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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - A demissão de Severo Snape pt.3


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Olaaa
depois de quase um mês eu voltei, e... bom, eu n vou explicar novamente, caso alguém queira ver as minhas "desculpas" a última atualização é sobre isso... enfim, eu n gostei muito desse capítulo, a revisão que eu fiz ficou bem medíocre, mas... é. Bom, eu n prometo nada, mas vou tentar postar mais logo.
Se preparem, agora é só guerra, tiro e bomba
Enfim, amo vocês, obrigada por continuarem lendo a fic, boa leitura S2
Até o próximo capítulo<333

Capítulo 68 - A demissão de Severo Snape pt.3


     Muitos instantaneamente ficaram mais sérios, principalmente Sirius e Remus, que estavam brincando poucas linhas atrás.

     Pôde-se sentir a temperatura do salão ficar um pouco mais baixa enquanto alguns ficavam até pálidos. Ninguém daquele tempo sabia exatamente o que esperar, e isso os assustava demais. 

     Alguns instantes de silêncio se passaram antes que a corvina voltasse a ler, pigarreando brevemente.

     “- Muito bem. Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado está a caminho – informou ela aos outros professores. Sprout e Flitwick ofegaram; Slughorn soltou um gemido. – Potter tem uma tarefa a cumprir no castelo por ordem de Dumbledore. Precisamos lançar sobre este lugar todo tipo de proteção de que formos capazes enquanto Potter faz o que precisa.

     - Naturalmente, você sabe que nada manterá Você-Sabe-Quem fora por tempo indefinido, não? – chiou Flitwick.

     - Mas podemos retardá-lo – disse a professora Sprout.

     - Obrigada, Pamona – disse McGonagall, e as duas bruxas trocaram olhares de sombria compreensão. – Sugiro que estabeleçamos uma proteção básica em torno da escola, depois reunamos os alunos e nos encontremos no Salão Principal. A maioria precisa ser evacuada, embora, se algum for maior de idade e quiser ficar e lutar, deveríamos lhe dar essa oportunidade.”
    
A maior parte das pessoas assentiram, solenemente, concordando com o plano da Vice-diretora.

     “- De acordo. – E a professora Sprout dirigiu-se, apressada, para a porta. – Encontro vocês no Salão Principal dentro de vinte minutos com os alunos da minha casa.

     (...)

     - Posso agir daqui mesmo – disse Flitwick e, embora mal conseguisse enxergar p exterior do castelo, apontou a varinha pela janela quebrada e começou a murmurar encantamentos de grande complexibilidade. Harry ouviu um zunido esquisito, como se Flitwick tivesse desencadeado a força do vento nos terrenos da escola.”

     Quando muitos olharam para ele impressionados, o pequeno professor se ajeitou em sua cadeira aumentada, aprumando os ombros, orgulhoso de si mesmo.

     “- Professor – disse Harry, aproximando-se do bruxo miúdo que ensinava feitiços – professor, peço desculpas por interrompê-lo, mas é importante. O senhor tem ideia de onde está o diadema de Ravenclaw?”

     - Ah, pelas barbas de Merlin! Todo mundo já falou que ninguém sabe onde está essa merda, para de desconcentrar o professor! – Exclama uma sonserina que parecia extremamente irritada.

     - Hum... desculpa? Eu tinha que perguntar, Flitwick tava ali e eu estava com aquilo na cabeça... era melhor perguntar do que ficar com a dúvida de se ele sabia. – Harry do futuro deu de ombros, e logo a leitura voltou.

      “-... Protego horriblis... o diadema de Ravenclaw? – chiou Flitwick. – Um pouco mais de sabedoria nunca se perde, Potter, mas não consigo imaginar como poderia lhe ser útil na presente situação.

     - O que quis dizer foi... o senhor sabe onde está? Algum dia o senhor o viu?”

     - Não se simplesmente cruza com esse tipo de coisa e se deixa passar, principalmente em Hogwarts, Potter. – Diz Malfoy, mas sem o tom arrogante de sempre, apenas apontando um fato. Os dois Harry apenas dão de ombros, não podendo exatamente discordar do loiro.

     “- Viu? Não se tem memória de alguém que o tenha visto. Há muito desapareceu, menino!”

     - Você está apenas perguntando para pessoas do tempo errado. – Luna diz, dando de ombros.

     - Que quer dizer? – Pergunta Harry cauteloso e curioso.

