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História Motivos para não chorar - Minha pessoa especial


Escrita por: Tia_Yu

Notas do Autor


Me desculpem pela demora!!!!
Estou passando por um furacão de provas, trabalhos e tarefas -.-'
Tá corrido :p Rsrsrs
Enfim... Boa leitura ^-----^

Capítulo 37 - Minha pessoa especial


Fanfic / Fanfiction Motivos para não chorar - Minha pessoa especial

Motivos para não chorar

“Minha pessoa especial”.

 

 

“Nunca falei sobre isso com ninguém, mas já estava na hora de lhe contar, pode soar estranho, pois mal nos conhecemos, mas você é especial pra mim de uma forma única e mesmo que eu quisesse, eu não poderia mudar isso”.

 

O senhor de cabelos grisalhos, já quase brancos pelo passar dos anos, estava sentado confortavelmente em sua poltrona, como em quase todos os outros dias, uma xícara de café jazia sobre a mesinha de centro, o liquido estava frio, como se tivesse o colocado ali e esquecido, mas Makarov não o havia esquecido, seria bom se o tivesse feito, já que preferia tomar um bom whisky, ele nunca foi chegado em bebidas convencionais como suco ou chá, sempre fora o homem que aproveitava cada gole de um bom vinho ou quaisquer outras bebidas alcoólicas.

Sua medica já o havia alertado algum tempo atrás que se voltasse a beber, provavelmente não iria durar por muito mais tempo, ele tinha agüentado firme, durante quase um ano sem beber nenhuma gota de álcool, já estava quase arrancando os cabelos quando encontrou por acaso uma taverna no lado leste da cidade, tudo bem, não foi totalmente por acaso, Makarov já tinha ouvido algumas bocas pequenas comentando sobre o lugar, sua abstinência era tão grande que resolveu dar uma olhada, o que foi uma péssima idéia. “O peixe morre pela boca” era o que sua medica dizia.

Agora já fazia alguns meses que tinha parado de beber, sentia falta da bebida, mas se não quisesse fazer uma visitinha para sua falecida esposa, e deixar sua neta sozinha no mundo, tinha que se esforçar para continuar vivo. E o primeiro passo era abandonar os vícios, nada de fumar ou beber.

_Mandou me chamarem, vovô? _Uma voz baixa soou, como um gatinho miando.

Makarov fincou os olhos na dona da voz, a pequena garota de cabelos azulados presos em chiquinhas, vestia um pijama cor de areia, a parte de baixo era xadrez, com listras na cor salmão, tinha a estampa de dois bichinhos.

_Ainda esta de pijama? _Indagou o mais velho, arqueando uma sobrancelha.

_É mais confortável. _argumentou, pelo olhar do avô ela já sabia o que estava por vir, era um pedido silencioso para que ela vestisse algo mais apropriado.

_Wendy, você tem um guarda-roupa inteiro pra escolher a roupa que quiser, suba e troque de roupa, você sabe que pijama só se usa na hora de dormir! _Makarov disse em um tom serio, a azulada bufou, irritada.

_Por que eu tenho que fazer tudo o que o senhor diz? _Perguntou com a voz carregada de raiva e magoa, ele nunca a deixava vestir o que queria, nunca a deixava sair quando queria, tudo que ela fosse fazer precisava da autorização dele, e a azulada já estava cheia disso, cheia de ser controlada como uma marionete.

_Porquê eu mando nesta casa. _A voz saiu em um tom sarcástico.

_É sempre assim... Você me trata como se eu fosse uma boneca de porcelana que corre o risco de se quebrar a qualquer momento! O senhor já perguntou alguma vez como é que eu me sinto?! _Lagrimas já começavam a se formar nos cantos dos olhos da pequena. Makarov suspirou.

_Escute, Wendy... _Tentou dizer, mas foi interrompido pela menor.

_Escute o senhor! Eu me sinto como se fosse um passarinho preso em uma gaiola de vidro! Eu posso ver tudo o que se passa ao meu redor, mas não posso tocar, não posso sentir... _A voz foi se misturando aos soluços, morrendo aos poucos.

