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História Mr. Mrs. Black - Capítulo Sete.


Escrita por: pnsyparkinson

Capítulo 8 - Capítulo Sete.


"Ah, minha linda casinha..."

A equipe de Marlene esquadrinhava todos os cômodos, virando tudo de cabeça para baixo. A morena precisou morder a língua para não gritar: "Parem! Parem!"

Era a casa com a qual ela havia sonhado desde menina. Bairro bom, rua boa, quintal grande.

Dentro, tudo era espaçoso e bonito. Carpete grosso. Xícaras de porcelana enfileiradas numa prateleira. Geladeira sempre estocada com o que há de melhor. E um lindo quarto compartilhado com um marido lindo, o marido de seus sonhos.

Tudo perfeito. Como as casas que aparecem nas revistas. E agora uma equipe de agentes bem treinadas jogava tudo abaixo, desterrando os seus segredos mais íntimos. Dorcas berrava ordens como um sargento do exército:

— Coisas esquecidas nos bolsos. Recibos. Caixas de fósforos. Vocês sabem o que fazer.

Sim, elas sabiam. E McKinnon sabia também. Quantas vezes já não havia revirado pelo avesso a vida de alguém até que tudo se reduzisse a impressões digitais e pedacinhos de fibra?

Ela mesma havia treinado aquelas mulheres; sabia que eram boas, e também o que estavam fazendo ali. Investigavam a "cena do crime", à procura de todo tipo de pistas. Logo estariam bisbilhotando os e-mails de Sirius, examinando as contas, vasculhando as gavetas, as recordações, o lixo.

Como se dissecar as coisas fosse me ajudar a compreender melhor a situação, bufou Marlene, pensativa.

Ela disse a si mesma para voltar à realidade, para fazer o que precisava ser feito. Quanto antes melhor. Passando pela sala de estar viu Dorcas levantando uma estatueta de vidro e gelou, tratando de tomar o objeto das mãos alheias.

— Deixa que eu cuido disso - sorriu tensa.

Ignorando o olhar condescendente no rosto dela, a agente embolsou o enfeite. Marlene havia guardado um pequeno suvenir do passado, que mal haveria nisso? Mal nenhum, ela estava imune. Derramou uma caixa inteira de fotos no chão e sequer se sentiu tentada a olhar para elas. 

Mas então caiu de joelhos. 

Ao lado da pilha de fotos, encontrou um jornal amarelado. Um jornal de língua espanhola com uma flor seca escapando das páginas. Pegou-o com todo cuidado, lembrando...

A primeira "manhã seguinte" juntos. O café con leche, o jornal com aquela florzinha selvagem e reles escondida na dobra, um singelo presente de amor.

— Encontrou alguma coisa? - perguntou Lily.

Levantou o rosto e viu  que a amiga lhe observava. Se desfez do nó na garganta e respondeu:

— Apenas checando os bens pessoais do nosso alvo - falou calma, jogando o jornal sobre a pilha de fotos antes de sair da sala.

Vagando de um cômodo a outro, fiscalizando o trabalho de sua equipe, ela teve a sensação de que via sua própria casa pela primeira vez. Lembrou-se de como estava a sala de visitas quando se mudaram: totalmente vazia e cheia de esperanças. Na primeira noite, Sirius e ela dividiram uma pizza e uma garrafa de vinho, jantando à luz de velas sobre um caixote. E depois fizeram amor ali mesmo.

Sentiu um aperto no coração. Fazia anos que ela não pensava naquela noite.

Agora a casa estava completamente mobiliada e lindamente decorada com peças elegantes e caras. Quando foi que tudo isso deixou de ser tão maravilhoso? Sem nenhum motivo específico, subiu as escadas e parou diante de uma fotografia emoldurada: ela e Sirius em Coney Island, sorrindo.

Sorrindo e mentindo.

