1. Spirit Fanfics >
  2. Mudança no Destino (HIATUS) >
  3. Don't Speak

História Mudança no Destino (HIATUS) - Don't Speak


Escrita por: venuslol

Notas do Autor


Chegueeeei :3 e com o capítulo novinho!
Queria pedir desculpas mais uma vez. E, de novo, vocês são demais!
Como eu prometi, algumas atualizações da minha vida:
~Terminei as provaaaas! (Yeeeeeeey :3)
~Tem trabalho :(
~Tô terminando o cap. 3
~Só vou postar o dois quando estiver terminando o 4
É mais ou menos isso... Curtam a fic.
AAAAAAAAAAAH
Todo cap vai ser baseado em uma música ou coisa parecida, então a música de hoje é: Don´t Speak - No Doubt
Aproveitem ;)

Capítulo 1 - Don't Speak


Fanfic / Fanfiction Mudança no Destino (HIATUS) - Don't Speak

A brisa de verão balançava os cabelos loiros de Lucy. A garota não conseguia acreditar que tinha conseguido pagar seu aluguel antes mesmo do mês acabar, então seu humor melhorou consideravelmente.

                Lucy ia diretamente para sua casa, querendo simplesmente guardar as compras que acabara de fazer e descansar um pouco. Sentia-se cansada o bastante para não ter vontade de ir à guilda, já que lá eles provavelmente começariam uma discussão ou uma briga em que todos sairiam prejudicados. Preferia mil vezes a sua cama.

                Quem passasse por ela perceberia que estava em um dos melhores dias da sua vida. Cumprimentava qualquer um que passasse ao seu lado e lançava sorriso a todos. Ela estava feliz, e isso agradava àqueles que a conheciam.

                Quando chegou ao seu apartamento, a maga estelar guardou as compras e jogou-se em sua cama. A vontade que tinha era de simplesmente dormir o resto da tarde e a noite toda ali mesmo – tinha acabado de voltar de uma missão solo, afinal.

                Pensamentos diversos passaram pela cabeça de Lucy enquanto a mesma caía lentamente no sono. Ah, como era bom estar em casa.

                – Luce.

                Não era possível. Tinha que ser um sonho. Se não fosse um sonho, ficaria tão irritada que socaria a primeira pessoa que visse.

                – Hey, Luce.

                E, assim como o prometido, Lucy socou Natsu com toda a sua vontade. Não era possível que não poderia descansar nem mesmo um pouco? Pelo amor de Deus, Zeus, Kami e todas as outras divindades existentes ou não, ela só queria dormir.

                – Se não tiver um bom motivo para estar aqui eu juro que vai precisar de seu amiguinho alado pra voltar para casa – os olhos de Lucy pareciam estar em chamas quando ela olhou com uma face cruel para Natsu enquanto Happy se escondia rapidamente em baixo de sua cama.

                – Se acalme, Luce! Só eu fico com o trabalho duro... – Natsu sussurra a última parte enquanto se levanta do chão – o mestre mandou te chamar. Ele quer contar alguma coisa para nós.

                Lucy suspira e levanta-se de sua cama. Arruma o cabelo de qualquer jeito e volta a colocar os sapatos que tinha largado na sala.

                – Se é assim... – ela abriu a porta e chamou Natsu para fora, mas o garoto apenas negou e pulou pela janela, irritando-a ainda mais. Um dia ela faria um belo cozido daquele folgado.

                Enquanto caminhava para a guilda percebeu que tinha algo de estranho com Natsu. Normalmente ele iria acompanha-la para irritá-la ou algo do tipo, mas ele apenas foi embora levando Happy consigo. Será que ele estava chateado com alguma coisa?

                Quando percebeu que não tinha resposta para essa pergunta, Lucy apenas apertou o passo e foi de encontro à guilda. Lá poderia encontrar respostas.

                Adentrou a guilda e foi recebida com o cumprimento de sempre, que prontamente respondeu. O mestre ainda não tinha dado o comunicado e nem estava no palco, então Lucy resolveu procurar por Natsu e tentar ajudá-lo com o que quer que estivesse preocupando-o.

