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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - Gringotes


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


aaaaaaa
oi:)
peço desculpas pela demora, eu sou uma anta que meio que se esqueceu de escrever porque estava ocupada procrastinando os trabalhos da escola. Agora, sério, eu tenho muita coisa pra fazer, mas eu estou tentando, tá bom? Eu não vou parar de escrever a fic, nem dar um tempo, mas eu peço por paciência.
Amo vocês, boa leitura<33
(Desculpa pela mancada de copiar e colar duas vezes o último capítulo.-.)

Capítulo 59 - Gringotes


      Harry do futuro respirou fundo antes de começar a falar. Agora, oficialmente, eles estariam realmente prestes a entrar na grande batalha e o homem não poderia mais omitir as lutas e mortes, por mais fortes que sejam.

     - Hum... eu, Mione, Rony e Grampo terminamos de arquitetar o plano para entrar no gringotes e... bom, era basicamente a Mione usar a poção polissuco para se transformar em Bellatrix, já que ela já estava com a varinha. Hermione fez um ‘disfarce’ em Rony e eu e Grampo iriamos embaixo da Capa da invisibilidade. Nós saímos um dia de manhãzinha, porque não queríamos colocar Fleur, Gui e os outros no meio de tudo aquilo.

     - Entramos no Beco Diagonal normalmente, bom, normalmente para o que seria Bellatrix Lestrange em uma guerra, acho... – Rony do futuro começou, franzindo o cenho. – Porém, quando chegamos no Gringotes, os duendes começaram a suspeitar e... bom, Harry usou a Imperius em alguns deles para que nós pudéssemos chegar ao cofre. Harry não... conseguiu lançar a maldição direito, ela ficava falhando, então foi uma longa viagem até o cofre de Bellatrix, ah, é, tenho que dizer que tinha um dragão guardando-o. Agora logo depois que nós entramos no cofre. Quem quer ler? – Ele pergunta, e logo o livro é passado para Harry, que levantou a mão timidamente.

     - ‘Gringotes’

     “- Lumus!

     Harry girou a varinha acesa pelo cofre: a luz incidiu sobre joias cintilantes, ele viu a falsa espada de Gryffindor em uma prateleira alta, entre um emaranhado de correntes. Rony e Hermione tinham acendido as varinhas também e agora examinavam as pilhas de objetos que os cercavam.

     - Harry, poderia ser...? Aiii!

     Hermione gritou de dor e Harry iluminou-a em tempo de ver uma taça cravejada de pedras escorregando de sua mão: mas, ao cair, o objeto rachou e se transformou em uma inundação de taças, e, um segundo depois, com um grande estrépito, o chão ficou coberto de taças idênticas rolando para todos os lados, a original indistinguível das demais.”

      - Caralho, o azar de vocês é simplesmente inigualável. – Draco falou lentamente, e a maior parte das pessoas concordaram, olhando para as duas versões do trio de ouro como se tivessem mais cabeças do que deviam.

     - É o Harry. – Hermione e Rony disseram ao mesmo tempo, olhando risonhos para Harry, que revirou os olhos, mas sorriu um pouco.

     - Posso continuar? – Ele pergunta, os olhos atrevidos, e todos assentem, como que se desculpando, mas ainda sorrindo.

     “- Ela me queimou! – choramingou Hermione, chupando os dedos vermelhos.

     - Eles juntaram dois feitiços, o Duplicador e o Abrasador! – disse Grampo. – Tudo queimará e se multiplicará, mas as cópias não têm valor... e se continuarem a mexer no tesouro, acabarão morrendo esmagados pelo peso do ouro em expansão!”

     - Esse duende não está ajudando em nada... – Rony murmurou, a cara amarrada, pegando na mão de Hermione.

     “- Ok, não toquem em nada! – recomendou Harry, desesperado, mas, no momento em que dizia isso, Rony acidentalmente empurrou uma das taças caídas com o pé e mais vinte surgiram de repente e, enquanto Rony saltava no mesmo lugar, parte do seu sapato queimou com o contato do metal em brasa.”

