Um dia depois terminar o treinamento, tinha a tarde toda para relaxar.
Kugisaki já tinha voltado de Tokyo então combinamos de ir a praia depois do almoço.
*
Cheguei em frente ao quarto de kugisaki e bati na porta..
- Quem é? Pode entrar.. (ela gritou lá de dentro)
Abri a porta devagar e dei com ela escolhendo algumas roupas de banho.
- Sou eu, é... sei quem combinamos de ir nos banhar mas, eu meio que não tenho uma roupa adequada para isso.
Ela sorriu em minha direção e esticou as mãos para me aproximar.
- Não seja por isso, vou te emprestar uma. Pode escolher afinal, menos o laranja. Esse eu irei usar. (ela disse pegando um biquíne ciganinha)
Olhei para a cama e só via retalhos de roupa, não dá pra usar isso.. é tão vulgar. Mas não tinha outra opção. Peguei um preto que parecia ser o mais decente, ele tinha umas tiras soltas para serem trançadas na barriga.
- Acho que esse. (disse a kugisaki que me deu uma piscadinha)
- Boa escolha, vamos... experimente.
- An? Agora?
- Claro, ja está quase na hora de irmos. Custei convencer o sensei a deixar você sair. Ele deixou é claro, mas só se for junto.
- Ir junto? pensei que só iríamos nos duas.
- É eu também queria que fosse assim, mas a praia está fora da barreira, e tem perigos por toda parte atrás de você então ele vai junto. Mas não se preocupe, ele vai ficar de longe.
- Certo então; vou me trocar. (disse entrando no banheiro)
O biquíne serviu perfeitamente, ressaltando as curvas de meus seios, a calcinha era fio dental, deixando minha bunda praticamente nua. Mas apesar disso eu estava bonita, na verdade estava gostosa.
Quando saí Kugisaki me olhou de cima a baixo.
- Olha, se eu fosse lésbica você seria a primeira garota que eu iria querer pegar.
Fiquei com um pouco envergonhada com seu comentário mas sabia que não era um comentário maldoso.
Vesti uma regata e short jeans por cima do biquíne, e saímos do quarto para avisar ao sensei que já estavamos indo.
Kugisaki passou na cozinha para preparar alguns lanches enquanto eu fui chamá-lo em seu quarto.
A última vez que pisei nesse corredor... A lembrança me tomou a mente enquanto batia a porta de seu quarto, mas dessa vez não abri.
- Sensei, Kugisaki mandou avisar que já estamos indo.
Ele abriu a porta me olhando por cima de um óculos preto azulado. Dessa ver ele não usava uniforme, somente uma blusa azul e calças. Acho que não tinha a intenção de entrar na água.
- É.. então tá, vamos espera-lo no portão de saída. (disse já virando para ir embora)
Como a praia era bem atrás da escola chegaríamos rápido de qualquer maneira.
*
O sol estava queimando minha pele, Kugisaki e eu estávamos na parte de baixo da areia rente a água, enquanto Gojo sensei esperava nas pedras logo atrás. A parte que ele só veio para vigiar era verdade.
Kugisaki correu pela areia tirando a roupa e entrando na água.
- Não vai entrar? A água está uma delícia. (Kugisaki disse jogando água em minha direção)
Olhei para trás novamente e vi que ele ainda estava naquelas pedras olhando adiante.
Tirei a regata jogando-a na areia junto com o short e fui caminhando em direção ao mar.
Kugisaki tinha razão, a água estava uma delícia, aproveitei para ir mais ao fundo com ela logo atrás.
- Ele parece seu cachorrinho de estimação. Nem eu que sou aluna dele fico colada 24 horas por dia nele.
- Do que você tá falando? (perguntei curiosa)
- Tipo, vocês passam o dia inteiro juntos, até mesmo quando não estão treinando.
E agora que parei para pensar era verdade, desde a noite que me desliguei e ele salvou minha vida passamos tempo todo juntos.
- Hum, acho que é por causa do que aconteceu quando ativei minha energia amaldiçoada pela primeira vez.
- Não, não é só isso. Tem algo a mais no meio...
Soltei uma risada estreitando os olhos e mergulhei nadando em direção as ondas.
Algo a mais... O que ela quer dizer com isso?
*
3 horas se passaram, o sol já estava se pondo, o dia ia começar a escurecer logo logo.
Saímos da praia e começamos a nos vestir. Subimos até uma rocha grande quando Kugisaki parou no meio do caminho e cochichou em meus ouvidos.
- Vou indo na frente. (ela piscou os olhos e entendi perfeitamente o que ela quis dizer)
Estava usando somente o short pois usei a blusa para secar meus cabelos. Quando Kugisaki chegou ao portão da escola. Olhei em direção aonde Gojo sensei que estava sentado, caminhei em sua direção e sentei ao seu lado...
