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História MOVA - Bloco M - Prologo


Escrita por: FattyKetty

Notas do Autor


Bem gente, mais uma U-BOMB porque eu não resisto. <3
<3 <3
Espero que gostem :3
Essa história é no ponto de vista do B-Bomb, Minhyuk <3
Só para deixar claro! haha <3 Love u guys

Capítulo 1 - Prologo


Fanfic / Fanfiction MOVA - Bloco M - Prologo

M. otivação 

O. usadia 

V. igor 

A. udácia 

Meu coração vibrava recebendo toda a energia que a antecipação me dava. Respirei com força, dando várias olhadelas ao meu redor, tentando perceber os vários tipos de pessoas dispersos naquela sala. Diferente de mim todos usavam roupas despojadas e bonitas ao mesmo tempo. Cabelos presos de forma aleatória, tatuagens descendo por partes visíveis da sua pele. Brincos, piercings, sorrisos e queixos erguidos. 

-"Bom dia! Bem vindos a primeira audição aberta ao público da MOVA!"- Um homem falou sorrindo grande. Ele se mexia entre nós, com passos ousados e cheios de convicção e arrogância. -"Algum de vocês que concorrem as vagas para a bolsa de estudos gostaria de me responder sobre o significado da sigla MOVA?"- Ele perguntou fazendo todos os pelos do meu corpo arrepiarem com medo, como sempre levantei corajosamente a mão, erguendo meu queixo. -"Por favor... diga-nos!"- O homem me deu aval para prosseguir e molhei os lábios antes de começar. 

-"MOVA é uma sigla que significa: Motivação, Ousadia, vigor e audácia."- Respondi brevemente e o professor bateu palmas solitárias, que ecoaram pelo grande espaço ao nosso redor.  

-"Exatamente, número 07. Essa é uma instituição voltada para o ensino e amadurecimento em quatro modalidades especificas. Dança, figurino, Música e cenário. Por isso a faculdade e os dormitórios são divididos em quatro blocos. O primeiro bloco é o bloco M de Motivação, o bloco dos alunos de dança. Vocês estão concorrendo a vagas nesse bloco. A Mova repreende qualquer tipo de pré-conceito referente ao estilo de dança. Temos professores preparados para muitas modalidades e movimentos novos sempre serão avaliados com comprometimento e justiça. O que também significa que todos os alunos precisam aprender e entender outras modalidades de dança..."- Seu discurso só me deixava cada vez mais eufórico ao ponto de balançar levemente meu pé em ansiedade. -"Não se apegue ao que conhece, você está aqui para desafiar, ousar e ter audácia. Lembrem-se sempre da sigla que forma quem somos! Sobre o resto da instituição, os outros blocos e tudo que refere aos trabalhos em conjunto em nome da MOVA, explicarei exclusivamente a quem passar."- Avisou a parte final posicionando-se a nossa frente.  

Meu estômago resolveu dar cambalhotas, mas não eram cambalhotas num sentido ruim ou ansioso da expressão, mas completamente animadas e divertidas. Esperei tanto por uma oportunidade como aquela. Passei tanto tempo me esforçando ao máximo nas aulas de baixo calão que o governo oferecia perto da minha casa, tanto tempo tentando absorver guias por meio de internet e avançar, mesmo sem ajuda alguma. Eu com certeza merecia estar na MOVA e não desistiria de uma boa vaga naquele lugar. Era apenas o começo de um futuro brilhante. Do meu futuro brilhante. 

-"Número 01!"- O homem chamou e um garoto com um rabo de cavalo charmoso e uma tiara preta se dirigiu até ele. Sua camisa regata era enorme comparada ao seu corpo e sua calça saruel grudava nas panturrilhas parando nessa altura, seu tênis era completamente chapado e tudo nele fora sua pele branquinha, era num tom escuro de cinza. 

