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História Mudança de planos - 169- vê se cresce 😠


Escrita por: victoriabiazin

Notas do Autor


Opaaaa boa leitura!

Capítulo 169 - 169- vê se cresce 😠


Fanfic / Fanfiction Mudança de planos - 169- vê se cresce 😠

169-


-bom dia!- falei me virando pra observá-lo, me deparei com ele ainda sem camisa. 

-bom dia... Sempre se veste como se fosse entrar a qualquer momento em uma passarela?- perguntou me olhando de cima a baixo.

-para... nem estou arrumada direito.- falei. Levantou uma sobrancelha discordando. 

-não tem ideia do que é capaz né ?- perguntou se sentando. Me sentei. 

-como assim?- perguntei comendo os morango. Me observou. 

-esquece...- falou. Dei de ombros. 

-o que vai fazer hoje ?- perguntei.

-vou e estou atrasado pro trabalho, depois passarei no banco, e tenho documentos pra assinar, e você ?- perguntou. 

-quanta coisa... Vou passar na empresa já que agora tenho uma vida de negócios.- falei. 

 Terminamos e eu fui direto pra empresa na carona que ele me deu. 

 Terminei uma reunião e fui encontrar com um representante de uma empresa de tecnologia onde comprei algumas ações. 

 ME tornei também sócia de uma marca italiana. Meus pais decidiram me emancipar, hoje fui ao escritório do meu advogado para buscá-la. 

 Sai do escritório e fui para uma seção de fotos e de lá pra casa. 

 Assisti ao trailer do filme de Carlos e realmente é demais... Vi que ele postou foto recentemente, com amigos na balada, rodeado de garotas lindas e bebida...

 Talvez ele realmente tenha me esquecido... 

meu celular vibrou com a notificação sobre a única foto que postei em semanas, uma onde estou com Diego, meu coração pulou quando vi que ele havia curtido... Carlos.

  

Por Carlos...


O que ela estava fazendo com ele?? 

 Minha primeira reação foi curtir a foto pra que ela saiba que estou de olho, a segunda foi quebrar um vaso e ligar pra Diego.

-Carlos ?- atendeu surpreso. 

-Diego, eu só vou falar uma vez... Fica longe da Elisa! Se eu souber que tocou nela...

-Carlos... sobre a Elisa, vou te atualizar... Se eu tocar nela você não vai fazer absolutamente nada! Entende? Não pode ser ignorante a ponto de pedir que eu me afaste dela como você fez! Essa é a divergência entre nós, eu sou um homem, e você um moleque! Estava mesmo esperando você ligar pra mim dizer essas verdades...: VÊ SE CRESCE! Ela precisou de você é você a abandonou! E ambos sabemos como ela é disputado, mas eu não vou usar a situação para me aproveitar dela... E só pra você saber... Eu e ela estamos bem íntimos, e pra você visualizar o quanto... Ela dormiu aqui em casa essa noite, foi ótimo ver ela de toalha... É maravilhoso ter ela por perto, te agradeço por isso! Se não fosse a sua burrice, isso não aconteceria! E eu faço questão de ser pra ela, o que ela precisar...- falou. 

-imbecil!- gritei com raiva.- eu vou acabar com você !- gritei. 

-tem meu endereço...-falou e desligou. Joguei o celular na parede e corri pro quarto tirando as malas e jogando as roupas dentro delas. 

 Marcel apareceu. 

-o que está fazendo?- perguntou. 

-vou para o Brasil!- falei. 

-você o que ?- perguntou surpreso. 

-isso mesmo! Preciso dar um jeito em Diego.- falei fechando a mala. Me segurou. 

-ei! Calma aí irmão! Não pode atravessar o oceano atlântico pra dar na cara de Diego!- falou.

-não so posso como vou!- falei.

-Carlos ! Para! Você causou tudo isso! Você deu uma brecha pra tudo isso acontecer! Não pode achar que tem o direito de ir lá, dar na cara de Diego porque ele está fazendo o que você não fez! Se não fosse ele é Fábio, Elisa estaria sozinha sofrendo porque você não quis ajudá-la a passar pelo momento provavelmente mais difícil da vida dela! Não seja egoísta! Ela não é um brinquedo que você pode deixar de lado e pegar de volta quando der na telha.- falou. O olhei e parei sentando na cama exausto. 

