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História Mudança: tentando un novo amor - Mudanças


Escrita por: gabriella8

Notas do Autor


Então people? Tudo bem com voces? A questao é o seguinte, eu retirei essa historia porque estava editando ela para tranformá-la em um original, no entanto, isso tem levado mais tempo do que eu supus que levaria. Acrescentando a isso, muita gente tem me enviado mesagem perguntando sobre formas de como ler MTUNA, por isso ja fiz uma lista de emails pra enviar, no entanto, como sao muitas pessoas, eu senti preguiça. achei mais vantajoso repostar a historia. Informo já de atemãoque no futuro eu irei tirá-la de novo, mas creio que vai demorar porque só farei isso quando terminar de transformá-lo num original e como vida de adulto é tao ocupado, isso vai sim levar tempo. Gostaria imenso de voltar a escrever as outras historias minhas, mas a minha vida já nao é mais a mesma, e eu nao tenho tempo para nada. Vou dar o meu melhor e tentar postar um capitulo por dia, mas vai ter dias que vou falhar, por exemplo amanha. Bem, que aproveitem o maximo.

Capítulo 1 - Mudanças


 

Estava sorrindo alegre. Esse foi o melhor encontro que já teve com a sua amada e não podia acreditar no que ela fez por ele. Não poderia pedir para se apaixonar por pessoa melhor. Estava numa situação complicada e queria muito sair dela, mas sabia que estava amarrado por toda a sua vida. Estava preso a outra pessoa e isso o deixava irritado. Nunca concordou com essa ideia maluca. Sempre amou aquela garota de cabelos róseos, pelo menos, desde que se lembrava de ter se apaixonado por alguém e, desde de então, deixou isso bem claro para todos.

Mas a vida o deu um golpe tão baixo que, quando conseguiu conquistar o coração duro dela, os pais o jogaram algo na cara.

Algo que transformaria sua vida do vinho por vinagre azedo.

Mas tudo bem para si. Sua amada entendeu a situação e, agora, eles se encontravam todos os fins de semana no hotel mais luxuoso da cidade… Digo, sempre que ele podia, pois também era um homem ocupado. Ele tinha dinheiro, logo ele podia a mimar com tudo que ela quisesse, usando isso como uma forma de compensar não poder estar inteiramente com ela.

Estacionou o carro no estacionamento do prédio luxuoso onde vivia. Deu alguns passos e pegou o elevador. Só de imaginar que tinha que dividir o mesmo lugar com a pessoa que arruinou a sua vida o deixava furioso.

Se lembrava dela na faculdade e no colégio. A nerd calada e sem sal de tão introvertida que era. Nunca pensara nela desse jeito. Na verdade, sempre que a via pelos corredores sorria para ela e a mesma sorria, pelo menos, na faculdade, porque, no colégio, eles nunca trocaram um olhar que fosse, e foram dois anos que estudaram no mesmo estabelecimento de ensino.

Entretanto, sua raiva o fazia pensar coisas que sempre julgou superficial. Não podia negar que agora lhe era percetível que ela era comestível e tinha um corpo de matar qualquer veado, mas ele não a queria. Ele não era o veado da vez. Não a desejava. Nem de um jeito, nem de outro. Ele queria a pessoa que tinha olhos cor de esmeralda.

Último andar.

Suspirou.

Esperava não vê-la em casa e, se possível, não vê-la nunca mais. Ela arruinou sua vida e a chance de viver feliz ao lado da pessoa que amava. Tirou as chaves do bolso e abriu a porta, e quando entrou no único apartamento daquele andar, somente encontrou breu.

Normal, estava de noite.

Ligou a luz, mas ao contrário do semblante que sempre punha assim que chegava em casa, ele estreitou o cenho estranhando ela ali. Sentada, na mesa da sala do jantar, de cabeça baixa sem se mover.

Deu de ombro, não se importava com isso. Deu passos em direção as escadas que levavam para o seu quarto quando, no meio do caminho, a voz feminina se pronunciou:

— Boa noite, Naruto-kun — suspirou. Não queria que ela falasse consigo, não queria mesmo. Virou o rosto na direção da voz feminina e tentou esboçar um sorriso, que saiu mais como uma careta mal feita.

— Boa noite… Hinata. — Era difícil para ele pronunciar o nome dela, sendo que foi ela que arruinou a sua chance de ser feliz com a pessoa que amava.

Ao menos se ela não existisse.

