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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - Sectumsempra


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Oi,
Bom, eu tentei não tomar partido no duelo, espero que não tenha parecido qie eu culpei alguém...
E eu não sei se eu já falei sobre isso, mas eu vou tentar desenvolver alguns ships, mesmo que lentamente então eu coloquei as cemas Hinny deste capítulo, já que eu achei pertinente.
Espero que gostem❣

(O próximo capítulo só vai sair lá pra segunda, já que os capítulos que estavam prontos acabaram.)

Capítulo 24 - Sectumsempra



Os adultos do futuro haviam chegado. Draco e Rony pareciam perfeitamente bem, mas Hermione, Gina e Harry tinham cortes nos braços e rosto, cortes estes que pareciam apenas terem sido feitos por galhos e não por feitiços... 

     - Está tudo bem, pessoal! – Disse LunaF, e foi junto a NevilleF falar com os amigos. 

     Estes ficaram conversando por pelo menos dez minutos enquanto o resto das pessoas do salão, mesmo que algumas relutantes, continuaram a jantar. 

     A conversa dos adultos do futuro... 

     - Nós achávamos que Voldemort pudesse estar na mansão dos Malfoy... – Começou GinaF se sentando na mesa redonda de sete cadeiras que tinha conjurado e indicando para os amigos se sentarem. 

     - Mas aí eu me lembrei que Voldemort só se mudou para lá só no nosso sexto ano. – Completou Draco se sentando. 

     - Tá, mas por que vocês estão cheios de cortes? – Perguntou Neville se direcionando para Harry, Gina e Hermione. 

     - Nós aparatamos em várias florestas vendo se Voldemort poderia ter armado um esconderijo ali. – Disse Harry F suspirando – Enquanto Draco e Rony foram verificar a mansão Manor (acho que é esse o nome). 

      Neville e Luna olharam para ele em expectativa, mas quem continuou falando foi Hermione. 

     - Eles entraram por uma das passagens que Draco conhecia e descobriram que tem comensais vivendo na casa, mas nenhum sinal de Voldemort. Nós achamos que eles estão tentando descobrir o que aconteceu com o casal Malfoy. 

     - E fazendo o Harry conversar com umas cobras que achamos pelas florestas, descobrimos que Voldemort foi visto na Floresta Proibida algumas semanas atrás e semana passada foi visto na floresta perto da casa dos Gaunt. - Terminou Gina. 

      Os sete se entreolharam por um tempo até que Neville suspirou e disse: 

     - Vocês acham que ele pode estar suspeitando...? – Harry olhou para ele solenemente e disse: 

     - Acho que só tem um jeito de saber... – e todos olharam para o Harry Potter do passado, que ria de algo que Rony falava. 

     Dumbledore então, vendo que os adultos do futuro já tinham terminado a conversa e a maior parte do salão já tinha terminado de comer resolveu falar alguma coisa: 

     - Podemos continuar a leitura? – Disse ele e assim que todos assentiram, Scorpius pegou o livro para ler. 

     Ele olhou para o título do capítulo e franziu o cenho, olhando para os adultos para ver se tinha algo errado. 

     “Sectumsempra” 

     Snape olhou para o livro com uma expressão indiferente, mas quem tentasse, perceberia que ele estava apavorado. 

     Muitos alunos ficaram, mais uma vez, confusos com o título estranho do capítulo. 

     Gina F trocou um olhar raivoso com Hermione que tinha um sorriso culpado, parecia que só elas duas saberiam o que aconteceria no final do capítulo. 

     Harry e Draco do futuro se entreolharam, e depois de Draco ter dado de ombros, assentiu para o filho fazendo-o começar a ler. 

     “Rony espanou um pouco da neve falsa dos ombros de Hermione.” 

     Fred e Jorge olharam maliciosos para o irmão, que ficou mais vermelho que o cabelo. 

     “Lilá caiu no choro.” 

     A garota, Rony, Hermione, Harry e algumas outras pessoas franziram o cenho achando aquilo tudo muito... estranho. 

     “Rony pareceu sentir uma imensa culpa e deu as costas para a garota.” 

     Hermione cruzou os braços, na defensiva, enquanto Harry, Gina e os gêmeos tentavam esconder a risada.  

      “- Nós terminamos – disse ele a Harry pelo canto da boca. – Na noite passada. Quando me viu saindo do dormitório com a Hermione.” 

     Muitos ergueram uma sombrancelha, até alguns professores, enquanto Rony e Hermione ficavam mais vermelhos que tomates. 

     “- Obviamente, ela não pôde ver você, então pensou que estávamos sozinhos.” 

     - Ainda queria saber o que eles estavam fazendo... – murmurou Molly. 

     “- Ah! – exclamou Harry. – Bem... você não está ligando para isso, está? 

     - Não – admitiu Rony. – Foi bem chato ouvir os gritos dela, mas pelo menos não precisei terminar.” 

     Os dois Rony ficaram sem jeito quando Lilá abaixou a cabeça, mas por dentro ela mais desapontada com si mesma do que realmente triste, mas eles não sabiam disso. 