     A maior parte das pessoas gemeram em frustração, já imaginando que ir ao Gringotes traria muitos transtornos para o trio de ouro.

     “- Fiquem parados, não se mexam! – pediu Hermione, segurando Rony.

     - Olhem apenas! – disse Harry. – Lembrem-se, a taça é pequena e de ouro, tem uma gravação, duas asas, ou então vejam se localizam o símbolo de Ravenclaw em algum lugar, a águia...”

     - Ah, não acho que eles teriam guardado o diadema lá. – Comentou Luna, olhando para o céu que começava a alaranjar.

     - Que quer dizer, Lovegood? – Um corvino de cara feia pergunta pra ela, ríspido.

     - Apenas sinto que o Diadema está em Hogwarts. – Ela dá de ombros, sem se importar muito com o outro e todos a olham, curiosos.

     “(...)

     - Está lá, lá em cima!

    - Accio taça! – ordenou Hermione, que evidentemente esquecera, em seu desespero, o que Grampo lhes dissera durante as sessões de planejamento.”

     Quando todos olharam para as duas versões de Hermione com descrença, e elas suspiraram, resignadas.

     - Já falei que não trabalho bem sob pressão. – Hermione fala, resignada, suspirando alto, enquanto sua versão mais velha dá um sorrisinho, tendo melhorado bastante essa parte desde que concorreu para Ministra da Magia e ganhou.

     “- Não adianta, não adianta! – rosnou o duende.

     - Então o que faremos? – perguntou Harry, olhando feio para ele. – Se você quiser a espada, Grampo, terá de nos ajudar mais... espere! Posso tocar nas peças com a espada? Hermione, me dê a espada aqui!

     (...)

     - Se eu pudesse enfiar a ponta da espada em uma alça..., as como vou chegar lá em cima?

     A prateleira e, que repousava a taça estava fora de alcance, até mesmo para Rony, que era o mais alto. O calor do tesouro encantado desprendia-se em ondas, e o suor escorria pelo rosto e as costas de Harry enquanto procurava um meio do chegar à taça; ouviu, então, o dragão rugir do outro lado e o som dos címbalos sempre mais alto.”

     - Argh, vocês são bruxos, é só usar um feitiço de levitação! – Exclama Sirius, parecendo extremamente irritado, preocupado e incrivelmente mal-humorado. Ele agora estava sentado sozinho em um pufe, mas perto o suficiente do sobrinho e seu ‘amigo’ de infância.

     A maior parte do salão concordou com Sirius com acenos de cabeça, olhando para Harry nervosamente, este que olhou torto para o padrinho, estranhando a irritação toda.

     “Aparentemente, estavam realmente encurralados: não havia saída exceto pela porta, e uma horda de duendes vinha se aproximando pelo outro lado, Harry olhou para Rony e Hermione e viu o terror em seus rostos.”

     Harry torceu o nariz, decidindo, pelo menos temporariamente, que não arrastaria nenhum de seus amigos para as coisas que tivesse que fazer, decidindo que se ele fosse ferrar com a vida de alguém, que fosse a dele mesmo e não a das pessoas que mais amava no mundo. E, olhando para Sirius e Remus, decidiu também que queria que os dois saíssem do país durante a guerra, mesmo que soubesse que isso não aconteceria de verdade.

     Ele passa uma das mãos pelo cabelo ainda rosa, olhando para Gina, que o olha também, estreitando os olhos, quase como se percebesse o que ele estava pensando.

     Ela nega lentamente com a cabeça, apertando a outra mão de Harry e se deitando novamente em seu peito, decidindo falar sobre isso mais tarde; e ele simplesmente volta a ler.

     “- Hermione! – chamou Harry, quando o tilintar se tornou mais forte. – tenho que chegar lá em cima, temos que nos livrar...

     Ela ergueu a varinha, apontou-a para o amigo e sussurrou:

     - Levicorpus!”

