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História Mrs. Potato Head - Jantar Chique


Escrita por: favzprince

Notas do Autor


finalmente um capítulo inédito!! mil perdões pela demora

boa leitura ♡

Capítulo 9 - Jantar Chique



Um mês depois…

Como punição pelo ataque a Severus, Sirius e Peter passaram o verão inteiro indo ao Cabeça de Javali — bar do irmão de Dumbledore, Aberforth —pelo menos 5 vezes por semana para limpar os banheiros. Como eles não tinham licença para aparatar, um elfo ia todas as noites buscar os dois para que eles pudessem fazer a limpeza. Somado a isso, Sirius havia sido expulso do time de quadribol e, no ano seguinte, a Grifinória iria começar o campeonato da casas com menos 200 pontos.

A mãe de Sirius ficou orgulhosa do filho pela primeira vez na vida, pois o filho havia tentando matar um “mestiço imundo”, mesmo que sem sucesso, ele estava honrando as tradições da família. Órion concordou com a mulher e o Black passou uma noite inteira vomitando e chorando quando a ficha de que o que havia feito caiu. Seu irmão, Regulus, não comentou nada sobre o episódio, e sustentava uma expressão neutra ao falar com a família, mas Sirius sabia que ele estava apenas fingindo. Os sonserinos eram conhecidos por protegerem os seus, e Regulus era um verdadeiro sonserino.

A mãe de Peter, que era uma bruxa sangue-puro que se casara com um trouxa, ficou decepcionada com o filho, e o deixou de castigo durante o verão inteiro, Peter só saía de casa para fazer suas tarefas diárias no Cabeça de Javali.

{...}

As sequelas da luta contra um lobisomem em James não foram graves. Ele apenas passou a ter uma curiosa preferência por carne crua e a salivar levemente ao ver sangue. Além de Lupin ter que implorar a Severus para não contar sobre sua condição de lobisomem e que Sirius era um animago. Felizmente ele não sabia sobre Peter e James.

Euphemia e Fleamount compreenderam a situação e chamaram Remus para passar parte das férias de verão com os Potter, o que foi prontamente aceito pelo loiro.

Os dois ficaram sabendo da detenção que Sirius e Peter receberam, mas fizeram questão de ignorar os dois no expresso de Hogwarts na volta para casa, e pretendiam estender aquele gelo até o fim do verão.

A família Potter e Remus estavam no momento em um evento da alta sociedade trouxa. Um musical de uma obra clássica francesa chamada Os Miseráveis. Depois da peça, que arrancou boas lágrimas de Fleamount e Remus, o grupo foi a um jantar com diversas personalidades como atores, políticos e cantores famosos europeus.

Aquele jantar estava sendo um tédio. As pessoas só sabiam falar de negócios e de filmes que James e Remus nunca ouviram falar na vida. Os dois amigos estavam jogados em uma das mesas elegantes, amaldiçoando o fato de que não conseguiriam usar suas varinhas por estarem no meio de dezenas de trouxas.

Ao fundo do salão, James viu uma figura baixa, magra e detentora de uma cabeleira preta inconfundível. Ele estava inclinado ouvindo o que uma senhora elegantemente vestida estava falando.

O que Snape estava fazendo ali?

O que Snape estava fazendo ali vestido de garçom?

一 Hey! 一 ele chamou uma garçonete. Ele pôde ler no uniforme “Orfanato Bernard Smith” 一 Vocês são órfãos? 一 Remus deu uma cotovelada em suas costelas e sussurrou baixinho “Seja mais delicado, porra” 一 Ahn… desculpe, eu não queria一

一 Tudo bem 一 a menina deu uma risadinha 一 Nós somos do Orfanato Armand Evans, nos contrataram para que consigamos fundos para nosso lar. Nos ajudaria muito se pudesse me dar uma quantia de dinheiro, sabe, pela caridade.

James pegou a bolsa de sua mãe e tirou de lá algumas libras, antes de entregar à garota porém, ele teve uma ideia. Pegando um guardanapo, James rabiscou um bilhete sob o olhar atento de seu amigo. Depois, ele pegou a carteira mágica de sua mãe e tirou de lá 15 galeões.

Ele praguejou baixinho por não ter m ais dinheiro, mas pelo menos tinha o suficiente para comprar uma varinha.

一 Presta atenção 一 a garoto se inclinou e James sussurrou no ouvido dela 一 Entregue isso aqui para Severus Snape, eu sei que ele é seu colega. Não conte que foi eu quem deu isso aqui. Não pegue nenhuma moeda, não leia o bilhete, eu vou saber se você fizer qualquer dessas coisas. Depois que entregar eu te dou algumas libras.

A garota assentiu e se afastou da mesa. Ao olhar para o lado James viu uma expressão divertida no rosto de Lupin.

一 Paquerando trouxas, hmm.

一 Não é nada disso… 一 ele observou a garota passar reto por Snape e entrar em uma porta com um grande aviso de “acesso restrito” ― Filha da puta…

― O quê?

― Pedi pra ela fazer uma coisa… Mas pelo visto ela me enganou… ― James estava com a mão em sua varinha quando a garota voltou à mesa, ela se inclinou e sussurrou no ouvido de James:

― Snape é muito desconfiado, sabe, então eu coloquei aquelas moedas e o bilhete em sua bolsa... ― ela era uma gênia!

