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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - Gato, Cão e Rato pt.1


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Oi, desculpa este cap estar dividido...
Espero que gostem
💙💛

Capítulo 2 - Gato, Cão e Rato pt.1



           “A cabeça de Harry se esvaziou com o choque. Os três garotos ficaram paralisados de horror sobre a capa da invisibilidade. Os últimos raios do sol poente lançavam uma claridade sangrenta sobre os imensos campos sombrios da escola. Então, atrás deles, os garotos ouviam um uivo selvagem.” 

          - Bom, sua cabeça nunca foi muito cheia mesmo - disse Jorge com um sorriso, dando de ombros. 

         -Ei! - protestou Harry. 

         - Começou bem... - comentou Tonks, já começando a ficar preocupada. 

         - Vocês tem que sair daí logo - lembrou Hagrid, preocupado. 

          “-Hagrid- murmurou Harry. E, sem pensar no que estava fazendo, fez menção de dar meia-volta, mas Rony e Hermione o seguraram pelos braços. 

          -Não podemos - disse Rony, que etava branco como uma folha de papel. -Hagrid vai ficar numa situação muito pior se souberem que fomos à casa dele...” 

          -Se esse capítulo for sobre o que eu estou pensando, será ótimo para o Sirius, e ruim para nós. - Sussurrou Rony, arecendo um pouco preocupado. 

          -Ai, Ron, eles não podem nos punir por salvar um homem inocente do beijo do dementador .-bufou Harry ao lado do amigo, pois seria muito bom saberem que seu padrinho era inocente. 

          -Hum... posso saber o que os senhores estavam aprontando? – Perguntou Sra. Weasley desconfiada. 

          -Nada! - exclamaram rápido demais, recebendo um olhar desconfiado. 

          “A respiração de Hermione estava rasa e desigual. 

          -Como...Puderam...fazer isso- engasgou-se a garota. - como puderam” 

          -Aí, meu Merlim, o que estava acontecendo, e quem fez o que? – Perguntou Katie Bell, confusa e aflita. 

          -Isso foi quando o ministério mandou executar o Bicuço. - Explicou Hermione. 

          - O hipogrifo que atacou o Draco no ano passado? - perguntou Astória  

          -Ele mesmo. 

          -Ah, coitadinho, ele não merecia - disse Parvati. 

          -Como não, ele atacou um aluno! -  Exclamou Umbridge com cara de nojo. 

          - Você também e ninguém fala nada- murmurou Harry baixinho. 

         - E daí!?-exclamou Lino chamando a atenção de todos - O Hagrid avisou que hipogrifos são agressivos quando os desrespeitam, e o Draco o provocou! 

         -Como é!? - Draco exclamou indignado - foi aquele bicho maldito que me atacou! 

          -Mas é verdade, o bicho tava lá no canto dele, quando essa doninha veio mexer com o passarinho!-Falou Lilá, cruzando os braços.

            Draco levantou ofendido, junto com seus colegas sonserinos, indignados. 

          - Passarinho!? Aquilo lá tava mais pra uma galinha bruta! - Disse Pansy Parkinson, também se levantando. 

          -A única galinha aqui é você! – disse Hermione, se levantando junto com seus amigos. 

          -Como ousa, sua sangue-ruim!-Gritou Pansy, batendo o pé no chão e ameaçando avançar em Hermione.

            E então, o caos se instalou, os grifanos, alguns corvinos e lufanos saíram em defesa da nascida trouxa, gritando com a garota, e os sonserinos respondiam do jeito que conseguiam. Os professores tentavam apaziguar a situação, enquanto os viajantes pensavam coisas do tipo ‘treta agora imagina depois’ e rindo discretamente, enquanto os adultos convidados estavam abismados, ou por quererem bater na menina, ou pensando no que estavam fazendo ali. 

           Em algum momento, o grande cachorro preto que estava nos pés de Lupin comeclçou a latir e Dumbledore teve que usar o feitiço sonorus, pedindo silêncio, assim todos se calaram, pedindo desculpa. 

          - Pode continuar, Sr. Weasley- disse Dumbledore, para Fred, que ainda estava vermelho com raiva. 

          “- Vamos - disse Rony, cujos dentes davam a impressão de estar batendo. 

          Os três voltaram ao castelo, andando devagar, para se manter escondidos sob a capa. A claridade ia desaparecendo depressa agora.” 

     - O que vocês estavam fazendo fora do castelo à noite? – Pergunta Gina baixinho para o trio. 

     - Bom, vendo o Hagrid? – Responde/pergunta Harry, voltando a prestar atenção na leitura e deixando Gina com uma expressão estranha. 