-tem razão... como eu pode ser tão idiota?!- perguntei arrependido de tudo que fiz.

-liga pra Fábio, peça pra ele ficar de olho...- falou, me levantei. 

-não, não confio em Fábio pra cuidar de Elisa! Ele a quer tanto quanto eu ou Diego... Quero ele o mais longe possível dela.- falei. Me olhou. 

-caramba! Essa garota tem que ser muito gostosa pra tantos caras a desejar dessa forma!- falou. Me irritei. 

-fala dela assim novamente e eu arranco a sua língua!- falei o agarrando pela camisa. 

-ei ei! Calma aí...- falou. O soltei. 

-tenho que me desculpar com ela! Estou ficando louco! Eles irão tentar conquista-la... E eu não quero que consigam, ela é minha... Meu amor... E eu sou todo dela!- falei. Começou a rir. O encarei.- qual a graça ?- perguntei. 

-desculpa é que escutar Carlos Runford assumindo ser de alguém é traumatizante justo você ?! O pegador, confiante está todo inseguro... Isso não é do seu feito... Enlouquecer por uma mulher...- falou. Fiquei o encarando. 

-sai daqui vai...- pedi. 

-ah vamos sair...- pediu. 

-eu não vou pra farra!- falei bravo.

-tudo bem, vou respeitar... Quando precisar é só chamar... ah, vê se não age por impulso aí... Boa madrugada pra você.- falou. Concordei e saiu. 

-obrigado.- falei. 

 Saiu e tranquei a porta do apartamento para não ser mais incomodado.

 Pensei em ligar pra ela mas falta coragem... Liguei para meu agente e pedi para comprar passagens para o fim de semana para o Brasil... Vou pedir desculpa pessoalmente. 


POR ELISA:

 Acordei e já segui minha rotina, meu agente me entregou as passagens para o México onde meu pai fechou negócio a um tempo já pra renegociar contrato. 

 Trabalhei o dia todo e encontrei tempo de ir em uma festa com Diego, chegando de madrugada em casa. 

 Sexta chegou rápido, nove da noite e eu estava no check-in para ir para o México.  

 Desembarquei e decidi dormir assim que entrei no quarto de hotel. Fiz chamada de vídeo a noite com meu pai durante o jantar. 

 Meu acessar me ligou pedindo pra adiantar um trabalho que tenho aqui, se adiantar ficarei uma semana a mais de férias. 

 Topei e no dia seguinte de manhã eu fui fazer o trabalho em uma praia e depois passei no hotel para me arrumar para a reunião. 

 No hotel encontrei três chamadas perdidas de Amanda. Retornei imediatamente. 

-Amanda! Oi, pelo amor de Deus, o que aconteceu? Vi suas ligações agora, acabei de chegar de uma reunião exaustiva, você é meus pais... estão todos bem?- perguntei preocupada. 

-calma, tivemos uma visita inesperada...- falou. Tremi. 

-se for Gabriela liga pra polícia imediatamente!- falei tirando os sapatos. 

-não foi ela.- falou. Parei pensativa. 

-quem foi então?- perguntei abrindo a saia. 

-Carlos... Ele apareceu aqui, queria falar com você...- falou. Não escutei mais nada. Sentei na cama anestesiada. 

-co-co-comigo ?- perguntei gaguejando.-certeza ?- perguntei. 

-absoluta, ele mesmo disse isso...- falou. 

-e o que você disse ?- perguntei. 

-expliquei que tinha viajado...- falou.- pareceu super frustrado, deu dó coitado... Perguntei se ele queria deixar recado mas pediu pra mim nem comentar que ele esteve aqui... Até parece que eu não comentaria.- falou. 

-ah... Nossa eu nunca esperava por isso...- falei.

-Elisa ele está péssimo.- falou. 

-como assim?- perguntei com o peito apertado.

-estava pálido, acho que tinha acabado de chegar de viagem...- falou. 

-acho que ele queria pegar as coisas dele que tem aí em casa...-falei já quebrando minhas esperanças. 

-se ele pedir pra entrar eu deixo?- perguntou. 

-sim... Ele já conhece tudo, vai saber onde encontrar...- falei lembrando das visitas noturnas. 

