História Mudança de planos - 94 - vida de balada 🍻

Para a festa, me arrumei com uma calça e uma blusa branca de alcinha mostrando a barriga normal. Ele estava simples também.

Fomos no carro dele. Chegamos lá tarde, já que não queríamos chegar cedo. Cumprimentamos todos ou metade e ficamos conversando com alguns, só tem gente bonita, o que é incrível e maravilhoso. fui pegar uma cerveja e encontrei Carlos aos amassos com uma garota, passei reto, demorou, mas quando estava voltado o encontrei. Não disse nada e saiu de mãos dadas com a garota, encontrei Maria Flor lá e ficamos conversando um pouco.

Logo Fábio veio me dar um beijo e avisar que ia comprar mais bebidas com a galera dele, fiquei um tempo sozinha e logo algumas pessoas se aproximaram. Carlos de longe me observava. Estou na minha terceira cerveja.

Na quinta Fabio chegou e ficou comigo, no sofá eles brincavam de assopra ou beija, Fábio e eu estamos brincando, é uma carta que ou a pessoa suga pra passar pro próximo ou a carta cai e acaba beijando a outra...

Não perdi nenhuma vez, mas Fábio adorava perder para me beijar. Na quinta cerveja estávamos nos agarrando no meio de todos naquele sofá. Ele também tem muitas cervejas na conta. Me deitou em seu colo e ficamos nos agarrando. Se levantou e me ofereceu a mão.

- vamos pra outro lugar... ali fora... – falou meio tonto tomou mais dois shots e eu uma tequila. Fomos.

Me colou na parede e me tascou um beijo avassalador. Correspondi. Sua mão invadiu minha camisa e me arrepiou toda, é bom aquilo... mas é demais. Tentei me afastar e não deixou. Tentou invadir meu sutiã e tirei sua mão dali.

Sorriu em meu pescoço.

- eu não acho que...

- shh, relaxa... – falou. Beijando meu pescoço e meu queixo.

- vamos embora... – pedi. Sorriu e me beijou segurando minha cabeça. Fugi e saí andando, ele está muito bêbado. Saí da casa. Me puxou e me beijou invadindo minha boca, colando o corpo no meu, não consegui me mover, apesar dele ser meu namorado, ele está indo contra minha vontade. O empurrei, tentou se aproximar. Fiquei o empurrando. Me colou contra seu carro e me beijou novamente segurando minhas mãos. O afastei. – para! – pedi. Ele parecia não ouvir.

- faz tempo que estou resistindo... – falou. O afastaram de mim.

- ei, chega... ta bêbado. – falou Carlos o afastando. Fabio o encarou. – machucou você? – perguntou. Respirei fundo e neguei.

- quem pensa que é pra dizer que estou bêbado? – perguntou Fábio ficando irritado. Parecia tonto.

- seu irmão, agora chega... vai embora. – falou Carlos. Fabio concordou.

- vamos Elisa... – falou Fabio. Carlos se colocou entre nós.

- ela vai comigo, está bêbado, não vou deixar que dirija com ela... – falou.

- ela é minha namorada. – falou Fábio.

- é uma vida... – falou Carlos.

- não vou deixar ele ir sozinho. – falei a Carlos. Concordou. Fabio tentou me agarrar. – saí. – mandei.

- então eu levo vocês...

- mas e sua festa...? – perguntei sobre a loira atrás de nós. A olhou.

- quando eu puder eu te ligo, vou levar meu irmão e minha cunhada pra casa... – falou. Ela concordou se beijaram demoradamente. Assisti. Me olhou e tirou a chave do bolso de Fabio. – vamos logo... – falou.

Durante o caminho Fabio tentava me beijar, as vezes usava da força pra isso. Carlos dirigiu sem lançar nenhuma palavra pra mim.

Fabio estava quase dormindo quando eu chegamos na casa deles.

Subimos para o quarto. Caiu na cama e dormiu.

- se precisar de alguma coisa é só chamar... – falou Carlos e saiu...

Tomei um banho longo e fui dormir. De manhã minha cabeça doía, mas não é ressaca, Fabio dorme profundamente. Desci para tomar café, só Carlos estava na cozinha, me olhou e voltou a encarar o celular nas mãos. Me sentei na sua frente em silencio.

- obrigada. – falei me servindo.

- pelo que? – perguntou sem me olhar.

- por ontem... por me defender da sua mãe, por...

- de nada... – falou me atrapalhando.

- por que está me tratando assim? – perguntei.

- assim como? – perguntou.

- nem está olhando na minha cara... – falei, abaixou o celular e me olhou.

- pronto... – falou. Bufei.

- não estou falando disso... – falei, deu de ombros.

- do que está falando ? – perguntou.

- não está falando comigo... – falei. Voltou a olhar pro celular.

- impressão sua, estamos aqui, sentados conversando. – falou. Concordei.

- claro... impressão minha... – falei saindo da cozinha perdendo o apetite.

- não te entendo Elisa... quando eu corria atrás de você, me esnobava, me evitava, jogava água em mim, me maltratava... agora que eu te evito, como sempre pediu pra mim fazer acha ruim? – perguntou. Parei na porta.

- ah, então está me evitando... – falei. Nos olhamos.

- claro... era esse o combinado. – falou. Concordei.

- entendi. – falei.

- será que no fim você queria que eu te evitasse realmente? – perguntou. O encarei. Pegou sua xícara e passou por mim subindo para o quarto. – pensa nisso... – falou. Fiquei ali, parada.

Logo Fabio acordou e se sentou ao meu lado no sofá da sala.

- mil desculpas... eu fui horrível ontem... – falou logo. O olhei. – eu estava bêbado... não pensei nos meus atos... – falou. Concordei e o beijei.

- ta melhor? – perguntei.

- muita ressaca... – falou. Concordei. – te machuquei ontem? – perguntou.

- moralmente sim... meio que me assediou. – falei. Corou.

- como assim? Eu quis te agarrar contra sua vontade? – perguntou.

- sim... queria me tocar, me agarrar... enfim, Carlos te ajudou... – falei. Pegou minha mão.

- milhões de desculpas... eu nunca mais vou fazer isso, eu juro. – falou. Concordei.

- sei que não é daquele jeito, pelo menos não comigo... – falei. Concordou. Toquei seu rosto, estava realmente mal com isso. – vai tomar um remédio que vamos á praia hoje... – falei.

- eu não consegui sair da cama quase... – falou. Concordei.

- então eu vou sozinha mesmo... – falei.

- se importa? – perguntou, ponderei e conclui que não.

- claro que não, ainda temos alguns dias, vai poder me acompanhar em outro dia... – falei. Concordou. O beijei devagar, com cuidado, intensificou e sorriu.

- boa praia. – falou. Sorri.

Me arrumei para ir a praia, e estava muito sol, estava indo até o ponto de onibus quando carlos apareceu de carro.

- entra ai... – falou.

- não precisa... eu vou de onibus... – falei.

- onde vai? – perguntou.

- para praia... – falei. Concordou.

- vou passar lá na frente, e a cidade é perigosa, então entra logo. – falou sério, bufei e entrei.

O caminho foi silencioso, ou pelo menos metade dele.

- fabio não quis vir? – perguntou.

- está de ressaca... – falei chateada.

- ah... mas aceitou que viesse sozinha? – perguntou.

- eu que quis vir... – falei. Concordou.

- entendi...

- otimo...