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História Muito além de um tratado. - Uma pequena ajuda.


Escrita por: lucasdarcry

Notas do Autor


Sei que o capítulo devia ter sido postado terça, mas não estou bem de saúde.

Boa leitura.

Capítulo 29 - Uma pequena ajuda.


Mais um dia começava em Hygeon, Minus terminava de se vestir para poder seguir viagem até Magnólia. Mesmo que não quisesse admitir, ele não sabia como deveria agir naquela situação, nos últimos vinte anos sua única preocupação foi fazer o impossível para encontrar Hyakus. Ele deixou tudo de lado em busca desse objetivo, tinha deixado de lado sua irmã, passado o comando político para o conselho, passou a comandar as forças militares de mais perto em busca de sua vingança. Tinha até mesmo se esquecido daquilo que sentiu por Layla um dia, para ele a única coisa que importou nos últimos anos foi sua vingança, nada mais que isso.

Mas o destino estava lhe pregando uma peça, seu caso com Layla tinha dedo frutos, Minus tinha uma filha. Se Yakinari tinha lhe dito, então era verdade, ele não sabia muito bem como agir com aquilo, então iria apenas deixar tudo acontecer naturalmente. Para todos os efeitos, ele estava visitando Fiore para acompanhar os grandes jogos mágicos e ver Himiko, afinal até então ela é a próxima chefe de estado da União Nórdica. Só precisava pensar em como faria para se aproximar de Lucy, afinal seu último encontro com os magos da Fairy não foi muito foi muito amigável.

— Lord Minus. — Charlotte falou entrando no quarto. — Está tudo preparado, suas malas já foram levadas para o navio e tudo está devidamente pronto.

— Obrigado, está fazendo um grande trabalho como assistente. — Minus comentou. — Mas prefiro seu trabalho nas linhas de frente.

— O senhor ainda lembra disso. — a mascarada falou sorrindo. — Isso já tem quase vinte anos.

— Não tem como esquecer que uma garota de treze anos comandando várias carroças puxadas por bois com canhões velhos em cima derrotou uma divisão de blindados inteira da força de abate. — o loiro falou sorrindo. — Você venceu várias batalhas usando apenas estratégias.

— Isso até o senhor ir pessoalmente liderar o ataque levando uma divisão de de tanques de contenção. — Charlotte lembrou. —Com uma blindagem de trinta centímetros, canhões de cento e cinquenta milímetros e armas secundárias que usavam magia, minhas estratégias não funcionaram.

— Suas estratégias funcionaram. — Minus também lembrou. — Porém não tinha como você abater tanques feitos para a resistir a todo tipo de ataque usando apenas armas antigas.

— Isso é verdade. — Charlotte apenas sorriu. — Está na hora, o senhor tem certeza que quer ir andando? Posso ir até o navio buscar um jipe se quiser.

— Agradeço a preocupação mas não é necessário. — o loiro falou colocando seu chapéu. — Estou precisando andar um pouco, colocar as ideias no lugar.

— Entendo, afinal o senhor irá ver ela hoje. — a mascarada comentou. — Ouvi dizer que ela é uma cópia perfeita da mãe.

— Pra ser sincero eu não prestei muita atenção na aparência dela na primeira vez que a vi. — o loiro falou sério. — Vamos logo, não será educado de minha parte deixar os outros esperando.

— Tente ser amigável quando a ver. — Charlotte aconselhou. — É bom causar uma boa impressão.

Charlotte sabia muito bem que aquilo era quase impossível, Minus era arrogante, nacisista e muitas vezes provocava as pessoas de propósito, apenas para se divertir. Esse era o pior lado do loiro e a máscarada sabia que esse seria o primeiro lado que Lucy iria conhecer. Ela teria que aprender a lidar com isso, pelo menos até conhecer o lado bom do loiro, ele era inteligente, sabia dar ótimos conselhos, protetor, sabia lidar com crianças e sem contar sua aparência.

Charlotte não pôde deixar de corar com aqueles pensamentos, mas era um fato que ela não podia negar afinal ela era uma mulher. Apesar da idade Minus continuava sendo uma tentação para qualquer mulher, pele bronzeada, um corpo bem trabalhado que mesmo com o uniforme padrão dos oficiais ficava visível, olhos azuis como o céu. Em outras palavras Minus era o pacote completo, o problema era que o mesmo estava cego pela vingança e ignorava todas as mulheres que se jogavam aos seus pés.

