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História Must Be Love - Chapter 44


Escrita por: vikyyh

Notas do Autor


VOLTEIII EBAA 😍😍😍
400 FAVORITOS.... MAIS DE 400 FAVORITOS MEU DEUS 😍😍😍😍 MUITO OBRIGADA GENTE, SÉRIO, EU NÃO ESPERAVA MUITO ASSIM 😭😭😭😭😭 SOU MUITO GRATA A VOCÊS, DE VERDADE ❤❤❤❤

Ps.: Eu não tinha agradecido no cap anterior por medo de comemorar muito cedo, não sei se perceberam mas passei mais de duas semanas perdendo favoritos ;--;, toda vez que eu postava eu perdia leitores... Então eu tinha traumatizado.... E como no dia em que eu postei estava com 400 certinho, tive medo em comemorar e quando fosse olhar novamente estivesse com 399.

MAS VAMOS PARAR DE ENROLAÇÃO E VAMOS LER *-*

RUMO AOS 500 AGORA U.U Kkkk tá... Parei. Boa leitura. ❤

Capítulo 44 - Chapter 44


Fanfic / Fanfiction Must Be Love - Chapter 44

Ela conhecia ele...

- Park Jaebum... - Murmurou com os olhos marejados.

Pela primeira vez em todas as vezes que a morena se perguntou alguma coisa desde que chegou ali, uma resposta veio carregada de dúvidas. Mas seria mesmo o pequeno Jaebum que tanto rondava nos seus sonhos e em seu passado?

- Não pode ser... – Encostou-se na porta enquanto soltava a maçaneta devagar.

A ficha não queria cair, ela não queria acreditar em uma coisa estapafúrdia dessa, Jay Park não era Jaebum, ele teria se lembrado dela, ele teria recordado de tudo. Sem bem que nem ela o reconheceu.

Na verdade a morena nunca imaginou que esse garoto realmente existisse, por todos esses anos ela sempre acreditou que ele fosse apenas um fruto de sua imaginação, pois era normal a morena imaginar coisas em sua mente quando era mais nova, principalmente amigos, como seu pai a afastou de qualquer criança na sua infância, ela criava seus próprios amigos. E em toda sua vida até agora, Park Jaebum era um deles, um de seus amigos imaginários.

Automaticamente a morena levou os dedos até clavícula, mas não sentiu o colar. Sempre que ela estava em uma situação confusa ou difícil ele sempre estava ali entre seus dedos, era seu amuleto da sorte, mas fazia tempo que Fei afastou-se dele, convencida de que a conchinha roxa não funcionava mais. Na realidade ela nunca soube porque andava com ele, um colar tão infantil e velho.

Agora ela sabia.

Foi ai que a morena fechou os olhos perdendo-se em suas memórias, questionou-se se realmente estava certa de que essa era a verdade, pois em momento algum lembrou-se dele, nem sequer um pequeno detalhe do mais velho, no presente. Era frustrante, várias perguntas se formavam novamente em sua mente, a mais que incomodava era o fato de Jay não ter lembrado dela também.

Então sua memória resolveu refrescá-la com algumas pistas.

- Confesso que já te vi em algum lugar, só não consigo me lembrar... - Disse Jay em pé ao lado dela com uma taça na mão, assustando a morena completamente. - Nós já nos conhecemos não é? - Sorriu quando ela levantou o olhar para encará-lo.”

- Ainda tenho a impressão de que já nos conhecemos... - Molhou os lábios deslizando os dedos pelo tecido fino do vestido dela segurando-se a vontade imensa de subir aquele pano só para tocar a pele macia dela.

- Creio que nunca nos vimos antes... - Respondeu baixinho arrepiando-se com os toques dele.”

...Findando o ósculo ele abriu os olhos e encarou a morena, ela ainda estava de olhos fechados, seus lábios inchados e mais rosados estavam entre abertos ajudando a menor a respirar melhor, Jay molhou os lábios franzindo o cenho... Fei tinha aberto os olhos e o encarou, os dois ficaram se olhando em silêncio mais uma vez. Ele passou a analisar com mais atenção o rosto da morena, o olhar, os lábios... Arregalou os olhos com a respiração alterada...

- Nós já nos conhecemos? - Perguntou ele, fazendo a morena arregalar os olhos surpresa com a pergunta dele.”

- Eu não entendo... – Sussurrou com os lábios trêmulos. – Se ele lembrava de mim então porque não me reconheceu?

- DROGA FEI! - Gritou ele um pouco alto, assustando-a.

Ela não queria olhá-lo, estava prestes a chorar, ele sabia da verdade, era o seu fim. Jay esfregou o dedo no canto esquerdo da testa com força e suspirou.

- Por que não sai? Por que aparece do nada? Por que não some de vez e me deixa em paz?”

