Depois de alguns minutos, todos pararam de rir, menos Fred e George, que disseram, rindo em conjunto:
- Você, se casar com nosso irmão? Nem nos maiores pesadelos dele...
- Espera, você não estava falando sério, né? – disse Ron, parecendo aterrorizado.
- Ai, Ron, é óbvio que ela estava – disse Gina séria, como se estivesse falando algo óbvio, fazendo todos voltarem a rir.
- Para quem estiver se perguntando, eu acho que já falamos disso, mas sim, no meu tempo, eu sou casada com o Ronald, e sou ministra da magia. – Disse Hermione do futuro, fazendo muitas pessoas bateram palmas, outras ficaram com inveja e fecharam a cara, enquanto Harry, Gina, os gêmeos e praticamente toda a mesa da grifinória torcia/gritava.
Ronald continuava paralisado, olhando para sua futura esposa, enquanto ela tem um sorrisinho, e face corada.
- Espera, e EU? – perguntou/ gritou Fudge. Harryf revirou os olhos, e pergunta:
- Ah, você quer mesmo saber?
- Bom, não importa o que aconteceu com o senhor... mas ainda temos algumas coisas para falar sobre o quarto ano... – interrompeu Hermione do futuro, tentando evitar mais conflitos. – Na verdade, só tem mais alguns detalhes, então se Dumbledore quiser, pode ir chamando a sobremesa, para comermos...
Todos olharam para Dumbledore, que assentiu e convocou a sobremesa. Alguns minutos depois todos já tinham se servido de pelo menos um tipo de bolo, torta, sorvete, mousse, etc.
- Ok, vamos continuar - disse Hermionef, depois que muitas pessoas já estavam fartas - quando Dumbledore subiu com Harry, eles encontraram com Sirius em seu escritório. Dumbledore fez Harry contar tudo o que havia acontecido, explicou o que é priori encantatem, e outras coisa. Agora, Jaysix vai ler esse trecho. – e entregou o livro para o sobrinho, que sorriu, e começou:
“Mas quando chegou à parte do raio de luz dourada que ligara sua varinha à de Voldemort ele descobriu que estava com a garganta embargada. Harry tentou continuar falando, mas as lembranças do que saíra da varinha do bruxo inundavam sua mente. Reviu Cedrico saindo, o velho, Berta Jorkins... sua mãe... seu pai...”
James parou um pouco de ler, olhou para seu pai, para seu futuro pai, para Sirius e Lupin. Franziu a testa, pensando em como seu pai conseguira lidar com tanta coisa.
O que ele e os irmãos realmente queriam era voltar para o tempo dos marotos, mas o pai simplesmente não quis, e ficou inflexível. Jay achava que nunca entenderia...
Teddy, que estava ao seu lado, deu uma cotovelada em Jay, que saiu de seus devaneios, e continuou.
“Ele ficou feliz quando Sirius rompeu o silêncio.
- As varinhas se ligaram? – perguntou ele, olhando de Harry para Dumbledore. – Por quê?
Harry tornou a erguer os olhos para Dumbledore, em cujo rosto havia uma expressão tensa.
- Priori Incantatem – murmurou.
Seus olhos fitaram os de Harry e foi quase como se um raio invisível de compreensão passasse entre os dois.”
- Bizarro – sussurraram os gêmeos em conjunto, fazendo um arrepio de um tipo de medo perpassar no corpo de algumas pessoas.
A tensão no salão voltou, e todos estavam atentos à leitura.
“- A reversão do feitiço? – perguntou Sirius alerta.
- Exatamente – disse Dumbledore. – A varinha de Harry e a de Voldemort tem o mesmo cerne. Cada uma contém uma pena de calda da mesma fênix. Com efeito, desta fênix. – acrescentou ele, apontando para a ave vermelha e dourada, empoleirada tranquilamente no joelho de Harry.’’
- Que o Potter tivesse uma ligação com a fênix de Dumbledore, eu já esperava, mas o Lorde das Trevas? – comentou Draco, agora que pararam para pensar, ninguém tinha pensado nisso... JaySix apenas voltou a ler, dando de ombros.
“– A pena da minha varinha veio de Fawkes? – perguntou Harry, admirado.
- Veio. – disse Dumbledore. – O senhor Olivaras me escreveu dizendo que você comprara a segunda varinha, no instante em que você saiu da loja dele, há quatro anos.
- Então o que acontece quando uma varinha encontra sua irmã? – perguntou Sirius.