Ao chegar na recepção do hotel Minus podia ver várias pessoais sendo contidas pelos seguranças do hotel. Tinha aqueles que estavam lá homenageando o líder escandinavo, outros estavam protestando contra a ida de Minus até o reino de Fiore. Talvez a ir andando para o porto não fosse uma boa idéia, aqueles que estavam protestando contra a ida do loiro até Fiore podiam causar muitos problemas. Eles eram apenas civis, não havia a necessidade da força contra eles.

— Finalmente desceram. — Abys falou impaciente. — Vamos, o jipe está nos esperando na porta dos fundos.

— Pensei que o jipe estivesse no navio, afinal eu havia dito que ele não era necessário. — Minus comentou. — Mas vejo que sua preguiça falou mais alto.

— Você fala isso porque é pequeno. — o ponta de lança rebateu. — Homens grandes se cansam mais rápido.

— Tudo bem que Lord Minus está longe de ser um gigante. — Charlotte comentou. — Mas não vejo como um homem de 1,92 e 110kg pode ser considerado pequeno.

— Somos membros do primeiro exército, a média de altura nele é 2,03. — o loiro comentou. — Mas concordo com a Charlotte, estou longe de ser considerado pequeno, não tente justificar sua preguiça.

— Vamos logo. — Abys encerrou a conversa. — Pensei que Fiore fosse mais avançado no quesito transportes.

— Eles utilizam apenas o avanço tecnológico necessário. — Charlotte respondeu. — Talvez seja por isso que esse reino seja tão bom para se viver. Quem sabe eu não tenha morar aqui depois de me aposentar.

— Você ainda tem trinta e três anos e já está pensando na sua aposentadoria? — Abys provocou. — E depois eu sou preguiçoso.

— Mas você é. — a máscarada rebateu. — Estou apenas pensando no que irei fazer quando me aposentar ou quando meus serviços as terras do norte não forem mais necessários.

Depois desse pequeno diálogo, o grupo seguiu para a entrada dos fundos do hotel. Ela era usada como entrada pelos funcionários, ou seja, não iria haver problemas caso uma retirada rápida fosse necessária. Não que aquilo fosse necessário, mas seria bom usar a força contra um bando de civis, mas fazia parte do protocolo, em casos de emergência eles iriam retirar Minus dali o mais rápido possível.

Ao chegar na parte de trás do hotel não havia nada além do pequeno jipe, Charlotte e Minus se sentaram na parte da frente, sendo que a máscarada ficou no banco de motorista. A estrada mesmo sendo de terra era ótima, o que garantia uma viragem rápida e tranqüila, por onde passavam eram o centro das atenções, as pessoas daquelas terras não estavam acostumadas a ver aquele tipo de veículo por ali.

— Espero que os magos da Fairy Tail não causem problemas. — Charlotte falou enquanto dirigia. — Ouvi dizer que eles são muito agitados.

— Adoram uma briga, eles que não se atrevam a fazer nada. — Abys entrou na conversa. — Diferente de meu irmão não sou gentil com ninguém.

— Pensem bem no que irão fazer, Kyo não tem nada além de sua força, mas isso que o fez um Lord da guerra. — Minus avisou. — Ele pode enfrentar vocês dos sem problemas.

— Não farei nada a não ser que me ataquem. — Charlotte falou. — Não posso fazer nada com eles, mas isso não a impede de me proteger.

— Caso eles ataquem vocês tem permissão para matar. — o loiro avisou.— Por hora vamos focar no que irá acontecer.

Depois desse pequeno diálogo o grupo seguiu em silêncio, a viagem até que estava calma, Fiore era conhecido por ser um reino muito pacífico, o sistema que eles usavam para combinar soldados e magos de uma forma que ambos pudessem conviver em harmonia era um sucesso, mas o líder das terras do norte estava a atento a qualquer coisa.

Não levaram muito tempo para chegar no porto, como no dia anterior havia uma grande multidão, mas Abys já tinha providenciado tudo. Pediu aos guardas responsáveis pela segurança que deixassem a estrada livre para a passagem do jipe, e pediu aos homens no navio que deixassem a rampa do mesmo abaixada para o veículo entrar sem precisar cadete nenhuma parada. Se tivessem sorte os Kages já estariam a bordo do enorme cruzador.

— Pensei que hoje seria mais tranquilo. — Minus observou. — Mas tem mais pessoas do que ontem.

— Isso é verdade. — a mascarada comentou subindo a rampa. — Bem chegamos.

— Até que a viagem foi tranqüila. — Abys comentou. — Esperava algo mais agitado.

— Estava esperando o impossível. — Charlotte falou. — Eu esqueci de perguntar, o senhor conseguiu dormir? 

— Não, dei apenas um pequeno cochilo, depois disso apenas esperei a hora de vir para cá. — o loiro respondeu. — Mas não se preocupe, estou me sentindo bem.