     - Finalmente. – a maior parte das pessoas murmurou, mas Harry fala, parecendo indignado:

     - Por que não um Leviosa? Pra que me pendurar pelo tornozelo? – Havia um tom divertido em sua fala e algumas pessoas, principalmente Hermione apenas sorriram para ele, fazendo-o suspirar dramaticamente e voltar a ler.

     “Guindado para o alto pelo tornozelo, Harry bateu em uma armadura e as réplicas, como corpos incandescentes, encheram o espaço apertado. Com gritos de dor, Hermione, Rony e os dois duendes foram atirados contra outros objetos, que também começaram a se replicar. Meio soterrados por uma onda crescente de tesouros em brasa, eles se debateram e gritaram enquanto Harry enfiava a espada na alça da taça de Hufflepuff e a enganchava na lâmina.”

     - Vocês são extremamente azarados. – Comentou Alastor Moody, quase que a primeira vez se pronunciando. – E desastrados. Estão piores que Ninfadora.

     - É Tonks. – Tonks fala, revirando os olhos, mas sorrindo pequeno.

     “- Impervius! – guinchou Hermione, em uma tentativa de proteger a si, Rony e os duendes do metal em combustão.

     Então o grito mais aterrorizante fez Harry olhar para baixo: Rony e Hermione estavam cercados por tesouros até a cintura, lutando para impedir Bogrode de escorregar para baixo da maré crescente, mas Grampo submergira, deixando visíveis apenas as pontas de seus longos dedos.

     Harry agarrou os dedos do duende e puxou-os. Grampo, coberto de bolhas, reapareceu aos poucos, urrando.”

     O Potter torceu o nariz, olhando de um jeito preocupado para os amigos, esperando desesperadamente que isso não acontecesse quando fosse sua vez de destruir as Horcruxes.

     “- Liberacorpus! – berrou Harry, e, com um estrondo, ele e Grampo caíram sobre a superfície do tesouro em progressão, e a espada voou da mão de Harry. – Segure-a! – gritou ele, resistindo à dor das queimaduras em sua pele, quando Grampo tornou a subir em seus ombros, decidido a evitar a massa abrasadora que se expandia. – Cadê a espada? Tinha a taça enganchada nela!”

     - Caralho, só piora... – várias pessoas murmuraram variações, exasperados com o caminho que a situação estava levando.

     “O tinido de metal do outro lado tornava-se ensurdecedor... era tarde demais...

     - Ali!

     Foi Grampo quem a viu, e ele quem se atirou para a espada e, naquele instante, Harry percebeu que o duende nunca esperara que eles cumprissem a palavra dada. Com uma das mãos segurando firme um punhado de cabelos de Harry, para não cair no mar de ouro quente, Grampo agarrou o cabo da espada e ergueu-a no alto, fora do alcance de Harry.”

      - Aquele duende maldito! – Sirius exclama, junto com a maioria das pessoas que murmuraram coisas parecidas.

     - Bom, nós estávamos mesmo com a intenção de enganá-lo, então... – Diz Harry, já de saco cheio daquele capítulo e estranhando ainda mais o mal humor do padrinho.

     - Mas ele está pegando a taça! A taça que a gente precisa destruir para derrotar Voldemort! – Rony entra na conversa, também indignado com o duende.

     - Argh, já é difícil sem vocês discutindo, será que dá pra acabar com esse capítulo logo? – Gina fala, também emburrada, sentando-se de novo no encosto do sofá e Harry suspira, voltando a ler.

     “A pequena taça de ouro, espetada pela alça na lâmina da espada, foi arremessada no ar. Com o duende ainda montado nele, Harry mergulhou e apanhou-a e, embora a sentisse queimar sua pele, não a soltou, mesmo quando incontáveis taças irromperam do seu punho, caindo sobre seu corpo. Nesse instante, o cofre se abriu e ele se viu deslizando, sem controle, sobre uma avalanche desmesurada de ouro e prata incandescente que o carregava, e a Rony e Hermione, para a câmara externa.”