Balançou a cabeça tirando esses pensamentos dali. Não era bom pensar desse jeito. A morena, de cabelos negros e azulados, ergueu o olhar em direção ao loiro e o mesmo percebeu os olhos marejados dela.

Ok, não gostava dela, mas não gostava ainda mais de ver uma mulher chorando. Não sabia como agir nessas situações. Queria se aproximar dela e tentar saber o porquê daquela feição, mas sua raiva o travava e a voz que se pronunciou na sua cabeça, o fez deixar de sentir ao menos pena dela.

“Não te quero ver nem a vinte metros dela, meu amor” lembrava das palavras proferidas pela pessoa que amava, então, manteve-se no mesmo lugar. Hinata deslizou algo sobre a mesa retangular da sala de jantar e respirou fundo apanhando coragem.

— Você ao menos poderia se aproximar. Eu não tenho doença nenhuma e saiba que as tuas roupas são lavadas por mim, o teu quarto é arrumado por mim e o teu jantar é feito por mim, então, se fosse para te passar alguma coisa, não séria só agora. — Naruto estranhou aquele tom. Hinata sempre lhe pareceu uma pessoa de poucas palavras e calma.

Por isso viviam naquela casa como se fossem dois estranhos que não se conheciam. Porque ele não a perturbava e não a dirigia uma palavra que fosse e, ao que parecia, ela não tinha vontade de o incomodar também. Ele analisou a situação e pensando melhor se permitiu aproximar-se dela, sentando na cadeira à sua frente. Viu que o que a morena tinha arrastado sobre a mesa, era uma revista. 

— Veja. — Não foi uma ordem, mas sim um pedido. O loiro assim o fez e pegou a revista, vendo uma imagem que o fez arregalar os olhos. O conteúdo composto pela narrativa ainda mais. O titulo o fez abaixar o olhar.

— Hinata, eu… — foi interrompido.

— Eu o quê? — ela o disse e com a mesma voz calma de sempre, continuou. — Não precisa se explicar, Naruto, eu sei o que você quer dizer. Sempre deixaste bem claro para todo mundo que amas a Sakura, desde o colégio. Acredito que não te lembres de mim naquela época, mas eu estava lá, e te escutava dizendo aos quatro cantos que ela seria tua esposa, que era a mulher da tua vida e com ela querias formar uma família. Esse casamento nunca mudaria teu pensamento. — Naruto egeu o olhar e viu lágrimas escorrendo do rosto da Hinata. — Eu sei que você me odeia por ter destruído esse teu sonho de adolescente, mas eu tentei fazer as coisas darem certo… Juro que eu tentei ser pelo menos tua amiga para poder te ajudar também, mas… você sempre mostrou que me odiava. Entretanto, nunca sofri humilhação maior que esta. O mundo todo saber que sou traída por você e quando eu sair amanhã na rua ser apontada por todos como chifruda?

— Hinata, eu e você nã….

— CALE-SE! — ela gritou, assustando o loiro, e suas lágrimas começaram a escorrer de verdade, baixando o olhar parecendo magoada. — Fique calado porque… eu não preciso que me digas o que eu já sei. — Abaixou o tom com a voz embargada e encarou novamente os olhos azuis do loiro. — Eu sempre soube que vocês se encontravam e nunca me importei com isso, mas… me humilharem desse jeito… Você não acha que ultrapassou todos os limites? — Naruto desviou o olhar para baixo e não respondeu nada, fazendo Hinata olhar para o teto e passar a língua nos lábios, depois mordendo o inferior, numa tentativa de não se deixar sufocar pelos sentimentos negativos que estava sentindo no momento. — Você acha que só você sofre com esse casamento arranjado? Eu também tinha um sonho… um sonho de me casar com alguém que eu amo e que me amasse também… um sonho de formar uma família. Mas isso me foi impedido e eu poderia te odiar também por isso e sair por aí te traindo em público para sair no jornal no dia seguinte, e sujar a tua imagem. Só que não… eu não faço isso…. Que tolinha eu sou… Não faço isso porque eu te respeito e sou obrigada a isso… a cumprir um papel que não era para ser meu, querendo ou não. — Hinata enxugou as lágrimas se levantando.

Ela respirou fundo e sem olhar para o loiro, proferiu suas últimas palavras:

 — Também exijo que me respeite — determinou firme. Deu a volta ao loiro indo para seu quarto o deixando ali sozinho do jeito que ele gostava e deixava claro preferir.

