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História Motel Bieber - Propósito


Escrita por: chrisschistad

Notas do Autor


Bom será a última vez que eu direi isso então vamos lá: Espero que gostem e boa leitura. xoxo

Capítulo 33 - Propósito


"Você já se perguntou se somos nós que fazemos os momentos em nossas vidas ou se são os momentos da nossa vida que nos fazem? Se você pudesse voltar no tempo e mudar apenas uma coisa na sua vida, você mudaria??... E se mudasse, será que essa mudança tornaria a sua vida melhor!? Ou será que ela acabaria partindo o seu coração?!? Ou partindo o coração de outro...?!? Será que você escolheria um caminho totalmente diferente? Ou você só mudaria uma única coisa? Um único momento? Um momento que você sempre quis ter de volta."

Sentia como se meu coração fosse parar a qualquer momento. Ela estava ali na minha frente. Margot estava viva. Eu não conseguia acreditar no que meus olhos viam. Tinha medo de que aquele momento fosse um sonho e ela fosse arrancada dos meus braços a qualquer momento. Eu sentia um medo assustador de que aquilo não fosse real.

– Não chora, eu estou bem. – Falou tocando em meu rosto enxugando as lágrimas que insistiam em cair.

Fechei os olhos sentindo o seu toque delicado em meu rosto. Ela estava realmente ali.

– Nunca mais me dê um susto desses. – Disse com a voz rouca fazendo ela soltar um riso fraco. Fiquei ali por incontáveis minutos apenas desfrutando do seu toque até que eu me toquei que tinha que chamar o doutor. – Eu vou chamar o médico. – Disse me levantando, Margot segurou em meu braço fazendo eu olhá-la rapidamente.

– Ainda não. Eu quero vê-lo primeiro.

– Margot!

– Por favor Justin, eu preciso vê-lo. – Vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto e meu coração se apertou. Eu sabia que ela estava fraca, mas eu não tinha o direito de lhe negar isso.

Assenti enquanto via um fraco sorriso brotar em seus lábios. Duas batidas foram dadas na porta antes que fosse aberta. Quinn parou no mesmo lugar assim que Margot olhou para ela. As lágrimas caiam de seus olhos enquanto ela abafava um grito com a mão.

– Ai meu Deus!

– Eu estou bem, não chora. – Margot falou tentando tranquiliza-la.

– Eu tive tanto medo, não faça isso nunca mais. – Quinn a repreendeu enxugando as lágrimas. – Eu preciso que você conheça uma pessoa. – Antes que alguém pudesse dizer algo ela já havia saído.

Margot se ajeitou na cama esperando ela voltar. Não precisava de palavra nenhuma para eu saber o quanto ela estava ansiosa com aquilo e de uma certa forma eu também estava. Minutos depois Quinn entrou com Jamie no colo, Margot mantinha seus olhos no bebê em seus braços.

– Lhe apresento o segundo homem da sua vida. – Quinn falou entregando Jamie a Margot que o olhava admirada.

Ficamos em silêncio enquanto ela observava cada detalhe dele. Olhei para a porta vendo Diana, Bruce e Khalil entrarem. Todos nós contemplávamos aquela cena se esquecendo por algum tempo de toda a confusão que estava lá fora. Eu via o brilho em seus olhos enquanto ela chorava silenciosamente.  

– Olá Jamie. – Margot falou baixinho enquanto tocava em seu rosto. – Jamie Luke Bieber.

Eu me sentia como se mais nada no mundo me pudesse fazer tão feliz. Aquela cena era tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexa. Era tantos sentimentos envolvidos tantas coisas que eu não conseguia descrever.

– Ele é lindo. – Ela falou baixo fazendo eu abrir um sorriso de lado.

– Puxou a mãe. – Disse selando meus lábios brevemente nos seus.

Margot ficou em silêncio mais um tempo voltando a me olhar receosa.

– Justin você poderia chamar a minha mãe?

