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História Muito além de um tratado. - Uma nova ameaça.


Escrita por: lucasdarcry

Notas do Autor


Boa leitura.

Por favor leiam as notas finais.

Capítulo 60 - Uma nova ameaça.


Tudo estava quase preparado, os lugares que serviria como base para as equipes que iriam lutar no G1 Clímax já foram definidos. Faltando apenas um mês para tudo ter início os últimos detalhes estavam sendo acertados, coisas como a venda de ingressos, preparação da cerimônia de abertura, e a preparação médica para casos extremos. Afinal não seria apenas um torneio, seria uma disputa política e bélica, as quatro grandes superpotências militares iriam colocar o que tinham de melhor em uma única competição. O prêmio? Nada menos que mostrar ao mundo quem tinha os guerreiros mais poderosos. Qualquer imprudência ou falta de respeito podia acabar em um conflito de proporções gigantescas, Konoha durante aquele mês que viria seria o centro de todas as tensões.



A presença do imperador Sprigan chamou a atenção do mundo todo, afinal era a primeira vez que ele e o demônio nórdico ficariam frente a frente. Usando o tratado de não agressão o império de Alvarez levou nada menos que dez mil fortes e milhares de navios para o continente Shinobi, o que obrigou tanto a União Nórdica quanto a aliança Shinobi a enviar tudo o que tinham para a costa, mesmo que o tratado garantisse a paz, não havia nada que provasse que as tropas do imperador Sprigan iriam respeitá-lo.



Os ninjas e magos estavam temerosos, mesmo sendo considerados duas superpotências militares eles não estavam no mesmo nível dos lobos do norte e dos monstros do ocidente. Nesses anos que se passaram os ninjas conseguiram se recompor militarmente, mas ainda não tinham a força necessária para uma nova guerra. Eath land contava com um poder militar respeitável, mas era formado apenas por soldados sem nenhuma habilidade, tinham poucos magos e estavam longe do poder militar dos monstros que brigavam pela hegemonia mundial. A verdade é que tanto Eath land como a aliança Shinobi não estavam acostumados com aquele tipo de disposta.



— Dez milhões de soldados… — disse Mei ainda sem conseguir acreditar.



— A União Nórdica sempre teve os melhores soldados, melhores armas… mas os ratos do ocidente sempre compensaram com os números. — comentou Myuki. — Não me arrisco a dizer que eles tem mais soldados que as terras do norte, aliança Shinobi e Eath land juntos.



— Minus mandará mais tropas? — perguntou Naruto.



— Tal ato vai contra o tratado de não agressão, mas comigo aqui eles não irão tentar nada. — respondeu a morena. — E mesmo que me matem, as terras do norte irão declarar guerra.



— Eles não são idiotas, sabem que mesmo em maior número não podem derrotar a União Nórdica com o próprio Minus liderando na linha de frente. — comentou Leon. — Na última vez que os Sprigan 12 enfrentaram ele o império de Alvarez sofreu sua derrota mais vergonhosa.



— Mas e Minus? Ele virá? — perguntou Kakashi.



— Apenas uma semana antes do início do G1 Clímax, há muita coisa a ser resolvida na capital. — respondeu o almirante. — Com minha presença aqui junto a Myuki e a recém nomeada integrante do comando maior escandinavo Katariny Shibata, a presença dele aqui não foi vista com tanta urgência.



— Ele soube que Lucy está grávida? — perguntou o jovem sannin.



— Levando em conta que garota Strauss está junto com Yakinari, é provável. — respondeu Myuki. — Ele não é o tipo de pessoa que mistura problemas pessoais com deveres.



— A presença dele aqui com certeza iria acalmar os ânimos. — comentou Mei. — Então a nomeação oficial da Katariny será na cerimônia de abertura certo?



— Sim, tudo será transmitido para o mundo inteiro, será um desfile militar com um pouco mais de trinta mil soldados. — respondeu Myuki. — Mas creio que eles vieram até aqui falar de um problema que tem surgido no sul.



— A nova nação? — comentou o Raikage.