- Obrigada por vir hoje. Foi um ótimo dia. (disse olhando em sua direção)
Ele estava com o olhar fixo no horizonte observando o sol se por. Ele não respondeu, então pensei no que Kugisaki tinha dito mais cedo e perguntei:
- Por que você está fazendo isso tudo por mim? (ele finalmente olhou em minha direção me encarando)
- Já te disse, eu fiz uma promes...
- Não é isso, eu sei que você fez uma promessa. Mas além de me ajudar com o treinamento passamos todo o tempo juntos, até no café da manhã.
Fiz uma pequena pausa pensando nas palavras certas para perguntar isso, mas as palavras certas eram as mais óbvias de qualquer jeito, então perguntei, sem enrolação:
- Sensei, você gosta de mim?
Ele arregalou os olhos franzindo a testa. Continuei encarando-o com o rosto calmo e sereno.
- O que? Do que você está falando? Por que acha isso? (ele disse em um tom de voz ríspido)
- Você não respondeu minha pergunta, só fez mais perguntas ainda.
Então silêncio.. Silêncio total, o único som vinha das ondas adiante.
Meu peito se apertou, aquele silêncio doeu mais do que poderia imaginar. Isso é amor? Essa dor invisível que causa desconforto, medo e insegurança. No fundo eu sabia, sabia que estava começando a ter sentimentos pelo homem que estava ao meu lado. E por mais idiota que fosse desejei que ele também estivesse sentindo o que eu sinto. Uma lágrima ameaçou sair de meus olhos involuntariamente. Virei o rosto olhando para baixo em direção ao mar.
- Certo. Desculpa foi só uma pergunta tola, esquece que tivemos essa conversa por favor. (disse levantando rapidamente e virando de costas)
O que estava fazendo? Era óbvio que ele não sentia nada por mim, talvez eu tenha confundido gentileza com amor.
- Eu ainda não respondi sua pergunta.
E antes que eu pudesse me virar senti um braço forte segurando minhas mãos e me jogando em seu colo. O encarei, confusa com essa situação. Então ele levou suas mãos a meu rosto, acariciando minha boca.
O toque de suas mãos despertando um desejo profundo, carnal e vivo.
Ele ainda me encarava quando tirei os óculos de seu rosto com cuidado e coloquei no chão, antes de começar a pensar demais, de desistir e sair correndo desse lugar me deixei me levar pelos meus desejos; agarrei seu cabelo com minhas unhas cuidadosamente e o beijei. Um beijo forte e molhado. Ele passou suas mãos fortes em minha cintura forçando meu quadril para baixo com leves movimentos. Deixei escapar um gemido, sua língua quente roçando contra meus lábios.
Ele parou, puxou meu cabelo para o lado e começou a brincar com minhas orelhas, dando mordidas e beijos. Foi descendo para meu pescoço, seu hálito quente fazendo cócegas em minha pele.
O apertei fortemente contra meu peito desejando por mais, queria mais do que somente beijos. Comecei a me esfregar ainda mais meu quadril contra seu membro já enrijecido.
Ele puxou meu cabelo para trás, com um pequeno toque de força me fazendo soltar mais um gemido baixo. E depois me beijou novamente, entrelacei meus braços em seu pescoço enquanto ele levava sua mão a meu seio.
Com cuidado me virou de costas, apoiando-me na pedra lisa, e abriu minhas pernas, com sua boca ainda junta a minha.
O desejo correndo por minhas veias querendo mais, muito, muito mais. Ele fez uma pausa desgrudando sua boca da minha, levantou e tirou a camisa, me encarando com aqueles olhos em frenesi. Deitou novamente sobre meu corpo e puxou meu biquíne de lado, levando sua boca ao bico se meu seio, acariciando com a língua molhada, intercalando com leves mordidas. Sua outra não apertando meu outro seio com força.
- Aah.. sensei. (disse com a respiração ofegante)
Ele subiu novamente beijando minha boca agressivamente. Então parou, e jogou a cabeça de lado.
- Você não tem noção do quanto eu quero fode-la aqui mesmo nessa pedra; mas não posso, não posso.
- Por que? (perguntei afobada)
Ele soltou um suspiro baixo então disse:
- Descobrirmos o paradeiro de Getou, ele planeja mandar uma de suas maldições aqui para a escola. Não sabemos quando, pode ser a qualquer momento...
Arregalei os olhos um pouco assustada, Kugisaki tinha me contado que Getou também era um grande feiticeiro jujutsu antes de assassinar uma vila inteira de não-xamãs.
Então Gojo sensei levantou me puxando com uma de suas mãos, vestiu sua camisa e parou me encarando.
- Vamos.. só esperar tudo isso passar. E vou te dar tudo o que quiser de mim.
Olhei na direção daqueles olhos, e ele não estava mentindo. Podia ver o mesmo desejo estampado em seu rosto.
Tudo isso era um saco, só queria poder aproveitar mais esse momento.
- Tudo bem. Vamos.. voltar? (disse andando em direção a escola)
Ele puxou minha cintura novamente me dando um último beijo antes de irmos em direção ao grande portão.
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