Naruto permaneceu ali sentado por meia hora, sem saber o que fazer, absorvendo as palavras ditas pela morena. Suspirou cansado.

O que podia fazer? Ele amava a Sakura. Iria deixar de se encontrar com ela onde quer que fosse só para manter as aparências? Fechou os olhos e respirou fundo, amaldiçoando os pais pelo o que eles fizeram consigo.

Sempre os amou e não deixou de os amar, mas terem o posto nessa situação? Levantou, passando pela sala, subindo as escadas e indo em direção ao quarto, mas quando passou pelo quarto de Hinata, ouviu soluços abafados pelo travesseiro e pela porta fechada.

Se escorou ali ouvindo a morena nesse estado até a madrugada, quando não mais escutou nada. Nunca entrou no quarto dela, mas mesmo tendo raiva dela, as palavras da mesma ecoavam por sua cabeça: “Eu também tinha um sonho… um sonho de me casar com alguém que eu amo e que me amasse também… um sonho de formar uma família.”

Ele somente pensou no lado dele, no sofrimento dele, mas não pensou que Hinata também estava na mesma situação que a dele. Foi sentindo uma dor no peito enquanto essas palavras ecoavam na sua cabeça.

“Como eu sou tão egoísta, não pensei nela. Todas as tentativas dela de se aproximar foram ignoradas e rejeitadas por mim” pensou, agora se sentindo culpado e envergonhado.

Se ergueu e entrou no quarto da azulada, indo em passos cautelosos para perto dela e a viu encolhida e agarrada ao travesseiro. O rosto dela estava inchado e vermelho com vestígios de lágrimas secas. Se amaldiçoou por isso. Nunca foi de fazer as pessoas chorarem, sempre foi alguém compreensível e carinhoso, entretanto, suas ações impulsivas e egoístas estavam fazendo uma moça que ele sabia ser de bom coração sofrer. Ele acariciou o rosto dela com delicadeza e percebeu que a mesma corou. Deu um riso abafado com isso “ela cora dormindo?” achou graça da situação, saindo dali e indo para seu quarto, desligando a luz que se encontrava ligada.

Já eram bem tarde, por volta das quarto da madrugada, mas mesmo assim ligou para um dos seus amigos contando sobre o que aconteceu e sobre o que Hinata lhe dissera.

— Cara, a tua situação é difícil. Por um lado, você ama a Sakura e sempre amou, mas… — bocejou. — por outro, você está fazendo a mulher com quem se casou sofrer. Olha, a Temari conhece um pouco a Hinata e ela é uma pessoa bastante boa e pura e não merece passar por isso.

— Eu sei shikamaru , mas…. Urrrhghhh… Justo agora que Sakura me deu uma chace eu tive que entrar nesse… nesse casamento sem sentido… Hinata não me ama e eu não a amo, como que isso daria certo? — Naruto passava a mão pelo cabelo e andava de um lado para outro revelando o quão desesperado estava por uma solução.

— Você tem certeza?

— O quê? — Naruto não entendeu a pergunta do moreno considerado um dos seus melhores amigos.

— Tem certeza que a Sakura te ama? — Arregalou os olhos não acreditando ter escutado o que escutou.

— Shikamaru, qual é? Tá querendo brincar comigo?

— Não sei, vai saber. Justo no dia que você informou a todos que iria se casar com Hinata é que ela resolve dizer que também te ama? Você conhece muito bem ela e sabe que ela gosta de atenção e tu a davas isso e sempre beijaste o chão que ela pisava. E, também, tem ele. Sakura sempre deixou claro o que sentia por ele do mesmo jeito que você deixava claro o que sentia por ela. Tem certeza que isso mudou?

Naruto ficou balançado com tais palavras por isso acabou sentando nada cama. Sabia a quem o melhor amigo se referia. Como não saberia? Ele, a quem o Nara referia, e o loiro eram irmãos inseparáveis.

— Cara, eu sou teu amigo, não vou passar a mão na tua cabeça… — Mais outro bocejo. — Isso tá me deixando irritado. Escuta, Naruto, és casado e sabes que tens que viver com Hinata para sempre por conta do contrato entre as empresas, então seja maduro e esqueça a Sakura. Faça teu casamento dar no mínimo certo. Se você vai ou não amar Hinata, eu não sei nem vice versa, mas vocês aprenderão a viver junto como um casal. E para isso, você tem que está disposto a tentar — Naruto suspirou cansado.