- Fei... - Sussurrou de olhos fechados.

Fei petrificou, o olhou com cautela e o viu ainda de olhos fechados, franziu o cenho se perguntando se tinha escutado direito.

- Fei... - Voltou a sussurrar, franzindo o cenho dessa vez, ele parecia estar em um sonho ruim.

- Não vá embora... - Disse ele movendo-se na cama com o cenho franzido, sem abrir os olhos. - Não desapareça novamente... - Dessa vez abriu os olhos e encarou a morena. - Fique aqui, comigo... - Gentilmente a puxou a seus braços surpreendendo a morena. - Não me deixe... - Suplicou beijando a testa dela. - Eu preciso de você... - Tornou a depositar um beijo delicado na sua testa a apertando levemente contra seu corpo.”

Decidida, a morena saiu do quarto e caminhou até o dele. Queria uma resposta, uma que fosse clara, clara o suficiente de que aquela descoberta era real. Parando em frente à porta do moreno, Fei levou os ouvidos até a madeira no intuito de checar se tinha alguém presente no local, porém não escutou nada além do silencio.

Então, respirando fundo, girou a maçaneta e entrou. Sua respiração falhou quando seus olhos encontraram o corpo de Jay na cama, ele estava de olhos fechados e parecia estar dormindo. Lentamente ela aproximou-se da cama, mordeu os lábios encarando o moreno mais de perto.

Bem devagar Fei sentou-se na beirada da cama sem quebrar o contato visual. Seus olhos passaram a analisar cada detalhe do rosto dele, em forma de confirmar o fato descoberto, mas, a mais nova realmente não conseguia lembrar do rosto do pequeno Jaebum, em toda sua vida ela pensou que ele fosse um amigo imaginário, pensou que tudo era apenas imaginação, principalmente aquela tarde em que passou com ele, esta que ela lembra vagamente, pois era muito nova na época.

Mas algo veio em sua mente, algo como um flashback, encontrado bem no fundo de suas memórias;

- Esse aqui é o meu filho... Park Jaebum meu sucessor! – Disse o homem com orgulho.

- Prazer... Wang fei... – Caminhou até a garota e estendeu a mão para ela, mordeu os lábios sorrindo corado quando ela corou acanhada um pouco, lentamente segurou a mão dela e ele pôde sentir a maciez da pele da menor através de sua mão, com o coração acelerado beijou delicadamente aquela pequena mão e macia arrepiando-se com a doce voz da garota um pouco mais perto quando ela respondeu a sua cortesia.

- Pra-Prazer... – Ela disse, quebrando o contato entre os dois puxando a mão para longe dos lábios dele ficando com as bochechas totalmente vermelhas enquanto mordia seus pequenos lábios rosados.”

Franziu o cenho ainda encarando o mais velho enquanto repetia essa velha lembrança várias e várias vezes em sua mente. Engolindo em seco a morena desceu os olhos para as feridas dele e sentiu um aperto no coração. Ele poderia ter morrido. Então lentamente abriu os lábios.

- Jaebum? – Murmurou, com uma mão em seu peito, sentiu seu coração acelerar quando viu o moreno mexer-se na cama e lentamente abrir os olhos.

Arregalando os olhos a morena levou as duas mãos até a boca, de repente lágrimas confusas deslizaram pelo seu rosto.

É ele... Ele é Jaebum!

Jay a encarou abrindo um sorriso fraco, devagar segurou a mão da morena e a apertou.

- Você... – Piscou os olhos preguiçosamente. – Finalmente apareceu... Fei... – Ele murmurou, abrindo mais o sorriso.

Fei podia jurar que seu coração tinha parado por um segundo.

- Acho que preciso estar chapado com alguma coisa para finalmente te ver... – Ele continuou. – Dessa vez foi os remédios estranhos que aquele médico me fez tomar... – Molhou os lábios franzindo o cenho.

A morena soluçou mordendo os lábios com força, seu primeiro amor era real, ele não era de sua imaginação, o pequeno Jaebum que ela tanto sonhava estava ali, em sua frente segurando sua mão. Porém junto com essa confirmação, veio outra resposta clara; Jay também pensava que ela era fruto de sua imaginação... E ainda achava.

Ele pensa que sou fruto de sua imaginação...

- Fei... – O moreno a chamou com o cenho ainda franzido. – Por que está chorando?

Ela passou a chorar mais ainda, não sabia o que responder, seu cérebro estava a mil, Fei não sabia a ao certo do que realmente iria fazer, ele realmente pensava que estava falando com uma miragem.

- O que fizeram com você Jay? – Foram as únicas palavras audíveis que saíram da boca da morena.

Ele deu de ombros rindo soprado.

- Eu estou bem.