A mulher sentiu que alguém a observava e então olhou pela porta da suíte. Seu enorme urso de pelúcia estava sentado à beira da cama, acenando com seu sorriso pateta. Ela sorriu de volta, lembrando-se do dia em que ganhou aquele prêmio em uma feira de rua em Little Italy. Da expressão no olhar de Sirius quando ela acertou todos os alvos em um piscar de olhos. E então viu uma faca afundar no coração do urso. Uma de suas colegas havia cortado a pelúcia e começava a vasculhar procurando por pistas. Outro nó se formou na garganta de Marlene.

Porém, a morena levantou o queixo e respirou fundo. Ela não ia chorar. Sua vida naquela casa tinha sido apenas um disfarce esperto, só isso.

E então ouviu a voz de Sirius dentro do quarto. Foi correndo ver o que era e se deparou com um cenário parecido com uma festinha de colegiais. Algumas de suas colegas estavam aboletadas na cama, assistindo a uma fita de vídeo que ela havia gravado numa viagem de férias.

O Sr. e a Sra. Black dançando na praia.

Dali saíra a voz de Sirius e a voz dela também. E risadas. Muitas risadas.

— O que é isso? - perguntou, franzindo o cenho para a cena.

— Aparentemente sua lua-de-mel - respondeu Dorcas.

— Ah jura? Sei muito bem o que é - retrucou — Quero saber o que vocês estão fazendo com essa fita...?

— Pesquisa - disse Dorcas, defendendo-se — Informações adicionais. Sobre o alvo, sabe? Seu marido - as outras garotas concordaram com a cabeça, fazendo Marlene bufar alto.

McKinnon se sentiu murchar, acabara de descobrir que seu casamento tinha sido uma farsa e que seu marido era um perfeito desconhecido. Não estava em condições de assistir ao vídeo de sua lua-de-mel.

— Nunca te vi assim, tão feliz - suspirou Dorcas, desviando o olhar do aparelho televisor até Marlene, que manteve a fachada fria no rosto.

Não estava disposta a ver aquele vídeo em que ela aparecia feliz nos braços de Sirius. Não queria se lembrar do calor daqueles braços. Um dia chegou a achar que seu passado se resumia a uma pálida sucessão de lembranças, mas agora ela sabia que era bem pior.

Tinha sido uma enorme mentira, até mesmo a maldita lua-de-mel que tanto parecia entreter suas colegas de trabalho.

Chamas de ódio consumiram o que ainda sobrava de seu coração. No entanto, falou com a frieza de um iceberg.

— Muito bem, meninas. Vocês não têm mais nada pra fazer aqui - abanou a mão no ar, expulsando-as do local. Relutantes, elas saíram do quarto. 

A morena pegou o controle remoto com a intenção de parar o vídeo e desligar a TV, mas não conseguiu se conter. Como alguém que passa por um acidente na estrada e não consegue desviar o olhar. Sabia que não devia fazer aquilo, mas acabou sucumbindo a curiosidade mórbida e olhou. 

Sirius e ela numa ilha paradisíaca. Rindo, beijando, fazendo palhaçadas. Como se a vida fosse tão bonita e ensolarada quanto o céu acima de suas cabeças. Quase não reconheceu a si mesma. 

"Seria possível tanta felicidade assim?" pensou, logo tratando de responder mentalmente a si mesma. "Tudo não passou de um sonho. Um sonho lindo e delicioso, mas... infestado de mentiras. Doces, porém doloridas."

Apertou o botão do controle remoto e seu passado sumiu como teria sumido um filme da Disney. Foi até a TV, retirou a fita e a arquivou em seu devido lugar: na lata de lixo.

Depois disso, decidiu deixar o resto da tarefa nas mãos da equipe. Já havia olhado nos olhos do dragão e não tinha mais nada para fazer na casa.

"Casa que já não era minha", não pôde deixar de pensar.

Mas, do lado de fora, ela ainda tinha uma última coisa a inspecionar. O anexo que servia de quartinho de ferramentas.