— Hum, não sei… É difícil. Como eu vou esquecer a pessoa que eu amo e sempre amei de um dia para outro e me entregar a outra? Não dá. — Jogou o corpo na cama, se deitando.

— Eu não disse isso… Olha, cara, faz uma experiência. Você que gosta bastante de desafios, então, tente agir como um bom marido para Hinata durante dois meses e nesses dois meses você não poder ver a Sakura, tá certo? Não estou dizendo que é para beijar, levá-la para cama e transarem ou essas coisas. Não. Somente aja legal com ela. É difícil, mas tem que ser assim. Por hoje comece fazendo o café da manhã, comendo juntos e a levando por trabalho, que tal? — Naruto pensou por um bocado. — Merda, cara, que problemático! Responda logo e faça o que eu to te aconselhando e depois tire tuas próprias conclusões, porque eu quero dormir. Eu alguma vez te aconselhei algo errado? — Um suspiro pesado foi escutado por Shikamaru, que revirou os olhos exausto.

— Está certo, Shikamaru, acho que tens razão. Eu vou tentar — o loiro desligou o celular e se deitou, e, em pouco tempo, abriu os olhos. Praticamente não dormira vendo a hora no despertador.

Seis e trinta, horário perfeito para começar a fazer o que o amigo o aconselhara a fazer. Levantou-se e tomou um banho, indo em direção a cozinha. Não era um dos melhores cozinheiros do mundo, mas sua mãe sempre o exigiu um mínimo de habilidade o obrigando a saber se virar.

Fez algumas torradas, ovos mexidos. Cortou algumas frutas para salada e fez chá, pois do pouco que observou a Hyuuga, Hinata, sabia que ela preferia sempre um chá no lugar do leite ou do café. Já que não queria fazer um suco natural, pois já usara muita fruta para fazer salada de fruta.

Sentou-se à mesa da cozinha mesmo, mesa essa já arrumada a espera que ela aparecesse e não demorou muito para que isso acontecesse.

Cinco minutos depois lá estava Hinata, já trajada para ir trabalhar. Normalmente ela pegaria somente uma fruta para o caminho e comeria no trabalho por ter acordado a atrasada por motivos óbvios

Hinata, assim que viu aquela cena, esfregou os olhos achando estar sonhando. Quer dizer, Naruto sempre saía primeiro que ela para não ter que dividir o mesmo ambiente, como se ela fosse uma praga ou cosia parecida. Mas contrariando a rotina, lá estava ele com o café da manhã bem arrumado sobre o balcão da cozinha americana.

— Bom… — respirou fundo, pois precisava descartar essa ideia que ela era culpada pelo seu dilema. — Bom dia… Hinata

— B-Bom dia… está tudo bem com você? — ela não resistiu em perguntar. Já ele, somente deu um curto sorriso, um pouco nervoso com a situação. Entendeu a reação dela, não podia a culpar.

— Sim. Somente senta e coma… — Hinata se mostrou hesitante, ficando imóvel no mesmo lugar. — Não te preocupes que não tem veneno. Não quero te matar para me livrar de você. — Fora um comentário espontâneo, pois não lhe agradara ela não se aproximar.

— Eu não duvidaria — murmurou para si mesma, entretanto, Naruto escutou.

— Você de fato acha que eu teria coragem de te matar? — Ergueu uma sobrancelha, não acreditando que a azulada pensava no que deixou sair pela boca. Ela recuou uns passos atrás pelo tom mais alto que o loiro usou, não acreditado ela, que ele a escutou.

— Pe-perdão, eu só… — Abaixou o rosto corado e envergonhada pela situação. Suspirou. — Lamento… Não que eu ache isso. — Ergueu o semblante. — Ainda queres que eu me sente? — o loiro assentiu e ela foi se sentar receosa.

Comeram sem trocarem nenhuma palavra e  Hinata achou estranho haver chá e não café, pois sabia que o Uzumaki era apreciador da bebida mais forte, mas não teve coragem de comentar nada, pelo menos não estava na mesa sozinha. Quando acabaram, Naruto e pronunciou:

— Vamos a empresa juntos. — Ela arregalou os olhos, não entendendo nada. Estava correto demais e forçado demais para ser verdade. Afinal, estava casada com ele há três meses e nunca sequer saíram do apartamento juntos só por sair, imagina irem ao trabalho juntos premeditadamente?

