1. Spirit Fanfics >
  2. Mudança de Vida >
  3. Quarto Mês - Parte Única

História Mudança de Vida - Quarto Mês - Parte Única


Escrita por: Lovelis

Notas do Autor


Yoo minna o/
Desculpa o atraso... Seminários e Provas são umas MERDAS (-.-')
Mas enfim, AMEI os comentários, fico feliz que a MAIORIA está gostando da fic ^-^
Mais de mil visualizações *O*
Desculpa qualquer erro de português ou concordância...

Enfim boa leitura a todos >.<



NÃO ME MATEM PELO CAPÍTULO TERRÍVEL....

Capítulo 6 - Quarto Mês - Parte Única


Mudança de Vida: Quarto Mês – Parte Única

Por: ~Lovelis

 

 

   Anteriormente...

 

  –Onodera você disse algo ontem que me deixou um tanto curioso.

  –E o que seria? – pergunto meio nervoso.

  –Você disse: “Por favor, seja gentil por eles” – ditou o Takano-san dando ênfase no “eles”. –Como assim “eles”??

  –N-Nada, não é nada. A-Agora por favor, me deixa ir para o meu apartamento.

  Ele retirou o braço da porta e eu entrei correndo. Quando já estava dentro de casa com a porta trancada suspirei aliviado. Quase que ele descobre. Mas conhecendo o Takano-san ele não vai descansar até descobrir o que é...

 

E agora Kami-sama??

Eu tô desesperado...

 

  Agora...

 

  –Ricchan você poderia fazer 10 cópias disto aqui pra mim? – diz Kisa apontando para uma folha.

  –Hai...

  Vou caminhando até a máquina copiadora e fico esperando ela terminar de fazer as 10 cópias. Ai ai, os dias estão cada vez mais difíceis, eu não fico 30 minutos em pé que já canso.

  Agora estou grávido de 4 meses e 2 semanas. Desde “aquele” dia o Takano-san só fica me observando, ele está parecendo um stalker. Ele tentou me agarrar mais vezes depois daquele dia, mas eu não deixei é claro.

  Terminei de fazer as cópias e voltei para a Emerald.

  –Aqui Kisa-san – digo sorrindo.

  –Arigato Ricchan – diz ele pegando as folhas também sorrindo.

  Percebo o olhar do Takano-san nas minhas costas, um calafrio subiu a minha espinha inteira naquele momento. Passei o resto do dia sem conseguir me concentrar no trabalho, fiquei pensando nos meus bebês o tempo inteiro.

  Coloquei minha mão em cima da minha barriga e falei com ela, em meus pensamentos, é claro.

  –Oii, como vocês dois estão aí dentro?? Está confortável?? O Otou-sama já já vai para casa, e aí vai poder aproveitar e conversar com vocês melhor ne?? – penso sorrindo.

  –Ricchan você está bem? – pergunta Kisa.

  –É verdade você parece meio estranho – agora quem se pronunciou foi o Mino.

  –A não é nada, não se preocupem – digo sorrindo forçado.

  –Sei lá, mas isso não me convenceu Ricchan.

  –Eu concordo com o Kisa – diz Mino.

  –É sério gente, não precisa se preocupar – digo já ficando desesperado.

  –Ok, se você diz – disseram os dois em uníssono. Ufa!! Me escapei dessa.

 

  ~*~ Quebra de Tempo ~*~

 

  Saí do banheiro e fui procurar uma roupa para vestir, ao passar em frente ao espelho eu paro. Começo a me observar, viro de lado e começo a chorar. É a chorar, só que de alegria, de emoção. Por quê? Porque minha barriga está maior do que o de costume. Um volume ainda pequeno, mas dava para se perceber que existia algo aí dentro.

  A emoção foi tanta que acabei ficando na frente do espelho uns 10 minutos observando minha barriga.

  –Agora só falta eu sentir vocês dois chutarem ne?? – digo sorrindo.

  Vou para a cozinha, pego algo saudável para comer e me sento no sofá. Não passou 5 minutos que eu tinha sentado e escuto batidas na porta. Me levantei e fui ver quem era. Quando abri a porta um largo sorriso se abriu em meu rosto.

  –An-chan, que saudade – digo já a abraçando.

  –Hai Ricchan, também senti saudades – diz ela retribuindo o abraço. –E como estão os meus afilhados?

  –Estão muito bem, a queres ver uma coisa? – pergunto sorrindo.

  –O quê? – pergunta ela confusa.

  –Vem cá – chamo-a até o sofá.

  Levantei minha camisa e virei de lado para ela ver minha barriga. Quando ela viu o pequeno volume um sorriso ainda maior surgiu em seu rosto.