     - Como Flitwick disse, há muito tempo desapareceu, então você teria que perguntar para alguém que estava vivo naquela época.

     - Como um... quadro ou um fantasma? – Harry pergunta mais uma vez, incerto. Luna apenas dá de ombros com um sorriso enigmático e logo a leitura volta.

     “Harry sentiu uma mistura de agudo desapontamento e pânico. Que seria, então, a Horcrux?

     - Encontraremos você e os alunos da sua casa no Salão Principal, Filio! – disse a professora McGonagall, fazendo sinal para que Harry e Luna a acompanhassem.

     Tinham acabado de chegar à porta quando Slughorn recuperou a voz.

     - Puxa – bufou, pálido e suarento, sua bigodeira de leão-marinho sacudindo. – Que confusão! Não tenho muita certeza se o que está fazendo é sensato, Minerva. Ele acabará encontrando um modo de entrar, sabe, e qualquer um que tenha tentado atrasá-lo correrá um perigo atroz...

     - Esperarei você e os alunos da Sonserina também no Salão Principal dentro de vinte minutos – disse a professora McGonagall. – Se quiser se retirar com eles, não vamos impedi-lo. Mas se algum de vocês tentar sabotar a nossa resistência, ou pegar armas contra nós dentro deste castelo, então, Horácio, duelaremos até a morte.”

     Muitas pessoas ergueram as sobrancelhas, surpresos com o tom de Minerva, enquanto outros sorriram para ela, parecendo estranhamente orgulhosos.

     “- Minerva! – exclamou ele, horrorizado.

     - Chegou o momento da sonserina decidir a quem é leal – interrompeu-o a professora. – Vá acordar os seus alunos, Horácio.”

     Muitos dos sonserinos franziram as sobrancelhas para McGonagall.

     - Não é como se essa fosse a única casa que poderia ter Comensais. – Comentou Astória, meio monótona demais.

     - Mas você não pode discordar que a maior parte dos bruxos das Trevas vem da sonserina. E além disso, é possível ver a tensão entre a sonserina e as outras casas, suponho que seja sobre isso que a professora McGonagall estava falando. – Diz Gina, dando de ombros.

     Ninguém realmente poderia discordar daquilo. Infelizmente, essa era uma pauta a se discutir desde a época dos fundadores.

     “Harry não esperou para ver Slughorn tartamudeando; ele e Luna correram atrás da professora McGonagall, que tomara a posição de varinha erguida no meio do corredor.

     (...) – E agora: Piertum locomotor! – Exclamou ela.

     E por todo o corredor as estátuas e armaduras saltaram dos seus pedestais, e, pelo eco fragoroso nos andares abaixo e acima, Harry percebeu que as suas companheiras em todo o castelo fizeram o mesmo.”

      A maior parte das pessoas sorriu para Minerva, impressionados com o feitiço.

      - Tia Minnie, você é demais! – Exclamou Sirius, com um sorriso um pouco maníaco e maior do que deveria ser, devido ao porquê de Minerva fazer o que fez.

     - Nem. Pense. Nisso. – Falou Remus lentamente, olhando divertido para Sirius, que murchou rapidamente. McGonagall olhou a interação com os olhos de gato brilhantes, perdida em memórias.

     Instantaneamente, os gêmeos sorriram, arregalando um pouco os olhos e olharam para Black com olhares marotos, que rapidamente chegou nos olhares dos ruivos e sorriu de volta, erguendo uma sobrancelha. Moony apenas suspirou, negando levemente com a cabeça, e sorriu para os três quando estes o olharam, fazendo um sinal de ‘depois’ com os dedos.

     A Srta. Heart apenas franziu o cenho, como muitos, e voltou a ler.

     “- Hogwarts está ameaçada! – bradou a professora McGonagall. – Guarneçam os muros, nos protejam, cumpram o deu dever para com a nossa escola!”

     - Então as armaduras não são apenas decorações... – murmurou Hermione, parecendo estar pensando muito, e Rony a olhou esquisito, com um sorrisinho bobo.

     “Com estrépitos e berros, a horda de estátuas em movimento passou por Harry como um estouro de boiada; algumas pequenas, outras enormes. Havia animais também, e as armaduras chocalhando brandiam espadas e manguais.

     - Agora, Potter – disse McGonagall – é melhor você e a Srta. Lovegood voltarem para os seus amigos e trazê-los para o Salão principal; vou acordar os outros alunos da Grifinória.