— O que se aconteceu, Naruto? Houve alguma coisa grave? Naruto, Me diga logo e não enrole. — Preocupou-se, pois só poderia ser isso para Naruto agir do jeito que estava agindo.

— Não aconteceu nada, confie em mim. Somente… vamos, ok? — ele se levantou, pegando sua bolsa de trabalho que estava sobre o balcão da cozinha e foi em direção a porta.

“O que está acontecendo com ele?” Hinata se perguntava, mas depois de um tempo parada, decidiu seguir o marido.

 

 

 

Estavam dentro do carro sem pronunciarem nada, num silêncio desconfortável não fosse a música que soava e era reproduzida por uma rádio qualquer. Minutos depois, o carro parou na frente de um enorme prédio de aparência moderna e cujo o topo tinha enormes letras que vista de um angulo mais afastado lia-se: “Kyuubi Company”.

Hinata sentiu-se aliviada por já ter chegado no local de trabalho e abriu a porta pronta para descer, quando parou seus movimentos com somente um pé fora do veículo.

— Me espere na recepção — disse Naruto sem olhar para ela, que apenas saiu completamente do carro após dizer “certo”.

Hinata passou pelos seguranças que a cumprimentaram e liberaram a entrada dela sem que precisasse se identificar. Já era conhecida, pois trabalhava ali desde de que se casou com Naruto há três meses.

Os dois se casaram porque Naruto viria a ser o herdeiro da empresa da família Namikaze e Hinata da empresa Byakugan. Uma trabalha com pedras preciosas e moda, já a outra com tecidos e marketing e publicidade, sendo que as duas tinham uma editora, a Hyuuga e a Uzumaki que eram coocorrentes uma da outra, mas, que com o casamento, permitiu a elas se aliarem e terem aceso a matéria prima de mais qualidade e com mais facilidade, fazendo o triplo a quadruplo da receita anual que fariam caso não se juntassem.

Seguindo o pedido do marido, Hinata ficou parada um pouco a frente da recepção vendo pessoas indo e vindo, entretanto, as pessoas não só iam e vinham como sempre que passavam por ela, acabavam por cochichar alguma coisas. Por mais que não quisesse, ela sabia o que as pessoas cochichavam.

“Esposa traída, chifruda, cornuda… Do que mais devem estar me chamando?” pensou ela dando um sorriso sem graça e sem vontade alguma.

Naruto ao longe a estava observando, pois há muito já estacionara o carro. Ele se sentiu tão mal por presenciar aquela cena. “Eu sou tão idiota”, aqueles olhares de zombaria direcionados a Hyuuga o deixara raivoso. Suspirou derrotado e se aproximou dela, pegando em duas das três bolsas que ela carregava junto ao trench coat. Mesmos sem olhar para ela, ele entrelaçou a mão a dela, que ficou ainda mais surpresa com a ação, a arrastando em direção ao elevador.

— O que estás fazendo, Naruto-kun? — perguntou sussurrando para que as pessoas a volta não escutassem.

— Nada demais, oras. Somente estou levando a minha esposa para o local de trabalho dela. — Naruto estranhamente não se sentiu incomodado usando aquelas palavras, talvez porque era certo serem pronunciadas direcionado a Hyuuga. Ele levou o olhar para ela, dessa vez, pela primeira vez, dando um sorriso que fez Hinata corar de tão intenso foi. — Não posso? — A Hyuuga somente abaixou o olhar sem responder nada.

— Bom dia, senhor e senhora Uzumaki — cumprimentou a recepcionista, uma loira de cabelos curtos, já que Naruto mais usava o sobrenome da mãe que era uma modelo aposentada, do que do pai. Porque desse modo, ele era menos reconhecido pelas pessoas, uma vez que não o associariam nem a mãe nem ao pai, pois seu outro sobrenome era bem mais chamativo, mesmo que Uzumaki fosse um sobrenome que a mídia gostava de manter na boca do povo.

— Bom dia, Samui — cumprimentou o loiro, sendo que sua companheira apenas sorriu para a loira, voltando a abaixar o olhar sem saber se afastava a mão do marido ou permanecia com ela inerte.

Assim que o casal pegou o elevador, Samui dirigiu o olhar à sua colega que antes estava abaixada e não viu o casal passando, mas assim como ela estava surpresa por ver os chefes daquela maneira, visto que nunca chegavam e nunca saíam do trabalho juntos ou pelo menos almoçavam no mesmo lugar. A loira ergueu uma revista para colega de cabelos ruivos, naturalmente, que estavam com tranças longas e grossas, características da cultura dela.