-okay...

-e meus pais ? Como estão?- perguntei. 

-ótimos!! 

-okay, se estiver tudo feito já, pode tirar uma folga, eles estão tranquilos, e você merece...- falei. 

-okay, tchau, boa noite.- falou. 

-boa noite.- falei e desligou. Desabei na cama. 

 Ele foi até minha casa... 

 Comecei a chorar... Ele provavelmente descobriu que eu estava ligando de telefones desconhecidos e agora veio me mandar parar... Será que a menina também sabe e ficou com ciúmes! Por isso ele veio me pedir pra parar de atrapalhar... 

 Imaginar isso dói tanto. A situação é simples... Ele não gosta mais de mim, tem outra pessoa na vida dele...

 Me acalmei e tomei um banho. 



Por Carlos...


-como assim ela não estava em casa?- perguntou marcel na ligação. 

-isso mesmo... Não estava.- falei chateado. 

-pra onde ela foi?- perguntou. 

-México eu acho...- falei encarando a casa dela pela janela.

-o que essa garota foi fazer no México?- perguntou indignado.

-ela está cuidando da empresa da família, é uma modelo internacional... Deve ter algo relacionado a isso...- falei.

-caramba em...-falou admirado. 

-ela é um sucesso em tudo que faz...- conclui.

-poderia me contar algum dia sobre esse “tudo” aí... falou malicioso. 

-cala a boca!- mandei. 

-tá tá bom... Agora me diz... O que vai fazer ?- perguntou.

Sentei na cama e passei a mão pelo cabelo. 

-não faço ideia...- falei. 

-calma irmão, vai dar tudo certo.- falou. 

-tomara...- falei. 

 Logo desligamos. Olhei pra casa dela e decidi que hoje eu durmo na cama dela... 

 Pulei a varanda e entrei... 

 O perfume dela me atingiu como um soco meus olhos marejaram imediatamente, toquei sua cama, vi as fotos na penteadeira... Ela mudou... 

 Me enrolei embaixo das cobertas dela e esperei o sono.



Por Elisa...


Acordei cedo, tomei café e fui para um trabalho onde o cara pediu pra sair comigo. Recusei direto a ideia e fui embora, mas a reunião foi um sucesso. 

 No hotel tomei um banho e fui stalkear Carlos... 

 Nenhuma atualização, nenhuma foto, só um storie cantando e eu quase chorei. Decidi ir dormir... Isso nunca da em nada. 

 Acordei cedo e ele tinha visto meus status, e acabou de colocar no YouTube um vídeo dele cantando só voz e violão “4U- Blackbear”.

 Óbvio que assim que vi acessei... milhares e milhares de views. Ver ele sentado na cama dele, com o cabelo bagunçado e sem camisa me fez lembrar do dia que ele cantou pra mim. 

 Tive certeza de que quando cantava de olhos fechados, lembrava disso também. 

 Fui para o aeroporto e gravei “hold on- Chord Overstreet” e publiquei. 



Por Carlos...


Eu não pegava o violão nas mais desde o dia em que cantamos juntos, ver ela me respondendo com outras canções fez meu coração bater com força. 

 Assisti aqueles stories como alguém com morrendo de sede, com um copo na mão.

 Gravei a música que cantamos juntos. E não tive resposta. 

 Vou embora hoje, mas antes tenho que falar com Diego...


Por Elisa. 


Não posso responder essa musica! É algo nosso! A mídia já citava nossos nomes, decidi parar com aquilo, não nos levaria a nada, o afastei de mim, não posso querer ele de volta depois de ter o magoado...

 Dormi o voo inteiro, desembarquei e Diego estava me esperando. Me ajudou com as malas. 

-o que faz aqui!- perguntei. 

-pedi pro seu pai me deixar buscá-la...- falou.-pode dormir em casa?- perguntou. 

-eu adoraria o conforto da minha, mas sei que a sua casa é muito mais próxima que a minha, então aceito.- falei. 

 Na casa dele fui tomar um banho e depois fiquei parada na frente da imensa janela. 

-sou apaixonada por essa vista.- falei quando ouvi ele se aproximando. 

-quando construi a casa pedi por uma vista apaixonante.- falou massageando meus ombros.-curtiu o México? - perguntou.