          “Quando chegaram à área jardinada, a escuridão desceu, como por encanto, a toda volta. 

          - Perebas, fica quieto - sibilou Rony, apertando a mão contra o peito. O rato se debatia, enlouquecido. Rony parou de repente, tentando empurrá-lo paro o fundo do bolso. - Que é que há como você, seu rato burro, fica parado aí... Ai! Ele me mordeu!” 

     Algumas pessoas riram baixinho do menino que estava com uma cara de quem não precisava lembrar de nada daquilo. 

           “-Rony, fica quieto! - cochichou Hermione com urgência - Fudge vai nos alcançar em um minuto... 

          -Ele não quer... ficar...parado... 

           Perebas estava visivelmente aterrorizado. Contorcia-se com todas as suas forças, tentando se desvencilhar das mãos de Rony. 

          -Que é que há com ele?” 

          -É o que todos queremos saber! -exclamou Jorge, sem entender. 

          -Ele sabia! - sussurrou Remus, cerrando os punhos. 

          -O que? – perguntou Molly desentendida- Por que o ratinho está assim? 

          Remus não respondeu, tentando não explodir. 

          - Rato desgraçado - Rosnou Harry furioso. 

          -Nossa quanto ódio gente - Disse Padma da mesa da corvinal - o que ele fez? 

          -Você verá- disse Ron raivoso, acompanhado por Hermione, Harry, Remus, e um Sirius na forma de cachorro, rosnando nos pés do Harry. 

          Fred, curioso, assim como todos, voltou a ler. (n/a. Eu coloquei como se a ordem soubesse que o Siriús é inocente, mas não soubessem a história toda sobre o Pettigrew ser um rato.) 

          “Mas Harry acabara de ver, esquivando-se em direção ao grupo, o corpo colado no chão, grandes olhos amarelos que brilhavam lugubremente no escuro, Bichento.” 

     - O que seu gato estava fazendo ali, Hermione? - Pergunta Lilá de um jeito que apenas quem estava na mesa dos grifinórios poderia ouvir. 

     Hermione apenas dá de ombros, não querendo interromper a leitura e sem realmente saber o que responder. 

          “Se podia vê-los ou se estava seguindo os guinchos de Perebas, Harry não saberia dizer. 

          -Bichento! -gemeu Hermione - Não! Vai embora, Bichento! Vai embora! 

          Mas o gato se aproximava sempre mais... 

          - Perebas... Não!” 

     - Eu deveria ter deixado ele ir... – pensou Rony, mas logo se corrigiu – mas aí nós não saberíamos a verdade... 

          “Tarde demais, o rato escorregou por entre os dedos apertados de Rony, bateu no chão e fugiu precipitadamente. De um salto, Bichento saiu em seu encalço, e antes que Harry ou Hermione pudessem detê-lo, Rony arrancara a capa da invisibilidade e se arremessava pela escuridão. 

          -Rony- gemeu Hermione.” 

          Muitos no salão não conseguiram evitar dar um sorriso malicioso diante daquela frase. 

          “Ela e Harry se entreolharam e correram atrás do amigo; era impossível correr com desenvoltura com a capa por; arrancaram-na e ela ficou voando como uma bandeira, quando os dois saíram desabalados atrás de Rony; ouviram os passos dele à frente e seu gritos para Bichento.” 

          - Como pôde simplesmente deixar a capa aí!?  -exclamou Jorge baixinho, para que só os que estavam perto ouvissem.

          - Eu sei, teria sido muito mais fácil se eu tivesse guardado a capa- responde Harry infeliz, olhando para Snape de esguelha. 

(Os gêmeos e a Gina, pelo menos na fic, sabem da capa da invisibilidade)

          “- Fique longe dele... Fique longe... Perebas, volta aqui... 

          Ouviu-se um baque sonoro. 

         -Te peguei! Da o fora, seu gato fedorento... 

          Harry e Hermione quase caíram em cima de Rony; pararam derrapando diante dele. O amigo estava esparramado no chão, mas perebas já estavam volta ao bolso; Rony apertava com as duas mãos um calombo trepidante. 

          -Rony... Vamos... Volta para baixo da capa...-ofegou Hermione. 

         -Dumbledore...  O ministro... Eles vão voltar para o castelo já, já... 

         Mas antes que pudessem se cobrir outra vez, antes que pudessem se cobrir outra vez, antes que pudessem sequer recuperar o fôlego, eles ouviram o ruído macio de patas gigantescas. Algo estava saltando da escuridão em sua direção, um enorme cão negro de olhos claros.” 

          -O sinistro? -Lilá perguntou lembrando-se da aula da professora Trelawney. 