                Mesmo procurando por todo o canto e perguntando para todos os presentes, ela não conseguia encontrar nenhum rastro de Natsu. Ele mesmo tinha a chamado para o comunicado e até mesmo saiu antes dela, onde aquele garoto se meteu? Será que estava passando por problemas? E se tivesse arranjado uma briga? A preocupação de Lucy aumentava a cada segundo; ele não era de sumir assim, e ainda por cima sem explicar o porquê.

                Querendo ou não, Lucy continuou na guilda e não foi procurar por Natsu. Ele era um Dragon Slayer afinal – um dos mais fortes, inclusive. Saberia cuidar do próprio nariz enquanto ela estivesse longe. Bom, pelo menos ele não morreria, mas destruir metade da cidade já era outro assunto.

                Sua preocupação já tinha abaixado um pouco quando o mestre finalmente apareceu no palco. Ele estava sério e parecia nervoso, trocando o peso de um pé para o outro. O assunto era tão ruim assim?

                – Meus filhos. Quietos, por favor – a voz dele soou tão profunda que todos se calaram no momento que ele disse essas palavras – eu tenho um assunto muito sério para tratar com vocês. Eu tenho entrado em contanto com os mestres das guildas, e nós decidimos criar um time misturando duas guildas. No caso, eu terei que “emprestar” um de vocês para outra guilda. Eu decidi que seria melhor escolher só um de vocês por conta de toda a destruição que causam – nesse momento alguns abaixaram a cabeça e outros soltaram leves sorrisos – bem, a escolha das guildas parceiras foi por sorteio, e decidimos fazer isso porque o conselho mágico quer ver quais guildas têm mais compatibilidade para o caso de acontecerem ataques futuros. Caso não haja compatibilidade, a guilda será trocada. Nós decidiremos quem tem ou não essa conciliação em jogos parecidos com os Grandes Jogo Mágicos. Então, eu estou com a carta com o resultado da guilda que fará parceria conosco. Desejo uma boa sorte a todos nós.

                Nesse exato  momento todos prenderam a respiração. A curiosidade quase matava alguns por dentro, outros simplesmente não se importavam muito com a guilda que seria escolhida, apenas desejavam assistir uma boa batalha entre guildas.

                – Sabertooth. A guilda sorteada foi a Sabertooth.

                Suspiros, gritos e todos os tipos de reação foram causados. Antes a Sabertooth do que aqueles Trimen da Blue Pegasus. Lucy estava feliz que fosse a Saber, mesmo que dependendo do mago escolhido poderia causar muita confusão. Desde que ela não fosse a escolhida, tudo estaria bem. Afinal, eles a machucaram muito nos Grandes Jogos Mágicos. Não guardava rancor, mas ainda tinha pesadelos de como Minerva a torturou, era um trauma que demoraria para recuperar.

                – A maga escolhida foi Lucy Heartphilia. Lucy se dirija à minha sala, por favor.

                O mundo de Lucy parou por alguns segundos. A vida não colaboraria com ela nem mesmo uma vez? Não custava colocar o nome de Bisca, por exemplo? Ah, mas ela tinha Azuka. E MIrajane? Bem, ela era como a secretária do mestre, além de conseguir manter um pouco da ordem no local. Levy...? A magia de Levy não era tão compatível com outras, diferente da magia celestial. Além disso, Erza também mantinha o "controle" da guilda. Parece que a vida planejou tudo direitinho. Pois é, ela gosta de pregar peças.

                Lucy recobrou a consciência de seus pensamentos quando ouviu alguns gritos de protesto na guilda. Antes que a impedissem ela subiu ao segundo andar e se deparou com Laxus com o cenho franzido. Parecia que nem mesmo ele concordava com a ideia do mestre. Lucy lhe lançou um fraco sorriso e continuou seu caminho para a sala do mestre.