-não, não tem graça viajar apenas a trabalho, e sozinha...- falei fechando os olhos. 

-está muito cansada?- perguntou. 

-sim...- falei. 

-otimo, assim não vai ter forças pra retrucar...- falou. Abri os olhos e ele me beijou. 

 Devorou meus lábios e enlaçou minha cintura, toquei seus ombros sem saber o que fazer. 

 Segurou minha nuca e amoleci, continuei o beijo e enfiei a mão em seu cabelo, o puxei para perto ficando na ponta dos pés. 

 Depois de um tempo assim fomos suavizando ofegantes, quando o olhei vi Carlos, pisquei novamente e voltou a ser Diego. 

-por que quis isso?- perguntei ainda cansada. 

-apenas quis.- falou me observando.-me arrependi de não ter feito mais no nosso outro beijo...- falou. 

-Diego, sabe que eu infelizmente ainda amo Carlos... Não quero te magoar, não quero que se machuque, e eu só machuco as pessoas!- falei. 

 Se sentou na cama e pediu para eu me sentar próximo, me sentei na sua frente. 

-Elisa, eu sei que ainda ama Carlos... Acredite eu não me importo em ser ferido por você, precisa parar de achar que magoou eles... Foi o contrário... Carlos te magoou no pior momento da sua vida, a única coisa que você fez, foi esperar que ele fosse seu namorado, como era pra ele ter sido... Eu não vou forçar a barra, tem 17 anos, é uma menina, pura, inocente... E eu estou me esforçando pra não me apaixonar por tudo isso.- falou. 

-por que insiste tanto na minha idade ?- perguntei. Sorriu. 

-porque se eu esquecer dela, eu avanço demais.- falou. 

-mas a garota aqui não é tão inocente assim...- falei. Abaixei a cabeça...

 O que eu quero da minha vida? Que ele invista em mim? Ergui os olhos e ele segurava o riso. 

-eu estava dando da pureza do seu coração, sobre esse outro tipo de pureza, não é novidade...- falou. Meu queixo caiu. 

-que horror!- falei. O empurrei e segurou meus pulsos me empurrando para deitar. 

-relaxa... Agora descansa...- falou puxando o edredom e me cobriu.- boa noite.- falou. 

-boa noite.- falei me acomodando na cama. Sorriu e se levantou saindo. 

  Acordei tarde, meio-dia, ele ainda dormia, fui até o quarto dele escutando sei celular tocando. 

 Tentei acorda-lo. Estava com o notebook na mão, e estava sentado. Não acordou de forma alguma.

 O chacoalhei. Nada.

 Tirei o computador de seu colo e fiquei de frente com ele. Senti sua respiração rasa...

 MEU DEUS! 

 Dei um tapa em seu rosto... Nada...

-diego!- chamei o chacoalhando.-acorda!- pedi o chacoalhando. O chacoalhei e ele acordou. Relaxei drasticamente. - o que aconteceu com você ?- perguntei. Olhou ao redor sonolento. 

-por que está assustada?- perguntou.

-você não acordava!- falei respirando fundo, encostando a cabeça em seu ombro. Segurou minha cintura. 

-desculpa, eu devo ter dormido profundamente, fiquei a madrugada toda trabalhando, devo ter desmaiado de estresse...- falou. 

-precisa parar de trabalhar tanto assim!- falei. 

-relaxa, não foi nada... 

-nada ? Isso já aconteceu outras vezes ?- perguntei. Sorriu. 

-não que eu me lembre.- falou. Relaxei o vendo bem. 

-já foi ao médico ? Claro que não se lembra! Devia estar dormindo...- falei. Percebi Que ele não prestava atenção, parei de falar e o encarei.- esta me ouvindo?- perguntei. Respirou fundo. 

-sim... Mas.. Para de relaxar no meu colo dessa forma, está me distraindo.- falou. Corei. 

-ah! Me desculpa...- falei saindo do seu colo. Relaxou. 


Por Diego...


Ter Elisa no meu colo toda relaxada é demais pra mim! Ela parecia totalmente alheia às sensações que despertava em mim, estava preocupada demais comigo. 

 Minha vontade era de virar ela contra minha cama e beija-lá todinha. 