Agora sim a ruiva abriu os olhos e a boca o máximo que a fisionomia humana dela permitia.

— Nossa, que escândalo…

“A princesa do Byakugan, apelido esse dado a herdeira do império da família Hyuuga, que há três meses casara com o garoto raposa, herdeiro da Kyuubi Company, fora flagrada entrando no prédio aonde mora com o mesmo com sacolas de compra, enquanto ele fora flagrado na mesma hora, em um parque distante, em momentos íntimos com uma mulher de cabelo rosa, cujo o nome sabemos ser Sakura Haruno, ex colega dos dois herdeiros e médica neurologista do Hospital Haruno… entenderam, não é? Será que Hinata sabe sobre o caso que o marido tem com a tal rosada? Será que esse escândalo vai dar em divórcio? Ou será que têm uma relação aberta? Cá para mim ela está sendo mesmo traída, pois segundo algumas fontes, o nosso loiro demostrava fortes sentimentos pela médica no passado. Mas bem… se querem provas, vejam o que as imagens falam por si.”

A ruiva leu silenciosamente o conteúdo da matéria cujo o título era: “Hinata Hyuuga está sendo traída pelo marido descaradamente”, e, embaixo, tinha uma foto da azulada entrando no prédio onde mora com duas sacolas de compra e emparelhada a tal foto, Naruto sentado em um banco de um parque com Sakura no colo dele, os dois se beijando.

— Samui, essa foto foi tirada há dois dias, será que Hinata ainda não viu? Eu sequer sabia que ele e Sakura… Meu Deus! — Não conseguiu terminar de tão desacreditada estava.

— Não sei, Karui, e não quero saber. Melhor esconder essa revista que é da concorrente, sim.  E sequer falemos mais disso. Você pode falar essas coisas que não te acontece nada, já eu… não quero ser demitida por ser intrometida. — Karui riu com o que a amiga disse, em geral pelas palavras chaves terem rimados.

 

 

O elevador parou no 28° andar, o antepenúltimo, onde Hinata trabalhava, e quando se abriu, foi possível encontrar pessoas andando de um lado para outro se preparando para começar a trabalhar, outras no celular, outras comendo e tomando café de uma pequena máquina que tinha afastado no canto.

Assim que viram que um dos seis elevadores parara e avisara a chegada de alguém, todos direcionaram os olhares para ali, não disfarçando a surpresa em seus olhares por alguns segundos. Assim como Hinata, Naruto também se sentiu desconfortável. Era assim tão inacreditável ver os dois chegando ao local de trabalho como um casal de verdade?

Ignorou isso, e mesmo assim com os olhares, ele sem largar a mão da Hyuuga um segundo que fosse, a guiou até a única sala fechada daquele andar, visto que ali era uma sala aberta, mas apropriadamente coworking, com poltronas confortáveis em tom cinza e castanho areia espalhadas por todo lado e mesas de madeira, com luminárias da cor verde e lilás, dando um aspeto ecológico ao local.

Assim que os funcionários perceberam que ficaram todos imóveis encarando o casal que caminhava até a sala da chefe deles, eles tentaram disfarçar voltando a fazer o que estavam fazendo.

Logo que a porta foi aberta pela esposa, Naruto percebeu que ela realmente era uma mulher calma e simples pelo tom cinza, madeira, lilás, amarelo torrado e verde que compunha aquela sala que acabara de entrar, cujo a mesa era de vidro e poltronas de tecido rústico, mas de aparência suave, certamente linho, ou algo similar. Reparou que ela também gostava de áreas fresca que remetem a natureza por conta de pequenos vasos de plantas que se encontrava em uma paredes, em um jardim flutuante.

— Você realmente gosta de plantas. — Hinata, que estava pendurando o próprio casaco, estancou com a voz do marido, mas logo saiu desse estado acabando de pendurar a peça e virando-se de frente para ele, que estava distante de si, perto da mesa dela. Ela encostou as costas na parede e olhou para o loiro.

— Gosto sim. Desse modo eu me sinto mais conectada a natureza. — O loiro abaixou o olhar sendo seguido pela morena.

— Bom saber… Eu também me sinto do mesmo jeito.

— Eu sei — Hinata respondeu instantaneamente, o que fez Naruto erguer o olhar, olhando para ela questionador.