          -É claro que não é o sinistro! Essa coisa não existe! -Exclamou Hermione sem paciência. 

          Todos que fizeram aula de adivinhação com ela deram risadas, eles sabiam que a Hermione não acreditava em adivinhação e achava que era perda de tempo. 

           “Harry tentou pegar a varinha, mas tarde demais, o cão investira dando um enorme salto, e suas patas dianteiras atingiram o garoto no peito; sentiu o hálito quente do animal, viu seus dentes de mais de dois centímetros...” 

           -Ai meu Merlim, por que sempre vocês? -disse Molly baixinho, temerosa. 

           “Mas a força do salto impelira o cão longe demais; ultrapassara Harry. Aturdido, com a sensação de que suas costelas tinham quebrado, o garoto tento se levantar; ouviu o cão rosnar e derrapar se posicionando apara um novo ataque. 

           Rony estava de pé quando o cão saltou contra os dois, ele empurrou Harry para o lado; e, em vez de Harry, as mandíbulas do bicho abocanharam o braço estendido de Rony. Harry se atirou para cima dele, agarrou uma mão cheia de pelos de cão, mas o bruto foi arrastando Rony para longe com a facilidade com que arrastaria uma boneca de trapos...” 

         Todos olharam preocupados para Rony, principalmente os Weasley. 

          “Então, ele não viu de onde, uma coisa atingiu seu rosto com tanta força que ele foi novamente derrubado no chão. Harry ouviu Hermione gritar de dor e cair também. O menino tateou à procura de sua varinha, piscando para limpar o sangue dos olhos...” 

      - Ai, droga, eu odeio não entender o que está acontecendo – murmura Gina. 

           “- lumus!-sussurrou. 

           A luz produzida pela varinha mostrou-lhe um grosso tronco de árvore; tinham corrido atrás de Perebas até a sombra do Salgueiro Lutador, cujos Ramos estalavam como se estivessem sendo açoitados por um forte vento, avançavam e recuaram para impedir os garotos de se aproximarem. 

          E ali, na base do tronco, o cão arrastava Rony para dentro de um grande buraco entre as raízes – o garoto lutava furiosamente, mas sua cabeça e seu tronco foram desaparecendo de vista... 

         -Rony! - gritou Harry, tentando segui-lo, mas um pesado galho chicoteou ameaçadoramente o ar e ele foi forçado a recuar.” 

           -Espera- disse Cho Chang- quando nós entramos, posso jurar que vi um cão com as mesmas descrições do cão do livro. Acho que consegui ouvi-lo latir enquanto todos gritavam. Onde ele está agora? 

          -No momento? - perguntou Dumbledore, calmo- se deitando nos pés do Sr. Potter. 

          -O que!?- perguntou metade do salão. 

          - Não se preocupem, ele não morde - disse Harry, sorrindo - só não pisem nele. 

            -Mas espera, se esse é o cachorro que os atacou... Como podem dizer que não morde? - Disse Neville. 

             - Bom, aquela vez... ele me atacou por um motivo - disse Ron - ele não tinha a intenção de nos machucar. 

              -Almofadinhas é do bem e vocês logo saberão o por que do ataque - disse Hermione trocando olhares com Rony e Harry - pode continuar, Fred! 

              - Com certeza! - o menino respondeu, já sabendo que o Sirius era do bem e que era um animago, tendo ficado no largo  Grimmauld nas férias. 

          “Agora estava visível apenas uma das pernas de Rony, ele enganchara em torno de uma raiz na tentativa de impedir o cão de arrastá-lo mais para o fundo da terra, mas um estampido terrível cortou o ar feito um tiro; a perna de Rony se partiu e um instante depois, seu pé desapareceu de vista.” 

     Muitos murmuraram sons de dor em solidariedade. 

          “-Harry... temos que procurar ajuda...- gritou Hermione; ela também sangrava; o Salgueiro a cortará na altura dos ombros.” 

     - Tem mesmo! – murmuraram muitos. 

          “-Não! Aquela coisa é bastante grande para comer Rony; não temos tempo...” 

         - Não acho que seu gosto é muito bom... - disse Jorge para Rony, interrompendo o irmão, tentando tirar a tensão do ar. 

         - va a merda, Jorge. 

          “-Harry nunca vamos conseguir entrar sem ajuda... 

           Mais um galho desceu em sua direção, os raminhos curvados como articulações de dedos. 

          -Se aquele cão pode entrar, nós também podemos, - ofegou Harry, correndo de um lado para o outro, tentando encontrar uma brecha entre os galhos que varriam com violência o ar, mas não podia se aproximar nem mais um centímetro duas raízes da árvore sem ficar ao alcance dos golpes que ela desferia. 