– Por que? – Falei um pouco alto sem conseguir controlar a minha voz.

– Porque ela é minha mãe. – Margot falou soltando um riso fraco. – Você não está achando que o que Mason falou é verdade? – Eu não achava eu tinha certeza. – Por favor Justin ela é minha mãe, não faria isso.

Olhei para Diana que tinha os olhos marejados. Bruce estava ao seu lado assim como Khalil e Quinn que tinham um olhar de pena sobre nós. Eu odiava aquele olhar, mas sabia que o meu não deveria ser diferente.

– Conte a ela! Vamos esperar lá fora. – Khalil falou quebrando o silêncio e saindo juntos aos outros nos deixando a sós.

– Me contar o que? – Margot falou mantendo o olhar ainda em mim.

– Sua mãe esteve aqui. – Olhei em seus olhos tentando tranquiliza-la. – Mas eu não a deixei entrar. Ela chegou gritando e falando que se acontecesse algo com você ela me mataria e etc. Então eu a proibi de entrar e ela disse que nos veríamos novamente quando fosse buscar o nosso filho.

Margot se manteve em silêncio por alguns minutos apenas olhando para Jamie.

– Ela não vai conseguir isso. Eu não vou deixar. – Falei tentando fazê-la me olhar.

– Não podemos fazer nada. – Disse deixando as lágrimas escorrerem. .

– Não diga isso Margot. – Falei segurando em seu rosto para que ela me olhasse.

– Você não entende. Ela não irá parar até conseguir o que quer e minha mãe sempre consegue o que quer.

– Me escuta. Eu não vou deixar com que ela chegue perto do nosso filho.

– Nós não podemos fazer nada. – Eu sentia o desespero em sua voz.

– Podemos sim. – Falei olhando em seus olhos. Eu não acreditava que estava prestes a dizer aquilo, mas eu faria qualquer coisa para que ela não me olhasse dessa forma novamente.  – Nós iremos embora.

– O que?

– Vamos sair de Fountain Hills, vamos para um lugar bem longe somente nós três.

– Mas e o motel? – Margot me olhava como se não acreditasse no que eu dizia. Não a culpava por isso, eu também não acreditava.

– Eu não me importo com o motel, eu não me importo com mais nada a não ser vocês. – Eu nunca havia sido tão sincero quanto naquele momento. Eu não pensava apenas dizia antes que eu não tivesse mais coragem. – Você só precisa dizer que sim e nós iremos hoje mesmo.

Margot olhava em meus olhos sem saber ao certo o que dizer. Ela abaixou o olhar segurando Jamie contra o seu peito deixando algumas lágrimas caírem. Me levantei sentando na cama ao seu lado e a puxando para que encostasse a cabeça em meu peito.

– Você decide Margot. Eu estou disposto a fazer qualquer coisa por você.

– Tudo bem.

– Está falando sério? – Disse não acreditando no que ela dizia.

– Estou! Faça o que for preciso, mas não deixe ela levar o Jamie.

– Eu prometo que ninguém vai tocar nele. – A beijei novamente transmitindo toda a tranquilidade que ela tanto precisava naquele momento.

Khalil entrou e parou assim que nos viu. Me afastei da Margot o olhando.

– Preciso falar com você.

Assenti me levantando, antes de sair depositei um beijo em sua testa e disse:

– Eu já volto.

Assim que sai Quinn e Diana entraram. Reparei que Bruce não estava mais ali e voltei a minha atenção ao Khalil que me olhava preocupado.

– O que foi?

– Estamos com problemas. Lilian está aí com reforços e não sei quanto tempo mais conseguimos mantê-la longe do bebê.

– Jamie, o nome dele é Jamie.

– Não sei quanto tempo mais vamos mantê-la longe do Jamie.

Droga!

Eu não pensei que ela agiria tão cedo. Passei a mão pelos fios do meu cabelo tentando pensar em qualquer coisa. Eu precisava tirá-los daqui e rápido, mas como? E para onde iriamos?