      - Ah, e o dragão e os montes de duendes? – murmura Rony, olhando para os amigos preocupado, imaginando que não sairiam do Gringotes apenas com um milhão de queimaduras.

     “Sem tomar consciência da dor das queimaduras por todo o corpo, e ainda carregado pela onda de tesouros replicantes, Harry enfiou a taça no bolso e esticou a mão para recuperar a espada, mas Grampo desaparecera. Escorregando dos ombros de Harry quando pôde, correra para se abrigar entre os duendes que os cercavam, brandindo a espada e gritando: ‘Ladrões! Ladrões! Socorro! Ladrões!’. E sumiu entre a multidão que avançava, armada com adagas, e que o aceitou sem discutir.”

     - Aquele traidorzinho! – Várias pessoas exclamaram, mas Potter apenas continuou lendo, após suspirar em descontentamento.

     “Deslizando sobre o metal quente, Harry se levantou com dificuldade e entendeu que só havia uma saída.

      - Estupefaça! – berrou, e Rony e Hermione se juntaram a ele: jatos de luz vermelha voaram contra a multidão de duendes, alguns trombaram, mas outros continuaram a avançar e Harry viu vários guardas bruxos aparecerem correndo pelo canto da passagem.

     O dragão preso soltou um rugido, e um jorro de chamas voou sobreas cabeças dos duendes: os bruxos fugiram, curvados, voltando pelo caminho que tinham vindo, e uma inspiração, ou loucura, acometeu Harry. Apontando a varinha para as grossas algema que prendiam a fera no chão, berrou:

     - Relaxo!”

     - Que ideia mais estúpida/brilhante! – Exclamaram Hermione e Rony ao mesmo tempo, várias pessoas murmurando variações quaisquer.

     - É brilhante e idiota. – Comenta Gina, olhando com diversão para o irmão e a amiga.

     - Mas o que eles vão fazer com um dragão? Montá-lo? – Neville fala, esperando desesperadamente que isso não acontecesse.

     - Provavelmente... – Gina fala lentamente, e o Salão parece ficar um pouco mais tenso. – Volte a ler, Potter.

     “As algemas se abriram estrepitosamente.

     - Por aqui! – berrou Harry e, ainda lançando Feitiços Estuporantes, disparou em direção ao dragão cego.”

     - Eu acharia uma ideia brilhante se vocês não estivessem a ponto de morrer... – comentou Sirius, parecendo à flor dos nervos.

     - Não é como se eu nunca tivesse ficado perto de um dragão... e dessa vez eu conheço muito mais feitiços... – Harry rebate, fazendo a maior parte das pessoas estremecerem ao se lembrar do Torneio Tribruxo.

     - Isso é muito diferente, Harry, vocês não têm profissionais por perto para ajudar. – Carlinhos aponta, parecendo estar calculando as chances de os garotos sobreviverem.

     - Ah, nem me lembre disso! Por favor, volte a ler. – Diz Sirius novamente, se recostando no pufe.

     (n/a.: eu estou ignorando totalmente que o Sirius do livro estava pouco se fudendo para o Harry no torneio, mesma coisa com o Moony.)

     “- Harry... Harry... que é que você está fazendo? – bradou Hermione.

     - Subam, subam, andem logo...

     O dragão não percebera que estava livre: o pé de Harry encontrou a dobra de sua perna traseira e o garoto usou-a para subir em seu dorso. As escamas do animal eram duras como aço: ele nem pareceu sentir. Harry estendeu a mão; Hermione se guindou para o alto; Rony montou atrás dos dois e, no segundo seguinte, o dragão sentiu que estava livre.”

     - Hum... é isso. – Harry fala, parecendo confuso.

     - É, a próxima parte não é tão necessária. Eu apenas cavei o teto e nós saímos voando no dragão. – Hermione do futuro fala, com um sorriso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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