_Sei como se sente, mas não posso permitir que minha neta sofra quaisquer danos, eu só quero o seu bem. _O mais velho disse em um tom calmo.

_Esse é o problema! Você acha que eu sou uma menininha fraca, mas eu não sou assim! E um dia eu vou quebrar essa gaiola de vidro e vou voar pra bem longe de você! _Gritou, a visão estava embaçada por conta das lagrimas.

_Você é me lembra muito a sua mãe! _Makarov cuspiu as palavras que estavam entaladas em sua garganta, fazendo com que o mesmo arregalasse os olhos assim que percebeu o que havia dito.

_Pois fique sabendo que eu tenho muito orgulho de parecer com a minha mãe! Eu sei que ela não é a melhor pessoa do mundo, eu conheço a história porque faço parte dela! _Gritou com mais raiva, alisando as mexas azuis de seus cabelos. _Mas mesmo assim... Eu gosto muito dela! E mesmo que você não queria admitir, você se sente culpado pelas escolhas que ela tomou, o único motivo pra você me aturar é que sente culpa pelo que aconteceu!

_Mas isso não significa que eu não te ame, Wendy! _O mais velho se levantou, caminhando na direção da pequena, que por sua vez, recuava a cada passo dele.

_Você pode me amar... Mas eu te odeio! _Correu em direção as escadas, se trancando em seu quarto logo em seguida.

Lá em baixo, Makarov olhava para o teto, franzindo a testa, a azulada estava incorrigível e incontrolável, nos últimos dias ela se mostrou ser alguém muito arrogante, o mais velho não entendia o porquê da neta agir daquela maneira, mas tinha que evitar que ela arrumasse confusão, não queria que a azulada fosse expulsa do colégio.

_Wendy... O que eu vou fazer com você? _Perguntou para si mesmo enquanto encarava o teto, observando o que quer que seja.

 

                                                  *--‘*‘--*

A azulada fechou a porta do quarto com violência, encostando as costas na mesma para no fim escorregar até o chão frio, fechou as mãos em concha, com esforço, cambaleou até a cama, onde se jogou de uma só vez, como se estivesse mergulhando em uma piscina, começou a descontar sua raiva nos travesseiros, deu alguns socos antes de se curvar para a frente, abraçando-os com força, molhando o tecido fino com a enxurrada que descia de seus olhos. Afundou a cabeça em um dos travesseiros, tentando sufocar os soluços, mas eles continuavam vindo, um mais forte que o outro.

_Aquele velho... _Tentou dizer entre os soluços.

Deslizou o pequeno corpo para o chão, indo parar de cara no tapete felpudo do quarto.

_Ele vai me pagar caro por isso!_ Fungou.

Cambaleando, ela se pos de pé, indo de encontro ao guarda-roupa, abriu a porta com um chute, às tremulas e pequenas mãos vasculhavam todo o interior daquela grande caixa de madeira, procurando por algo, não demorou para que já tivesse roupas espalhadas pelo chão e em cima da cama, mas a azulada ignorava completamente a bagunça, parou ao tocar algo, estava no fundo do guarda-roupa, era algo que a pequena guardava apenas para si, se seu avô soubesse certamente ficaria furioso.

Era uma pequena caixa, do tamanho da mão de um adulto. Dentro tinha uma fotografia já amarelada pelo tempo, e um colar.

A mulher de cabelos azulados tinha uma expressão seria, os lábios estavam em uma linha reta, com algumas ondulações para a boca bem desenhada, os olhos verdes como esmeraldas pareciam ler a alma da pessoa que estivesse em sua frente, Wendy sempre se perguntou se aquilo era possível, mas nunca falou com ninguém sobre o assunto.

Pele pálida, manchada pela tatuagem que marcava o pescoço, a figura de uma menininha balançando em um balanço, os lábios vermelhos ficavam destaque, assim como o piercing nos lábios e outros que perfuravam a orelha, o rosto da mulher era fino, com traços bem definidos e marcantes, vestia uma camiseta do time de basquete, que ficava dez vezes maior que ela, não possuía muita comissão de frente, mas sua beleza compensava a falta de atributos, segurava uma bola de basquete na mão direita, enquanto com a outra, cruzava os dedos. A correntinha prateada parecia estar balançando, enquanto a mulher fazia a pose.