– Me empresta o seu celular. – Falei recorrendo a única pessoa que poderia me ajudar.

– O que vai fazer? – Khalil falou me estendendo o mesmo.

– Vou ligar para o meu advogado e para minha tia. Nós iremos embora hoje.

Me afastei ligando para o advogado primeiro ele me pediu para não fazer nada que estaria chegando aqui. Desliguei discando em seguida para minha tia que não pensou nem duas vezes em me ajudar. Agradeci mentalmente diversas vezes por ser seu único sobrinho e ela não ter filhos. Voltei entregando o celular ao Khalil que me olhava esperando que eu dissesse algo.

– Minha tia deu um jeito de nos tirar do país, só precisamos sair daqui.

– E como faremos isso? Margot nem o Jamie receberam alta. – Olhei para o Khalil com um sorriso de canto isso não seria problema. – Você sabe como fazer isso?

– Eu tenho um jeito. – Falei seguindo até o andar que ficava a sala do doutor. Khalil vinha rápido atrás de mim tentando não chamar muita atenção. Chegamos no corredor e eu torcia mentalmente para que ele estivesse ali, não tinha muito tempo e cada segundo era crucial. Entramos sem ao menos bater na porta vendo o doutor nos olhar surpreso.

– Posso ajudar senhor Bieber?

– Preciso que de alta para minha esposa e meu filho. – Disse me mantendo em pé. Ele me olhou como se eu tivesse dito uma piada e se encostou na cadeira.

– Me desculpe, mas eu não posso fazer isso.

– O senhor não está entendendo eu não estou pedindo estou mandando que de alta hoje para eles agora. – Falei alto apoiando minhas mãos em sua mesa.

– Justin eu não posso simplesmente dar alta a eles. – Falou recuando um pouco mais. Aquele velho já estava fazendo eu perder a paciência.

– E se eu lhe pagar dez mil dólares.

– O senhor está me subornando?

– Vinte e cinco mil dólares e o senhor nos deixa sair pelos fundos e ninguém mais fala sobre isso. – Khalil falou fazendo com que eu quisesse voar em seu pescoço.

– Tudo bem encontro vocês na sala daqui a meia hora. – Falou com um sorriso de lado. Velho desgraçado.

Me afastei seguindo até a porta e antes que saísse o velho falou novamente.

– Eu teria feito pelos dez mil dólares.

– E eu teria pago até mais. – Lancei uma piscadela batendo a porta assim que estávamos do lado de fora.

– Você enlouqueceu eu não tenho quinze mil dólares a mais. – Falei assim que nos afastamos. Khalil me olhou como se eu falasse a maior besteira.

– Eu tenho. – Disse fazendo eu finalmente entender.

– Eu não posso...

– Você vai aceitar. É meu presente para o meu afilhado e para vocês. – Khalil me cortou parando na minha frente. Eu não sabia como ele tinha aquela grana toda e no momento não era uma das minhas maiores preocupações. Assenti vendo ele abrir um sorriso me puxando para um abraço.

– Obrigado bro. – Falei enquanto ele assentia e seguíamos novamente para o quarto.

– O médico já virá dar alta para vocês e minha tia deu um jeito para que nos tirasse daqui. – Falei parando em frente a cama, Margot me olhava com um riso fraco com Jamie ainda em seus braços. – Só precisamos arranjar uma outra roupa para você.

– Eu cuido disso. – Quinn falou se levantando. Ela puxou o Khalil e os dois seguiram para fora nos deixando ali.

Me virei para Diana reparando que o Bruce ainda não estava ali.

– Cadê o Bruce?

– Ele foi ficar na recepção. Lilian está fazendo de tudo para entrar aqui e seu avô está fazendo de tudo para mantê-la lá.  

Assenti vendo Margot se manter calada. Aquele assunto ainda mexia com ela. Me sentei ao seu lado e liguei a TV tentando distraí-la. Não demorou muito para que a enfermeira entrasse levando Jamie para fazer os últimos exames. Diana foi junto me deixando a sós com a Margot.

