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História Mudança de planos - 166- O mundo ruindo 🤯


Escrita por: victoriabiazin

Notas do Autor


Oi gente! Mais um! Boa leitura !!

Capítulo 166 - 166- O mundo ruindo 🤯


Fanfic / Fanfiction Mudança de planos - 166- O mundo ruindo 🤯


 Chegando no hospital, passamos pela recepção e conversei com a recepcionista...

 Estão os dois em cirurgias. Isso eu não esperava. Diego ficou conversando com o médico enquanto eu chorava e escutava sobre as probabilidades.

 -irão morrer ?- perguntei tentando não soluçar. Me olharam. 

-não posso dizer ainda, mas o caso é muito delicado... Seu pai principalmente, sua mãe teve o pulmão perfurado e fraturou a bacia, perdeu muito sangue precisa rápido de uma transfusão, o impacto fez ela bater a cabeça em algo, e o cérebro está inchando... Temos que ver tudo isso...- falou o médico. 

-e meu pai?- perguntei chorando. 

-terá que amputar uma perna do joelho pra baixo, está recebendo sangue e seus olhos parecem que foram afetados em um impacto também...- falou. Diego me abraçou e passou as mãos por minhas costas me acalmando.

-coitados.- chorei. 

-precisa se acalmar, eles são fortes, irão conseguir...- falou Diego.

-posso perder os dois! Como vou me acalmar? - perguntei chorando. Olhei para o médico.- posso doar sangue para minha mãe...- falei. Me olhou. 

am-podemos tentar...- falou. Os acompanhei e não, não posso! Estou abaixo do peso além de ser menor de idade. 

 Agarrei o punho do médico.

-o senhor não está entendendo! É uma emergência! Está morrendo...

-o tipo dela é comum, acharemos outro doador.- falou. 

-eu vou doar.- falou Diego.- sou O- posso doar pra pra qualquer um.- falou. 

-quantos anos você tem ?- perguntou o médico. 

-21. Posso doar, tenho ótima saúde, alimentação saudável...- falou diego. O médico concordou.

-alguns testes e faremos.- falou o médico. 

-podemos fazer isso agora, já sou doador.- falou.

-claro, vamos...- falou o médico saindo na frente. Diego me olhou tirando o cabelo do meu rosto. 

-obrigada, muito obrigada!!- falei beijando sua mão. Beijou a minha e minha testa. 

-sem agradecimento... já volto... Liga pra sua família.-recomendou me entregando seu celular. 

 Liguei para minha família e quando terminei a lista de família, liguei para Carlos chorando. 

-Diego?- atendeu. 

-Elisa.- corrigi. 

-ah, oi! Por que está ligando do celular de Diego? Está chorando ?- perguntou.

-sim... estou no hospital, meus pais sofreram um acidente...- comecei a chorar mais e parei de falar para respirar.- preciso ouvir sua voz, preciso do seu abraço, de você...- falei. Houve um silêncio na linha. 

-hm... Você vai ficar bem! Eles também.- falou, tentei abafar os soluços. 

-minha mãe está com o cérebro inchado, pulmão perfurado, meu pai terá que amputar uma perna...

-no fim conseguirão sair dessa...- falou. Não respondi.- ei, está aí ?- perguntou.

-sim...

-entenda que não tem sentido eu ir pro Brasil só para isso...-falou sem sentimento nenhum.

-só para isso? Okay... - falei muito perdida e muito triste. 

-é sério...- falou como se eu não tivesse entendido. 

-também não estou brincando... Eu esperava algo completamente diferente... Mas tudo bem... Ótimo! Amanhã estarei viva da mesma forma, talvez sem um deles ou sem AMBOS! Ótimo... você e nada foi a mesma coisa! Eu não quero ouvir você falando que vai ficar tudo bem! Quero que diga que está comigo! Pra tudo! Mesmo se der algo errado.- falei e desliguei. 

 Em horas fiquei sentada, esperando alguma notícia, faz horas também que meus pais estão em cirurgia. 

 O celular começou a tocar... Fábio. 

-Diego?- atendeu. 

-Elisa...- falei. 

-ah, tudo bem! Parece estranha...- comentou. 

-nada bem... Meus pais sofreram um acidente estão em cirurgia...- falei de olhos fechados. 

-nossa! Eu não sabia! Seja forte Elisa! Você já é muito forte, estou aqui para o que precisar... Se acalma que vai dar tudo certo.- falou. 

-obrigada... Não imagina como isso é importante.- falei.