_Mamãe... _Sussurrou, passeando a ponta dos dedos pela margem da fotografia.

Disseram-lhe que Diana era uma mulher fria, que reprimia seus próprios sentimentos, nunca foi de se apegar a nada, o olhar traiçoeiro e a língua afiada.

Diana significa “celestial”, “divina”.

Não sabia ao certo o porquê, mas sempre se perguntou o porquê de colocarem esse nome naquela mulher, já tinha perguntado ao avô, mas ele sempre respondia à mesma coisa: “Diana nasceu em um dia claro e tranqüilo, e sua avô sempre gostou muito da obra de Sir Walter Scott, acho que isso acabou por influenciá-la na escolha do nome, sua avó era apaixonada por romances”.

Isso a fazia lembrar da história da escolha de seu nome.

Wendy, diferente de Diana que vem do Latim, tem origem na língua inglesa.

“Leal”, “Justa”. Às vezes a própria azulada se questionava sobre o significado de seu nome, se aquela era a escolha certa, se eles não tinham cometido um erro ao chama-la daquela forma. Sempre que isso passava por sua cabecinha, Makarov dava um jeito de intervir dizendo: “Dês que nasceu, vimos que você seria uma boa menina”.

Os olhos cor de avelã pousaram no colar, a correntinha fina ainda não havia perdido o brilho, era a mesma que Diana usou para tirar a foto, pelo que ouviu do avô, sua mãe não costumava tira-la para absolutamente nada, foi um milagre tela deixado para trás quando resolveu ir embora. O pingente era uma miniatura do símbolo do infinito, também prateado, com algumas pedrinhas brilhantes para dar um charme.

_Você é uma pessoa muito cruel, mamãe... _Disse, apertando o colar por entre os dedos finos, trazendo o pequeno objeto para junto ao peito.

 

                                                  *--‘*‘--*

_Será que a Lucy conseguiu falar com ele? _Perguntou a azulada maior com um sincero sorriso perfeitamente desenhado nos lábios pálidos, estava feliz pela amiga ter finalmente tomado coragem para se declarar, ela torcia para que a conversa terminasse com vários beijinhos, afinal, os dois já tinham esperado tanto tempo...

_Eu não sei... Mas torço para que ela não trave na hora de falar. _Comentou Levy com um sorriso pacifico, a maior assentiu, concordando com a menor.

_Às vezes eu me pergunto, como o destino consegue fazer isso... _Loxar disse de boca cheia, após comer uma bolacha.

_Pare de falar de boca cheia! _Reclamou a menor, enraivecida pelo fato das migalhas voarem diretamente para o estofado.

_Era pra você perguntar “o que?”, mas não, você cortou o meu barato! _Juvia inflou as bochechas, como uma criança birrenta.

_Tudo bem, tudo bem... O que foi? _Perguntou a contragosto.

_Viu? Agora eu vou ter que falar tudo de novo! _Juvia cruzou os braços.

_Então fale logo, idiota! _A menor disse com uma áurea negra rodeando o corpo.

_ Às vezes eu me pergunto, como o destino consegue fazer isso... _A maior suspirou ao fim da frase, como se quisesse passar alguma emoção para o “publico”.

Juvia olhou para a menor, com os olhos suplicantes, como se pedisse algo.

_Essa é a hora que você fala... _Juvia cantarolou com irritação.

_O que? _A menor bufou, irritada.

_Juntar pessoas com personalidades tão diferentes... É por isso que dizem que o ódio e o amor andam de mãos dadas, às vezes sentimos tanta raiva de alguém que no final acabamos por amar essa pessoa, mas também existem os casais perfeitos, cujos destinos já estavam ligados muito antes de nascerem, são os casais prometidos, assim como Juvia e o Gray-sama! _Os olhos de Juvia tinham se transformado em corações.

_Essa frase era pra ter algum sentido profundo? _Levy perguntou normalmente.