O homem sentou-se em uma cadeira com um bloco de fichas apoiado no colo e uma caneta na mão. Então deu play em uma música aleatória no seu celular que estava ligado por cabo a uma caixa de som. Já tinha ouvido falar várias vezes do método de avaliação da MOVA. Se põe uma música aleatória e deixa que o concorrente mostre o que quiser, o professor dará o veredito se ele merece ou não estar ali. Até mesmo os alunos que pagam a mensalidade integral passavam por audições assim, a MOVA tinha uma reputação realmente rígida quanto a aceitação de alunos. Isso poderia intimidar, mas só me animava. Aquele era um lugar digno do talento que talhei com muito esforço. 

Observei atentamente enquanto a música agitada propagava-se na sala e via o menino elevando seu braço em um aquecimento final. Ele audaciosamente tentou se encaixar no ritmo animado, mas não estava sentido a música. Seu passos eram moles demais, uma raiz obvia de jazz ou algo contemporâneo. A música obviamente atrapalhava-o quanto a estrutura dos seus movimentos, mas ele insistia, continuando o show a qualquer custo. Foquei meu olhar sobre o instrutor que avaliava-o sem deixar transparecer nem mesmo um pouco do que sentia pela sua expressão vazia. Finalmente ele parou a música e seguiram-se aplausos por parte de toda classe, menos eu.  

Junto aos outros participante cedi a vontade de sentar-me contra o chão de madeira. Observando o participante numero 02 se aproximar, foi interessante perceber como mesmo sendo obviamente um bailarino clássico, ele se adaptou facilmente ao ritmo lento e solto da música que lhe foi dirigida. Continuei ali parado olhando detalhadamente cada passo, cada vivência. Dança é algo realmente fascinante cada um naquela sala se considera um dançarino e somos completamente diferentes uns dos outros. 

-"Número 07!"- Chamou e levantei contendo um sorriso grande. Mordi o lábio em antecipação, fechei os olhos e esperei a minha sentença. Que tipo de música tocaria pra mim? Que tipo de destino desenrolaria a partir daquela tarde de domingo. Será que todo o treinamento valeria a pena? Será que juntar dinheiro para viajar até outro estado e tentar aquela vaga valeria a pena? Será que a MOVA me escolheria assim como eu a escolhi? Inspirei com força tremendo em excitação pelos primeiros acordes. Eu daria meu melhor aqui e agora. Completamente. Sangue e suor. Eu não conhecia a melodia, mas sorri ao senti-la. Era forte, impactante e lenta. Com momentos em destaque, deixando perfeito para que eu pudesse fazer marcação nos meus passos.  

Mexi-me lentamente já deixando-me cair e parando ao baque na música. Como se eu a conhecesse. Na verdade era fácil prever a música quando se estuda ela. Tudo vem em oito acordes. Então, querendo ou não, seja qual for o ritmo ela pararia ali. Mexi com exatidão sem abandonar o sorriso. Deixando meu corpo flutuar pela letra e maciez de cada verso. Minha pele arrepiando-se completamente em devoção a música. Sempre sentia como se fosse um só com cada nota. Se não amasse dançar, com certeza arriscaria a compor melodias. Sem deixar-me domar pela vontade de arriscar movimentos fluidos ou molengas que não combinavam comigo. Apenas usando os movimentos travados característicos do meu estilo. Tem quem acredite que dançar é se perder completamente, mas pra mim dançar é saber exatamente o que fazer, entrando na música e moldando-se a cada curva. A música parou de repente, aplausos e assobios. Voltei ao meu lugar.  

-"Número 08!"- Chamou. Foi quando tudo começou a ficar em câmera lenta, aquele garoto ficou de pé. Com seu cabelo loiro caindo sobre os olhos e um sorriso tão lindo que me fez engolir em seco. Ele parecia algum tipo de criança num corpo musculoso. Eu já sabia pela forma como seu corpo se moveu até a parte da frente, ele era bom, muito bom. Para minha surpresa uma melodia conhecida deu inicio pela primeira vez, arregalei os olhos ao perceber que era uma música realmente famosa, Cold Water do Justin. Mordi o lábio, como alguém poderia ter tanta sorte? 