-sei em qual hospital está! Amanhã passo aí, acho que não quer me ver hoje.- falou. 

-melhor amanhã mesmo...- concordei.

-Elisa! Eu... Me importo com você! Pode achar que não é verdade, mas te ver sofrendo é uma das coisas mais Dolores pra mim.- falou. 

-obrigada Fábio!- falei.

-até amanhã.- falou. Desliguei.  

 Dez minutos e Diego apareceu. 

-acho melhor descansar...- sugeriu. Neguei. 

-não, viu ficar acordada... Se quiser pode ir, já me ajudou muito, merece um descanso.- falei. Colocou o terno em meus ombros. 

-Nao vou sair do seu lado.- falou. Sorri grata. 

-obrigada.- falei. 

 Ele acabou dormindo e o médico apareceu. 

-como eles estão?- perguntei. 

-só posso dar certeza após oito horas depois da operação... Precisam ir para casa, não podem passar a noite aqui.- falou o médico. Concordei sem ver saída.

-okay, obrigada.- falei. Saiu andando. 

-temos que ir ?- perguntou Diego despertando. 

-sim...

-então melhor irmos...- falou me oferecendo a mão. Peguei. 

 Vim o caminho em silêncio, me deixou em casa relutante e foi pra sua. 

 Subi chorando para o quarto dos meus pais e fiquei chorando na cama deles, ficando acordada a madrugada toda. 

 De manhã peguei o celular e vi as 58 chamadas de Carlos, e 108 mensagens, ignorei e comecei a me trocar para ir ao hospital. 

 O celular tocou novamente. Atendi.

-Elisa! Olha...

-ahh, eu já cancelei minhas passagens, não tem como eu ir pra Holanda.- falei. 

-o que ? Por que ?- perguntou inconformado. Contei até mil pra não perder a linha. 

-só perdi a vontade.- ironizei. 

-ontem aquilo...

-escuta, eu não vou atender suas ligações, se você não tem respeito ou sentimentos ao próximo, tenha no minimo educação! - falei. 

-eu vou para o Brasil!- falou rápido. 

-não! Você vai ficar aí onde está! Seja lá fazendo o que for! Eu não quero te ver.- falei. 

-Elisa pelo amor de Deus! Eu vou para o Brasil! E iremos conversar...- falou irritado. 

-MEUS PAIS ESTÃO MORRENDO! QUE PARTE VOCÊ NÃO ENTENDEU CARLOS? NAO VOU GASTAR MINHAS ENERGIAS FALANDO COM VOCÊ! VOCÊ É O PROBLEMA QUE EU QUERO EVITAR! NAO TENHO TEMPO NEM ENERGIA PRA CONVERSAR COM VOCÊ!- gritei irritada.

-desculpa por ontem! Não deveria ter dito aquilo! Fui insensível...- falou com a voz falha. 

-eu preciso tanto de você, e você não está nem aí!- falei cansada.

-eu vou até aí pra você.- falou. 

-se aparece aqui, acabou tudo Carlos.- falei chorando e fechei os olhos. 

-para de drama...

-cala a boca ! Não piora o que já está ruim! Classificou a vida dos meus pais como “só isso”!- falei com raiva.

-desculpa... Eu estava trabalhando...

-e vai continuar! Esses estão sendo os piores dias da minha vida! Ja teve alguém que ama em ameaça de morte ?- perguntei.

-já, quando você...

-chega! Você não vai entender...- falei cansada chorando.

-Elisa eu te amo...- falou cansado. Joguei o celular contra a parede e me ajoelhei no chão. 

-acho que cheguei bem na hora.- falou Diego se aproximando. 

 Grudei meu próprio cabelo desesperada e puxei chorando. 

-eu quero morrer!- chorei desesperada. 

 Se aproximou mais e pegou meus braços.

-não fala nunca mais uma coisa dessa! Por favor.- pediu me puxando pra junto dele.

-não aguento mais sofrer! Não aguento mais essa sensação...-falei, calou minha boca com as mãos. 

-não fala mais isso! Em lugar nenhum nem perto de mim! Isso é só um capítulo da sua vida! E independentemente do resultado você vai superar! Seguir a sua vida porque é isso que as pessoas fazem Elisa! Seguem em frente.- falou olhando em meus olhos e secou minhas lágrimas.-dormiu hoje ?- perguntou. 

-não consegui.- falei. Se levantou e me puxou de pé. 

-tomou um banho?- perguntou. Neguei.- então vai lá, toma um banho, e coloca uma roupa confortável.- mandou. 