Seus domínios sempre tinham se limitado à cozinha — havia aprendido a cozinhar por pura necessidade. Na infância não teve alternativa: era cozinhar por conta própria ou morrer de fome. E então se dedicou à culinária com a mesma mania de perfeição com que se dedicava a tudo o mais na vida. E por fim se transformou em uma verdadeira gourmet.

Mas o quartinho de ferramentas era território exclusivo de Sirius. Jamais quis saber o que ele fazia ou guardava ali. Mas agora, pensando bem, não havia dia em que ele não passasse por lá.

Então entrou ali com voracidade, certa de que havia encontrado uma mina de ouro. Levantou o interruptor, e uma lâmpada pendurada ao teto iluminou o lugar.

Uma verdadeira bagunça.

Abriu todas as caixas de ferramentas, vasculhou as gavetas. Não podia sequer imaginar para que servia grande parte daquela tralha. E então percebeu uma coisa.

Enquanto caminhava, ouvia seus passos ecoarem ligeiramente sob os pés. Sorriu. Piso falso.

Pisou mais forte. Mais ecos. 

Ela havia encontrado o centro da mina. Pegou uma lanterna e entrou em ação. Imaginou que Black jamais suspeitasse que um dia alguém pudesse desconfiar dele. Não ali, naqueles subúrbios endinheirados e convencionais.

A entrada da caverna estava escondida, é claro, mas a mulher não teve dificuldade para encontrá-la. Empurrou uma espécie de bancada e lá estava: um alçapão trancado. Cadeados com segredo eram uma das especialidades dela e não levou mais que alguns minutos para abri-lo. Por fim, se jogou no buraco.

Iluminou as paredes com a lanterna e não pôde deixar de se surpreender, estava diante de um verdadeira arsenal. O lugar regurgitava de armas, de todos os tipos e tamanhos, um supermercado de material bélico.

E nas prateleiras, pilhas e mais pilhas de cédulas, de todos os valores. E muitas notas estrangeiras também. Mais dinheiro do que a agência local do banco conjunto deles jamais tinha visto em seus cofres.

Em seu rosto, o primeiro sorriso espontâneo do dia. Limpar o quartinho de ferramentas nunca havia sido sua ideia de felicidade. Mas naquele dia em particular nada deixaria McKinnon mais feliz.

As meninas apareceram pouco depois e ficaram tão chocadas quanto ela.

— Vamos levar tudo isso - disse — Tudinho. Não deixem sequer um fiapo no chão.

Como o Grinch que roubou o Natal, rapidamente empacotaram os brinquedinhos de Sirius e levaram tudo para cima. Já na rua, ficou satisfeita ao ver sua equipe encher uma van inteira com fronhas e lençóis estufados de armas.

Duas garotinhas da vizinhança passaram por ela, curiosas.

— O que é isso aí? - uma delas perguntou, tentando bisbilhotar o que acontecia.

— Festa no jardim, meninas - respondeu Marlene McKinnon, com um sorriso preso nos lábios.

[...]

Sirius olhou rapidamente para o relógio. Ainda havia tempo para um último gole. Tirou do bolso o cantil de prata, desenroscou a tampinha e levou o gargalo à boca. Mas parou quando viu a dedicatória. Foi como se ele a estivesse lendo pela primeira vez. "Às balas que não nos encontraram. Marlene."

Seria aquilo uma advertência? Seria possível que ela já soubesse, naquela época — mesmo quando se contorcia e gemia ao seu toque, mesmo quando sussurrava doces promessas em seu ouvido —, que as balas que lhe perseguiriam no futuro viriam dela?

Subitamente perdeu o gosto pelas bebidas caras, especialmente por aquelas que derramavam de um cantil de prata. Voltou a tampinha ao gargalo. Pensou em jogá-lo na lata de lixo, mas decidiu ficar com ele. 

