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História Motel Bieber - Reinauguração


Escrita por: chrisschistad

Notas do Autor


Finalmente chegamos na reinauguração, espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 6 - Reinauguração


Observava os primeiros raios de sol atravessar a janela, não havia conseguido dormir a noite inteira pensando nele. Na reinauguração, no beijo e assim por diante. 

Ouvi passos do lado de fora fazendo eu me levantar, segui até a porta abrindo devagar vendo minha mãe descendo as escadas, fui atrás observando ela entrar na cozinha e pegar as coisas para preparar o café da manhã.

– Mãe!

– Que susto menina. – Ela disse se virando rapidamente com a mão no peito.

– Me desculpa. – Levantei as mãos e me sentei na bancada. – Só queria conversar.

– O que de tão importante você tem para falar que fez você acordar antes das dez. – Minha mãe falou sorrindo e voltando a preparar o café.

Respirei fundo e comecei a falar.

– Você  sabe que hoje vai acontecer a reinauguração do Motel Bieber... – Fiz uma pausa antes de continuar vendo minha mãe parar subitamente e se manter de costas para mim. – E gostaria de saber se poderíamos ir?

– Margot não vamos falar sobre isso.

– Eu não quero falar sobre nada mãe eu só quero ir.

– E por quê? Por que você que tanto ir naquele lugar? – Disse largando as coisas e se virando para mim.

– Estaria mentindo se eu não quisesse ver como está aquele lugar e como será a festa. 

Tentei soar o mais natural possível. 

– Você quer ver a festa ou o dono da festa? – Mamãe elevava o tom da voz a cada palavra.

– Eu o vi ontem distribuindo panfletos então eu só quero ver a festa.

– Não vamos. - Minha mãe me deu as costas e voltou a fazer o café.

– Mas mãe.

– Não tem mais Margot e chega desse assunto.

– Todo mundo vai, a Quinn, os pais, o Mason até o delegado Robert e por que nós não? – Tentava pensar em qualquer coisa que eu pudesse dizer e fizesse-a mudar de ideia.

– Justin Bieber não é de confiança assim como a família dele não era.

– E por que não? Por causa da lenda idiota?

– Chega Margot sai daqui, por favor!

Levantei-me rapidamente e segui para meu quarto vendo meu pai correr para a cozinha, sentia meus pulmões tentarem puxar o máximo de ar que eu conseguia. A reação da minha mãe só me deixou ainda mais confusa sobre tudo, pelo visto eu não sabia nada sobre essa lenda assim como eles não sabiam nada sobre quem Justin era.

Sai do quarto decidida a saber de uma vez por todas essa maldita lenda, até que a voz dos meus pais me fez parar subitamente.

– Você está maluco Tyler? 

A voz da minha mãe soava nervosa enquanto meu pai falava baixo tentando acalma-la.

– Que escolha nós temos Lilian, se dissermos não ela vai dar um jeito de ir com as amigas e eu não quero ela sozinha naquele lugar.

– E eu não quero pisar naquele lugar.

– E você acha que eu quero? Conhecia Patrícia e ela não merecia ter passado por aquilo, mas ela escolheu assim e não podemos fazer nada.

Um breve silêncio se instalou no local me abaixei tentando me aproximar mais da cozinha vendo meus pais se encarando. Quem era Patrícia e o que ela tinha haver com o Motel?

– Tudo bem, iremos ficar pouco tempo lá.

– Já pode sair de trás da porta Margot. – Meu pai falou fazendo com que eu levasse um susto.

– Quem era Patrícia?

– Uma velha conhecida nossa. – Meu pai se apressou em dizer encerrando o assunto.

Sentei-me ao seu lado e começamos a tomar o café em silêncio, terminei o mais rápido que eu pude e voltei para meu quarto me jogando na cama, sentia meu olhos pesando e se fechando lentamente até que o som estridente do meu celular me faz acordar.

Estava pensando seriamente em aderir uma vida sem celular.

– Alô.

– Vamos a uma boate hoje ou sei lá? – A voz da Quinn soou animada do outro lado.

– Não dá se esqueceu que hoje tem a reinauguração do Motel?

– E desde quando nós vamos?

– Desde o momento que eu te entreguei o panfleto.

– Eu achei que era só pra acabar logo com aquilo, além do mais fico feliz em saber que você ainda está viva, você não imagina o quanto ficamos preocupados Margot.

– Eu não fui para guerra ta legal eu só fui ajuda-lo.

– Claro até porque você sempre ajuda todo mundo.

– Se você ligou para isso acho melhor desligar. – Falei perdendo completamente a paciência que eu ainda tinha.

– O que esta acontecendo com você? Você nunca falou assim comigo. – Sua voz soou chateada fazendo com que eu me xingasse mentalmente. 

– Eu estou com sono Quinn tchau. – Desliguei sem ao menos esperar ela responder o que eu poderia fazer de melhor no momento era dormir.

 

Senti uma mão no meu ombro e acordei assustada. Minha mãe me olhava séria.

– Desce para comer algo e se arrume vamos sai daqui à uma hora.

– Por que tão cedo? No panfleto dizia que ia começar a parti das sete.

Ela apontou para a janela me fazendo perceber que já havia escurecido. Eu dormi a tarde inteira meu Deus!

Minha mãe saiu sem falar nada, desci rapidamente e peguei um sanduíche qualquer na geladeira o comendo rapidamente. Voltei para o quarto tomei um banho e segui para o closet tentando achar uma roupa que combinasse com a situação o que não foi muito fácil já que eu nunca havia ido nesse tipo de evento.

