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História Mudanças - Capítulo 8


Escrita por: Its_Steph

Notas do Autor


Oie amores
Como vocês estão?
Sei que vocês devem estar querendo me matar, maaaas vocês não vão acreditar onde eu estava!!! Em LONDRES, isso mesmo vocês leram certo EU ESTAVA EM LONDRES! E isso foi realmente incrível.
Mas agora eu estou de volta ao Brasil e vou voltar a postar.
Obrigado por terem comentado e favoritado a história.
Até a próxima
Beijinhos :*

Capítulo 9 - Capítulo 8



P.V.O Draco Malfoy


A sala caiu  em um silencio profundo, até as respirações eram difíceis de ser ouvidas, tive que ler novamente o que estava escrito naquele pequeno caderno, pois não dava para acreditar naquelas palavras. A Granger ia morrer e logo! Aquilo era quase que inacreditável! Todos encaravam a garota que estava ao centro da sala, com ombros caídos e a cabeça baixa. 


- Espero que esteja feliz de finalmente saber que haverá menos uma sangue ruim para sujar seu mundinho perfeito - Ela falou sem me encarar, a dor existente em sua voz era quase tocável, então ela deu as costas para nós e saiu pela porta sem dizer mais nada. 


- Você é realmente uma pessoa desprezível Malfoy - Goldsten falou me encarando com um olhar mortal e o rosto vermelho, provavelmente de raiva! Mas quem aquele cara pensa que é para falar assim comigo? 


-E você preferia o que? Ficar sem saber que sua amiguinha vai morrer? Porque era isso que iria acontecer se eu não tivesse pego o diário! - Falei completamente indignado, aquele otário deveria estar me agradecendo. 


- Mas você não tinha direto que expô-la dessa maneira, você é e sempre sera um completo babaca - Virou as costas e saiu da sala sem me dar a chance de responde-lo. Assim que a porta se fechou com um baque surdo, me joguei no sofá, fechando meus olhos, aquela conversa havia me dado mais dor de cabeça do que eu imaginava. 


- Dá para acreditar nisso - Blás disse se jogando ao meu lado - A mente mais brilhante da nossa geração está simplesmente morrendo!


– E agora Draco o que devemos fazer? - Perguntou Dan, podia sentir seu olhar em mim. 


– E eu que sei - Falei correspondendo ao seu olhar. Apesar de ser sonserino, ao contrario de nós ele tinha muita bondade dentro de si, e eu podia imaginar que ele queria que eu tomasse alguma atitude - Isso não muda nada, morrendo ou não, ela continua sendo nossa inimiga, e sinceramente o que ela disse é verdade, para mim é só mais uma sangue-ruim no mundo! 


- Sabe vou ter que concordar com o Goldsten, você é e sempre será um babaca! Não é capaz de compreender que pensamentos das nossas famílias levaram a essa maldita guerra que nos destruiu, e você sabe melhor disso que ninguém aqui nessa sala! Eu esperava que depois de tudo o que você passou e ainda passa, faria de você uma pessoa melhor! Mas vejo que não importa o que aconteça você nunca será capaz de deixar de ser o garotinho arrogante que sempre foi - Eu apertava minhas mãos em punho, minha vontade era socá-lo até que ele desmaiasse - Se me dão licença essa conversa já acabou para mim! 


Daniel Conl, meu melhor amigo desde que eu me lembro. Nossas famílias sempre tiveram ligações, principalmente comerciais então ele sempre frequentou minha casa. Mas diferente de mim, ele sempre teve um bom coração, e as vezes também era a consciência que eu não tinha, tendo o poder de me deixar mal as vezes com as minhas atitudes. E apesar das nossas brigas constantes eu era agradecido por tê-lo na minha vida. 


– Sinceramente por mais que ela seja uma sangue-ruim, deve ser horrível saber que você vai morrer - Falou Theo


- Chega desse assunto - Me levantei em um pulo - Não é problema nosso se ela vai morrer ou não, estou cansando de continuar pagando pelos erros da minha família, e a morte dela por culpa da minha tia não vai pesar nos meus ombros. Sinceramente não estou nem ai se ela morrer amanhã ou daqui um mês, pois não é problema meu! - Minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer minuto - Acho melhor vocês irem embora, preciso descansar meu dia foi muito longo - Então sem dizer mais nada os três que estavam na sala foram embora e eu subi para meu quarto me jogando na cama. 


Eu sabia que apesar das minhas palavras minutos antes, aquilo estava me afetando sim. Não porque a sangue-ruim ia morrer, mas sim por minha família continuar causando dor as pessoas mesmo depois de tudo. Houve uma época que eu já quis ser assim, ser temidos por todos, mas quando a guerra começou percebi que minha família não tinha nada de especial e que nós só eramos fantoches nas mãos de Voldemort. Então mais do que nunca desejei que eu fosse normal, que tudo fosse diferente. Ser forçado a tomar decisões que não são suas é a pior coisa do mundo. E mesmo depois que tudo, parece que eu ainda não consigo tomar minhas próprias decisões, que eu ainda estou amarrado as meus antepassados. Eu sabia que deveria mudar, só não sabia como.   