     Eles se separaram na escada seguinte: Harry e Luna correram de volta à entrada oculta da Sala Precisa. No trajeto, encontraram grandes grupos de alunos, a maioria usando capas de viagem por cima dos pijamas, escoltados por professores e monitores para o Salão principal.

     - Aquele era o Potter!

     - Harry Potter!

     - Era ele, juro, acabei de ver o Harry!

     Harry, porém, não olhou para trás e, por fim, chegaram à entrada da Sala Precisa. O garoto se encostou na parede encantada que se abriu para admiti-los, e ele e Luna desceram correndo a escada íngreme.

     - Qu...?

     Quando avistaram a sala, Harry escorregou alguns degraus, assustado. Estava cheia, muito mais cheia de gente do que da última vez que tinha estado ali. Kingsley e Lupin olhavam para ele, e igualmente Olívio Wood, Katie Bell, Angelina Johnson e Alicia Spinnet, Gui e Fleur e o Sr. E a Sra. Weasley.”

     Os citados que estavam presentes sorriram, mas ainda muito nervosos. A atmosfera do Salão, mais do que nunca, parecia extremamente ansiosa.

     Harry havia se fechado em algo que parecia um casulo, os joelhos do peito e a cabeça apoiada neles, enquanto as mãos os agarravam com ansiedade. Gina, ao seu lado, parecia tentar ficar relaxada, mas mexia no amarrador de cabelo em seu pulso. Enquanto isso, Hermione e Rony se entreolhavam e olhavam para Harry, os olhos passando o Salão todo, tentando ficar calmos.

     “- Harry, que está acontecendo? – perguntou Lupin, indo ao seu encontro no pé da escada.”

     Remus franziu o cenho, ele realmente não achava que agiria assim, indo para a escola sem saber o que está acontecendo e ainda por cima perguntando aquilo para Harry, que claramente estaria tão confuso e ansioso quanto ele naquela situação.

     “- Voldemort está a caminho, estão barricando a escola... Snape fugiu... que estão fazendo aqui? Como souberam?

    - Enviamos mensagens a todo o resto da Armada de Dumbledore – Explicou Fred. – Você não esperava que o pessoal fosse perder a festa, Harry, e a Armada de Dumbledore avisou à Ordem da Fênix, e a coisa virou uma bola de neve.

     - Que vai ser primeiro, Harry? – Perguntou Jorge. – Que está acontecendo?

     - Estão evacuando os alunos menores de idade, e todos vão se encontrar no Salão Principal para nos organizarmos – disse Harry. – Vamos lutar.”

     Mais uma vez, o clima do Salão ficou mais tenso. Todos estavam odiando esse “preparo” pra guerra, eles só queriam que pulasse logo para quando eles vencem.

      “Ergueu-se um forte brado e uma onda de pessoas avançou para a escada; Harry foi empurrado contra a parede quando elas passaram apressadas, uma mistura de membros da Ordem da Fênix, da Armada de Dumbledore e da antiga equipe de quadribol de Harry; todas empunhando varinhas, em direção ao interior do castelo.”

      A maior parte das pessoas que sabiam que estavam lá no livro franziram a testa. Elas até entendiam que estavam todos muito ansiosos/nervosos, porém não era um pouco... demais? Ainda mais atropelar a pessoa que mais precisava ficar viva...

      “- Vamos, Luna – chamou Dino ao passar, estendendo-lhe a mão livre, ela segurou-a e acompanhou o amigo escada acima.

     A multidão foi rareando: apenas um grupinho de pessoas permaneceu na Sala Precisa, e Harry se reuniu a elas. A Sra. Weasley debatia-se com Gina. Em torno das duas, Lupin, Fred e Jorge, Gui e Fleur.”

     - E eu e Mione? – Rony perguntou, para ninguém em específico, e as pessoas apenas deram de ombros.

     Lupin assentiu levemente. Pelo menos ele não havia simplesmente deixado o sobrinho por aí e saiu correndo da sala.

     “- Você é menor de idade! – gritava a Sra. Weasley para a filha, quando Harry se aproximou. Não vou permitir!  Os rapazes, sim, mas você tem que voltar para casa.”

     - Injustiça! – Exclamou a menina, e Harry franziu o cenho para ela.

     - Mas você seria menor de idade, Gin...

     - Eu fui quase ‘desalmada’ com onze anos, Harry Potter, eu posso muito bem lutar nessa guerra.

