivados e olhos acinzentados tempestuosos passa por nossa frente.

—Olá Ayla—disse o diretor. —Você não deveria estar na aula de Álgebra?

—Sim professor—disse a garota chamada Ayla— Eu acabei de chegar atrasada. Desculpe.

—Ok, minha querida, você tem um ótimo currículo, um atraso não vai afetar em nada. Mas você poderia fazer o favor de levar o aluno novo Aidam Wright até a sala de álgebra?

—Sim é claro sem problemas.

   Pelo visto ela só tinha reparado em minha presença agora. Então nós começamos a andar até a aula de Álgebra, até que:

—Prazer sou Ayla Chenoweth—disse a garota esticando a mão, ela tinha uma voz um pouco sem expressão e tinha uma personalidade bem séria.

—Sou Aidam Wright­—disse apertando sua mão—Espero sermos amigos.

Ela não respondeu apenas ficou com aquela expressão séria no rosto.

—Pronto chegamos—disse ela finalmente.

  A sala era ampla, devia ter mais ou menos uns 30 alunos. Assim que chegamos Ayla foi sentar-se ao lado de uma garota com cabelo pintado de azul e tinha uma expressão muito mais relaxada do que Ayla e olhos verdes.

—Então seja muito bem vindo Sr. Wright— disse o professor

 Eu tomei um susto quando percebi que o professor estava falando comigo.

—Muito obrigado, senhor...

—Kell. — disse o professor.

—Ah certo. Muito obrigado senhor Kell.

  A aula não foi difícil eu sempre gostei muito de Álgebra, pois era uma matéria logica. Quando eu estava indo para a quadra esportiva para a aula de educação física, eu vi Ayla e a garota de cabelo azul conversando com um grupo de uns 6 alunos. Ela estava realmente com uma expressão de como estivesse bolando uma estratégia de guerra, mas como ela estava o dia todo com essa expressão e os seus amigos pareceram achar normal eu não me preocupei.   

 Finalmente quando eu cheguei na aula de educação física, a professora disse para a turma que hoje iriamos praticar os passos do basquete em duplas e seria ela quem iria escolher as duplas por sorteio. Eu fiquei junto com um garoto chamado Charles. Ele era forte e devia ter mais ou menos 1,87 de altura, o que deixaria ele com vantagem no basquete. Eu o reconheci como uns dos garotos que estava conversando com a Ayla e a garota de cabelo azul, e outros adolescentes.

—Oi—disse ele.

—Oi.

—Então...você sabe jogar? —perguntou timidamente.

—Sim, eu jogava na minha escola antiga.

—Ah que bom! Nossa agora que eu percebi que nem me apresentei. Sou Charles Bonnie. —Ele disse enrolado.

—Prazer meu nome é Aidam Wright.

  Nós passamos a aula inteira, praticando passes e conversando. Charles era um cara bem legal. Mas ele parecia bem nervoso perto de mim o que não dava para entender. O cara tinha 1,87 e tinha medo de um tampinha de 1,68 que sou eu.

--------------------------------------------------------Ayla-----------------------------------------------------------------

FLASHBACK ON

—Tem alguma coisa estranha naquele menino— eu disse.

—Eu acho que é só coisa da sua cabeça. Se não fosse todos nós estaríamos sentindo isso. — Disse minha amiga Nerissa. Ela tinha cabelos azuis e olhos verdes da cor do mar.

—Talvez nós devêssemos acreditar na Ayla—disse Charles. — Eu sei lá, só por precaução.

—Ok, qual é o plano? — Perguntou Barry.

—A próxima aula é educação física—começou Zoe. — Provavelmente vai ser em duplas, então um de nós faz com ele. Simples.

—Mas a professora Barbara sempre escolhe as duplas. —disse Nerissa.

—Eu posso manipular a escolha dela, para o Charles fazer dupla com o Aidam. —eu disse.

FLASHBACK OFF

De acordo com o Charles, a chance de eu estar certa é de 1%, o problema é que esse um por cento, pode significar problema e morte.

-----------------------------------------------------------Aidam------------------------------------------------------------

Tinha acabado de voltar do intervalo e estava indo para a aula de biologia, uma das minhas matérias favoritas. Quando estava subindo as escadas eu acabei esbarrando na garota de cabelo azul, que estava correndo as escadas esbaforida.

—Desculpa—disse a garota— Meu nome é Nerissa.

—Tudo bem, na verdade fui eu que esbarrei em você—disse— Eu sou Aidam Wright.

—Prazer.

  Então ela saiu correndo e eu fui para a aula de biologia. E quando cheguei a professora disse:

—Olá, você deve ser Aidam. Eu sou a professora Johnson.  

—Oi, sim sou eu, Aidam.

—Prazer.

  A professora se dirigiu a mesa e anunciou que a aula começou, e que era para nós desligarmos os celulares, escolhermos lugares para sentar e prestar atenção.

—Então alunos—começou—Hoje iremos revisar o que aprendemos ano passado e sortear as duplas de laboratório.

  Alguns alunos cochicharam sobre o sorteio de duplas, mas nada demais.

—Vamos começar o sorteio. —disse a professora, que pegou uma grande caixa com papeis, que eu deduzi que neles estivessem escritos os nomes de cada aluno.

  Ela começou a anunciar as duplas:

Nerissa com um garoto chamado Barry, Charles Bonnie com Zoe Agerato, uma garota cor de chocolate, com cabelo bem cacheado no estilo afro e olhos verdes. A professora também anunciou outras duplas...e finalmente:

—Ayla Chenoweth e Aidam Wright.

  Não fiquei chateado com a minha dupla. Na verdade, fiquei feliz. Me lembro do diretor dizendo que Ayla tinha um bom currículo e ela também parecia ser bem inteligente.

—Por favor, sentem-se com suas duplas e anotem o máximo de coisas que vocês se lembram que nós aprendemos ano passado.

  Eu estava indo me sentar com Ayla, mas quando percebi ela já estava no meu lado.

—Oi. —disse ela com a expressão séria de sempre.

—Oi. Hã...vamos começar o trabalho?

—Sim.

  Nós escrevemos sobre alguns fungos, plantas, microrganismos etc.  Quando a aula estava próxima do fim, algo muito estranho aconteceu: o tempo começou a mudar formando uma enorme tempestade. A maioria dos alunos não estavam mais na sala, apenas Ayla, Charles, Nerissa, o garoto chamado Barry, a garota chamada Zoe e a professora. De repente a professora começou a falar coisas soltas e sem sentido, como “A morta vai voltar para o seu lugar” “A desgraça ceifara”, garras começaram a surgir na mão da professora, e por algum motivo eu a vi avançando na minha direção. Depois eu acordei na enfermaria da escola.

—Que bom que você acordou, já ligamos para a sua família. —disse a enfermeira.

—O que aconteceu?

—Tudo indica que você desmaiou, por estresse. —respondeu ela. —mas eu acho que você já está melhor, só não faça muito esforço.

  Quando estava saindo da enfermaria, já estava quase convencido que aquilo era só alucinação da minha cabeça, mas eu então eu ouvi o Charles conversando com a Nerissa. Geralmente eu não sou de bisbilhotar, mas eu ouvi meu nome e ele não é muito comum.

—Agora eu estou começando a ficar preocupada, talvez a Ayla esteja certa a respeito de Aidam. —começou Nerissa.

—Talvez ele só estivesse no lugar errado na hora errada— justificou Charles.

 

 


Notas Finais


Aceito criticas e opiniões


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