P.V.O Hermione Granger 


Encarava o horizonte na minha frente, o sol estava se ponto, dando ao céu aquela cor alaranjada que eu amava, pois toda vez que eu via aquilo me dava esperanças, esperanças que talvez algum milagre acontecesse na minha vida. Eu sabia que era inútil, mas mesmo assim não poderia deixar de acreditar. Fechei meus olhos sentindo a brisa tocar meu rosto. Logo senti a presença ao meu lado, sabia quem era, então me dei ao luxo de permanecer assim por alguns minutos.


- Sabe é difícil saber que vai morrer - Comecei falando suavemente, eu nunca tinha falado isso com ninguém - Você pensa em tudo aquilo que já fez e tudo aquilo que quer fazer, mas sabe que não tem chance. No começo é pior, a raiva, a dor, o medo! Você quer acreditar que tudo aquilo é engano, que não está acontecendo com você. Afinal você é jovem de mais para passar por isso, ainda depois de acreditar que tudo daria certo, nós ganhamos a guerra! Não seria esse o momento de finalmente aproveitar nossa juventude? Mas quando o médico disse aquilo, eu percebi que esse não era meu destino.


– Por que você não disse isso para ninguém? - Perguntou Tony, podia sentir seus olhos em mim, mas ainda não estava preparada para olha-lo. 


- E passei semanas no hospital, fazendo exames e mais exames, tomando poções e mais um monte de coisas, mas a pior parte de tudo aquilo, era como as pessoas me olhavam, com pena de mim! Eu odiava cada "sinto muito" que saia da boca daquelas pessoas. - Falei me lembrando daquelas semana terríveis - Então naquele momento decidi que não queria me sentir daquela forma, se iria morrer seria da minha forma, eu queria aproveitar tudo e todos a minha volta, então quando chegasse a hora, eu simplesmente iria, sabendo que eu fiz tudo o que queria e principalmente fiz tudo por aqueles que eu amava! 


- Mas nada saiu como planejado! 


- Infelizmente não - Finalmente o olhei - Eu não queria que nada disso acontecesse, mas aconteceu, e apesar de querer mais do que tudo que tudo volte ao normal, não posso ver minha vida passando enquanto eu estou trancada em um quarto, não mais.


- Você poderia contar para eles


- Não posso! Não quero que as pessoas fiquem ao meu lado porque estou morrendo, quero que fiquem ao meu lado porque gostam de mim! - Olhei dentro dos seus olhos - Você tem que me prometer que não vai contar para ninguém! 


- Apesar de não concordar com suas escolhas, eu as respeito. Então se quer manter isso em segredo, assim será!


- Obrigado, isso é muito importante para mim - Ele me puxou me apertando em um abraço.


- Vou fazer o que eu puder por você, se depender de mim, você terá o melhor ano possível! - Sorri para ele, agradecida por ainda ter alguém na minha vida - Acho que está quase na hora do jantar! 


- Você pode ir se quiser, mas eu acho que vou ficar aqui por enquanto. 


- Tem certeza disso? - Ele me perguntou, parecendo preocupado em me deixar sozinha naquele momento. 


- É claro, está tudo bem, pode ir! 


- Tudo bem, mais qualquer coisa, você me chama que eu venho correndo! 


- Claro - Falei rindo de sua preocupação - Você será o primeiro a saber se eu sentir alguma coisa. 


- É bom mesmo! - Então finalmente ele saiu. 


Fiquei mais um tempo ali, até que o sol finalmente desapareceu e a escuridão tomou conta de tudo. Decidi que já estava na hora de ir, a monitoria começaria em pouco tempo e hoje era meu dia com o Malfoy, e apesar de querer nunca mais olhá-lo, eu não poderia faltar com as minhas responsabilidades e precisava ir.  


A única coisa que eu não contava é que quando estivesse passando por um dos corredores uma vertigem horrível me atingisse fazendo com que eu precisasse me segurar em uma das paredes para não cair. Não queria ficar ali, pois a qualquer momento alguém poderia chegar, mas se ousasse dar uma passo se quer sabia que poderia cair. 


- Granger - uma voz me chamou ao longe, mas quando não respondi a voz se aproximou de mim, me olhando com curiosidade - Você ta bem? 


- Claro que estou - Respondi grosseiramente, querendo que a pessoa fosse embora


- Então porque ta segurando a parede com tanto vontade? - O idiota perguntou cruzando os braços na frente do corpo - Pode ficar tranquila que o castelo é bem resistente!


- Você é idiota ou o que Conl? Porque não sai daqui e corre para de baixo da saia do Malfoy como sempre e me deixa em paz.  