              -Ah, socorro, socorro-murmurava freneticamente Hermione, dançando no mesmo lugar- por favor...” 

            - O que você esperava? - perguntou Dino chocado - que a árvore fosse se abrir por pedir por favor? 

            - Isso pode ser um choque para vocês - disse Harry sorrindo - mas a Hermione não funciona bem sobre pressão, não é? "Não tem madeira" - disse provocando a irmã, relembrando o primeiro ano, deixando Hermione mais vermelha, fazendo muitos segurarem o riso. 

         “Bichento disparou adiante dos garotos. Deslizou por entre os galhos agressores como uma cobra e colocou as patas dianteiras sobre um nó que havia no tronco.” 

     Muitos ergueram uma das sombrancelhas. 

       “Abruptamente, como se a árvore tivesse se transformado em pedra, ela parou de se movimentar. Sequer uma folha virava ou sacudia.” 

       Isso deixou os gêmeos e Lino Jordan com sorrisos marotos se entreolhando. 

Remus empalideceu, percebendo que provavelmente sua licantropia seria revelada.

            “-Bichento! - sussurrou Hermione insegura. Ela agora apertava o braço de Harry com tanta força que provocava dor. - Como é que ele sabia...? 

           -Ele é amigo daquele cão-respondeu Harry sombriamente- Já os vi juntos. Vamos... E mantenha a varinha na mão... 

        Os dois venceram a distância até o tronco em segundos, mas antes que pudessem alcançar o buraco nas raízes, bichento deslizara para dentro com um aceno dedo seu rabo de escovinha. Harry entrou em seguida; avançou arrastando-se, a cabeça a frente, e escorregou por uma descida de terra até o leito de um túnel muito baixo. 

       Bichento ia mais adiante, os olhos faiscando à luz da varinha de Harry. 

      Segundos depois, Hermione escorregou para junto do garoto. 

      - Onde é que foi o Rony? - sussurrou ela com terror na voz. 

     - Por ali - respondeu Harry, caminhando, curvado, através de bichento. 

     - Onde é que vai dar esse túnel? - perguntou Hermione, ofegante. 

     -Eu não sei... Está marcado no Mapa do maroto, mas Fred e Jorge disseram que ninguém nunca tinha entrado. Ele continua para fora do mapa, mas parecia que ia em direção a Hogsmeade...” 

       - O que é mapa do maroto? - perguntou um menininho da corvinal. 

       - É um mapa de Hogwarts, que tem quase todos os lugares, e as pessoas em tempo real! -explicou Fred, se interrompendo, os olhos brilhando. 

       -Legal! - exclamaram muitos alunos. 

       “Os garotos caminharam o mais rápido o possível, quase dobrados em dois; à frente, o rabo de Bichento entrava e saía do seu campo de visão. E a passagem não tinha fim; dava a impressão de ser no mínimo tão longa quanto a que levava à dedosdemel.” 

     - Calma, você conhece uma passagem que leva até a dedosdemel? – Perguntou/exclamou uma menina da Lufa-Luva com os olhos brilhando. 

     Harry simplesmente assentiu, dando de ombros, fazendo muitos ficarem com ‘inveja’. 

      “Harry só conseguia pensar em Rony e no que aquele canzarrão podia estar fazendo com o seu amigo... Ele respirava em arquejos curtos e dolorosos, correndo agachado... E então o túnel começou a subir; momentos depois se virou, e Bichento tinha desaparecido. Em vez do gato, Harry viu um espaço mal iluminado por meio de uma pequena abertura.” 

     - Ai, Deus – falou uma nascida trouxa, baixinho. 

         “Ele e Hermione pararam, procurando recuperar o fôlego, depois avançaram cautelosamente. Os dois ergueram as varinhas para ver o que havia além. 

      Era um quarto, muito desarrumado e poeirento. O papel descascava nas paredes; havia manchas por todo o chão; cada móvel estava quebrado, como se alguém o tivesse atacado. As janelas estavam vedadas com tábuas.” 

     - Ai, que lugar aleatório... e apavorante. 

      “Harry olhou para Hermione, que parecia muito amedrontada, mas concordou com um aceno de cabeça.  

     Harry saiu pelo buraco, olhando para todos os lados. O quarto estava deserto, mas havia uma porta à direita, que levava a um corredor sombrio. Hermione, de repente, tornou a agarrar o braço de Harry. Seus olhos arregalados percorreram as janelas vedadas. 

       - Harry – cochichou ela- acho que estamos na casa dos gritos.” 

      Muitos arregalaram os olhos, surpresos e com medo pelo trio. 




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