O médico entrou em seguida, falando qualquer coisa que eu nem sequer dei ouvido. Assinou alguns papeis entregando a mim e falou que ela já poderia ir para casa assim que os últimos exames feitos no bebê acabassem. Olhei para a janela me tocando pela primeira vez em que horas são. O céu começava a ficar mais escuros anunciando o fim da tarde. Eu não havia comido nada desde então apenas tomado café e sinceramente não me sentia com fome. Havia muitas coisas para eu me preocupar invés de parar para comer. Me ajeitei ao lado da Margot a puxando para os meus braços. Ficamos ali apenas olhando para a tela em nossa frente. Eu sabia que ela estava com medo, mas não diria aquilo. Não agora. Quando eu ia dizer algo Quinn entrou no quarto segurando duas sacolas enquanto Khalil segurava outra.

– Levanta Margot não temos muito tempo. – Margot levantou reclamando e seguiu ela até o banheiro.

Khalil me entregou a outra sacola. Olhei para o seu conteúdo vendo as roupas pretas ali, desde a jaqueta aos sapatos.

– Arranjei um carro para vocês. As malas já estão lá dentro e coloquei uma cadeirinha para o Jamie. – Disse enquanto eu terminava de me vestir.

– Valeu cara, mas antes me responde uma coisa. – Falei me virando. – Eu vou assaltar um banco e não estou sabendo? – Apontei para minhas roupas fazendo ele me olhar debochado.

– Não foi culpa minha e sim ideia da Quinn. – Ele falou se defendendo o que me fez rir. – Mas cara peguei essa touca para você. – Disse me jogando a touca.

– Vermelha? – Falei arqueando uma sobrancelha ao ver a cor da mesma.

– Para dá uma quebrada.

Antes que eu pudesse responder Margot abriu a porta fazendo com que eu perdesse o raciocínio por alguns minutos.

– Caralho! – Falei ao reparar nas suas curvas bem definidas pela calça preta justa.  

– Não fala nada. – Margot disse ajeitando o rabo de cavalo após colocar o boné. Ela estava vestida como eu. Calça, blusa e jaqueta preta. O que mudava era a bota de cano curto e salto e o boné que era também preto.

– Vamos nós não temos tempo. – Quinn se aproximou com uma cadeira de rodas, fazendo Margot revirar os olhos. – Senta!

– Sério?

– Sim! Senta Margot. – Ela falou firme fazendo a mesma sentar relutante. Soltei uma risada baixa fazendo ela me olhar com raiva.

Saímos do quarto e eu empurrava a sua cadeira até onde Jamie estava, torcia para que já houvesse acabado todos os exames e pudéssemos finalmente sair dali.

– Quinn você não vestiu meu filho de preto, não é? – Margot falou enquanto virávamos mais um corredor.

– Não, mas você precisava ver o cobertorzinho dele.

– Quinn! – Falamos juntos.

– Me desculpem, mas eu não resisti.

– Não se coloca cobertor preto em um recém-nascido. – Margot protestou fazendo com que ela revirasse os olhos.

– O meu afilhado não é qualquer recém-nascido. – Quinn rebateu fazendo Margot desistir de qualquer argumento.

Eu não era daquelas pessoas que tinha muita gente em volta, eu nunca tive nenhum amigo. E isso mudou apenas muito tarde e agora que eu tinha essas pessoas ao meu lado durante todos esses meses, começava a sentir falta ao imaginar que não teria eles por perto por um bom tempo. Tentei esquecer esses pensamentos assim que avistei Diana no fim do corredor com Jamie nos braços. Assim que nos aproximamos ela o entregou a Margot que o aninhou em seu colo. Ouvi passos apressados e olhei para frente vendo Bruce vindo em nossa direção sendo seguido pelo Doutor.