_Mas é claro que sim! Tudo que tem a ver com Gray-sama é algo profundo! _A azulada gritou, continuava com corações nos olhos.

_Por falar no Gray... Vocês fizeram as pazes? _A menor perguntou, antes de enfiar uma bolacha goela a baixo.

_Juvia não queria que Gray-sama olhasse pra nenhuma garota que não fosse a Juvia, mas mesmo assim ele olhou... E Juvia ficou com tanta raiva que sentiu vontade de partir Gray-sama em dois e depois enforcar aquela mulher oferecida! _Loxar começou a dizer com uma voz embargada pelo choro proposital, pensar que perderia seu amado para alguém tão “imundo”, na visão dela, como aquela mulher, porque qualquer uma que seja responsável, que já deveria ter uma família, não ficaria brincando com os garotos do colegial daquela forma tão escancarada.

_Homens são todos uns bando de animais. _Argumentou a menor, com um sorriso torto.

_Mas eles são... Quentes. _Juvia disse com um sorriso malicioso.

_Quem é você e o que fez com a minha amiga? A Juvia que eu conheço tão teria essas idéias! _Esbravejou a menor, se afastando de Loxar.

_Bom... Digamos que eu e o Gray-sama nos reconciliamos sim, e foi uma noite inesquecivelmente quente. _Os corações voltaram aos olhos da azulada.

_Me poupe dos detalhes! _Pediu a menor com cara de nojo.

_Mas voltando ao assunto da Lucy... O que você acha? _Juvia perguntou, voltando para sua forma normal.

_Se depender do Natsu? Ou dela? _Levy arqueou uma sobrancelha.

_Ela é uma boa menina, vai saber se virar! Mas eu espero que o Natsu não venha com aquela história de novo, que aquilo já ta enchendo o saco! _Loxar enfiou outra bolacha na boca, a azulada menor assentiu.

_Espero que eles assumam logo o que sentem um pelo outro! _Levy disse com um sorriso tímido brotando nos lábios finos.

_Espero que eu seja tia logo, mal posso esperar pra ver uma menininha de cabelinhos róseos fazendo traquinagem por aí... _A maior disse, com lagrimas nos olhos só de imaginar a possibilidade.

_Não exagere, Juvia! _Repreendeu a menor.

_E a Erza? Você sabe alguma coisa sobre o paradeiro dela? _Loxar perguntou, já estava ficando preocupada pela atitude da amiga.

_Não, já tentei ligar, mas ela nunca atende, é como se ela tivesse desaparecido do mapa! _Respondeu desviando o olhar para os sapatos, também estava preocupada com a ruiva.

_Tudo o que ela faz é nos dar dor de cabeça... _Resmungou a maior, emburrada.

_Espero que ela esteja bem. _A menor completou.

 

                                                  *--‘*‘--*

Só se ouvia do tic-tac do relógio de parede, o quarto estava mergulhado no mais profundo e devastador dos silêncios, ninguém ousava falar nada, a garota estava em estado de choque, não conseguia acreditar no que acabara de ouvir, se antes ela queria virar fumaça, agora ela já estava pegando fogo, o corpo estava em uma temperatura escaldante, o rosto mais vermelho do que um pimentão maduro. Os olhos cor de avelã o analisavam, procurando algum sinal negativo, mas tudo o que via era uma sorriso gigantesco, daqueles que daria para ver até mesmo estando de costas, e aquilo a incomodava, fazia com que ficasse ainda mais nervosa. E quanto ao rosado, ele se sentia aliviado, dizer aquilo não foi nada fácil, principalmente vindo de alguém como ele, Dragneel sabia que ela também sentia alguma coisa, ela pode não ter notado, mas já tinha demonstrado, mesmo que por gestos quase insignificantes, que gostava dele. Passava quase despercebido, ela não se afastou quando ele lhe roubou um selinho no aeroporto quando eram crianças, lembrava-se que a loira ficou vermelha, assim como ele, envergonhados, tão fofos na visão das outras pessoas.