— A última vez que o senhor parou pra descansar foi depois da nossa última reunião, e mesmo lá o senhor não dormiu nem sequer uma uma hora. — a máscarada advertiu enquanto parava o jipe.  — Tudo bem que graças a sua recuperação acelerada que sua magia lhe oferece o senhor não está se sentindo fraco, mas dormir é a chave para uma mente forte. O senhor precisa dormir.

— Eu perder uma noite de sono a mais não fará diferença Charlotte. — Minus falou saindo do veículo. — Mesmo assim agradeço pela sua preocupação.

— Sei que se preocupa com ele, afinal você tem uma enorme dívida de gratidão. — Abys aconselhou. — Mas no momento não podemos fazer nada por ele, a única que poderá o ajudar será Lucy. Isso se ela souber lidar com o jeito "simpático" dele.

— Os magos da Fairy Tail tem a fama de serem persistentes. — Charlotte observou saindo do veículo. — Espero que ela também tenha essa dádiva.

Os dois saíram do veículo, viram que Minus estava conversando com um soldado, parecia que alguma coisa tinha acontecido. Só esperavam que não fosse nada que tirasse o loiro do sério.

— Fizeram bem em os deixar entrar e os embarcar no aeroplanador. — Minus falou sério. — Preparem o navio e vão em direção a Magnólia, fiquem o mais próximo que puderem e mantenham os canhões e armas secundárias para atacar. Envie uma mensagem para um dos porta aeroplanadores ficarem em uma distância considerável e ficarem prontos para a batalha. Está dispensando.

— Aconteceu algo? — Abys perguntou curioso. — Espero que tenha suas razões para ter dado essas ordens.

— Os kages chegaram cedo. — Minus respondeu. — Os soldados já o levavam para o aeroplanador, está tudo pronto para nossa viagem.

— Isso com certeza é obra da Yakinari. — Abys comentou. — Deveriam ter esperado você chegar.

— Ela somente adiantou as coisas. — a mascarada rebateu. — Vamos logo, como Lord Minus disse, não será educado os deixar esperando.

O ponta de lança apenas suspirou, mas não iria fala nada. Para ele eram os outros que deviam fazer aquele tipo de coisa, não o contrário, a União Nórdica era maior que qualquer outro reino ou aliança, mas ali estavam oficiais da mais alta parente sendo gentis com líderes estrangeiros que não eram submetidos as forças escandinavas. Tudo bem que o pai de Minus tinha aberto as fronteiras para estrangeiros, e também permitiu que pessoas de outros países se alistassem nas forças militares escandinavas, lógico que poucos aguentavam o treino até o final, mas aqueles que aguentavam se tornavam nos melhores soldados que o mundo já viu.

Não levaram muito tempo para chegar onde o aeroplanador, Minus entrou indo direto para a área de passageiros, aquela parte normalmente era onde as armas ficavam. Para ser usada como cabine dos passageiros eles retiraram as armas, soldaram porta onde eles soltavam as bombas e instalaram algumas cadeiras bem confortáveis e uma mesa.

— Peço desculpa pela demora. — Minus se pronunciou. — Espero que meus homens tenham os tratado bem.

— Eles nos receberam bem. — Kakashi respondeu. — Me falaram que essa máquina é bem rápida.

— É um aeroplanador de bombardeio, não é tão rápido como os usados em combate, mas nos levará bem rápido. — Yakinari falou chamando a atenção de todos. — Dentro de vinte minutos estaremos em Magnólia, meu nome é Yakinari Shibata, general brigadeiro do quinto exército. Eu serei a piloto em sua viagem.

— Você por acaso é to clã Shibata? — a Tsuchikage perguntou surpresa. — Pensei que eram do país do ferro.

— Minha mãe se casou com um mago e viveu lá por um tempo. —  a ruiva explicou. — Mas quando tinha seis anos meu pai recebeu um convite, eu era muito muito nova, mas minha fama já tinha chegado a terras do norte.

— Como todos os membros do seu clã, você era uma criadora de armas. — Kakashi comentou. — É difícil acreditar que as melhores armas shinobis vieram de um único clã.

— Sei disso, mas continuando. Quando era jovem meu pai recebeu uma proposta de trabalho dentro das terras do norte. — Yakinari voltou a explicar. — Mas tudo isso era pra trazer a prodígio do clã Shibata, ou seja eu. Bem,irei tomar minha posição. — a ruiva se despediu.