— Mesmo não tendo nenhuma um ano de fundação eles mostram ter um poder econômico e militar respeitável. — respondeu Leon. — Mas não é isso que chamou nossa atenção.



— E o que chamou a atenção da União Nórdica? — questionou Gaara.



— Não diremos nada até recebermos a confirmação de nossos espiões. — respondeu Myuki.



— Senhora, temos um problema. — disse um soldado entrando na sala.



— Eu já sei… a general Katariny está disponível? — perguntou a morena.



— Ela pediu licença para poder analisar melhor do que a armada de contenção está precisando. — respondeu o soldado. — Devo dar a ordem de ataque?



— Não será necessário, eu mesma irei resolver isso. — disse Myuki suspirando. — Mande uma mensagem para meu irmão sobre isso.



— O que está acontecendo? — perguntou Naruto.



— Uma comitiva do Império de Alvares está se aproximando. — respondeu a morena. — Irei recebê-los, Naruto virá comigo como representante da aliança Shinobi.



— Devemos nos preocupar? — perguntou Kakashi.



— Levando em conta que quem está vindo não é nada menos que o desespero escarlate, sim devem. — respondeu Myuki ficando de pé. — Por via das dúvidas estejam prontos para agir.



A morena apenas saiu da sala de Kakashi acompanhada de Naruto, ela sabia que um representante do império de Alvarez não iria até ali sem mais nem menos. Mas de uma coisa os ninjas estavam certos, a presença de Minus no continente Shinobi faria o império de Alvarez pensar duas vezes antes de mover suas tropas, e com toda certeza não mandaria uma das magas mais poderosas do mundo para a cidade onde a filha do demônio nórdico e a próxima chefe de estado da União Nórdica. Qualquer atitude precipitada poderia de qualquer um dos lados poderia acabar em guerra.



Não demorou muito para ambos chegarem na entrada principal de Konoha, os soldados do império de Alvarez apesar de firmes se mostravam assustados, afinal eles estavam sendo barrados pelos pontas de lança. Até mesmo Katariny vestida com suas roupas causais estava ali pronta para lutar caso fosse necessário. A maga liderando o grupo do império de Alvarez era ruiva, usava roupas provocantes e um chapéu de bruxa, ela não era nada menos que Irene Belserion, uma das magas mais poderosas do mundo e a terceira comandante do império de Alvarez.



—  Não sabia que minha presença iria atrair a atenção da elite dos exércitos do norte. — comentou uma mulher ruiva. — Não estou aqui para lutar, apenas quero conversar com o líder da União Nórdica a pedido do imperador Sprigan.



— O supremo general está na União Nórdica resolvendo alguns assuntos pendentes. — respondeu Donovan. — Se quer saber sobre a sede dos participantes do império de Alvarez deve entrar em contato com o comitê organizador.



— Não estou dando a mínima para esse torneio. — rebateu a maga. — Não estou aqui para perder meu tempo com uma rivalidade política e militar.



— Me siga. — disse Myuki se afastando do grupo.



A ruiva a seguiu, afinal ela sabia perfeitamente quem era aquela mulher e que se realmente quisesse retornar para o acampamento com seus soldados ela teria que tomar cuidado com suas palavras. Afinal ela não teria chances contra a imperatriz dos mares.



— A União Nórdica está ciente dos acontecimentos do extremo sul. — susurrou a almirante. — Estamos esperando nossos espiões retornarem.



— Não precisa, há um mês atrás as forças do império de Alvarez entraram em confronto com a força militar desse país. — explicou Irene também sussurrando. — Fomos derrotados de forma humilhante.



— A única força militar capaz de enfrentar os exércitos do norte foi derrotada por um novo exército? — questionou Myuki ainda sussurrando.



— Sim, mas o problema não é esse… — respondeu a Sprigan. — Eles usavam táticas defensivas bastante conhecidas pelos oficiais mais velhos do império de Alvarez, afinal ninguém nunca esquecerá as táticas de guerrilha que a armada de contenção escandinava usou para expulsar as tropas invasoras.



— O que? — perguntou a almirante assustada.



— Fale baixo. — reclamou Irene. — Fora isso eles contavam com  armamentos semelhantes aos de uso exclusivo de seu país.