Isso só comprovava sua teoria e o deixava dando pulinhos de alegria, mesmo inconscientemente, ela o tinha aceitado, e receber o carinho de uma garota tão doce e meiga quanto Lucy era um privilegio para poucos.

Ele devia falar alguma coisa para acalmá-la, mas não sabia o que dizer, ou talvez ele não quisesse dizer nada.

_Acho melhor te dar um tempo pra pensar... _O rapaz disse se levantando, antes de se retirar deu um beijo na bochecha da loira. Agora só restava o barulho do relógio.

Ela se sentia tão feliz, tão preocupada e tão febril.

_Olá meus amores! _Gritou a Albina assim que adentrou a casa, estava radiante com sua calça de ginástica da cor cinza, a blusa branca de mangas e a jaqueta preta amarrada à cintura, os tênis estavam sujos, resultado de uma corrida pela praça antes de retornar para casa, os cabelos estavam presos por um elástico. Grandine chegou com varias sacolas do mercado, sinal que tinha comprado os ingredientes do jantar.

Natsu estava na sala, e até então não havia notado a presença da mãe.

_Oi bebe! _Gritou animadamente, abraçando o rosado sem nenhum aviso prévio.

_Mãe! _Reclamou, desvencilhando-se dos braços de Grandine.

_O que foi? Eu tava morrendo de saudades de você, fofucho! _A Albina disse enquanto apertava com força sobre-humana as bochechas do filho que reclamava pela dor.

Lembrem-se, Grandine apertando bochecha é perigo nacional!

_Onde esta a minha menininha? _perguntou, colocando as sacolas em cima do sofá.

_Deve estar no quarto. _O rapaz respondeu, enquanto rumava até a cozinha a procura de gelo para por no que restara de suas bochechas.

_Então é pra lá que eu vou, se estiver com fome saiba que eu trouxe alguns pães doces, amoreco. _Informou, enquanto subia as escadas, desaparecendo de vista.

_Com tantas mães normais no mundo... E eu aqui com uma doida dentro de casa. _Sussurrou o rosado, futricando a geladeira.

 

                                                  *--‘*‘--*

Três batidinhas amigáveis bastaram para que Lucy abrisse a porta, a loira estava com medo de que fosse o rosado, se bem que medo não era a palavra certa, ela estava ansiosa e nervosa, sem contar a parte do extremamente envergonhada.

Ficou surpresa ao notar que era apenas Grandine, trazendo o que parecia ser um pudim.

Os olhos da loira logo ganharam mais brilho que uma joalheria.

_Me lembrei que você sempre foi apaixonada por pudim, mas quem seria o louco a recusar esta delicia, não é mesmo? Bom proveito! _Entrego-o nas mãos da loira, a Albina já estava pronta para dar meia volta e sair dali, mas um puxão em sua blusa chamou sua atenção para a Heartfilia.

_Tia... Queria falar com você... _Soltou em um fiapo de voz.

_Claro querida, sobre? _Grandine se virou para encarar a mais nova, fazendo com que esta por sua vez larga-se sua blusa.

_Hoje eu e o Natsu conversamos e... Ele me disse uma coisa... _Disse em voz baixa, com os olhos voltados para os sapatos.

_O que foi que aquele moleque aprontou? Pode deixar que eu vou dar uns bons cascudos nele! _A expressão de Grandine mudou de suave para furiosa.

_N-Não, ele não fez nada de mal, eu acho... _A voz da loira soou um pouco desesperada, tinha medo que a Albina interpretasse errado e machuca-se o rosado.

_Então?

_Ele disse que eu era sua pessoa especial...

_Isso é normal, querida. Você é especial para todos nós!

A loira parou por alguns segundos, analisando a mais velha, procurando palavras para dizer o que realmente queria dizer.

_Não, ele disse que eu sou SUA pessoa especial. _Deu ênfase, ela voltou a olhar para os sapatos, de uma hora para outra sentiu seu rosto esquentar.

_Esta me dizendo que...

_Ele também disse que ia me dar um tempo para pensar, ele quer uma resposta...

_Então dê uma resposta! _Grandine incentivou.

_M-Mas...