Depois de aquele pequeno diálogo o grupo ficou em silêncio, não demorou muito para o aeroplanador levantar vôo, não iriam demorar muito para chegar em Magnólia, sabiam que chegando lá iria começar uma série de tentativas para convencer o Lord da guerra a aceitar os acordos que ninjas e magos iriam propor. Sabiam que não seria fácil, mas tinham que tentar.

Depois do tempo previsto a máquina voadora chegou até Magnólia, todos ficaram admirados ao ver a máquina de combate voando pela cidade. O local onde ela estava indo? Yakinari e Myuki já tinham planejado tudo, a idéia era uma loucura, mas se tudo desse certo, iriam fazer Minus esquecer sua vingança. O plano era simples, iriam usar a maior qualidade de Minus para tentar burlar seu pior defeito, assim Lucy poderia tentar se aproximar dele.

Não demorou muito para o aeroplanador aterrissar em frente a guilda, uma multidão era contida pelos guardas, do lado de fora Myuki e Donovan aguardavam a chegada de Minus acompanhados dos magos da Fairy Tail, o clima hostil era visível por qualquer um.

— Pelo visto chegamos. — o loiro falou ficando de pé. — Espero que o hotel tenha não fique longe.

— Pedi a Myuki para cuidar disso. — a máscarada falou vendo Minus a encarar. — Fiz algo errado?

— Nada, só pediu algo importante para alguém totalmente irresponsável. — Abys provocou. — Nem eu cometeria um erro desses.

— Ela fez o que eu pedi. — Charlotte falou nervosa. — Tudo bem eu to preocupada, mas ela não esqueceria disso.

— Dela eu não duvido nada. — o loiro suspirou. — Não estou afim de sair caçando um hotel.

— Se precisar podemos ajudar. — Mei chamou a atenção de Minus. — Assim podemos nos conhecer melhor.  — a ruiva sorriu maliciosa mas recebeu um puxão de orelha de Kakashi. — E conversar sobre algumas propostas que temos.

— Amanhã conversamos sobre isso. — a ponta de lança falou. — Nos deixe ao menos guardar as malas as malas do Lord Minus.

— Certo. — o Raikage comentou. — Podemos marcar uma reunião certo.

— Apenas decidam o local e o horário. — Minus falou colocando fim na conversa. — Depois disso vou ouvir o que tem a dizer, mas isso não significa que irei aceitar.

O chefe de estado das terras do norte apenas seguiu para a saída sendo acompanhado por seus pontas de lança. Os Kages vieram logo em seguida, o mais difícil eles tinham conseguido, teriam uma reunião com Minus, agora viria a parte mais complicada, tentar convencer o loiro a aceitar. O império de alvarez se tornava uma ameaça cada vez mais perigosa, porém mesmo com ele ganhando cada vez mais força, não tinham coragem de enfrentar a máquina de guerra escandinava.

— Espero que tenham gostado da viagem. — Myuki falou recebendo os refém chegados. — Vejo que você foi educado e deu uma carona aos kages.

— Diferente de você maninha eu tenho modos. — Minus falou deixando a morena com uma veia pulsando na testa. — Eles estão entregues, agora nos mostre onde fica o hotel.

— Bem, quanto a isso. — Myuki coçou a nuca. — Eu não consegui um hotel, mas consegui um lugar para você se hospedar.

— Porque não estou surpreso. — o loiro falou sério. — Mas está bem, onde é esse lugar.

— É-é na minha casa. — Lucy entrou na conversa. — Espero que não se importe.

Minus não estava acreditando naquilo, com certeza Myuki tinha feito aquilo de propósito. O loiro reparou melhor na aparência da jovem a sua frente, de fato ela é uma cópia perfeita de sua mãe.

— Não tem nenhum problema. — o loiro falou. — Agradeço pela hospedagem.

— Assim você poderá ficar mais próximo de Himiko. — Naruto também entrou na conversa. — Vocês precisam se conhecer.

— Certo, irei buscar minhas malas. — Minus falou chamando a atenção de seus ponta de lança. — Vamos, vou precisar da ajuda de vocês irá isso.

— Sim senhor. — os dois falaram ao mesmo tempo.

— Isso é mesmo uma boa idéia sensei? — a loira perguntou nervosa. — Não sei o que fazer.

— Quer se aproximar dele? — Myuki perguntou vendo a loira acenar com a cabeça. — Então esse tempo em Magnólia será fundamental para isso.

"Falar é fácil sensei... falar é fácil." Lucy falou em seus pensamentos.


Notas Finais


Não tenho previsão para o próximo capítulo.


https://m.youtube.com/watch?v=focJsJZ7gM8&feature=youtu.be

vídeo feito por rubensotaku inspirado na fic.


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