— Minus precisa saber disso. — falou a morena nervosa.



— Vim aqui para isso, talvez seja a hora de colocarmos nossas diferenças de lado. — comentou a ruiva. — O imperador Sprigan quer uma reunião com seu irmão.



— Infelizmente Minus só virá daqui a três semanas. — respondeu Myuki suspirando. — Só não sei se esse é um bom momento para essa reunião.



— Aconteceu algo? — questionou Irene.



— Muita coisa, mas não irei entrar em detalhes. — disse a morena forçando um sorriso. — Se não se importa com esse torneio, o que lhe trouxe aqui?



— Tenho minhas razões, é a única coisa que precisa saber. — respondeu a ruiva séria enquanto voltava a andar para perto de seus soldados. — Espero que esses problemas a qual mencionou não impeça seu irmão de pensar com sensatez.



— Não se esqueça que está falando do demônio nórdico, atualmente a União Nórdica tem dez Destroyer groups no sul, estamos esperando mais informações para agir. — rebateu a morena acompanhando Irene. — Tenha em mente que ofender o supremo general é uma enorme falta de respeito.



— Sei sei… — respondeu a Sprigan sem muito interesse. — Então teremos que aguardar até a semana do G1 Clímax, neste caso irei andar pelo arredores. Talvez eu veja o treinamento de suas tropas aberto ao público.



— Quer se masturbar vendo guerreiros de verdade lutando? — provocou Myuki.



— Infelizmente o mais másculo e viril de todos os guerreiros do norte não está presente. — respondeu Irene com um sorriso malicioso. — Ouvi falar que ele ainda continua sendo uma tentação para qualquer mulher.



— Terá que aguardar para ver. — disse a almirante indiferente.



— Resolvidas? — perguntou Naruto.



— Infelizmente sim, eles não oferecem ameaça. — respondeu Myuki voltando para a aldeia. — Venha Naruto, temos muito o que fazer hoje.



Enquanto isso na União Nórdica o inverno continuava forte, os seiscentos Destroyer groups que circulavam estavam praticamente ancorados, paralisados pelo gelo. As dezenas de ilhas artificiais que serviam como uma segunda linha de defesa estavam completamente cobertas de neve. Mesmo parecendo, as terras do norte não estavam indefesas, pelo contrário, esse era o momento em que a União Nórdica estava mais protegida, apenas eles tinham equipamentos projetados para trabalharem naquele clima e só quem nasceu naquele clima hostil conseguia sobreviver ali, uma prova disso é que mesmo com as grandes cidades, muitos viviam em pequenos vilarejos sem nenhum problema.



Lisanna olhava admirada tudo o que tinha guardado ali, mas aquele aeroplanador era diferente de todos que ela já tinham visto. Ele sem dúvidas era maior, sem dúvidas a envergadura dele passava dos setenta metros e chegava muito próximo aos vinte metros de altura. O design futurista dava uma beleza única para aquela máquina, era difícil pensar que tal obra prima foi construída para propósitos tão sombrios.



— Vejo que gostou de minha obra prima. — comentou Yakinari. — São os primeiros bombardeios da geração 6, atualmente temos quatro concluídos e outros seis em fase final. Esse será o que nos levará para o continente Shinobi junto com as outras armas e tanques da geração 6 e quatro mísseis Apophis, a nova arma de destruição em massa dos exércitos do norte.



— Eles são incríveis… — disse Lisanna admirada.



— E também são muito caros, cada um desses custou cinquenta bilhões de dracmas. — comentou a ruiva com um sorriso orgulhoso no rosto. — O plano é construir quatrocentos desses para substituir os os mil e duzentos bombardeios usados atualmente e aperfeiçoar a tecnologia usada neles para usar nos modelos de ataque ao solo e de batalha.



— T-tudo isso? — perguntou Lisanna assustada.



— Bom, eles são os primeiros da tecnologia furtiva, ou seja, é irrastreável. — respondeu Minus chamou a atenção das duas. — Eles são pintados com tinta a base de lacrimas da magia de invisibilidade, quando estiverem em ação não serão vistos nem a olho nu.



