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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - Lembranças, apoio e discórdia


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Não liguem para o título kkkkk
Esse cap e o próximo são os meus favoritos, então eu realmente espero que gostem❤
(acho que tudo vai parecer muito melodramático, mas os alunos de Hogwarts são, pelo menos ao que parece, ensinados a serem melodramáticos, superficias, e confiarem em tudo o que qqr pessoa fala...)

Capítulo 14 - Lembranças, apoio e discórdia


 

 

 

 

 

 

 

 - Hum... tá falando aqui que não é preciso ler o resto do capítulo... – Disse Astória, com a testa franzida. 

     - É que agora é apenas a parte em que a Sra. Figg aparece... – Disse o Harry do futuro. 

     - Quem é Sra. Figg? – perguntou Rolf Scamander, da mesa da Lufa-Lufa. 

     - É uma senhora que mora na rua dos meus tios... – Disse Harry, fazendo Rolf perguntar: 

     - Ela é uma trouxa? – Harry solta um suspiro, e diz: 

     - Um aborto... – Fazendo algumas pessoas ficarem pensativas. 

     - Então, por que ela estava lá? Tipo, ela não pode ver os dementadores, pode? – Pergunta Lino Jordan. 

     - Claro que pode, não faria sentido ela não poder vê-los... – Disse Rony. 

     - Mas se ela é uma trouxa... – retruca Simas, sendo interrompido por Hermione, que disse: 

     - Ela não é uma trouxa, ela é uma bruxa, que nunca manifestou magia... 

     - E isso não é a mesma coisa? – Pergunta Draco, mas sem parecer arrogante, apenas parecendo realmente interessado. 

     - Bom, se você pensar, ela tem sangue bruxo, não sei se os dois pais dela são bruxos, mas ela ainda deveria pelo menos fazer parte da comunidade bruxa, já que quando ela achou a mim e ao meu primo, ela parecia já saber de tudo... – Disse Harry, também pensativo. 

     - Bom, eu sei que são muitas coisas para conciliar, mas agora, vocês têm aula. – Disse Dumbledore, fazendo muitos resmungarem. – Não adianta reclamar, vocês já ficaram muitos dias sem aulas. Vocês terão aulas de agora, nove e meia até as três da tarde, e daí nós continuaremos a leitura depois do almoço. Os viajantes que ainda estão na escola farão as aulas com suas respectivas séries, então seria bom, se vocês falassem suas casas e séries...  

     Continuou ele, fazendo os viajantes alunos revirarem os olhos, e se levantarem, como foi pedido por seus pais para dizerem suas casas, e séries. 

     - Bom, eu sou a Lilu, como vocês já sabem, ou pelo menos, vocês podem me chamar assim... – Começou Lily – eu estou no terceiro ano (n/a. finge que em 2020 ela tinha treze, e não doze, e eu não pesquisei errado kk) e sou da grifinória. 

      Ela foi para a mesa da grifinória, sorrindo e se sentou ao lado da mãe, na ponta da mesa. 

     - Eu sou o James Sirius, ou JaySix, estou no sexto ano e na grifinória. – Disse James, indo também para a mesa da grifinória. -Nossa, é muito estranho pensar que nesse tempo eu sou mais velho que vocês. – Disse para os pais, que concordaram com caretas, fazendo alguns rirem. 

     - Eu sou a Rose, estou no quarto ano, e na casa grifinória. – Disse Rose, indo se sentar com os primos. 

     - Eu sou o Hugo, estou no segundo ano, e estou na corvinal... – Disse Hugo, fazendo algumas pessoas estranharem um Weasley na corvinal, mas não ligando muito. 

     - Eu sou o Fred II, por favor não me perguntei o porquê do nome, mas acho que vai ser explicado. – Começou Fred II, fazendo os gêmeos estranharem o nome, mas sorrindo, achando que o filho de cada um vai ter o nome do outro... – Eu estou no sexto ano, e estou na grifinória. (n/a. eu não achei basicamente nada sobre esse menino e nem sobre a maior parte dos da segunda/terceira geração, então talvez algumas informações estejam erradas.) ele finaliza, e vai se sentar ao lado de Jaysix. 

     - Eu sou Lorcan, como vocês já sabem... – Disse um dos gêmeos loiros. – Estou no quarto ano, e na corvinal. – Completou, indo se sentar ao lado de sua mãe, e junto de Hugo. 

     - Eu sou o Lysander, também estou no quarto ano, e na corvinal. – Disse o outro gêmeo loiro, indo se sentar ao lado de seu irmão. 