     - Mas você não precisa, e são duas coisas totalmente diferentes.

     - Olhe para você, Potter, tem quinze anos e já fez muito mais do que eu faria lutando em uma guerra.

     - Não é bem assim, e sua mãe só quer te proteger... – ele resmunga, a trazendo para deitar-se em seu peito.

     As pessoas apenas observavam a interação em silêncio, pensando em coisas distintas. Gina do futuro, por sua vez, suspirou.

     Ela concordava com a sua eu do passado, porém gostaria muito, muito, de ter podido tirar os seus irmãos daquele castelo antes da batalha. Seu olhar passa por Fred e Jorge, que sorriam levemente para a irmã e Harry no sofá, e ela apenas desejou que tivesse pensado em alguma coisa na época.

      “- Não vou voltar.

    

     Os cabelos de Gina esvoaçavam enquanto ela tentava soltar o braço do aperto da mãe.   

     - Estou na Armada de Dumbledore...”

     - Argh isso não é desculpa, Ginevra! – Exclama a Sra. Weasley, que parecia muito atordoada e não havia conseguido falar. – Não consigo acreditar nem que você ache que essa é uma opção!

     - Molly, querida, vamos... Gina ainda não passou por isso, podemos apenas acompanhas a leitura? – Arthur fala, com uma voz incrivelmente doce, e a mulher franze o cenho, mas assente e se encosta no sofá com o marido a abraçando de lado.

     Os irmãos Weasley realmente temiam falar algo e estragar tudo. Com Molly e Gina acalmadas pelos respectivos parceiros, não havia necessidade de atiçá-las por enquanto...

     “- ...um bando de adolescentes!”

     - Ei! – Exclamou a maior parte dos membros, mas com pequenos sorrisos nos rostos, se divertindo com a pequena situação.

     “- Um bando de adolescentes que está disposto a enfrentar ele, o que ninguém mais se atreveu a fazer! – replicou Fred.

     - Ela tem dezesseis anos! – gritou a Sra. Weasley. – Não tem idade suficiente!  Que é que vocês dois tinham na cabeça quando a trouxeram junto...”
    
- Bom, todos nós sabemos do que Gin é capaz quando está com raiva... – Comentou Fred, com um sorrisinho e Gina o lançou um olhar.

     - Luna foi. – Disse a ruiva, cruzando os braços.

     - Luna não estava com os pais ali para contestarem. – Replicou a Sra. Weasley, fazendo o mesmo movimento que a filha. As duas ficaram ali se encarando por alguns segundo, até que a menina revira os olhos, cedendo, e a mulher volta a se recostar no sofá.

     “Fred e Jorge pareceram um pouco envergonhados.

     - Mamãe tem razão, Gina – disse Gui, delicadamente. – Você não pode lutar. Todos os menores de idade terão de se retirar, é o certo.

     - Não posso ir pra casa! – gritou Gina, lágrimas de raiva brilhando em seus olhos. – Toda a minha família está aqui, eu não suportaria ficar lá sozinha, esperando sem saber...”

     - Bem, não importa o que vocês decidissem, a ansiedade seria a mesma, ruiva. – Diz Tonks, franzindo levemente o cenho. – Eles deveriam ter te mandado para mim. Mamãe e eu te faríamos companhia e você poderia conhecer Teddy. Quer dizer, eu provavelmente estou em casa nesse momento no livro. – A feiticeira diz, sorrindo brevemente e Gina concorda, um pouco hesitante, olhando como sua futura mesma e o menino se entreolhavam.

     - Sim, essa seria a melhor opção. – Diz Carlinhos, se recostando no sofá, decidindo falar pela primeira vez, e seus irmãos o olharam, assentindo. Se Carlinhos falava, o que era raro, e ainda com tanta certeza, é porque era o mais certo.

     “Seus olhos encontraram os de Harry pela primeira vez. Ela o olhou suplicante, mas ele sacudiu a cabeça e a garota lhe deu as costas, amargurada.”

     A ruiva bufou audivelmente, mas Harry apenas a trouxe mais para perto, ainda mais ‘meio-deitada’.

     “- Ótimo – disse, com os olhos na entrada do túnel para o Cabeça de Javali. – Vou dizer adeus então e...

     Ouviram alguma coisa raspando e um forte baque: alguém mais saíra do túnel, desequilibrara-se um pouco e caíra. O homem se guindou para a cadeira mais próxima, olhou através dos óculos tortos e perguntou:

     - Cheguei tarde demais? Já começou? Acabei de saber, então eu... eu...