-nunca fui ao médico pra isso.- falei respondendo a sua pergunta. Não consigo encara-la... Vai ver o quanto a quero. 

-eu vou tomar um banho...- falei precisando de um bem frio pra me acalmar. Levantei. 

-eu também vou...- falou. Já estava difícil me segurar, com ela provocando. Foi até a porta e se virou me olhando só de cueca ia falar algo, mas viu meu desejo e desistiu. 


Por Elisa...


Corri para o quarto.

 Como eu sou tosca! Peguei uma roupa limpa e fui tomar um banho frio pra apagar esse fogo que sinto. 

 Como posso me sentir atraída por ele? É um amigo, não deveria estar tomando um banho frio pra me ajudar a me acalantar e diminuir a vontade de voar no pescoço dele... eu simplesmente não deveria ter essa vontade. 

 Fui para a cozinha procurar algo para comer, peguei sorvete e coca. 

-sorvete e coca pro café ?- perguntou aparecendo na cozinha. 

-é acho que estou louca... Estou com calor...- falei. Se aproximou e pegou água gelada. 

-também estou.- falou bebendo em um gole.- e o ar está ligado em 18°C.- falou. Assustei. 

-então o problema sou eu.- falei. Colocou um cubo de gelo na boca e fingi não ligar mas me arrepiei todinha. 

-o problema é nós!- falou próximo. Eu estava instruindo meu corpo a resistir, mas... Não dá!

 -me pa...- o agarrei o beijando, me beijou de volta colocando as mãos no balcão atrás de mim. Me pegou no colo e me colocou no balcão me deixando da sua altura. 

 Passei a mão por seu tórax e puxei sua camisa, grudou no meu cabelo e desceu pro meu pescoço, tirando minha camisa. 

 Me observou e voltou a me beijar, segurei seu cabelo puxando pra perto. 

 Tirou meu shorts e largou meu cabelo subindo as mãos pelas minhas coxas. Começou a me tocar, me inclinei para a sensação. 

-você é maravilhosa...- sussurrou em meu ouvido. 

 Seu toque é uma tortura, desceu os labios pelo meu corpo enquanto brinca com as minhas terminações nervosas.

 Eu estava quase lá... quando um.

-BOM DIA!- a voz da senhora que trabalha pra ele surgiu na cozinha. 

 Ele grudou o corpo no meu me impossibilitando de ser vista. Ela saiu depois de ver aquilo.

 Diego me olhou e eu estava realmente perdida em sensações, sorriu e me beijou demoradamente, aquele beijo que gasta calorias e me lembrou que ainda estava me tocando. 

-acho melhor te deixar ir...- falou ofegante. 

-não, preciso de alguém que me deixe ficar...- falei. Parou e se afastou pensativo. 

-não posso fazer isso... Não vou me aproveitar da sua fragilidade.- falou fechando o shorts que nem chegamos a tirar dele. Pegou meu shorts e colocou em mim. Desci do balcão e coloquei a blusa. Me beijou.-não me perdoaria se te magoasse.- falou me olhando nos olhos. 

 Ainda tinha vestígios em mim das sensações.

-não sou frágil.- falei. 

-mas respeito o seus sentimentos! Vamos, vou te levar pra casa.- falou segurando minha mão. Soltei. 

 Agora ele quer me despachar...

-não precisa, eu chamo um táxi.- falei. 

-eu posso te levar.- falou. 

-já disse que não precisa...- falei pegando o celular pra pedir um Uber. Pegou da minha mão. 

-eu te levo.- falou me olhando. 

-eu não quero... Não é você ? Que não pode, que não vai, que não é capaz de me tocar? Deveria ser o primeiro a me querer longe.- falei. Bufou.

Grudou o corpo no meu me imprensando contra a parede. 

-percebe?- perguntou irritado, senti seu desejo por mim.- o meu corpo te quer mais que qualquer coisa! Desde que acordei não está sendo fácil pra mim! Se eu fizer o que ele quer... mais tarde quando o desejo passar, você não vai nem querer olhar na minha cara...- falou olhando em meus olhos.- e eu não quero, nem vou ser capaz de perder sua amizade.- falou. 

 Encostei a cabeça em seu peito e o abracei.

-não vai perder minha amizade...

-por que está irritada ?- perguntou.