     - Eu sou Alice, tenho treze anos, e estou na lufa-lufa – Disse a última menina da fila, indo se sentar em sua mesa, deixando um Albus muito nervoso, e um Scorpios tentando acalmá-lo na frente do salão. 

     POV ALBUS 

     Eu não sei se vou conseguir fazer isso, minha família já superou eu ser da Sonserina, mas como será que os outros vão reagir? Eu amo minha casa, mas e se meu pai desse tempo ficar triste? E minha mãe? Além disso, todos sabemos que o Dumbledore não gostava da Sonserina e se ele fizer algo para me excluir da minha própria família? 

     Eu estava até agora tentando pedir para meus pais para me deixarem falar que eu sou da Grifinória, o que não faz sentido, por que eu deveria me sentir assim? Scórpius está tentando me calmar, mas ele parece tão nervoso quanto eu. 

     Nós somos amigos desde o primeiro ano, eu o conheço bem, acho que ele está com medo do pai mais novo começar a conversar com ele e dizer ou fazer algo ruim para ele, ou para mim. Scorpius nunca se achou um bom sonserino... bom, não importa, dane-se o que os outros pensam de mim não é mesmo?  

     Scórpius falou que vai falar primeiro, mas não vai sair do meu lado... a, ele é tão bom, mas ainda parece preocupado... 

     - Eu sou o Scórpius, estou no quarto ano e na sonserina. – Vejo os avós dele soltando o ar, que estranho... e a mãe do passado sorrir para ele. Draco parecia pensativo, e olhava diretamente para mim, não entendi nada. 

     - Eu sou o Albus, estou no quarto ano... – Olho para o meu pai mais novo, ele parece estar mal, como se não tivesse dormido. Eu sempre o achei tão forte... ele sempre foi o pai para mim e meus irmãos, que ele não teve. Eu me lembro de quando disse que tanto fazia eu ir para a sonserina ou gifinória, mas eu sempre achei que ele ficara um pouco decepcionado. Agora, eu acho que ele se viu em mim... ele me disse, a pouco tempo, que quase foi para a sonserina, mas tinha medo do que os outros fossem pensar e pediu para o chapéu mudá-lo de casa. 

     Meus pais me ensinaram que eu tenho que enfrentar tudo com a cabeça levantada, e que mesmo que talvez fosse um fardo ser um Potter, que todos me veriam apenas pela minha família, e pelas coisas que eles fizeram, eu poderia fazer minha própria história. Olhei para o lado, os olhos cinzas azulado e o rosto gentil de Scórpios me deu forças, olhei para frente e emendei, olhando nos olhos de meu pai mais novo: 

     - Estou na sonserina. – Acho que ninguém esperava por isso. Meus amigos, e parentes do futuro sorriram, orgulhosos. Os estudantes de Hogwarts pareciam um pouco desacreditados. Olhei bem fundo nos olhos de meu pai, o mais novo, engolindo em seco. Ele sustentou o olhar por um tempo, como se quisesse me testar e sorriu. Não entendi. Olhei para Sirius e Remus, eles pareciam estar processando, mas tinham um brilho estranho, não entendi se de ódio ou de orgulho.  

     Os Weasley tiveram reações diferentes, como o esperado... Gina, minha mãe mais nova, olhava para Harry e para mim, como se quisesse ver algo mais a fundo. Rony estava em um tipo de transe estranho, como se já esperasse, mas não estendesse. Os gêmeos, bom, não sei, eles pareciam indiferentes, mas estar achando graça, acho que pelo drama de todos... 

     Meus avós tinham pequenos sorrisos, o que era comum deles, mas Molly parecia estar tentando ver mais a fundo, assim como Gina. Percy parecia bravo, o que não fez sentido nenhum na minha cabeça, já que ele também poderia ter ido para a sonserina. Gui e Carlinhos pareciam meio indiferentes, como se quisessem me conhecer antes de tirar conclusões precipitadas, respeitei isso.  

     Depois de alguns minutos de silencio, a maior parte dos alunos começaram a falar, cochichando, eu queria rir, mas acho que só pioraria a minha situação, então olhei para Scórpius. 

     Ele estava sorrindo, o sorriso que sempre me contagia e olhando para mim, com os olhos brilhantes, que refletiam as luzes do céu do salão, então fizemos o que qualquer pessoa nessa situação faria, rimos alto, fazendo alguns nos olharem torto, e outros com um ar de brincadeira. E fomos nos sentar na mesa da casa mais odiada, a casa das cobras... espero que eles não sejam tão chatos quanto papai contava. 