 Fiz e tomar banho era relaxante... sai e ficou me observando as pentear o cabelo. 

-acho que nunca te via assim...- falou. 

-feia, acabada, triste, desanimada, desesperada...

-humana...- interrompeu. O olhei pelo espelho.- toda vez que te vejo está super produzida, vestidos caros, sapatos caros... Te ver assim me faz ver a garota por trás de tudo aquilo.-falou.

-espero que seja um elogio.- falei. Sorriu.

-sabe que tem uma beleza que passa dos limites, te ver assim me faz te ver como uma pessoa mais comum.- falou. O olhei.

-sou comum... Sou só uma garota...- falei. Olhei as horas.- podemos ir?- perguntei.

-claro, vamos.- falou. 

 Chegamos no hospital e fui falar com o medico. 

-já está aqui?- perguntou. 

-por mim não teria nem ido embora.- falei.

-sei que não é nada fácil, mas precisa ficar bem! Seu pai teve uma melhora, nada que não fosse esperado, sua mãe está sob observação e medicada, e a cirurgia dos pulmões também foi tudo bem...- falou. 

-a da perna do meu pai será quando?- perguntei. 

-os dois serão hoje, sua mãe teremos que fazer na bacia...- falou. 

 Chamaram Diego pra desligar o alarme do carro e fiquei sozinha quando o médico saiu. 

 “Estão melhorando, estão melhor, sairão dessa, vivos e bem, tenho que pensar positivo.” 

-atrapalho ?- perguntou Fábio parado na minha frente. 

 Levantei e ele sabia do que eu precisava sem eu dizer nada. Me puxou para um abraço.

-não atrapalha...- falei me segurando pra não chorar. 

-tá sozinha?- perguntou. Neguei. 

-Diego logo chega... Precisou sair...- falei. Concordou. 

-e como estão seus pais?- perguntou. Me sentei cansada. 

-reagindo... até agora só notícias tranquilizantes, mas nada que já não estivesse nos planos.- falei. Se sentou ao meu lado. 

-vai dar tudo certo...- falou. 

 O olhei e pensei que poderia ser Carlos, mas ele não liga pra minha situação, e seu irmão que está aqui ao meu lado era pra ser o meu namorado... 

 Diego está comigo desde o recebimento da notícia, doou sangue pra minha mãe, Diego é de longe a melhor companhia que eu poderia ter... 

-obrigada...- falei a Fábio. 

-Carlos já sabe? Ele vem?- perguntou. 

-sabe mas não vem... -falei levantando a cabeça.- está trabalhando muito...

-idai ? Seus pais estão no hospital! Você é namorada dele...- falou como se fosse óbvio. 

 Como podem ser tão diferentes? Quando um pensa o outro dispersa, quando um sente o outro endurece, quando um compreende, o outro se torna incompreensível! O que tem em um falta no outro...

-não quero falar sobre isso...- falei. 

-impossível não falar sobre isso...- falou. 

-ele tem muito o que fazer, não vai aparar a vida porque a minha parou.- falei.

-acha mesmo isso?

-não importa o que eu acho. 

-te conheço... Sei que se enfiaria dentro do primeiro avião para qualquer lugar se um de nós precisássemos, porque você é estético de pessoa! Se sacrifica pelos outros ! Se importa com todos, acho que alguém deveria fazer isso por você também... e nada mais justo que esse alguém ser quem tem o seu amor.- falou me olhando enquanto eu secava as lágrimas. Se ajoelhou na minha frente.

-acontece que às vezes as pessoas não fazem 1% do que você faria por ela, e temos que aceitar que as coisas são assim...- falei. Secou minhas lágrimas e me abraçou forte. O abracei de volta.

 Diego apareceu. Ele é Fábio se encararam por um tempo mas não se dirigiram a palavra.

-oi, tudo bem por aqui ?- perguntou Diego a mim.

-sim...- falei. 

 Uma hora depois os pais de Léo e Mônica acompanhado deles apareceram, me abraçaram forte.

-vamos ficar com você...- falou Léo segurando meu rosto. 

 Conversamos com os pais e tiveram que ir embora mas os dois ficaram e Léo ficou me abraçando lembrando histórias da infância que passamos indo para a chácara do Tio dele. 

 Ficamos a tarde toda juntos. Quando escureceu foram embora sobrando Diego, Fábio e eu. 

 O médico apareceu confirmando o fim das cirurgias e pude vê-los pelo vidro da uti. 

 Não aguentei olhar por muito tempo, sinceramente não sei quem está pior. Sai de lá direto para o banheiro e não reconheci a Elisa que aparecia no espelho. 