Como lembrete de sua própria estupidez. Guardou o suvenir no bolso e tomou a direção do boteco mais próximo. Sentiu uma súbita vontade de tomar cerveja. Qualquer coisa muito gelada. 

Algo barato, mas honesto.

[...]

Na sala de reuniões da Triple-Click, as máquinas zumbiam como um Jaguar bem-regulado à espera do sinal verde. Assim como Marlene.

— Muito bem, o perfil do alvo é a nossa maior prioridade. Dedicação integral. Utilizem todos os meios necessários: grampos telefônicos, cartões de crédito. Varredura magnética de todas as frequências civis.

— Com o que, Lene? - perguntou Dorcas.

Tirou da gaveta um minúsculo microcassete. Todas olharam com curiosidade. Mas quando apertou o play, viram que não se tratava da engenhoca high-tech que aparentava ser.

"Olá, você discou para Sirius e Marlene Black. Não estamos em casa neste momento, por favor deixe seu recado logo após o sinal... Biiip!"

As meninas arregalaram os olhos, mas preferiu ignorá-las.

— E vasculhem todos os bancos de dados à procura de...

— À procura do quê? - interrompeu Lily, com sarcasmo — De Sirius Black?

Ela abriu a boca para dizer alguma coisa, mas as palavras sumiram. Embora custasse admitir, sentiu o rubor se espalhar lentamente em suas bochechas.

Lily estava coberta de razão. Sirius Black. Onde é que ela estava com a cabeça? De repente se deu conta de que ignorava totalmente o nome verdadeiro de seu próprio marido.

As colegas de Marlene olharam para ela com uma expressão de pena. E isso a deixou fula da vida.

— Encontrem o homem - rugiu um comando, perdendo sua postura gélida.

— Hmm, Lene - disse Dorcas timidamente — Acho que já o encontrei.

O coração da morena saltou como o de um leopardo que acaba de localizar sua presa. A equipe inteira se virou para Dorcas. Ela ficou pálida.

— E então? - perguntou curiosa — Onde ele está, Doe?

Meadowes engoliu em seco.

— Está aqui - a loira pressionou algumas teclas de seu computador, ampliando sobre a tela uma das muitas imagens do sistema de segurança.

Câmeras de vigilância apontavam para o elevador quando as portas se abriram. Vazio.

Marlene achou que ele pudesse estar escondido, fechou o zoom e procurou uma sombra, uma unha, qualquer coisa invadindo o campo de visão da câmera.

Nada. Até que algo cintilou no chão do elevador. Fechou o zoom ainda mais.

Um minúsculo disco dourado rebatia as luzes do elevador. Uma aliança. E dentro daquela promessa de amor eterno, outra promessa:

Uma bala solitária.

O recado de Sirius estava dado.

— Invasão do sensor térmico no perímetro - informou Dorcas de repente.

A tela do computador exibia uma reprodução tridimensional dos dutos do sistema de calefação — bem como a termo-imagem de um homem se arrastando através deles.

Seus olhos fizeram a pergunta e Lily apontou para o alto.

Juntas, todas olharam para o teto, à espera de algum ruído. Foi aí que o celular de Marlene começou a tocar, fazendo-a pular de susto. Atendeu sem desgrudar os olhos do teto, não precisava olhar para o identificador de chamadas para saber quem era.

— Já disse um milhão de vezes que não gosto de ser importuna da no escritório - foi logo dizendo.

— Primeiro e último aviso, Marlene - disse Sirius — Você precisa desaparecer. Agora.

— E por que eu faria isso?

— Porque - ele disse — Eu posso apertar o botão a qualquer hora, em qualquer lugar.

— Querido, você não acharia o botão nem com uma lupa e um mapa. 

Um momento de silêncio.

— Sirius?

— Você está cinco segundos atrasada.

Ouviram uma pancada metálica no alto e seguiram o ruído através do teto, parede abaixo, até uma saída de ar. Uma granada minúscula rolou para fora e continuou deslizando pelo chão. Mais parecia um brinde do McDonald's ou uma granadinha da Barbie, mas ela sabia que aquilo não era brinquedo nenhum.