           NARRADOR OBSERVADOR 

          Harry estava orgulhoso de seu filho, mesmo sendo um Potter, ele foi para a sonserina, e não parecia estar envergonhado sobre isso, diferente do que o próprio Harry fez, suplicando para colocá-lo na grifinória. 

     Mas Harry não estava arrependido, na grifinória tinha encontrado seus amigos, era a sua casa, o lugar em que ele estava destinado a ficar, e era lá que ele iria ficar. 

     - Bom, bom... agora, vão para as aulas, nos encontramos aqui às três, como eu disse anteriormente... – Dumbledore começou a falar, mas não com o seu habitual “jeito caloroso” e sim seco, como se tivesse virado o Snape por alguns segundos. Quando Rony do futuro o interrompeu e falou baixo, em sua frente, fazendo Dumbledore assentir e Rony falar para todos: 

     - Os convidados e viajantes adultos podem ficar pelo castelo, mas ninguém pode sair de Hogwarts, a menos, que esteja pagando por crimes já cometidos, ou seja, que exista prova concreta hoje em dia, e que não esteja apenas nos livros. Se for esse o caso, eu e meus companheiros vamos reformular o feitiço, fazendo com que essa pessoa não seja necessária para a leitura. – Rony F falou essa última parte olhando de esguelha para Umbridge, que continuava com o feitiço, fazendo os futuristas, e a maior parte dos alunos e professores sorrirem pequeno. 

     - Podem ir alunos, nos encontramos aqui às três da tarde, depois de suas aulas. – Completou Dumbledore, fazendo as coisas que antes estavam em cima da mesa desaparecerem e todos se levantarem para ir aos seus devidos lugares. 

         ... No jardim ... 

     Sirius estava andando pelo jardim, olhando para tudo com um sorriso nostálgico e os olhos brilhando, como se estivesse se lembrando de bons momentos. 

     Ele chegou perto do lago e fez uma reverência, como se estivesse saldando a Lula Gigante. O sol estava brilhando no céu, mas Sirius estava de casaco. Ele costumava sentir muito frio depois de treze anos em Azkaban, e mesmo agora estando solto, ele não sabe ao certo à onde pertence, mas sabe a onde quer, e deve, estar. 

     O homem se senta na sombra de uma arvore, a árvore em que ele e seus amigos sempre ficavam, a árvore que, sem querer marcou um ano muito especial, que pode ser dito como o ano em que eles viraram Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, ou o ano em que Lily virou amiga deles. Mesmo fazendo piada, Sirius sempre quis que seu melhor amigo fosse feliz com sua amada. Eles foram, mas não pelo tempo que mereciam. 

     Sirius estava pensando em como será a vida de seu afilhado durante esses livros, se ele vai conseguir protegê-lo, se vai conseguir honrar a morte de dois de seus melhores amigos. 

     - Parece que faz uma eternidade desde que nos sentamos aqui no dia do último NOM, com todos os marotos reunidos e sem discórdia, huh? – pergunta Remus baixinho, sentando-se ao lado de Sirius, assustando o mesmo. 

     - A quanto tempo você está aí, não deveria estar dando aula? – Pergunta Sirius, que estava rouco e sem perceber, com lágrimas nos olhos. 

     - Eu não tinha nada preparado, então Dumbledore me deu o dia de folga, acho que as crianças não estão precisando tanto de um professor de DCAT quanto Harry falou... acho que tive a mesma ideia que você, de vir aqui para espairecer a mente... chocolate? – Diz Remus, que, em vez de questionar a tristeza de seu amigo, já sabendo a fonte, apressou-se a oferecer um chocolate que tinha no bolso para o amigo que parecia estar precisando. Sirius aceitou o chocolate, eles partilharam o doce, em silêncio. 

     - Minha prima, hein... – Diz Sirius, com um sorriso típico de Sirius Black, e um tom engraçado, mas com um brilho estranho no olhar. 

     - Não sei como aceitei, vou estragar a vida dela, desculpa Almofadinhas... – Responde Remus com um sussurro, fazendo Sirius olhá-lo preocupado. 

     - Duvido, alguém como você só pode melhorar a vida de alguém, Remmy e se qualquer pessoa dizer o contrário, eu dou uma de Black e não respondo por mim. – Disse ele, com um sorrisinho fraco. 

     - Sirius, você acabou de voltar, não posso te perder de novo... – Respondeu aluado, sorrindo, mas com um tom de melancolia. 