    Percy embatucou e se calou.”

    A maior parte das pessoas que conhecia a história de Percy arregalaram os olhos.

    - Você finalmente se mancou! – Sorriu Fred, mas havia muito rancor em seu tom e olhar.

     Percy franziu um pouco o cenho para aquilo. Ele ainda estava processando... tudo, basicamente. Ele entendia tudo, mas também via que mudar abruptamente apenas faria com que os olhares de desprezo de seus irmãos continuassem. Porém, ainda assim, ele não sabia o que fazer. Óbvio que adorava a sensação de poder de se sentar na mesa dos professores, tão perto a Dumbledore... mas sempre que olhava para a sua família, as várias cabeças laranjas... ele só queria voltar pra lá.

     - Não fale assim, Fred. Isso significa que... ainda há esperanças. – Ela sussurrou a maior parte, mas os filhos ali perto, Gui, Carlinhos, Fred e George, ouviram, se entreolhando.

    “Evidentemente, não tinha esperado topar com quase toda a família.  Houve um longo momento de espanto rompido por Fleur, que se virou para Lupin e falou, em uma tentativa muito transparente de quebrar a tensão:

     - Entam... come vai o pequene Tedi?”

     - Vocês franceses poderiam aprender a ser um pouco mais sutis. – Diz Tonks, rindo um pouco, mas logo percebeu que a loira a olhou um pouco sentida. – Hum. Me desculpe. Eu também não sou muito sutil, se ajuda em alguma coisa. – Ela tenta concertar, fazendo um gesto com as mãos que mostrava o espaço ao redor dela, e Fleur apenas lhe dá um breve sorriso, assentindo, e a leitura volta.

     “Lupin piscou os olhos, espantado. O silêncio entre os Weasley pareceu se solidificar, como gelo.

     - Eu... ah, sim, ele está ótimo! – respondeu Lupin em voz alta. – É, a Tonks está com ele... na casa da mãe.

     Percy e os outros continuavam a se encarar, paralisados.

     - Olhe, tenho uma foto! – gritou Lupin, puxando uma foto do bolso interno do blusão e mostrando-a a Fleur e Harry, eu bebezinho com um tufo de cabelos turquesa-berrante, acenando os punhos gorduchos para a máquina fotográfica.”

     Praticamente o salão inteiro fez sons de “own” e olhou para o quase homem de cabelos azuis, que corava, mas sorria pequeno, a cabeça baixa.

     “- Fui um tolo! – bradou Percy, tão alto que Lupin quase deixou cair a foto. – Fui um idiota, um covarde pomposo, fui um... fui um...”

     - Foi mesmo. – Ron praticamente rosnou, vermelho como um pimentão e, por mais que concordassem, os outros Weasley apenas olharam para baixo, Percy incuso.    

     Hermione olhou para Rony com os olhos meio... penosos. Ela apenas entrelaçou novamente a mão dos dois, apoiando a cabeça em seus ombros e suspirando, continuando a ouvir a leitura.

     “- Cego pelo Ministério, um renegador de família, um debiloide sedento de poder – concluiu Fred.”

     Percy franziu os lábios, um pouco irritado, mas pensativo. Ele até entendia o porquê de ter errado, mas por que, Merlin, ele não podia seguir o próprio sonho e sair da asa de sua mãe? Gui e Carlinhos saíram, por que ele não podia?

     “Percy engoliu em seco.

     - Fui tudo isso!”

     - Pelo menos ele percebe. – Murmurou Gina, se sentando direito enquanto Harry a encarava, indo contra a vontade de revirar os olhos.

     “- Bom, você não poderia falar com maior justeza – disse Fred, estendendo a mão ao irmão.

     A Sra. Weasley caiu no choro. Avançou correndo, empurrou Fred para o lado e puxou Percy para um abraço de sufocar, enquanto ele retribuía com palmadinhas em suas costas, com os olhos no pai.”

     - Ele sempre foi o favorito da mamãe. – Diz Fred, mas com uma pontada de esperança, querendo muito que sua família voltasse ao que era antes... porém com muita, muitas menos chatices de Percy.

     “- Desculpe, papai – pediu Percy.

     O Sr. Weasley piscou rapidamente, então ele também se apressou a abraçar o filho.

     - Que o fez tomar juízo, Perce? – perguntou Jorge.