— Isso é assustador. — comentou a Albina.



— Está tudo pronto, poderíamos ir hoje mesmo se não fosse aquele aquele assunto. — comentou Yakinari. — Mas não foi por isso que lhe chamei aqui.



— Qualquer assunto que não seja sobre a nova nação no sul não me diz respeito. — rebateu o loiro.



— Nem se disser respeito a Nikarev? — disse a ruiva apontando uma pasta para Minus.



O loiro não pensou duas vezes em pegar a pasta, fazia anos que ele não ouvia aquele nome. Se a divisão de inteligência tinha achado algo a respeito dela era porque havia algo importante que seu pai havia tentado apagar a existência dos registros.



— Então foi por isso que ela foi expulsa da União Nórdica. — comentou o supremo general.



— Já temos a localização deles. — comentou Yakinari. — Estão em um vilarejo no país do ferro, devo dar a ordem?



— Cuidaremos disso quando estivermos no continente Shinobi. — disse o loiro entregando a pasta para a líder da divisão de pesquisa. — Mande que alguém entregue essa pasta para Myuki o mais rápido possível e que o responsável por isso diga a ela para não fazer nada antes que eu chegue.



— Sim senhor. — disse Yakinari se dirigindo para as saídas.



— Algo errado? — perguntou Lisanna.



— Não sei dizer, tudo será decidido em nosso retorno a União Nórdica. — respondeu Minus. — Soube que discutiu com Natsu.



— Ele insistiu para que eu desse mais uma chance para ele. — explicou a albina. — Acho que nunca amei ele de verdade… nao sei como explicar direito. Me senti horrível quando ele chamou pela Lucy enquanto fazíamos amor, mas…



— Depois que o tempo passou você não se importou mais. — completou Minus. — Posso fazer uma pergunta um tanto quanto… pessoal?



— Estamos falando da minha vida amorosa e sexual. — respondeu Lisanna um pouco corada. — Pode perguntar o que quiser.



— Vocês faziam amor ou sexo? — perguntou o loiro indo direto ao ponto.



— E-e  tem diferença? — perguntou a albina vermelha.



— Com toda certeza, sexo se limita apenas a atração física, prazer e desejo. — respondeu Minus. — Mas fazer a amor é algo completamente diferente, lógico que os outros três fatores também estão envolvidos, mas a sensação de se entregar para aquela pessoa enquanto ela faz o mesmo por você… é algo difícil de descrever.



— Não sei muito bem como responder… — disse Lisanna de cabeça baixa.



— Quando tiver as respostas para essa pergunta saberá o que você sentia ou ainda sente pelo pirralho. — explicou o loiro.



— Desculpe a pergunta mas o senhor nunca pensou em recomeçar? Casar outra vez e ter outra família? — perguntou a albina.




— Estou quase com 49 anos, qualquer chance que eu poderia ter de fazer tais planos já passou. — respondeu o supremo general.



— Nunca é tarde para tentar algo novo, afinal o senhor merece ser feliz. — disse Lisanna sorrindo.



— Saber que meus netos e os filhos de meus netos não se tornarão pessoas como eu me deixa satisfeito. — disse Minus forçando um sorriso enquanto se sentava em cima de uma caixa de munição. — Chega a ser irônico que alguém como eu, nascido e criado para a guerra, esteja disposto a falar de paz.



— O senhor mudou muito. — comentou a albina. — Antes dificilmente Juvia e eu teríamos tantas conversas como tivemos nos últimos dias.



— Tem notícias dela? — perguntou o loiro.



— Ela está se preparando para o G1 Clímax, ela pediu para lhe dizer que sente muito e que está com saudades. — respondeu Lisanna. — Ela disse que está me aguardando para um chá e pediu para eu fazer o possível para levar o senhor comigo.



— Diga a ela que farei o possível. — disse Minus ficando de pé. — Vamos, ainda tenho que passar pelo laboratório e ver como está a pesquisa de armas biológicas.



— Certo. — disse Lisanna também ficando de pé.


Notas Finais


Os capítulos do G1 Clímax terão em média cinco mil palavras.l, por isso peço que tenham paciência


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