― Perfeito! Perfeito… aqui está ― ele entregou um punhado de notas e a garota as enfiou em sua bolsa e saiu alegremente pelo salão.

{...}

Ao fim das aulas, Snape teve que encarar uma dura audiência no ministério com várias outras crianças bruxas sem parentes vivos. Era cruel ver desde bebês até adolescentes serem tratados como nada pela instituição que deveria protegê-las.

Depois de várias horas e de muito choro de diversas crianças, Snape foi chamado e enviado para um orfanato franco-britânico de dois irmãos protestantes que aplicavam sua fé nos órfãos que recebiam.

Os irmãos sabiam da existência de bruxos, mas tentavam ao máximo reprimir a magia daquelas "aberrações". Por isso, eles enganavam o Ministério para conseguir ficar com o máximo de crianças bruxas. Como era ilegal ler a mente de trouxas sem uma notificação formal ao Ministério bruxo, eles nunca foram pegos.

Naquele ano, porém, apenas um novo bruxo foi mandado ao orfanato.

Severus Snape.

Snape era sempre isolado. Ninguém queria conversar com ele por achá-lo estranho e ele não tinha o porte físico exigido para praticar esportes com as outras crianças. Mesmo que tivesse, porém, ninguém o chamaria de qualquer maneira.

Então ele passava a maior parte de seu tempo no quarto que dividia com outros três meninos trouxas, fazendo as lições escondido debaixo do grosso cobertor para não revelar sua natureza mágica. Na maioria das vezes dava certo, pois todos gostaria de manter uma distância segura do “Sebosos Snape”, como os próprios colegas o apelidaram.

O caos estava instalado nas dependência do local pois, naquela noite, as crianças serviriam de garçons e faxineiras para um evento importante da alta sociedade de Londres. Os que trabalhassem bem, iriam ganhar generosas gorjetas, os que trabalhassem mal, seriam punidos.

Todos receberam roupas formais e ensinados brevemente de como deveriam se portar à mesa. À tarde, as crianças foram mandadas ao salão para fazer uma limpeza completa, enquanto os adolescentes checar os cardápios e revizavam suas instruções de etiqueta.

Aquilo, na opinião de Severus, era inaceitável, crianças não tinham idade para ficar limpando o chão ou lavando a louça, elas deveriam estar no orfanato brincando e estudando.

Ele odiava o fato de estar sem sua varinha, senão ele poderia adiantar um pouco o trabalho dos pequenos, por enquanto ele ajudava como podia, levantando uma ou outra caixa mais pesada enquanto ninguém olhava.

À noite, quando o relógio registrou 19:00 horas, os convidados começaram a chegar, honrando a famosa pontualidade britânica. Muitos eram mesquinhos e nojentos, ficavam exibindo seus relógios caros e suas jóias que valiam mais do que muitos cofres no Gringotes. Eles achavam que os garçons eram seus empregados pessoais, e os destratava quando cometiam erros perdoáveis.

Uma velha chamada Emma Odilia foi excepcionalmente difícil.

― Olhe por onde anda! ― a mulher exclamou quando Severus esbarrou nela sem querer.

― Me perdoe…

― Esse orfanato só tem gentinha mesmo. Olhe só para você. Não parece se cuidar há anos, que horror, que ofensa… 

Carl Smith, um dos administradores do orfanato, se aproximou para entender o que acontecia.

― Tudo certo por aqui?

― Não! Definitivamente não! Você devia selecionar melhor quem nos serve. Este garoto não tem a menor condição de servir um evento desta altura. Estou perplexa… perplexa…

Carl deu um sorriso amarelo e puxou Snape pelo braço, levando-o para a área dos banheiros, entregou-lhe um balde e um esfregão, deixando subentendido que ele deveria limpar os sanitários.

一 Eu espero que não use nenhuma das suas esquisitices para fazer as tarefas. Execute tudo como uma pessoa normal.

O jovem passou o resto da noite limpando os banheiros e tentando segurar as lágrimas que ameaçavam cair repetidamente de seus olhos. Felizmente a limpeza o fez distrair a mente do tempo e logo ele já estava nos vestiários se trocando. Enquanto o fazia, para voltar ao orfanato, Severus notou uma bolsinha pesada entre seus pertences e a pegou, vendo alguns galeões e um bilhete.

Não pude ficar parado sabendo que um bruxo está sem sua varinha.
Não tinha dinheiro suficiente para seus uniformes, mas prometo conseguir mais.
Espero que consiga sua varinha nova na loja do Sr. Olivares.

Com carinho,

Prongs.

  

Spoiler:


— ME DEIXEM EM PAZ. — Severus gritou, tinha medo do que podia ser feito ali.

— Qual o problema, seboso? Está com medo?

 


Notas Finais


não se esqueçam de comentar por favor! os comentários são muito importantes porque além de me motivar a escrever, eles me dão uma noção do que precisa ser ou não adicionado na história
é muito difícil colocar todas as minhas ideias aqui, mas com o feedback dos leitores eu consigo entender o que eu preciso adicionar. tanto que esse capítulo foi revisado milhares de vezes e eu sempre adicionei algo novo nas revisões, por causa dos seus comentários!

até o próximo,
xoxo


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