A poucos milissegundos da morte, não havia tempo para que seu cérebro ordenasse às suas pernas para dar o fora dali.

— Bum! Você está morta - berrou Sirius. As últimas palavras que ela ouviria.

Um pequeno estalo, e um clarão intenso iluminou a sala. Fugiram para todos os lados, cedendo a um impulso derradeiro e inútil. E então Marlene percebeu que não estava morta.

A granada cuspia uma fumaça vermelha e chiava. Era inofensiva. Pelo menos assim era o esperado. Mesmo que fosse, ela estava certa de que Black não mandaria outro aviso. A história deles logo chegaria a um fim, fosse de que jeito fosse.

De preferência, do jeito dela.

— Plano de evacuação C! - gritou para sua equipe — Rápido!

Se jogou sobre o primeiro teclado que viu e digitou um comando: o disco rígido foi completamente esvaziado.

As meninas recolheram todas as pastas de arquivo, as de papel, e jogaram-nas numa urna de incineração. Sem titubear, Lily lançou na mesma urna um dispositivo incendiário e — wuuufl — adeus arquivos.

Os múltiplos planos de evacuação iam longe no alfabeto, mas quase todos especificavam que nada que pudesse incriminar — nenhum pedacinho de papel, nenhuma vírgula, nenhuma pegada — fosse deixado para trás.

Enquanto terminava de limpar os computadores, as meninas desviaram seus esforços para as paredes do escritório e com alguns movimentos hábeis, abriram tapumes secretos e retiraram lançadores portáteis de seus compartimentos igualmente secretos.

Também escondida ali, uma fileira de botões era reservada para uma fuga de última hora. Pressionados estes botões, as janelas se estilhaçariam numa série de explosões centrípetas que cobririam o escritório inteiro de pedacinhos de vidro, parecidos com gelo moído.

Em seguida, as meninas passaram os fios de kevlar dos lançadores por âncoras presas ao teto. Assestaram os dispositivos na direção das janelas e dispararam garras de metal, também atadas aos fios de kevlar, rumo aos prédios vizinhos.

Ouviu com prazer o barulhinho produzido pelos ganchos quando se engastaram nos telhados. Tão logo os fios se retesaram, os lançadores alçaram ao teto, criando rotas de fuga firmes e seguras.

Evans buscou um kit de polias e alças e atou as engenhocas às cordas; por fim, uma a uma, as meninas saltaram das janelas e voaram pelo breu da noite — cinquenta andares acima da Mãe Terra.

Foi uma linda manobra, bem planejada e bem executada, mais rápida do que toda essa longa descrição poderia sugerir. Marlene admirava profundamente a competência e a sensatez de sua equipe. Mulheres de fibra, sem dúvida alguma.

— Venha, Marls - gritou Lily enquanto McKinnon apagava o último disco rígido. Fez um gesto rápido com a cabeça, indicando que não iria me demorar. A ruiva desapareceu pela janela.

Deu uma última olhada no escritório tomado de fumaça. Aquele lugar tinha sido uma espécie de porto seguro, uma ilusão de permanência em sua vida. Tinha sido um enorme prazer trabalhar ali.

Mas era hora de partir.

Deu à velha sala um emocionado adeus, pegou o lançador e disparou. Havia acabado de atar a polia quando pensou ter ouvido alguma coisa. Virou o rosto e viu Sirius pulando do teto.

Ele se virou na direção da mulher, arma em punho, e buscou o seu olhar através da fumaça. Poderia atirar a qualquer instante.

"Está vendo?", lembrou a si mesma. Naquele ramo, um mísero segundo de sentimentalismo muitas vezes significava morte certa.

Devolveu o olhar de Sirius com um tom de desafio. Ele hesitou.

O suficiente para que ela desse o fora. Com a adrenalina a mil, saltou pela janela.

 



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