– Não temos muito tempo, rápido. – Falou fazendo com que nós andássemos.

Seguimos por aqueles extensos corredores praticamente desertos. Todos estavam calados enquanto tentavam andar o mais rápido possível. A tensão era tão grande que chegava a quase ser palpável. A cada minuto eu sentia como se estivesse dando o meu último suspiro. A cada corredor me sentia como se estivesse andando meus últimos passos. Olhava para a Margot e que limpava discretamente as lágrimas que insistiam em cair. Olhe todas essas promessas que eu prometi. Não poderia falhar com ela agora.

Eu cheguei em um ponto que havia pensando que a minha jornada tinha chegado ao fim, mas eu conseguia ver agora que ela estava apenas começando. Eu teria uma vida toda pela frente. Eu seria um pai melhor do que o meu foi. Eu seria uma pessoa melhor do que eu era, por ela. Eu estava tendo a chance de recomeçar e eu daria o melhor de mim.

Continuávamos andando e parecia que a cada passo tudo ficava mais distante até que finalmente avistamos o elevador. Passos voltaram a soar atrás de nós, mas eu não me permitia olhar. Quinn passou em nossa frente correndo até o elevador apertando o botão diversas vezes. O doutor entrou na primeira porta que havia nos deixando sozinhos. Estávamos por nossa conta agora e precisávamos chegar lá. Assim que a porta se abriu entramos a tempo de ver os policiais vindo em nossa direção. Margot segurou forte em minha mão enquanto Quinn se agarrava ao Khalil e Diana ao Bruce. Como se o mundo inteiro estivesse em silêncio eu conseguia ouvir as batidas do meu coração enquanto olhava eles se aproximando. Quando estavam prestes as nos alcançar as postas se fecharam e o elevador começou a descer fazendo com que soltássemos a respiração.

Olhei para a Margot e naqueles breves segundos tive a plena certeza de que ela era a pessoa certa para mim. Eu havia colocado meu coração em suas mãos, dei minha alma para ela guardar. Deixei ela entrar com tudo que eu posso. Pude ver que ela não era algo difícil de se alcançar. E ela me abençoou com o melhor presente que eu já vi. Ela me deu um propósito. Jamie Luke Bieber era o meu propósito e eu serei eternamente grato a ela por isso.

O elevador se abriu no térreo fazendo com que eu desviasse meu olhar do seu. Parecíamos estar em câmera lenta novamente. Por mais que tentássemos sermos rápidos ainda assim não era o suficiente. Sentia meu coração bater forte e o sangue correr pelas minhas veias de forma assustadora. Seguimos até o carro o avistando não tão longe dali. Khalil destravou a porta enquanto Quinn abriu a de trás pegando Jamie nos braços. Ajudei a Margot a se levantar enquanto ajeitavam Jamie na cadeirinha. Assim que estava tudo em ordem me virei vendo Diana logo atrás de mim. Lhe envolvi em meus braços sentindo suas lágrimas molharem a minha camiseta.

– Aprendi as lições que você me ensinou. – Falei baixo ouvindo a sorrir.

– Eu tenho certeza disso.

Me soltei de Diana dando um abraço rápido em Bruce. Segui até o Khalil fazendo um comprimento que não fazíamos a anos. Ele riu me puxando para um abraço em seguida.

– Cuide do meu motel. – Falei tentando quebrar aquele clima.

– Cuide do meu afilhado.

Quinn veio até mim me abraçando rapidamente.

– Cuide da minha amiga e do meu afilhado que eu cuidarei do Khalil. – Falou enxugando as lágrimas enquanto eu entrava no carro. Lhe lancei uma piscadela concordando com aquilo.  

Margot se despedia da minha avó, quando uma movimentação perto da entrada do hospital me chamou a atenção. Não precisava de muito para saber quem era. Margot parou olhando para o mesmo lugar que eu.

– Justin deixa eu falar com ela. – Ela se virou para mim. Isso só poderia ser brincadeira.