— Sabe?

— Sei… Sei muita coisa sobre você e nada mudou — soprou, parecendo saudosa com alguma lembrança. — Digo, não queria me casar com um completo desconhecido, mesmo que tenhas feito parte da minha vida quase toda sem perceberes. — Naruto não desviou o olhar da azulada que continuava o olhando, sustentando o olhar dele.

Estava tentando absorver o que ela lhe dizia: “Nada mudou … Feito parte da minha vida toda sem perceber?” Isso o deixou desconcertado por alguns segundos e, um pouco sem jeito, ele desviou o olhar e levou a mão atrás da cabeça, fazendo Hinata sorrir. Sabia o que significava aquele gesto, sempre soube. Como dissera, nada mudou.

— Er… bem… onde ponho tuas coisas? — se referia as duas bolsas que tinha em mãos que pertenciam a Hinata. Ela apontou para a mesa, onde ele deixou as bolsas. — Certo, eu… eu já vou indo. — Ele não esperou resposta e foi em direção a porta, passando pela azulada. Entretanto, parou seus passos assim que tocou na maçaneta com o pedido da Hyuuga.

— Espera — não pronunciaram nada por um momento, sendo que Hinata ainda se encontrava encostada a parede perto do casaco e da bolsa que pendurara. — Por que, Naruto-kun? Quer dizer… Eu não entendo. Acordastes e não fostes embora. Pelo contrário, fizeste o café da manhã e comestes junto comigo e sequer fizestes café, mas sim chá. Eu sei que preferes café. Em seguida, me trouxeste para o trabalho… juntos. E juntos subimos até aqui, sendo que só largaste minha mão para eu abrir a porta. Então me diga, por quê? Por que só agora está agindo como marido perfeito na frente das pessoas? — Hinata agora virou, mirando as costas de Naruto que ainda não se mexera. — Você ficou com pena de mim? — ele se sentiu extremamente desconfortável pelas palavras usadas pela Hyuuga e sem a responder, abriu a porta dando passo para fora, não sem antes dizer:

— Venho te buscar na hora do almoço. — Hinata foi ao chão escutando a porta se fechar, levando as duas mãos ao rosto, se esforçando para não derramar nenhuma lágrima, o que não ocorreu. Quando escutou a porta sendo aberta e por ela entrar uma pessoa falando:

— Chefa, que falação está acontecendo aqui? Está todo mundo cochinando entre os cotovelos… eu detesto isso, bando de fofoqueiros. E o que Naruto veio fazer aqui nesse departamento? Ele nunca veio aqui… mas propriamente, desde que vocês se casar… — a morena de dois coques parou de falar, assim que viu Hinata sentada no chão com lágrimas nos olhos. Arregalou os olhos preocupada, indo em passos rápidos para perto da azulada se abaixando na altura dela. — Amiga, o que aquele idiota fez dessa vez?

— Tenten… — Hinata estava com a voz embargada. Deu um sorriso forçado. — Você viu a revista da concorrente e os jornais e sites de fofoca?

— Qual concorrente? Otsutsuki ou Aburame? Eu ainda não vi jornal nenhum desde ontem e muito menos sites de fofocas porque estou sem tempo para essas coisas.

— Não, Shino nunca faria isso comigo. Foi a Otsutsuki.

— O que tem? — Hinata deu um suspiro pesado limpando as lágrimas e se erguendo enquanto falava.

— Esquece isso está bem? Vamos trabalhar. De certo vais ouvir alguém comentando por aqui. — Tenten ficou no mesmo lugar vendo a amiga ir de encontro a mesa dela, tirando o Notebook e as pastas que tinha dentro das bolsas que carregava. A castanhada se ergueu, levando a agenda da morena de cabelos negros azulados. — Não vou poder almoçar com você, ele vem me buscar.

— Ele? — Tenten pareceu muito surpresa. — O que aconteceu entre vocês os dois, amiga, fala logo? — A azulada não queria mesmo falar nada sobre o assunto, mas sabia que a amiga merecia saber por ela e não por terceiros

— Senta que eu te digo.

 

 


Notas Finais


Os comentarios sao a minha melhor diversao aqui, portanto, comente o que achou do capitulo e caso nao tenha nada a mencionar, tudo bem tambem. Quero que se divertam e se emoncionem com esse drama de cair o coraçao. Sim, vão sofrer muito. Os leitores antigos estao de prova.


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