                O senhor já se encontrava sentado em sua cadeira atrás da mesa cheia de documentos. Ele parecia cansado e um pouco irritado, mas Lucy sabia que ser mestre era difícil.

                – Me desculpe por isso, Lucy. Você era uma das únicas disponíveis, eu não pude fazer muita coisa. Eu sei o que você passou por causa deles e por isso vou te dar a opção de rejeitar minha oferta se quiser. A escolha é toda sua, filha.

                Naquele momento o céu se abriu para Lucy. Ela não precisava ir para lá se não quisesse. Poderia rejeitar e continuar sua vida como normalmente e continuar fazendo suas missões com seu time original. Poderia continuar em Magnólia com Natsu, Happy, Erza, Gray, Levy e todos os outros. Poderia continuar com sua família. Olhou para o mestre e sua mente se refreou. Ainda tinha a visão dele. Se ela recusasse, ele teria que escolher outra pessoa e isso daria ainda mais trabalho a ele. Encontrar alguém com uma magia compatível com as pessoas da outra guilda com certeza não seria fácil, e se Lucy rejeitasse a oferta só pioraria as coisas para ele. O coração de Lucy se apertou, e ela disse por fim:

                – Eu vou me juntar à Sabertooth.

~*~*~  Quebra de tempo  ~*~*~

                Lucy voltava calmamente para sua casa enquanto sua mente vagava em pensamentos, Antes de sair tinha falado com Levy, Mira e as outras. Elas estavam um pouco tristes já que Lucy ia embora, mas parabenizaram-na por ser escolhida. Depois de um tempo Lucy sentiu o coração se apertar e sentiu falta de Natsu. Ele nem mesmo tinha aparecido, e estava preocupando a garota.

                Ao entrar em seu apartamento, Lucy suspira. Mesmo tentando não se preocupar, era impossível. Ele era uma pessoa muito importante na vida dela, e um de seus amigos mais valiosos.

                Lucy balança a cabeça tentando afastar os pensamentos ruins, então finalmente vai para seu quarto para que pudesse desfrutar de sua amada e querida cama.

                – Bem vinda de volta... – Natsu encontrava-se deitado em sua cama em um estado perfeito. Tinha se preocupado por nada, como imaginou.

                – Onde esteve durante toda a tarde? Fiquei preocupada – Lucy tentou relevar o fato de que o rosado estava em sua cama com a maior cara de folgado. Afinal, estava preocupada com ele ainda.

                – Precisamos conversar – aquela frase. Ah, como odiava aquela frase. Ela é como uma premonição, um aviso para que fuja antes que seja tarde demais e não tenha mais volta. Mas Lucy ignorou esse aviso, e pediu para que ele continuasse – Por que não tem mais me chamado para ir com você para missões?

                Aquilo pegou Lucy de surpresa. Esperava tudo, menos aquela pergunta. Não sabia que ele estava se preocupando com isso, caso soubesse já teria resolvido.

                – No começo eu queria um tempo sozinha, mas depois eu descobri que é bem mais lucrativo ir sozinha, mesmo que não seja tão divertido. Alguma preocupação com isso?

                – Na verdade, sim. Primeiro, por que não me avisou? Eu fiquei preocupado quando você saiu sem mim. Segundo, quem é que está indo com você? Você nunca gostou muito de ir às missões sozinha, deu a louca agora?  Arranjou um novo amigo ou coisa do tipo? Porque eu não vejo explicação plausível para isso.

                Lucy olhou-o boquiaberta. Ele estava sendo possessivo? Com ela? Por que raios ele faria isso? Não tinha a obrigação de contar tudo o que decidia para ele, nunca teve. Agora ele resolvia ser todo superprotetor e dizer que não podia fazer missões sozinha? A raiva subiu à cabeça de Lucy. Quem ele pensava que era?

                – Escuta aqui, Natsu. Não é porque eu resolvi fazer alguma coisa na minha vida que eu tenho a obrigação de te contar. Claro que nós somos amigos, mas não preciso ficar sempre me atualizando pra você saber como eu estou. Além disso, eu já sou grandinha o bastante pra cuidar do meu nariz, papai. E se eu arranjei um novo amigo ou não, não é da sua conta. A vida é minha, quem controla sou eu.