- Bom apesar de ser uma imagem extremamente sexy Draco Malfoy de saia, não é do meu feitio ignorar uma pessoa quando ela está passando mal, o que claramente é o caso aqui! Então pare de ser teimosa e deixe eu te ajudar


- Eu não preciso da sua ajuda! - Falei dar um passo para longe da parede, o que não foi uma boa ideia, já que a tontura voltou com mais força, e eu teria caído se não fosse pelo sonserino que me segurou. 


– Por Merlim garota! Porque você tem que ser tão teimosa?


- Por que você não de deixa em paz - Falei sussurrando para ele, estava já sem forças. 


- Já disse, não sou o tipo de pessoa que vê outra em problemas e não faz nada para ajudar - Ele falou passando os braço por meus ombros, praticamente sustentando meu peso - Vem vou te levar para o seu dormitório - Decidi não recusar, sabia que seria praticamente impossível sair dali sozinha - Alias meu nome é Daniel Conl


– Sei muito bem quem você é - Falei de forma agressiva. 


- Uau você é tudo o que falam mesmo - Ele falou me olhando - Uma leoa feroz! 


- Muito engraçado você em - Deu uma risada sarcástica, ele apenas deu uma risada voltando a olhar para frente - Você não precisa me ajudar só porque sabe meu segredo - Disse para ele em um sussurro que se ele não tivesse tão perto de mim, provavelmente não teria escutado. 


- Acredite em mim Granger - Ele falou também em um sussurro - Não estou fazendo isso porque sei o que está acontecendo. Acredite eu realmente faria isso por qualquer um! Você me juga pelas minhas cores, mas acredite tem todas as pessoas da sonserina querem a extinção dos nascidos trouxas - Olhei para ele desconfiada - E se você juga alguém só pela sua família e por sua casa, não é muito melhor que essas pessoas - Finquei meus pés no chão não deixando que ele continuar a andar, eu estava pasma com suas palavras. 


- Isso não é verdade! 


- É claro que é! Da mesmo forma que algumas pessoa julgam você simplesmente por ter nascido trouxa, você me julga por ter nascido em uma família sangue puro e ainda ter ido para sonserina. Meu sangue não me define assim como o seu também não!


- A diferença é que você não está morrendo por ser quem você é! Eu estou! Porque pessoas como vocês são covardes! 


- Ai está você novamente me jugando, sem nem mesmo me conhecer! - Era incrível como aquele garoto é irritante - Que tal um acordo? 


- Que tipo de acordo? - Perguntei desconfiada 


- Me de um mês para te mostrar quem eu sou de verdade e que nem todos os sonserinos são caras malvados com cara de cobra - Deu uma pequena risada do que ele disse - se depois disso você ainda achar que todos os sonserinos são todos iguais, eu prometo que nunca mais olho para você - Pensei na sua proposta, é claro que eu estava relutante,afinal todas as cobras eram traçoeira, mas decidi arriscar. 


- Tudo bem! Você tem um mês e nada mais


- Mas se depois de um mês, você ver que sonserinos podem ser diferentes terá que admitie para todo mundo que é amiga de um. 


- Ok! Trato feito


- Agora vamos logo, que você está com cara de que vai desmaiar a qualquer momento - Ele se aproximou passando os braços novamente por meus ombros. Logo chegamos ao meu salão comunal que estava em um completo silêncio, ele me ajudou subir as escadas e entrou comigo no quarto. Quando finalmente senti a macies da cama, praticamente me joguei. 


- Hm Conl, não querendo abusar - Falei me sentindo envergonhada - Você poderia abrir meu armário e pegar uma poção laranja que está la dentro. 


- Claro sem problemas - O observei enquanto ele procurava a poção, ele era realmente muito bonito, com seus cabelos loiros, olhos verdes e a pele quase que translucida - Granger você me encarando desse jeito, está me realmente me deixando constrangido - Ele deu um riso rouco. 


- Não estava te encarando idiota! - Falei com o rosto queimando, indicando que eu provavelmente estava muito corada. 


- É claro que estava, eu sei que eu sou gostoso para caralho mais vamos com calma ok? 


- Você é um babaca Conl - Falei pegando a poção da mão dele e abrindo. 


- Dan - Ele falou de repente 

- O que? 


- Me chame de Dan - Ele repetiu - É assim que todos meus amigos me chamam. 


- Não somos amigos - Falei seria para ele 


- Ainda não, mas vamos - Ele falou dando um sorriso confiante - Então vamos acelerar o processo, não sendo formais. Ok Hermis? - Penas revirei os olhos, mostrando o quanto eu achava aquilo idiota - Bom acho que vou indo, você precisa descanar e eu também. 


- Obrigado pela ajuda


- Não tem de que - Ele se deteve na porta - Independente de tudo, você pode contar comigo para qualquer coisa . 


- Boa noite.... Dan - Falei sorrindo para ele 


- Boa noite Hermis - Então ele saiu do quarto com um discreto sorriso nos lábios e quando a porta se fechou eu me permiti sorrir também, talvez eu também precisasse mudar meu conceito sobre as outras pessoas. 



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