     - Eu já vinha tomando a algum tempo – respondeu ele, enxugando os olhos por baixo dos óculos com uma ponta da capa de viagem. – Mas precisava encontrar um modo de sair e não é fácil, no Ministério não param de prender traidores. Consegui fazer contato com Aberforth e ele me avisou faz dez minutos que Hogwarts ia resistir, então vim.”

     A maior parte das pessoas parecia impressionada com a história, mas ninguém ousou falar nada. A leitora já parecia cansada e todos apenas queriam que o capítulo acabasse logo, mesmo que com medo dos próximos.

     “- Bem, esperamos que nossos monitores assumam a liderança em momentos como esse – disse Jorge, em uma boa imitação do tom mais pomposo de Percy. – Agora vamos subir e lutar, ou não sobrará bons Comensais da Morte para nós.”
    
Algumas, poucas, pessoas riram, tentando aliviar a tensão ao redor e em si mesmas.

     “- Então, você agora é minha cunhada? – perguntou Percy, apertando a mão de Fleur enquanto se apressavam a subir as escadas com Gui, Fred e Jorge.

     - Gina! – bradou a Sra. Weasley.

     A garota estava tentando, sob o disfarce de reconciliação, subir furtivamente.

     - Molly, vou dar uma sugestão – disse Lupin. – Por que Gina não fica aqui, pelo menos permanecerá no castelo e saberá o que está acontecendo, mas não estará no meio da batalha?”

     - Moony a vida de casado não te fez bem. Essa é uma péssima ideia, a menina poderia simplesmente sair depois de todo mundo e pronto. – Diz Sirius, cético, e a maioria das pessoas concordavam, já que olhavam esquisito para o Lupin.

     -Ah, sim, foi a vida de casado e não a segunda guerra que eu estou presenciando em que eu tenho chances, agora de perder o meu sobrinho, filho E esposa. – O lupino responde, com uma sobrancelha erguida. – Mas sim, foi uma péssima ideia.

     Ninguém consegue discordar, então a leitura apenas prossegue.

     “- Eu...

     - É uma boa ideia – disse o Sr. Weasley, com firmeza. – Gina, você fica aqui nesta sala, ouviu?”

     A maior parte dos Weasley, Hermione e Harry, assim como alguns dos do futuro soltaram um pequeno riso anasalado, ou sorriram levantando as sobrancelhas. As chances de a ruiva ficar naquela sala eram mínimas.

     “Gina não pareceu gostar muito da ideia, mas sob o olhar raramente severo do pai concordou. O Sr. e a Sra. Weasley e Lupin se encaminharam também para a escada.

     - Onde está Rony? – perguntou Harry. – Onde está Hermione?”

     - Finalmente se lembrou da gente. – Rony fala, com um sorriso zombeteiro, e Harry revira os olhos, sorrindo também.

     - Espero que vocês não tenham ido fazer merda. – O moreno responde, e os dois voltam a prestar atenção na leitura, junto com todos.

     “- Já devem ter subido para o Salão Principal – falou o Sr. Weasley por cima do ombro.

     - Não os vi passar. – Respondeu Harry.

     - Eles disseram alguma coisa sobre um banheiro – disse Gina. – Um pouco depois de você sair.”
    
Harry apertou a mão de Gina, suspirando. Harry, Rony e Mione se entreolharam, já sabendo pra onde os dois teriam ido.

     “- Um banheiro?

     Harry atravessou a sala a passos largos em direção a uma porta que abria para fora da Sala Precisa e verificou o banheiro além. Estava vazio.”

     Hermione e Rony soltaram um riso, enquanto Harry franzia a testa e olhava para o seu eu do futuro:

     - Por que você estava sendo burro?

     - Nós, mocinho e... eu acho que só não queria acreditar que aqueles dois seriam tão burros. – As duas versões de Romione reviraram os olhos, sorrindo, assim como os Harry. O moreno assentiu, olhando para os amigos.

     “- Você tem certeza de que eles disseram banh...?

     Nesse momento, sua cicatriz queimou e a Sala Precisa desapareceu: ele estava olhando pelas grades dos portões ladeados por pilares com javalis alados, olhando para os terrenos escuros na direção do castelo inteiramente iluminado. Nagini estava deitada sobre seus ombros. Apossou-se dele aquele senso de propósito frio e cruel que antecedia o homicídio.”

    

   

 

    

 

                                                                                                                        


Notas Finais


(Capítulo com uma revisão bem medíocre)


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