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História Morte - Believer


Escrita por: BubblineLover

Notas do Autor


*Dando um gole no meu iogurte* Me perdoem pela demora.
Espero que gostem.
Detalhe: Os capítulos anteriores foram editados, mas não mudou nada na história, apenas uma fusão dos capítulos. sz.

Capítulo 7 - Believer


Evelyn finalmente abriu seus olhos depois do ocorrido com Yako. Piscou algumas vezes, tentando se acostumar com a luminosidade do local. Ao olhar ao redor, percebeu que continuava na mesma cela com Tânato, agora dormindo de um jeito adorável ao seu lado. Sua mente começou a se ajeitar, colocando seus pensamentos no lugar certo. O desespero bateu em sua cara como um tapa ao lembrar o que havia ocorrido a algum tempo atrás. Se levantou e começou a andar de um lado para o outro, inquieta.

Tânato não sabia quanto tempo tinha passado por conta de sua ansiedade. O tempo passava muito lentamente e cada segundo pareciam minutos, cada minuto pareciam horas e assim por diante. Ao ouvir som de passos, abriu os olhos rapidamente, despertando de seu leve sono. Seu corpo entrou em alerta de um segundo para o outro.

- Pode voltar a dormir, sou só eu. - Evelyn comentou, ao perceber o movimento do garoto platinado, que não conseguiu segurar seu alivio ao ver que a menina havia acordado e se levantou para á abraçar. Ficou surpreso com a força que foi retribuído. Conseguiu sentir os soluços que a garota dava em si mesmo, fazendo a tristeza tomar conta de seu corpo.

- Evie... Eu sinto muito. - Tânato falou, acariciando a cabeça da garota de leve. Soltou um pouco do abraço, como se achasse que Evelyn poderia quebrar a qualquer instante. Os olhos estavam em um tom de azul tão gelado que chegava a dar arrepios em Tânato.

- Temos que sair daqui. - Evelyn comentou, se soltando de Tânato. Os olhos vermelhos tomaram toda a atenção da garota, que viu o quanto ele se sentia quebrado por ver a garota naquela situação.

- Ev, não tem como. - Os olhos vermelhos se desviaram dos seus. Evelyn conseguia enxergar a decepção e tristeza do garoto. Esboçou um sorriso e buscou o que procurava em seus bolsos, achando facilmente. Mostrou para Tânato, que arregalou os olhos, sem palavras. Uma pequena chave dourada se encontrava nos dedos de Evie, que sorria, claramente convencida de algo.

- Cedo demais para apontar alguma coisa, Nat. - Evie disse, sentindo um calor tomar conta de seu coração ao ver o sorriso do platinado tomar conta de seu rosto. Andou até o portão de ferro da cela, pegou o cadeado e colocou a chave. Um giro. Um ruído. 

Os dois estavam livres.

Evie olhou para Tânato e em seguida o puxou pela mão, fazendo o maior esforço do mundo para mentir para si mesma e dizer que estava tudo bem, que sairiam daquele lugar juntos e seguiriam suas vidas felizes, mas sabia que não. Não era tão ingênua para crer nisso. Olhou ao redor, vendo tantas outras "coisas" presas naquele lugar. Algumas das coisas presas nas celas tinhas peles coloridas, cinco olhos e três pernas. Era meio assustador.

- Não olhe. - Tânato falou, fazendo com que Evie abaixasse seu olhar para os próprios pés, se focando apenas no necessário, embora estivesse muito curiosa. As botas de couro estavam tão desgastadas que jurava que iriam rasgar e teria que andar descalça. Ficava surpresa com a qualidade. Quando percebeu que não tinha mais caminho, levantou os olhos, notando uma grande porta de ferro branca se estender na sua frente. 

- A saída é por aqui? - Evelyn perguntou, sem saber o que fazer. Ao ver as mãos de Tânato empurrarem a porta, teve certeza que sim. O céu noturno se estendia até onde sua visão alcançava. A lua brilhava forte em conjunto com as estrelas, deixando Evie maravilhada com a beleza dos céus, mesmo não fazendo muito tempo desde a última vez que viu o azul escuro cheio de pontinhos brilhantes. Apertou os dedos de Tânato, se sentindo extremamente feliz por estar livre. 

- Evie - Tânato chamou, atraindo a atenção de Evelyn, que se virou rapidamente. Ao ver a lua refletindo em seus olhos vermelhos, Evie se segurou para não passar os braços ao redor do pescoço do platinado e lhe roubar beijos até ficarem sem ar. - Confia em mim?

Evelyn olhou para ele, sem entender. Era óbvio que confiava nele. Confiava desde a primeira vez na qual se falaram, para ser específica. Talvez fossem as palavras sempre bem usadas. O conforto que ele transmitia. 

- Claro que confio. - respondeu, ainda sem entender. Então, de um momento para o outro, foi puxada para os braços de Tânato, encostou a cabeça no peitoral do platinado, mesmo sem ter entendido. - Tânato, o que... - Então seu estômago revirou, seu coração apertou e, por um momento, não viu nada. O vento gelado bateu em seu rosto de maneira tão forte que chegava a doer. Quando conseguiu abrir os olhos, então percebeu. Não estava mais no chão. 

Estava voando e, por algum motivo, se sentia tão livre. Seu coração batendo rápido contra suas costelas, sua respiração descompassada. Olhou ao redor, vendo os pinheiros altos se perderem por sua visão. Sentia que, se levantasse os braços, tocaria o céu. Quando percebeu olhos vermelhos focados em si, sentiu  as bochechas corarem. Só então Evie percebeu que Tânato, por algum motivo, tinha a cara do futuro. Ele quebrava seu coração e, ao mesmo tempo, era a cola que fazia Evie amar novamente.

- Eu quero muito te beijar agora. - Tânato falou, com um sorriso sem vergonha estampado no rosto. Evelyn corou, voltando a deitar sua cabeça no peitoral do garoto, a cabeça submersa em pensamentos.

- Eu não sei reagir a esse tipo de coisa, Nat. - Evelyn comentou, fechando os olhos. Por mais que Tânato estivesse com cheiro de suor e sangue, continuava sendo inebriante. Sentiu o corpo tremer quando os dedos de Tânato apertaram levemente a pele da sua perna.

- Vou nos levar para um hotel.

E foi isso o que Tânato fez. Os levou para um hotel, no qual Evie teve que pedir um quarto enquanto Tânato se escondia nas escadas por conta da falta de roupa para disfarçar suas asas. Evie também não estava em uma situação muito boa. Suas roupas tinham manchas de sangue e furos por todas as parte, mas ainda assim, conseguiu as chaves rapidamente. Correu com Tânato até o quarto e se jogou na cama, sentindo todos os músculos de seu corpo agradecerem por algo macio para se apoiarem.

- Eu preciso de um banho, mas não tenho roupas. - Evie comentou com a voz abafada pelos travesseiros. Sentiu uma movimentação na cama e, de um momento para outro, tinha um peso em seu bumbum. Mãos massagearam com experiencia suas costas, fazendo um gemido de satisfação sair da garota.

- Durma, Evie. - Tânato sussurrou no ouvido de Evie, que se virou para ele. 

- Está me dizendo o que fazer, Nat? - Evie comentou com um sorriso no rosto. Puxou Tânato para si, matando seu desejo de beijar o garoto. Os lábios estavam secos, mas nem aquilo era suficiente para deixar o beijo ruim. Era tão satisfatório ter os lábios juntos, as línguas dançando...

Talvez isso fosse amor.


Notas Finais


TURURURURURURURU ESPERO QUE GOSTEM


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