Acabei optando por um vestido branco de um tecido leve, uma sandália preta, um colar com um pingente pequeno e uma jaqueta de um marrom bem clarinho. Prendi meu cabelo em um coque deixando só os fios da frente solto e passei um batom vermelho atraindo atenção para os meus lábios. 

Observei minha roupa feliz com o resultado e segui para a sala dando de cara com meu pai e um copo de whisky na mão, minha mãe veio logo atrás e nos saímos sem dar uma palavra. O caminho foi rápido e quando vi já estávamos em frente ao motel, meu pai parou no mesmo e descemos seguindo até mais a frente aonde havia algumas pessoas.

Reconheci algumas conforme andávamos, observei a decoração a minha volta sorrindo com cada detalhe. Uma banda tocava alguma musica antiga, velas e lâmpadas pequenas iluminavam o ambiente dando um ar aconchegante, do lado contrário havia uma mesa com diversos aperitivos e garçons circulavam com champagne.

Estava tudo tão lindo que não haveria como botar defeito, olhei em volta em busca da única pessoa que me importava ali e finalmente o encontrei. 

Com um terno preto impecável Justin sorria enquanto falava com mais dois rapazes seu cabelo que sempre tinha uns fios jogados no rosto estavam para trás formando um topete maravilhoso. Como se algo o chamasse seus olhos foram de encontro aos meus e seu sorriso apenas aumentou o vi falar algo com as pessoas e caminhar em minha direção meu coração batia forte e minhas mãos começavam a tremer o que eu não entendi era o porquê de todo aquele nervosismo.

 – Senhor e senhora Backer sejam bem vindos. – Justin parou em minha frente falando diretamente com meus pais fazendo eu percebe-los ali.

 – Obrigado Justin, vejo que fez um bom trabalho por aqui. – Meu pai respondeu abrindo um sorriso falso que não pareceu abalar o garoto a minha frente.

 – Obrigado aprendi tudo com o meu pai. – Justin disse fazendo meu pai fechar cara no mesmo instante. – Aproveitem a festa e se sirvam do que quiserem.  – Justin disse e se virou para mim.

 – Como eu sou indelicado, me desculpe, Justin Bieber. – Ele estendeu a mão na minha direção.

 – Margot Backer. – O mesmo pegou minha mão e levou até os lábios depositando um beijo ali e piscando discretamente para mim. Senti o olhar das pessoas a minha volta e apenas sorri tentando disfarçar o rubor que se formava em minhas bochechas.

 – Com licença tenho que cumprimentar mais algumas pessoas.

Justin seguiu para falar com uma mulher próxima a nós.

 – Vamos embora. – A voz da minha mãe soou fazendo com que eu desviasse o olhar dele por uns instantes.

 – Não podemos ir agora, olha ali não são os pais do Mason.  – Meu pai disse animado me virei encontrando Mason, sua irmã e seus pais próximos a nós.

 – Vamos lá.

 – Eu vou ao banheiro encontro vocês depois. – Disse saindo rápido antes que eles me impedissem, eu só queria ficar o mais longe possível do Mason.

Peguei uma taça do garçom que estava distraído e tomei um gole sentindo o álcool descer pela minha garganta.

 – Bebida só para maiores de vinte e um anos. – Ouvi aquela voz rouca atrás de mim fazendo eu me virar com um sorriso bobo nos lábios.

Justin pegou a taça da minha mão e levou aos lábios tomando um gole em seguida.

 – Até parece que você tem vinte e um Bieber?

 – Não tenho, mas eu sou o dono da festa eu posso.

 – E eu sou amiga do dono da festa então eu posso. – Peguei a taça novamente de suas mãos e dei um gole.

 – Touché. Mas enfim vamos dançar. 

 – O que?  – Falei sorrindo.

 – Você ouviu vamos dançar. – Justin segurou minha mão, pegou a taça que eu segurava entregando para qualquer pessoa ali e me puxou para perto da banda.

 – Você é maluco meus pais podem nos ver.

 – Não estamos fazendo nada demais. 

Ele falava olhando nos meus olhos fazendo com que eu me esquece-se de qualquer pessoa a nossa volta, suas mãos na minha cintura me conduzia de forma quase perfeita, seu sorriso no canto dos lábios o deixava ainda mais irresistível, seu perfume exalava me deixando viciada. Esse homem não podia ser real.

 – Espero que tenha desligado o celular.

 – Não se preocupe por que eu nem trouxe.  – Falei sorrindo.

Justin segurou em minha mão me fazendo dar uma volta e parar em seus braços novamente me segurando mais perto dessa vez, a música soava como a trilha sonora perfeita do momento perfeito. Seu rosto estava mais uma vez perto de uma forma perigosa, fechei os olhos esperando para o que vinha a seguir até que finalmente senti seus lábios nos meus, sua língua deslizando lentamente para dentro da minha boca fazendo com que eu sentisse cada momento e aproveitasse cada segundo. Justin beijava com cuidado como se qualquer movimento brusco pudesse me machucar, seus lábios era tão viciantes quanto ele.

 – Margot Backer!


Notas Finais


O PRIMEIRO BEIJO DE JARGOT AF TO TÃO EMOCIONADA. Eu espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu e quem será que atrapalhou esse momento lindo? Façam suas apostas e não esqueça que pode ter sido qualquer pessoa dessa cidade.

Até o próximo capítulo. xoxo


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