     “- Covarde – disse Hermione, embora parecesse achar graça. – Bem, foi uma noite ruim para os namorados em geral. Gina e Dino também terminaram, Harry.” 

     Dino franziu as sombrancelhas. Algumas pessoas olhavam para ele, Gina e Harry, esperando alguma reação, mas ou eles conseguiam disfarçar muito bem, ou eles estavam totalmente indiferentes em relação a informação.      

    “Harry achou que tinha uma expressão de entendimento nos olhos de Hermione ao dizer aquilo, mas era impossível que ela soubesse que suas entranhas repentinamente começaram a dançar uma conga;” 

     Agora, Harry ficara vermelho enquanto muitos olhavam para ele ou com sorrisos maliciosos, ou com uma sombrancelha erguida, ou, como no caso de alguns irmão de Gina, uma cara raivosa. 

     Gina olhou para ele, pensativa, e depois voltou a olhar para Scorpius, que rapidamente voltou a ler. 

     “mantendo os músculos do rosto imóveis e a voz o mais indiferente o possível, ele perguntou:                                                                                                                                                                                                                                                                        - Por quê? 

    - Ah, por uma coisa realmente boba... Gina falou que ele estava sempre querendo ajudar na hora de passar pelo buraco do retrato, como se ela não soubesse subir sozinha... mas o namoro já estava balançando há um tempão.” 

     Agora, Gina olhou para Dino, com um misto de raiva e confusão enquanto ele parecia bem desconsertado. 

     “Harry olhou para Dino do lado oposto da sala de aula. Certamente o garoto parecia muito infeliz,” 

     Molly e alguns professores balançaram a cabeça, percebendo que eles estavam no meio de alguma aula, conversando. 

     “- Claro que isso deixa você em um dilema, não é? 

     - Como assim? – Perguntou Harry imediatamente.” 

     - Tão sutil quanto um mamute. – Sussurrou Gina brincalhona no ouvido de Harry, deixando-o arrepiado. 

     “- A equipe de quadribol. Se Gina e Dino não estão se falando... 

      - Ah... ah, é – concordou Harry.” 

     - Vai pular uma parte agora, ok? – pergunta Scorpius, e assim que todos assentem, ele volta a ler. 

     “Nenhum dos dois parecia notar que uma feroz batalha devastava o cérebro de Harry. 

     Ela é irmã de Rony. 

     Gina revira os olhos enquanto Rony olha com uma sombrancelha erguida para Harry. 

     “Mas ela deu o fora no Dino! 

     Ela continua sendo irmã do Rony.” 

     Rony olhou para Harry com as sombrancelhas franzidas, pensativo. 

     “Eu sou o melhor amigo dele! 

     Isso só vai piorar as coisas. 

     E se eu falasse com ele primeiro... 

     Ele bateria em você.” 

     Harry olhou, interrogativo, para Rony, este que estava impassível, fazendo Harry pensar se o amigo realmente bateria nele por causa disso. 

     “E se eu não ligar? 

     Ele é o seu melhor amigo!” 

     Hermione olhou para os amigos, pensando se eles realmente brigariam por causa disso, e Gina estava revirando os olhos tão profundamente que poderia ficar cega. 

     - Tem outra quebra de tempo... – Disse Scorpius, trocando um olhar de aviso com Albus e depois voltando a ler. 

     Ele entrou no banheiro silenciosamente. Draco Malfoy estava parado de costas, com as mãos apoiadas dos lados da pia e a cabeça loura curvada.” 

     Draco respirou fundo quando os olhares de vários caíram em si, ele não fazia a menor ideia do que estava fazendo em um banheiro, mas pensava que Potter não deveria ir importuná-lo. 

      “- Não – murmurou a Murta Que Geme, de um dos boxes. – Não... me conte qual é o problema... posso ajudar você...”
     
Agora, a maior parte do salão não fazia ideia do que diachos estava acontecendo, e muito menos do porque a Murta-Que-Geme tentaria consolar Malfoy. 

     “- Ninguém pode me ajudar – respondeu Malfoy. Todo o seu corpo tremia. – Não posso fazer isso... não posso... não vai dar certo... e se eu não fizer logo... ele diz que vai me matar...” 

     Um baque surdo foi ouvido. 

     Draco Malfoy havia desmaiado. Seus pais foram direto para ele e o acordaram rapidamente com um feitiço. 

     Os alunos estavam em parte assustados com a declaração do Draco do livro e em parte confusos. Dumbledore parecia estar criando uma teoria e Snape estava nervoso com o que seu feitiço tinha a ver com o capítulo. 

     “E Harry percebeu, com um choque tão colossal que pareceu pregá-lo no chão, que o garoto estava chorando, realmente chorando, as lágrimas escorriam seu rosto pálido para a pia encardida.” 

     Uma lágrima escorreu, uma de Draco, óbvio, e outra de alguém que não entendia, Harry. Ninguém viu, eles limparam rapidamente, mas os dois estavam abalados com aquilo, mesmo que Harry ainda não soubesse por quê ele também estava. 

     “Malfoy ofegou e engoliu em seco e, então, com um estremeção, olhou para o espelho rachado e viu Harry encarando-o por cima do seu ombro.”
     