     - Sabe, o que me salvou foi saber que eu era inocente, mas você e Harry são duas das poucas coisas que me fazem sentir que eu não saí de lá por nada... – Disse Sirius, ainda mais melancólico, mas com um sorrisinho. 

     - Ele é tão bom, só sendo filho da Lily e do James mesmo, para crescer naquela casa e não virar uma pessoa horrível... – Disse Remus vagamente. 

     - É... eu não deveria ter ido atrás de Pedro e sim do Harry, me sinto tão culpado, Remmy... – Disse Sirius, soltando uma lágrima involuntária, fazendo Remus abraçá-lo forte, como se quisesse que todas as suas mágoas fossem embora. 

     - Não foi culpa sua, você só queria vingar a morte de seus amigos... – Disse Remus quando eles se separaram. Sirius soltou um suspiro e começou. 

     - Harry já passou por muito na vida, mas eu tenho certeza de que se ainda vai relatar mais dois anos da vida dele, é porque tem coisa aí. E ainda têm aquela maldita profecia, que foi o que começou tudo isso. 

     - Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... isso não faz sentido... os dois estão vivos agora... – Especulou Lupin. 

     - Acho que quer dizer que alguma hora, um terá que morrer, e um estará sempre fugindo, ou algo assim... – Disse Sirius, suspirando. 

     - É... – Suspirou Remus, deixando o assunto no ar. 

     Os dois amigos ficaram ali, olhando o Lago, e jogando conversa fora, rindo e chorando, se lembrando dos velhos tempos, até um sino tocar e eles perceberem que já é hora do almoço, e que eles voltariam à leitura. 

     ... No salão ... 

     Todos os futuristas estavam na quinta mesa, pois todos perceberam que as mesas das casas estavam cheias, por esse motivo, os alunos viajantes ficariam sempre na quinta mesa e na sala precisa, em vez de ficarem em suas casas.  

     Harry estava mal. Há muito tempo seus cortes já não já não doíam mais. Porém, naquele dia, suas cicatrizes decidiram latejar. Além desse fato, Harry sentia frequentemente uma raiva dentro de si, que não fazia total sentido, porque era uma raiva de alguém que ele não conhecia, ou não se lembrava. Gritos ecoavam na sua mente a cada hora, e isso tudo apenas alimentava o seu mal humor. Ele queria gritar, mas não podia. 

     Até agora, todos liam sobre momentos horríveis da vida de Harry, momentos que ele não tinha a menor vontade de relembrar. Além disso, eles começariam a ler sobre o futuro hoje e Harry não estava nada animado para ler sobre mais desgraças da vida dele. E ainda tem mais, Harry estava feliz por saber que seu tio voltaria a dar aulas, mas até agora, ele só tinha tido aulas chatas, como, dois horários de história da magia, com o professor Bins; poções, com Snape; e adivinhação, com o professor Firenze, que não era tão ruim, mas ainda assim era uma matéria muito chata.  

     Ele se sentou à mesa da grifinória, com um Rony e uma Hermione preocupados, e um Neville pensativo ao seu lado. Ele sabia que os três haviam conversado sobre possíveis gritos do Harry durante os pesadelos... ele realmente não queria falar sobre isso. Pouco tempo depois Gina e os gêmeos chegaram e entraram em uma conversa com Rony, Neville e Hermione, fazendo-os esquecer Harry um pouco. 

     - Sei que a maioria de vocês está agitada por conta de tudo... – começou Dumbledore, assim que todos se sentaram em suas mesas, fazendo todos pararem de conversar. -  Agora, vamos comer antes de lermos, depois eu tiro essas mesas, e coloco algo mais confortável, pois, ao que parece os dois próximos capítulos serão tensos... – E estalou os dedos, fazendo com que montes de opções de comida aparecessem em todas as seis mesas. 

     Depois de mais ou menos uma hora, todos já estavam empanturrados, e comiam suas sobremesas, esperando ansiosamente a leitura começar.  

     - Acho que já podemos começar o próximo capítulo, não? – Disse Dumbledore, fazendo todos assentirem. – Alguém quer ler? – Incrivelmente, Draco Malfoy levanta a mão, levando um olhar repreendedor, e um ‘orgulhoso’ dos futuristas, e algumas pessoas. 

     “A detenção com Umbridge” 

     A maior parte percebeu como os dois trios de ouro, e Umbridge tinham ficado tensos, por isso se prepararam para um capítulo de provavelmente seria forte, ou algo assim. 

 

 

 

 

 

 

 



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