- Elas não funcionam bem uma contra a outra. Se, no entanto, o dono de uma das varinhas forçar uma luta entre as varinhas... produzirá um efeito muito raro.
‘Uma das varinhas forçará a outra a regurgitar os feitiços que realizou, na ordem inversa. O mais recente primeiro... depois os que o antecederam...”
- E essa é mais ou menos a explicação do que é Priori Incantatem – disse Harryf depois que o filho o entregou o livro. – Alguém tem alguma pergunta?
- Eu só quero saber uma coisa – disse Lilá depois de um tempo – Como você e Voldemort podem ser tão interligados, tipo, o núcleo da varinha, você é ofidioglota, e ele quer te matar...
- Eu também quero respostas para essas coisas todas aí! – exclamou Harry, olhando de Dumbledore para seu futuro eu, nervoso.
- Tudo será explicado no livro. – Disse Gina futura. – No quinto ano de vocês tem essa explicação... – disse ela olhando para Ron, que assentiu.
- Mas eu tô no quinto ano... – murmurou Harry revirando os olhos, de saco cheio.
- Vamos começar o quinto ano amanhã, digo, no livro, então só terão mais alguns capítulos no presente e passado, e depois passamos para o futuro. – Disse Hermionef, calmamente.
- Há! Então o segredo de vocês finalmente será revelado! – Exclamou Umbridge.
- Aj, se toca mulher, você torturou Harry várias vezes, sem contar os outros alunos, acha mesmo que os livros não vão mostrar isso? – Exclamou Gina, fazendo a mulher hesitar, mas ficar calada.
- Como assim torturou? – Disse McGonagall, depois de uns minutos de silêncio.
- Isso não importa... – Disse Fudge, fazendo muitos revirarem os olhos de raiva. – Vocês vão mostrar aí nesse livro o exército contra mim, e se os dementadores foram mesmo visitar o Harry? – Perguntou ele, exultante.
- Eu até hoje não entendo o que você quer dizer com “exército contra você”, mas nós podemos sim mostrar a prova de que os dementadores quase desalmaram Harry, e o primo dele. – Disse Ron, pensativo, olhando para Harry, que revirou os olhos, mas assentiu, fazendo Fudge ficar vermelho.
- Então ótimo, amanhã teremos um longo dia, hora de irem para a cama! – disse Dumbledore, fazendo muitos resmungarem.
- Apenas, rapidinho, todos os visitantes terão de ficar aqui a partir de agora, por motivos de: Voldemort está lá fora, agora vocês tem a prova disso, e não queremos que certas pessoas fujam... – disse Dracof, fazendo os Malfoy olharem para ele, confusos, e Fudge e Umbridge ficarem vermelhos.
- Draco está certo, mas se quiserem, Dumbledore pode achar outros lugares em Hogwarts, em vez de a sala precisa... – disse Harryf, não querendo que aquelas pessoas arranjassem problemas com ninguém, e também não querendo que soubessem onde era a sala precisa.
...
Meia hora depois, o Ministro estava acomodado em uma das masmorras, e os Malfoy’s em um dos quartos sobressalentes na comunal da sonserina. (Umbridge já tem um quarto, ela estava lecionando em Hogwarts.).
...
No quarto dos meninos do futuro, na sala precisa.
- Por que vocês acham que o papai não quis voltar para o tempo dos marotos? – Disse Jaysix, em meio à um jogo de xadrez entre Hugo, e Scorpius.
- Sei lá jay, talvez ele só achasse que não ia dar certo... – disse seu irmão, que estava prestando atenção no jogo.
- Ou achasse que ia dar muito trabalho... – disse Lorcan. (os dois gêmeos da Luna são meninos? kkkkkk)
- Mas não faria sentido, tipo, ele tinha a chance de salvar a vida dos pais...
- Talvez ele não se sentisse preparado. – disse Hugo, depois de dar um Xeque-Mate em Scorpius, que estava tentando entender o que ele fez.
- Não sei... acho que tem mais coisa aí. – disse Jay, mas seu pai entrou no quarto no mesmo momento, mandando eles dormirem.
Os cinco foram dormir resmungando, e Jay continuou com isso na cabeça, mas esqueceu, assim que dormiu. Enquanto isso, Albus ficou refletindo sobre isso, mas decidiu deixar para lá, e dormir. Todos estavam ansiosos pela caída de Umbridge, que iria acontecer no dia seguinte, depois do capítulo dos dementadores...
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