-não importa...- falei o afastando. Peguei meu celular.

-deixa eu te levar, por favor.- pediu. 

-Diego. Não sou sua responsabilidade, pode ficar tranquilo...

-está brava porque parei?- perguntou. 

-não, não estou... Eu falei aquilo, sua empregada chegou... Uma série de coisas te fez parar.- falei pegando minha mala. 

-deixa eu te ajudar.- falou vindo até mim.

-não precisa!- falei pegando. 

-Elisa... Não quero que fique um clima estranho...- falou quando eu estava indo pro táxi. 

-vai permanecer alguns dias, me conheço, logo passa.- falei. Concordou e sorriu paciente. 

 Entrei no táxi e fui embora.


Por Carlos...

-se cuida.- falou uma tal de hanna que acaba de passar pela minha cama. 

-pode deixar, bate à porta quando sair.- falei, jogou o cabelo loiro para o lado e saiu. 

O arrependimento bateu no mesmo tempo que a Porta.

 Se Elisa soubesse o tanto de meninas que já testaram meu colchão, nunca mais irá querer saber de mim. 

 O storie da madrugada com Diego que ela postou me irritou. 

 Liguei para ele. 

-boa tarde Carlos.- falou. 

-fez isso pra me irritar né ?- perguntei. 

-o que? Dar boa tarde ? Não... É educação mesmo.- falou. 

-o que estava fazendo com Elisa as duas da manhã ?- perguntei irritado. 

-fui buscar ela no aeroporto.- falou. 

-desiste dela.- mandei. 

-isso é a última coisa que farei... Principalmente depois de hoje.- falou.

-como assim depois de hoje ?- perguntei preocupado.

-ela é uma obra divina, o corpo dela... Nossa Carlos, como pode ser tão burro!? Largar uma mulher tão... Não sei como descreve-la... A pele dela é tão macia... Tão cheirosa...- falou sonhando. 

-como sabe tudo isso?- perguntei com o coração em pedaços.

-tocando né... O corpo dela se contraindo com o prazer é algo incrível.- falou.

-vocês...?

-ah não... isso não, minha empregada atrapalhou e eu lembrei que não posso posar na bola com ela, a deixei na vontade...- comentou animado. 

-não brinca com ela Diego!- falei irritado. 

-acho que estou gostando dela... -falou. Fechei os olhos impotente.

-se afasta dela e eu faço o que você quiser...- falei. 

-não quero nada que possa vir de você, quero eu mesmo fazer ela feliz...- falou decidido.

-se eu souber que você...

-para de ameaças, que saco! Nunca farei mal a ela! Estou cuidando dela, o que você não quis fazer, seu trabalho deve ser muito melhor que ter Elisa não é? Foi por ele que você a deixou não foi ?- falou e desligou. 

 Disquei o número dela. 



Por Elisa...


 O identificador mostrou a chamada de Carlos e meu mundo parou. 

 Atendi. 

-Carlos ?- perguntei sem entender.

-Elisa...- falou respirando fundo.- oi eu preciso saber de uma coisa...- falou quase passando mal, mas a voz dele continua maravilhosa. 

-o que ?- perguntei. 

-ainda me ama?- perguntou.

 Gelei, o que eu faço ? O que digo? 

-bom, apesar de você estar com outra pessoa, e ter facilidade em me esquecer, de eu ter feito coisas erradas por carência, eu posso dizer que... Você não sai da minha cabeça.- assumi. Ouvi sua tensão se esvair. 

-eu precisava falar com você.- falou.

-soube que passou na minha casa...- falei. 

-é, mas tem que ser pessoalmente pra tratar daquele assunto.- falou sério. Gelei.- vai na pré-estreia?- perguntou. 

-não sei... Não quero te deixar desconfortável com a minha presença.-falei. 

-não! vai... Precisamos esclarecer algumas coisas...- falou respirando fundo. 

-posso tentar.- falei. 

-okay, obrigado.- falou. 

-de nada.- falei. Desligou. 

 Que conversa foi essa ? Parecem dois desconhecidos conversando. 

 Amanda apareceu. 

-oi, posso entrar?- perguntou.

-claro...- falei. 

-por que essa cara de assustada?- perguntou. 