Ele gargalhou alto ao notar de qual música se tratava e minha boca abriu quase quebrando meu maxilar ao vê-lo mexendo-se sem preocupação contra a batida da música. Seus movimentos molengas do jeito que mais odeio, mas tinha que admitir. Seu estilo fluido e seus movimentos exagerados encaixavam-se muito bem, quase como se fosse realmente a coreografia da música em questão. Ousando até mesmo assobiar um pouco a melodia. O garoto bonito obviamente dançava bem, mas não dava mais do que uns cinquenta por cento de si mesmo ali na nossa frente. Deixar aquilo obvio sem nenhum receio era coisa de gente maluca. Decidi que aceitaria perder pra qualquer um naquela sala, menos para o loirinho que não leva a vida a sério. Mordi meu lábio, tão incomodado por seu talento brincalhão que desejava logo que o professor desligasse a música. Mais alguns minutos de dor e finalmente ele parou aquela loucura. Eu tive a impressão que a torcida por ele foi ainda maior do que pra mim e rolei os olhos ao constatar isso. Engraçadinhos sempre tiram a vida de letra. Mas naquele lugar não seria assim. A MOVA era um lugar para quem amava a dança seriamente. 

Foi mais fácil observar o resto dos competidores do que esperar a longa e agoniante hora até o professor voltar com o resultado da avaliação. Ele ficou de pé na nossa frente e limpou a garganta.  

-"Oito vagas foram conquistadas! Ditarei agora do último ao primeiro lugar na audição. Claro, dentro dos oito. Se seu nome não for citado está fora!"- Falou friamente e então limpou a garganta mais uma vez. -"Números 15, 03, 18, 25, 04, 10, 07 e em primeiro lugar..."- Ele fez um pouco de suspense. Sorri vitorioso ao conquistar o segundo lugar. Obviamente eu queria o primeiro, mas pelo menos não perdi para o loirinho sem juízo. Ri da minha própria piada interna. -"Número 08!"- Terminou e então todos começaram a aplaudir.  

Se não estivesse tão chocado com o fato da única pessoa que não levou a audição a sério ter levado o primeiro lugar, certamente eu teria levantado para me juntar aos oito escolhidos. Logo as lamurias começaram e tive que me recuperar rápido do choque ao passo que estava perdendo parte das explicações do instrutor. Corri para perto e escutei atenciosamente. 

-"Vocês usarão o dormitório e o refeitório da MOVA. Como bolsistas não podem sair durante a semana, apenas durante o fim de semana. A frequência e competência nas aulas deve ser exemplar. Não espero menos do que a excelência de vocês e se alguém disse-lhe que foi sorte..."- Ele começou o slogan da MOVA de forma natural e eu sorri falando baixinho junto com ele. -"Lembrem-se, a sorte é a junção da preparação com a oportunidade!"- Após suas palavras batemos palmas breves e sorri animado, por um momento esquecendo qualquer chateação.  

Andamos com as mochilas nas costas até a diretoria um por um e finalmente era minha vez.  

-"Boa tarde..."- Falei já exausto, louco para dormir um pouco.  

-"Boa tarde querido. Aqui está a chave do seu quarto, o período letivo começa em uma semana, mas sempre aconselhamos que venham antes para se habituarem ao espaço..."- Comentou erguendo uma pequena chave em dourado, com um chaveiro no mesmo tom em formato de M. -"Seja bem vindo a MOVA!"- Ela falou com um sorriso gentil e agradeci com um ainda maior.  

Finalmente eu sou parte do meu sonho. 


Notas Finais


Gente, quero saber o que acharam da premicia da história. Se estão preparados pra mais um U-bomb <3


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