Harry e Draco se entreolharam, já imaginando que haveria um duelo. 

      “Malfoy girou nos calcanhares puxando a varinha. Instintivamente, Harry sacou a dele. O feitiço de Malfoy passou a centímetros dele e quebrou um lampião na parede ao seu lado; Harry se atirou para um lado e mentalizou Levicorpus! E acenou com a varinha, mas Malfoy bloqueou o feitiço e ergueu a varinha para revidar...” 

     Muitos respiraram fundo, sabendo que aquilo não iria acabar bem. 

     “Houve um estampido, e a lata de lixo atrás de Harry explodiu; Harry experimentou um Feitiço da Perna Presa, que ricocheteou na parede ao lado da orelha de Malfoy e partiu a cisterna embaixo da Murta, fazendo-a berrar; a água vazou para todo lado, e Harry escorregou na hora em que Malfoy, de rosto contorcido, exclamou: 

     - Cruci!... 

     Muitos lançaram olhares acusadores para Malfoy filho, mas Scorpius não deu deixa para ninguém falar nada. 

“- SECTUMSEMPRA! – urrou Harry do chão, agitando a varinha freneticamente.” 

     Snape fez uma careta tão horrível que Draco do futuro teve que avisar para todos: 

     - Ele não conhecia o feitiço, então, por favor, não surtem. 

     E agora que todo mundo ficou muito mais confuso. 

     “O sangue espirrou do rosto e do peito de Malfoy como se ele tivesse sido cortado por uma espada invisível. Ele recuou, vacilante, e caiu no chão inundado, espalhando água e deixando cair a varinha da mão direita frouxa.” 

     Harry estava desolado em seu pufe enquanto Scorpius lia aquela parte o mais rápido o possível. 

     “- Não!... – Exclamou Harry.  

     Ele se levantou, escorregando e cambaleando, e se precipitou para Malfoy, cujo rosto agora brilhava escarlate, suas mãos pálidas apalpavam o peito encharcado de sangue. 

     - Não... eu não... 

     Harry não sabia o que estava dizendo; caiu de joelhos ao lado de Malfoy, que tremia, descontrolado, em uma poça do próprio sangue.” 

    O salão, mais uma vez, havia caído em silêncio total. 

     Mesmo que Harry pudesse ter quase assassinado o Malfoy, estava bem esplícito que não era isso que ele queria fazer, e mesmo que Draco quase tivesse lançado um Crucio no Potter... não sei. 

 

 

     Depois de quase cinco minutos de um silêncio total, de um acordo silencioso de que ninguém se pronunciaria ou protestaria, Harry do futuro suspirou e resolveu falar o que iria acontecer antes da próxima parte: 

     - Bom, Snape salvou Draco, ele já conhecia o feitiço, mas como eu não tinha ideia do que estava fazendo, ele foi lá e só me deu detenções... de qualquer jeito, teve um jogo e eu não pude ir, então na próxima cena é basicamente eu voltando para a comunal depois da Taça de Quadribol ser ganha pela grifinória. 

     Ele deu um sorriso e piscou para a esposa, depois acenando para Scorpius, que voltou a ler. 

     “E o quadro girou. 

     Um urro de comemoração explodiu do buraco às suas costas. Harry parou boquiaberto quando, ao avistá-lo, as pessoas começaram a gritar; várias mãos puxaram-no para dentro.” 

     As pessoas da grifinória sorriram. 

     “- Vencemos! – berrou Rony, pulando à sua frente, sacudindo a taça de prata. – Vencemos! Quatrocentos e cinquenta a cento e quarenta! Vencemos! 

     Harry olhou para os lados; lá estava Gina correndo ao seu encontro, tinha uma expressão dura e intensa no rosto ao atirar os braços ao seu pescoço. E, sem pensar, sem planejar, sem se preocupar com o fato de que cinquenta pessoas estavam olhando, Harry a beijou.” 

     Harry e Gina se olhavam tão intensamente que pareciam não ouvir o que acontecia ao seu redor. Assovios foram ouvidos, mas mesmo assim, ninguém ainda estava de tão bom humor a ponto de fazer uma festa. 

     Hermione e Molly sorriam grandemente enquanto Arthur e alguns irmãos de Gina olhavam seriamente para Harry. 

     Sirius e Remus, se lembrando de James e Lily, quase deixaram lágrimas escaparem, mas se contiveram antes de o fazer. 

     Uns minutos depois, Scorpius voltou a ler. 

     “Decorridos longos minutos, ou talvez tenham sido meia hora, ou possivelmente vários dias ensolarados eles se separaram. A sala ficara muito silenciosa. Várias pessoas assoviaram e houve uma erupção de risadinhas nervosas. Hermione sorria exultante, mas o olhar de Harry procurou Rony. Encontrou-o finalmente, ainda segurando a taça com a expressão de quem levara uma bolada na cabeça. Por uma fração de segundo eles se olharam, então Rony fez um discreto aceno com a cabeça que Harry entendeu como ‘Bem, se não tem jeito’.” 

     Gina revira os olhos, quebrando o contato visual com Harry, que pareceu desconcertado. 




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