-Carlos acabou de me ligar, conversamos durante dois minutos, e ele me sugeriu ir a pré-estreia...- falei, o queixo dela caiu.

-e você vai né ?- perguntou.

-preciso saber o que ele quer esclarecer.- falei perdida. Meu sorriso se foi.- hoje quase dormi com Diego...

-como assim?- perguntou. 

-se ele não tivesse Prado, eu deixaria acontecer... - falei mal. 

-Elisa ! Está louca? E o papo de amar Carlos ?- perguntou. 

-eu sei que é ridículo, eu amo Carlos, mas quantas meninas já não devem ter passado na cama dele...?- perguntei. Sorriu. 

-esquece tudo isso... Em uma semana é natal, e você nem comprou presentes pra família, e ainda tem a voem pra Grécia com seus pais!- lembrou. 

-tem certeza de que não quer ir viajar conosco?- perguntei. 

-tenho, quem sabe uma próxima ? Não troco o fim de ano e começo em família.- falou. Concordei. 

-tem razão, mas os convida para o Natal aqui...- falei. 

-iremos viajar... Mas se prepara que também tem uma árvore pra decorar, amanhã passaremos o dia na rua comprando as cosias...- falou. Sorri concordando.

 Acordei, e fui com Amanda pra rua comprar as coisas, almoçamos fora, comprei presentes pra todos.

 Desabamos no sofá quando chegamos.

 Decoramos a árvore e a casa. Sword corria a casa toda pegando as bolinhas de enfeite. 

 

 Finalmente Natal... 

 Acordei desejando a todos, minha família toda está aqui em casa, uma loucura! 

 Conversei com quem podia estava conversando com minhas tias quando a campainha tocou e um coral de “awwwn” soou. 

 Vi Fábio entrando. 

-oi.- falei o recebendo. Esperei ele dar atenção a todas que com certeza devem ser fãs.-gente menos, vamos fingir que somos civilizados...- falei. Ele estava perdido no meio de todas elas. 

-não da! É Fábio Runford! A mãe dele é dona da maior marcado mundo! Tem um irmão gêmeo! É super gato...

-eu sei quem ele é, mas aqui ele é só o Fábio! Não o deixem desconfortável!- pedi. Concordaram. 

-quem é esse ?- perguntou meus primos e tios, Fábio gelou. 

-Fábio... Prazer! Feliz natal...- falou cumprimentando. 

-ex namorado da Elisa.- falou meu pai. 

-pede pra ele ficar!- pediu minha mãe. 

-quer ficar? Juro que são assim só no começo, logo acostumam...- falei pra ele. Sorriu.

-eles são engraçados... Viu só?! Só você não concorda que eu sou maravilhoso.- falou. Comecei a rir.

-fica!- gritou uma prima minha. 

-podemos conversar rapidinho ?- perguntou. Concordei. 

-claro, lá fora porque aqui não da nem pra sentar direito.- falei pegando o presente dele e do pai dele. 

 Sentamos na calçada e ele me entregou a caixinha. 

-feliz natal.- falou. Abri e uma gargantilha de ouro, fina com um ponto de luz de diamante. 

-é lindo...- falei. Colocou em mim. Entreguei o dele.- pra você...- falei.- usa sempre embaixo da camisa.- falei quando ele pegou a correntinha escapulário. 

-perdi a minha recentemente...- falou animado. 

-percebi quando tirou a camisa no hotel.- falei. Sorriu. 

-achei que nunca tinha reparado.- falou. 

-claro que reparo, assim como reparei que também usa uma pulseira e também está sem ela... Por isso comprei uma também.- falei abrindo outro lado da caixinha. Sorriu. 

-adorei.-falou sorrindo. 

-feliz natal...- falei o abraçando. 

 Ele entrou pra ficar na festa em casa e fui falar com o pai dele que estava no escritório. 

-oi...- falei entrando.- feliz natal.- falei

-Elisa ! Que surpresa! Feliz natal!- falou me abraçando. 

-tenho um convite e um presente pra você.- falei entregando a caixinha com um Rolex.

-uaaau.- falou maravilhado. 

-achei que gostaria.-falei. Sorriu. 

-eu amei...!- falou colocando.- tenho algo pra você também.- falou me entregando um embrulho. 