 Diego saiu pra almoçar e eu não quis ir, voltou e eu estava dormindo em pé. 

-tá cansada em?- perguntou.

-... só pensando.- menti. 

-não estava pensando.-falou. 

-estou bem.- falei. 

 Ficou me olhando de canto desconfiado. Fábio teve que ir embora pois tinha coisas a fazer. 

 Diego me deixou em casa e olhei para sword, que sabia exatamente o que restava acontecendo. 

 A vizinha veio me dar uma força perguntando se queria que ela cuidasse de sword já que estou ficando pouco em casa e aceitei a ajuda. 

 Diego se sentou no sofá ao meu lado. 

-se quiser pode passar a noite na minha casa.- falou. 

-não acho que seja necessário.- comentei.

-sei que seus planos para essa noite é chorar...- falou. 

 O telefone começou a tocar e era o número de Carlos. 

-na verdade acho que preciso de uma balada.- brinquei. sorriu e saiu pra cozinha.

 Peguei o telefone e coloquei pra ouvir os recados, sete da família e o último de Carlos... 

-oi Elisa, desculpa, eu fiz tudo errado, na verdade eu não fiz nada... E você merecia algo melhor, que tudo que eu sou capaz de oferecer... Sei que precisava e contava comigo, mas nem fui capaz de dar o mínimo de carinho e cuidado que você precisa, precisava... Não sou o que você precisa, eu te amo tanto...- parou para respirar com a voz embargada enquanto eu já chorava.- E por isso acho que isso deve acabar... se não prestei nem pra te ajudar em um momento como esse, que você tanto precisava, eu não sirvo pra você, eu estraguei tudo, desculpa a decepção...- falou chorando.- desculpa minha insensatez, falta de consideração, mas estou fazendo isso mais ainda por você! Como disse, eu sou um problema, e você já tem isso demais, não quero ser outro...- falou. Comecei a chorar mais em silêncio.- também não quero ser uma preocupação,só saiba que eu te respeito, e respeito seus sentimentos só não sei mostrar isso, perdão...- falou dando uma pausa longa.- passei os melhores dias da minha acordando ao seu lado, e permanecendo nele, as melhores noites com sua pele colada à minha, ou até deitado ao seu lado no seu jardim... Tudo que tinha você já era perfeito, mas é melhor acabar por aqui... Te amo.- falou chorando e desligou. 

 Fiquei chorando me perguntando o que tinha feito. 

-o que aconteceu ?- perguntou Diego se ajoelhando ao meu lado. 

-eu estraguei tudo... Carlos terminou comigo.- falei soluçando. 

-o que ? Não... Liga pra ele, conversa com ele...- pediu. 

-eu fiz isso, descontei nele esse fardo de tudo que está acontecendo comigo.- falei. 

-não acho, ouvi o que ele disse e a parte dele foi a causa da discussão...- falou me entregando um copo d’água. 

-pode ir Diego, já te aluguei demais.- falei pra ele. 

-não tem a mínima chance de eu te deixar aqui sozinha, vem comigo, arruma suas coisas...- falou. 

-não precisa...

-isso não é um pedido Elisa!- falou sério.- não vou te deixar... Anda logo, te espero no carro.- falou saindo. 

 Arrumei minhas coisas chorando e achei uma foto minha e de Carlos na penteadeira... Olhei aquilo... Foi na noite em que ele fez aquela surpresa... 

 Acariciei seu rosto na festa lembrando o quanto sua pele é quente... Parei cansada. Deixei a foto e fui.

 Entrei no carro e Diego desligou a ligação em que estava. Fomos...

 Na casa dele me deixou no quarto de hóspedes e saiu. 

 Tomei um banho e me sentei na parede gigante de vidro que ele tem em casa com vista da cidade. Disquei o número de Carlos e na segunda tentativa ele atendeu. 

-Elisa ?- perguntou. 

-oi...- falei segurando o choro.

-tudo bem?- perguntou. Sorri irônica.

-não... 

-hm...

-por que Carlos? Por que fazer isso? Com nos ?- perguntei rouca. 

-já falei, não me faça repetir.- falou. 

-quero que me diga! Me diga algo que... não sei... me faça ver que é o certo a ser feito.- falei.- Carlos... você não estava aqui quando eu realmente preciso de você, estar lá pra alguém que se ama quando precisa é parte de um relacionamento...- falei.

-eu sei... por isso que aquilo não era uma relacionamento, eu não pude estar com você...- falou. 