  –KAWAII Ricchan *O* – diz ela toda eufórica passando a mão na minha barriga.

  –Hai, a vamos para a consulta? Daqui a pouco vamos nos atrasar – digo olhando pro relógio.

  –Haai – diz ela se levantando do sofá.

  Chegamos no médico, ele fez a ultrassonografia, me passou as orientações necessárias. O mesmo de sempre. A e os bebês estão em perfeita saúde.

 

  ~*~ Quase Duas Semanas Depois ~*~

 

  Minha barriga já estava maior, logo daria para todo mundo vê-la. Estou começando a ficar com medo, medo de ser rejeitado pelos meus pais ou pior, pelo Takano-san.

  Estou deitado em minha cama acariciando minha barriga. Já estava um bom tempo assim, decidi então conversar com meus bebês.

  –Oii meus fofos, aqui é o Otou-sama falando de novo. Vocês gostam quando o otou-sama fala ne? – pergunto olhando para minha barriga. –A é, eu me esqueci de que vocês ainda não me conseguem resp-...

  Minha fala foi cortada por algo surpreendente. Eu senti um chute em minha barriga. Lágrimas correram livremente pelo meu rosto, os meus bebês haviam pela 1* vez “falado” comigo.

  –I-Isso é muita emoção pro otou-sama – digo sorrindo.

  Eles mexeram outra, e outra, e outra vez. Ficaram se mexendo a noite inteira, era fraco, mas eu sentia. Dormi com um grande sorriso no meu rosto.

 

(...)

 

  –Ricchan vamos agora falar com os seus pais – diz a An-chan batendo o pé.

  –M-Mas An-chan e se eles me rejeitarem? – pergunto aflito.

  –Eles não vão, eu garanto – diz ela tentando me passar confiança.

  –O-Ok, v-vou confiar em você – digo olhando pra ela.

  Fomos de trem até a casa dos meus pais, ao chegar lá sou recebido pelo nosso mordomo.

  –Oh Sr. Ritsu, há quanto tempo – diz ele com um sorriso.

  –Hai – digo também sorrindo.

  Subimos as escadas e fomos até o escritório do meu pai. Ao entrar lá percebi que minha mãe estava lá também. Ótimo, agora eu tô ferrado.

  –Oh Ristu, meu filho, que saudade – diz minha mãe me abraçando.

  –Também senti Okaa-sama – digo a abraçando.

  –O que você quer Ritsu? Cansou-se de trabalhar pros outros? – perguntou o meu pai ríspido.

  –Não otou-sama, eu estou aqui por outro motivo – digo o olhando.

  –Então o que é? – pergunta ele me olhando sério.

  –E-Eu... T-T-Tô, gra-gra-grav...

  –O que deu filho? Fala – diz minha mãe aflita.

  –Quer que eu fale Ricchan?? – pergunta a An-chan.

  –N-Não precisa... Otou-sama, okaa-sama e-eu tô gr-gráv... Eu tô grávido – pronto falei.

  –VOCÊ TÁ O QUE??? – grita meu pai.

  –Eu tô grávido – repito.

  –Eu não acredito... Mas como isso? – pergunta ele.

  –Eu s-sou diferente.

  –VOCÊ É UMA ABERRAÇÃO ISSO ASSIM – grita ele.

  –EU NÃO SOU UMA ABERRAÇÃO – grito de volta já chorando.

  –Ricchan não grite, pode fazer mal pros beb-... – a An-chan foi cortada pelo meu pai.

  –Fazer mal pro bebê... Hahahaha – riu ele sarcasticamente. –Que preocupação com essa aberração.

  –JÁ CHEGA... ELE É SEU FILHO, TENHA MAIS RESPEITO – grita minha mãe. –Filho me perdoe por esconder esse segredo de você – diz ela já quase chorando.

  –E-Está tudo bem okaa-sama – digo soluçando.

  –Não, por favor, me perdoe – diz ela acariciando meu rosto.

  –Hai okaa-sama – digo sorrindo, mas ainda chorando um pouco.

  –Venha aqui e se desculpe com o seu filho – diz minha mãe olhando para meu pai.

  –Eu não vou – diz ele.

  –Por favor otou-sama, me aceite assim como eu sou – digo o olhando.

  Ele me encara por alguns segundos, que mais pareciam séculos, vem e me abraça. Um abraço que eu estava com saudade de ganhar.

  –Arigato, otou-sama – digo o abraçando mais forte.

  –Baka – diz ele acariciando minha cabeça.