– Margot entra no carro! – Disse tentando controlar meu tom de voz.

– Por favor Justin. Ela é minha mãe irá entender.

– Margot entra logo no carro. Ela não irá escutar você, isso é perda de tempo.

– Margot, Justin tem razão. – Quinn falou empurrando-a para a porta.

– Mas... – Margot tentou argumentar e por mais que eu estivesse com raiva não conseguia deixar de sentir pena por ela.

– Querida eu entendo você ela é sua mãe, mas agora não é o momento para isso. Ela não irá mudar de ideia e você não pode deixar com que o Jamie corra esse risco. – Diana falou tentando acalmá-la enquanto secava as lágrimas do seu rosto. Olhei para frente vendo eles se aproximarem. Antes que eu gritasse com a Margot novamente ela entrou no carro fechando a porta.

Manobrei o carro para sair dali. Acelerei desviando daqueles que tentavam se colocar em nossa frente. Tudo que se podia ouvir era os gritos desesperados da Lilian e aqueles que estavam com ela para que parássemos. Olhei para Margot segurando em sua mão enquanto ela tentava não chorar.

Finalmente sai dali, seguindo até a rodovia principal me colocando entre alguns carros. O fato do carro ser preto e estar de noite apenas ajudava para que eles não conseguissem nos seguir. Andei por mais alguns quilômetros podendo pela primeira vez respirar tranquilamente.

– Eu te amo. – Falei atraindo a sua atenção.

Margot se inclinou depositando um beijo em minha bochecha e encostando a sua cabeça em meu ombro. 

– Eu também amo você. 

 


Notas Finais


Eu pensei inúmeras vezes nos últimos dias como começaria os agradecimentos e bom acho que antes de tudo eu tenho que agradecer ao Justin Bieber por servir de tão boa inspiração. Obrigada por ser uma grande inspiração em todos os sentidos. Obrigada também a minha tia mais conhecida como minha co-autora e a minha mãe que me aturava a cada dia falando de cada comentário e pedindo ideia quando eu não sabia mais como continuar. Elas tiveram grande participação no rumo em que cada capítulo levava. Então eu não poderia deixar de agradecê-las por isso. Obrigada também a minha melhor amiga Deborah ou como eu gosto de chamá-la Palvin por ter me apoiado desdo o primeiro dia, a cada texto meu que particularmente não eram bons até a minha primeira fanfic. Obrigada por cada mensagem e cada comentário de apoio. Eu não teria continuado se não fosse por você e saiba que você também faz uma grande parte de tudo isso. E por fim obrigada a cada uma de vocês. Foram seis meses, diversos comentários e visualizações e a cada um que eu recebia eu sentia como se fosse a melhor escritora do mundo mesmo eu estando longe de ser uma. Eu queria poder agradecer a cada uma de vocês individualmente, mas eu não quero ser injusta com as demais citando apenas o nome de alguns, já que todos vocês foram importantes para isso. Muito obrigada por todo apoio e carinho e por terem realizado um dos meus sonhos ao longo desses meses. Eu nunca serei capaz de agradecer a todas o suficiente. Minha jornada no social spirit chega ao fim. E a melhor coisa que eu fiz na vida foi ter postado Bizzle's Club e Motel Bieber nunca pensei que elas chegariam aonde chegou e eu sempre serei grata, mas chegamos ao fim. Eu não irei fazer segunda temporada de nenhuma das duas! Eu não irei ter tempo agora e nem sei quando terei, e acho que não será o momento para isso. Está surgindo outras coisas na minha vida que eu tenho que dar prioridade. Então isso é um adeus, não sei por quanto tempo, talvez para sempre, mas saibam que eu irei lembrar de vocês a todo o momento e guardarei cada uma em meu coração. Vocês serão meus eternos motenators, mesmo quando chegar o dia que não irão mais se lembrar disso. Eu amo vocês e obrigada pelos melhores meses da minha vida.


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