-você não quis.- corrigi.-mas para mim era um relacionamento! Eu amo você é você...

-eu te amo! Não diga o contrário. 

-e por que fazer isso? Por que me machucar dessa forma?- perguntei. 

-essa é a minha forma de te ajudar.- falou. 

-disse que tinha medo de me perder e está me deixando! - falei. 

-eu sei...

-desculpa por te magoar.- falei fechando os olhos e chorando.

-essa é minha fala... Você merece...

-chega! Eu julgo o que é ou não melhor pra mim! E você é o melhor pra mim! Eu mereço o seu amor!- falei irritada. 

-não... para...

-eu te amei Carlos! Amo ainda, mesmo sabendo dos riscos, mesmo com as pessoas falando mal de voce! Eu te amo! Quando a gente ama, um sofrimento é a coisa mais imbecil do mundo, o que os outros falam, os contras não existem... E eu insisti, eu escolhi você! Mesmo com as divergências!- falei.

-por que me ligou?- perguntou rouco.

-porque preciso te dizer isso... sei que exigi de você o que não era possível, te magoei, descontei em você o meu sofrimento, porque eu tenho esperança de que você volte atrás.- falei chorando. 

-não descontou nada em mim! Eu que não sou útil, eu não vou voltar atrás... Não me liga mais ok ?- pediu. 

-não irei mais incomoda-lo.- falei chorando.-adeus...

-adeus Elisa...- falou e desligou. 

 Fiquei chorando e encarei a imagem... Fui para o quarto mas não dormi, fiquei vendo nossas fotos... 

 De manhã Diego abriu a porta e me viu acordada.

-já acordada?- perguntou. 

-ainda acordada.- corrigi. 

-não dormiu ?- perguntou. Neguei. Se sentou ao meu lado na cama. Me sentei também. -dessa vez não foi seus pais né?- perguntou. 

-liguei para Carlos ontem...- falei.

-e o que deu?- perguntou. 

-em nada... É aquilo e pronto... Terminamos...- falei me olhou pensativo.

-sei que está difícil pra você...- falou amigo. 

-vou sobreviver...- falei. O olhei.- obrigada por estar comigo... Sem você seria muito, muito,muito mais difícil...- falei. Deu um beijo na minha mão. 

-se arruma, te espero lá embaixo.- falou levantando e saiu. 

 Me arrumei e o encontrei sentado em uma mesa de café da manhã. 

-nossa...

-hoje você vai comer...- falou. 

-mas não...

-é sério Elisa, não sairemos daqui enquanto não se alimentar.- falou preocupado. 

 Tomamos café e fomos logo. Fábio estava chegando também, fomos juntos para os quartos da uti quando eu vi... 

 Vi ela... Gabriela entrando no quarto da minha mãe...

 Sai correndo gritando.

-Gabriela! Não!- gritei. 

 Me viu e se apressou para dentro da sala. Diego me segurou. 

-elação matar a minha mãe!-argumentei tentando me soltar.-me solta! Socorro! Ajuda minha mãe!- gritei desesperada lutando para me soltar.  

 Puxei o braço com toda a força o que doeu muito, mas consegui me soltar e me esquivei de Fábio e sai correndo.

 Entrei no quarto e pulei em Gabriela. 

  Diego e Fábio entraram e nos separaram. 

-O que pensa que está fazendo?- gritei furiosa. 

-mandei deixar Fábio em paz!- gritou tentando se soltar de Fábio.-esse seria apenas um recado.- falou. 

-o que está acontecendo aqui?- perguntou o médico entrando.-todos pra fora imediatamente!- gritou. 

 Saímos e comecei.

-exijo mais segurança! Essa mulher quer matar meus pais!- falei chorando. 

-é só deixar Fábio em paz...- falou. Eu queria vir naquele aplique fedorento, mas Diego ainda me segurava.

-vem comigo agora!- mandou Fábio a Gabriela a arrastando pelo braço. 

 Sumiram e Diego me soltou. 

 -eu estou perdida! -conclui baixo me abraçou forte comecei a chorar. 

 Meia hora depois Fábio apareceu. 

-Fábio eu tenho que conversar com você.- falou Diego. Olhei desconfiada e Fábio me olhou e depois olhou para Diego. 

-claro.- concordou Fábio. Saíram e fiquei sozinha. 

Léo e Mônica chegaram e contei sobre Carlos, quando se foram Fábio e Diego já estavam de volta. 


Notas Finais


O que acharam? Espero que tenham gostado! To com a maior dozinha da Elisa ! Se cuidem!


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