 Abri e era um livro edição de luxo super especial autografado pela Gisele! A maior modelo! Tinha comentado com ele que queria o livro... 

-nossa! Eu amei!- falei. Ficou feliz. 

-que bom! E o convite ?- perguntou. 

-minha família inteira está reunida em casa, fazendo uma bagunça, sei que é um homem fino...

-se for de carne de verdade e não de hambúrguer, eu aceito...- adiantou. Sorri. 

-então vamos...- falei. 

 Assim que entramos em casa apresentei ele a todos. 

-que genética em?!- perguntou minha tia. Ele sorriu.

-tal pai tal filho.- falou minha prima. 

 Logo estavam enturmamos jogando e conversamos com meus primos e tios, jogamos video-game juntos. 

 No fim da noite ainda estávamos a plenos pulmões, o pai de Fábio e uma tia linda minha conversavam bem próximos. 

 Decidi passar na casa de Diego. 

 Uma moça bem vestida abriu a porta e chamou Diego pra mim. 

 Eu e Diego não nos víamos desde aquele dia.

 Apareceu. 

-oi!- falei. Veio até mim encostada no carro do meu pai. 

-oi! Feliz natal!- falou me puxando para um abraço. 

-feliz natal!- falei. 

-quer entrar ?- perguntou. 

-não posso, estou cheia de gente pra conversar em casa ainda, só vim pra te verde te desejar feliz natal e te entregar esse presente.- falei. 

-também tenho algo pra você...- falou tirando uma caixinha do bolso. Abriu e um par de brincos lindos de cristais apareceu.

-nossa! São lindos! Muito obrigada!!- falei e entreguei o dele. 

-Não acredito! Onde achou isso! É uma edição de luxo!- falou sobre a miniatura de um carro, super difícil de achar, e muito, muito caro. 

-foi complicado mesmo...- falei. Me encarou.- quando dormir no seu quarto vi o livro de coleção que tem e notei que faltava um... Pesquisei e descobri que era esse.- expliquei.  

 Se aproximou e colocou a mão em meu cabelo, segurei seu quadril e ele me beijou. Deixei, até queria isso... 

  Me empurrou colando o corpo no meu repetindo a aproximação mais vezes. 

-Diego!- gritaram o chamando. Afastou os lábios dos meus e me olhou. 

-estou ocupado.- gritou de volta. Sorri corando. -logo eu vou...- falou. A pessoa entrou.-posso continuar?- perguntou mordendo o lábio. Sorri.

-não se atrasando pro seu jantar, e não me atrasando pro meu...- falei. 

-vou tentar não te levar pra dentro e esquecer qualquer compromisso que tenho.- falou. Beijei seu pescoço e sua bochecha. 

-isso não vai acontecer...- enfiei a mão em seu cabelo.- porque não tem nem como...-encostei meus lábios nos seus.- eu esquecer as 50 pessoas que estão em casa.- falei em seus lábios. Segurou meu quadril. 

-então vamos agilizar isso... falou abocanhando meus lábios e mostrei todo meu empenho. 

-vou indo... feliz natal.- falei me afastando.- obrigada pelo presente.- falei entrando no carro. 

-eu que agradeço.- falou colocando a cabeça pra dentro quando abri o vidro.- principalmente por isso...- falou e me beijou novamente.

 Liguei o carro e sai. 

 Léo e Mônica tinham chegado, dormiriam no meu quarto então assim que fechei a porta, falei. 

-estou aos amassos com diego.- falei. Me encararam. 

-você esta fazendo um ótimo papel de vaca! E ainda tem coragem de dizer que ama Carlos...- falou Mônica. 

-quero esquecer Carlos...- falei. 

-e Diego é a saída...?- perguntou. 

-talvez... 

-se fosse você, se sentiria usada... Tem que parar com isso! Ele não tem nada a ver com seu sofrimento e gosta mesmo de você... É um ótimo amigo, não perde ele por ignorância.- falou Léo. O olhei. 

-tem razão.- falei e olhei para a casa de Carlos.-vou sair...- falei. 

-onde vai?- perguntou Mônica.

-invadir o quarto de Carlos... Boa noite.- falei e sai. 



Notas Finais


E aí o que acharam? Espero que tenham gostado! Nos vem em?! Bjus! Se cuidem!


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