  –Filho, você sabe quem é o outro pai dessa criança? – pergunta minha mãe.

  –Hai, eu sei – digo me separando do abraço. –E não é a criança, são as crianças, eu tô grávido de gêmeos – digo encarando-a.

  –S-Sério?? Nossa meu filho que bom. E o outro pai sabe disso? – pergunta minha mãe com um sorriso.

  –N-Não, ele não sabe – digo abaixando meu rosto.

  –Por quê? – pergunta meu pai.

  –Eu tenho medo dele me rejeitar e de chamar de aberração – digo já começando a chorar.

  –Não chora meu bebê – diz minha mãe me abraçando.

  Depois de muito tempo de conversa, conversa, conversa e mais conversa finalmente acabou. Eu disse que queria ficar aqui, eu não quero fugir de novo, mas meus pais então me obrigaram a contar para o Takano-san que os bebês existem. E eu concordei.

  Nesse momento estou na Emerald me preparando pra contar tudo pro Takano-san.

  –Onodera, o que você tá fazendo aqui? – pergunta o Takano-san.

  –T-Takano-san, e-eu preciso f-falar com v-você – gaguejo.

  –Fala – diz ele me olhando atentamente.

  –E-E-Eu t-t-t-tô g-gr-gra-grav-... – sou cortado por uma voz.

  –TAKANO, SEU IMPRESTÁVEL, EU ESTOU TE ESPERANDO JÁ FAZ UM TEMPÃO. Vamos lá resolver as coisas do novo mangá – chega gritando o Yokozawa-san.

  –CALA BOCA, eu já vou. Termine de falar Onodera – diz o Takano-san me olhando.

  –A não mesmo, vocês dois conversam depois. Onodera você vem também – diz o Yokozawa-san me encarando.

  –H-Hai – digo os seguindo até a sala.

  Ao chegar lá discutimos sobre um monte de coisas. Mas chegou uma hora em que o Yokozawa-san falou algo que mexeu comigo.

  –Tem um mangaká que quer fazer um mangá Yaoi/Mpreg – diz o Yokozawa-san nos encarando.

  –O que é MPreg? ? – pergunta o Takano-san.

  –MPreg significa Male Pregnant, ou simplesmente Gravides Masculina – diz Yokozawa-san como se fosse natural.

  Minha atenção foi toda voltada para o Takano-san, eu queria ver a reação dele diante desse fato. Mas ele apenas riu, riu como daquela vez, a vez em que ele quebrou meu coração.

  –Gravides Masculina? Hehehe, que coisa mais estranha e bizarra – diz ele ainda rindo.

  Meu mundo desabou nesse instante, percebi que todos me olhavam com uma cara estranha.

  –Oe Onodera, por que você chorando?? – pergunta Takano-san chegando perto de mim.

  –N-Não toque em mim – digo saindo correndo dali.

  –ONODERA VOLTA AQUI – grita o Takano-san correndo atrás de mim.

  –Me deixa em paz – falo ainda correndo.

  Choro a viagem inteira, quando percebi eu estava dentro de casa chorando muito. Logo a An-chan, minha mãe e meu pai vieram me socorrer. Eu contei tudo a eles, em todos os detalhes. Eles me falaram que eu vou ter que ir morar em uma fazenda que nós temos mais no interior até os bebês nascerem.

  Eu concordei, afinal, eu não podia mais fazer nada. Meu pai ligou pra uns caras da mudança e eles foram pegar as minhas coisas no apartamento. Eu fui junto, eu realmente não queria ir, mas não era por mim que eu ia, era por eles.

  O Takano-san está trabalhando agora, então posso ir embora sem ele ficar fazendo perguntas, e sem precisar olhar apara ele para o meu coração se quebrar mais ainda. Meu coração está muito machucado.

  Pego uma caneta e escrevo uma carta para o Takano-san...

 

“Takano-san eu tenho que partir. Não estou indo embora porque quero, mas sim para proteger algo muito importante para mim.

Eu sei que vou sentir saudade, mas é um mal necessário. Eu espero que você me perdoe. Eu realmente não queria ir embora.

E uma coisa que eu nunca tive coragem de dizer:

Takano Masaune, Eu Te Amo...

 

Com amor: Onodera Ritsu”

 

 

 

 

 

 

Continua...


Notas Finais


~passando de fininho pra não apanhar dos leitores~ E aí?? Gostaram?? Odiaram?? Mereço pedradas?? Mereço pelo menos uma lasquinha de beijo?? (Inner: Tá carente. Misa: Sim, eu tô)
Não me matem... É um mal necessário...
Me digam oque vocês acharam...

Bjss >.<


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...