                Ele olhou no fundo dos olhos dela e ela sente algo se remoer dentro de si. Um tipo se sentimento auto-preservativo, como o que se aciona quando você fica em perigo. O aviso de que um predador está por perto, bem perto. E Lucy reconheceu o predador quando Natsu levantou-se de sua cama e suas mãos entraram em chamas. Ele nunca bateria nela, ela sabia disso, mas não podia deixar de sentir medo do dragão que estava a sua frente.

                Instintivamente, Lucy deu um passo para trás e levou sua mão para a cintura, no local onde ficavam suas chaves. Se ele atacasse, poderia evocar Leo e anular o ataque. Mas as chances de ganhar seriam baixas, já que estava falando do Dragon Slayer mais forte que conhecia.

                Então, como um baque a culpa se instalou. Estava planejando táticas de luta contra seu melhor amigo, que parecia querer queimá-la viva – coisa que ele faria num piscar de olhos se quisesse. Lucy afastou a mão das chaves e recuou, percebendo o que estava se instalando no local. Ela não queria aquilo, só queria ver como seu amigo estava, não se infiltrar na confusão que começou. Seus olhos se encheram de lágrimas quando Natsu deu um passo à frente, mas o garoto parou de avançar e pareceu recobrar a consciência quando uma dessas lágrimas escorreu pelo rosto da maga.

                – L-luce... Eu... me...

                Ela sentia medo dele. Ela não o queria ali, ela viu como ele perdera a paciência e viu a raiva brilhar nos seus olhos. Minutos atrás poderia jurar pela sua vida que Natsu nunca a machucaria, mas agora estava tendo um pensamento contrário.

                – Por favor, saia daqui – Natsu começou a balbuciar desculpas e explicações quando ela repetiu mais alto e em tom firme: – Por favor, saia daqui agora.

                E foi então que o garoto percebeu a burrada que tinha feito. Não sabia como, mas tinha certeza de que ele tinha magoado a maga demais. Tanto que a garota chorara por causa dele. Ele era o pior. E tudo aquilo porque não aguentava vê-la longe de si, porque não conseguia imaginá-la sem ele. Tudo aquilo por causa de seu egoísmo.

                Natsu sussurrou um último pedido de desculpas antes que pulasse da janela e sumisse noite adentro. Lucy sentou-se em sua escrivaninha e olhou-se no espelho. Ela estava com uma cara assustada e seus olhos deixavam lágrimas escorrerem aos poucos. Tinha acabado de brigar com um de seus melhores amigos. Sentia como se um de seus pilares de sustentação tivesse caído, e sabia que agora tinha um porto seguro a menos para se refugiar.

                Após finalmente vestir seu pijama e deitar-se em sua cama, Lucy decidiu uma coisa. Ela iria para a Saber, com toda a certeza. Mesmo se não visse Natsu, uma hora ou outra ele ficaria sabendo. Lucy abraçou seu travesseiro e chorou mais um pouco antes de dormir e ter mais pesadelos sobre o dia em que perdeu humilhantemente para Minerva. Mas não era apenas ela que atacava Lucy. Natsu também estava ali, socando-a como se não fosse nada e sorrindo de um jeito macabro que fez Lucy sentir ainda mais medo dele.

                Natsu Dragneel realmente a assustava agora.


Você e eu
Nós costumávamos estar juntos
Todo dia juntos, sempre
Eu realmente sinto
Que estou perdendo o meu melhor amigo
Eu não posso acreditar que esse poderia ser o fim

 


Notas Finais


Se tiver algum erro me avisem! Eu quero deixar a fic linda pra vcs lerem.
Quero comentáriooos! Por favor, me digam o que acharam!
To pensando em fazer um especial, mas ainda não é certeza... Qualquer coisa eu aviso.
Beijoooos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...