_Você lembra o que eu te perguntei no dia em que você chegou aqui? _A loira assentiu. _Então, as coisas mudaram! Você não pode deixar uma coisa tão linda como o amor escapar de suas mãos!

_Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer... _O rosto a denunciava, estava vermelho como um pimentão, talvez até um pouquinho mais.

_Sei que você será uma ótima influencia para o meu filho cabeça oca, espero que cuide bem dele, Lucy! _Aquela era a primeira vez que Grandine a chamava pelo nome, mas por algum motivo, não achou ruim.

_E-Eu prometo, Grandine! _Sorriu, aquela era a primeira vez que chamava a Albina pelo nome ao invés de “tia”.

_Só uma coisa Lucy... _Grandine disse, chamando a atenção da mais nova. _Ele deve estar na cozinha, à hora é essa, querida!

 

                                                  *--‘*‘--*

 

 

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                                      Curiosidade sobre o capitulo!

                              Curiosidade Inútil para uns e útil para outros:

                                                    #Sonho#

A luz estava apagada, mas não tinha acabado a energia, pois sentia o sopro do ventilador em suas costas, tentou achar um ponto de luz.

E encontrou, era uma fada de longos cabelos loiros que iam abaixo da cintura.

Estava completamente nua, alguns fios tampavam seu enorme busto.

Foi então que voltou sua atenção para o rosto da fada, pele clara e macia.

Cheiro de rosas e lavanda, e talvez uma pitada de sabão.

As asas eram transparentes e batiam lentamente, a fada estava sentada em uma superfície que lembrava água, de cara o rosado achou o sonho uma loucura, mas não iria reclamar, pelo menos tinha uma mulher bonita e de corpo cheio de curvas.

A face da fada era delicada, os olhos cor de avelã brilhavam, os lábios era carnudos e róseos como duas cerejas, as bochechas eram um borram vermelho.

“Me desculpe” pediu a fada “Eu não deveria ter invadido seus pensamentos desta maneira” lamentou-se, levantando-se, pronta para lançar voou.

“Não, espere!” puxou o braço da fada, impedindo-a de ir embora.

“Eu realmente não me importo se você ficar” disse analisando o corpo da fada.

Ela se encolheu, envergonhada. Natsu levou a mão ao rosto dela, acariciando.

“Você parece um anjo” comentou, enrolando um fio dourado no dedo.

“E você parece um monstro” ele se assustou ao escutar algo tão cruel saindo da boca de um ser tão belo como aquela criatura.

“Creio que esta enganada” passou o braço pela cintura da fada, apertando-a.

“Não, não estou” disse novamente, com um tom de ironia. “Você realmente é cruel, já pensou em quantos corações você despedaçou, Dragneel? Saiba que eu não serei seu próximo alvo” disse ao se soltar e levantar voou.

Deixando um rosado confuso para trás, o que era aquilo que ele estava sentindo?

Talvez fosse... Um vazio.

Tudo ficou escuro novamente, sombrio e distante, como se estivesse perdido.

O que aquilo significava? Ele não entendia.

Aqueles olhos chocolates... Olhos cor de avelã... De alguma forma aquilo era familiar, conhecia aquelas órbitas de algum lugar.

Cabelos dourados como ouro, olhos profundos e cheios de brilho, uma alma infantil apesar das palavras maldosas, a pele branca, tão macia ao toque.

Aquilo lhe trazia lembranças.

Um grito pingou no ar, e logo depois... Ele acordou...

 

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Notas Finais


O capitulo era para ser bem maior, mas a minha imaginação acaba por aqui :p
Vou tentar compensar com o próximo, fazendo um capitulo mais elaborado com pelo menos umas 5.000 palavras ;)
Eu até tentei fazer com que este capitulo ficasse com pelo menos umas 4.000 palavras, mas creio que não deu muito certo, né? Minha criatividade escapuliu e quando isso acontece ela demora a voltar, então eu resolvi pegar a parte que já estava escrita e publicar, assim não teria tantos problemas com a demora do capitulo... Mais uma vez, me desculpem!!!!

Beijos da Tia Yu e até o próximo :)


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