- Como não te reconheci? Como em momento algum me lembrei de você? Porque não me toquei quando insistia em dizer-me que me conhecia? Meu deus como fui burra... Me desculpa... Se eu soubesse que era você, eu teria... Sei lá... Eu teria te contado a verdade, eu... – Parou por causa do choro, a morena foi desabafando mais para si mesma do que para ele, ela precisava botar para fora.

- Fei...

- Por que você também esqueceu de mim? Porque não lembrou? Por que nunca mais voltou? – Continuou com os lábios trêmulos, seus pequenos olhos estavam carregados com novas lágrimas, era de doer o coração.

- Do que está falando? – Ele indagou, sem entender.

- Agora entendo... Nós dois estávamos errados... - Soluçou, seu olhar cheios de lágrimas avistaram suas mãos. - Esse tempo todo...

- Fei... - Tentou levantar-se porém não teve sucesso.

- Se tudo foi real então porque nunca voltou? Porque me deixou para trás? - A morena o olhou novamente.

- Eu não sei do que está falando, mas posso afirmar que nunca me esqueçi de você Fei... - Murmurou, apertando de leve a mão da mais nova. - Por favor não chora... - Mordeu o lábio inferior lutando contra o efeito do remédio, seus olhos de repente ficaram pesados demais, ele não conseguia mais mantê-los abertos.

Ainda sou um sonho para você... Pensou ela com tristeza.

- Deita aqui, não vá embora novamente. - Disse ele, com os olhos fechados quase dormindo, estava impossível lutar contra o efeito. - Fique comigo...

A morena com cuidado para não machucá-lo aninhou-se nele, chorando baixinho.

- Jay...

- Sim?

- Você se lembra de mim agora, certo? - Deslizou o nariz pelo pescoço do maior, causando arrepios deliciosos nele.

- Eu sempre lembrei Fei.

Ela suspirou, se perguntou se ele iria saber da verdade assim que acordasse totalmente sóbrio, mas o medo brotou em seu coração, ainda existiam coisas que Jay não sabia sobre ela, então ficou incerta se contaria, tinha medo da reação dele. Fei sabia mais do que ninguém que ele odiava ser enganado.

- Tomara que você lembre de mim... Assim será mais fácil Jay... - Sussurrou, fechando os olhos, mas Jay não respondeu ou sequer ouviu, ele tinha voltado a dormir.


 


 


 

No dia seguinte


 


 


 

Na manhã seguinte a morena acordou-se antes do mais velho, admirou por alguns segundos o mesmo ronronar baixinho enquanto dormia, um sorriso se abria no rosto dela a cada suspiro dele. Mas logo esse sorriso foi embora quando as cenas da noite passada voltaram à tona, Fei não sabia se Jay iria lembrar do acontecido, pois ele pensou que estava sonhando ou tendo uma miragem por causa do efeito do remédio.

Enquanto olhava para o moreno, Fei se perguntava o que fazer, torcia mentalmente que ele lembrasse e que se tocasse de que tudo foi real, que Emma realmente era Fei. A Fei dele. Mas algo gritou com preocupação, revelar sua identidade seria fácil, o problema seria explicar o porquê da vinda dela na vida dele naquele presente, por mais que tecnicamente Blake não se importasse mais com a tal missão, ainda tinha o fato do tal do Lord está no comando, forçando ela a manter a mentira.

Fei nunca tinha visto o Lord, mas só do que ouviu falar sobre ele, já era o suficiente para entender o quão perigoso ele era.

Mas Jay pode te proteger! Ele também odeia ele, lembra? Comentou seu subconsciente.

Depende da reação dele, Jay também não gosta de Blake, e se ele souber que o Lord está por trás de tudo pode ser que ele tenha uma reação negativa, todo mundo sabe que Jay não é compreensivo. Retrucou Fei mentalmente.

E ela estava certa, poderia ser que ele tivesse uma reação negativa. Suspirando fundo e com uma enorme dor de cabeça, ela saiu com cuidado da cama, Jay ainda dormia e assim que ela saiu, moveu-se um pouco para o lado. A morena o olhou uma última vez, suspirou e saiu do quarto.

O que eu digo quando ele acordar? O que eu faço?

Perdida em pensamentos ela foi para seu quarto, tomou um banho e depois comeu um pouco na cozinha, não estava com muito apetite. Logo após resolveu andar um pouco para colocar seus pensamentos em ordens e enfim tomar uma decisão, desceu as escadas e saiu da casa, olhou à sua frente e de longe viu os guardas em frente do grandes portões, um sorriso escapou dos lábios da morena quando ela lembrou-se do dia que quase teve um ataque cardíaco enquanto mentia descaradamente para aqueles homens. Foi a primeira loucura mais perigosa que fez em toda sua vida.

- Emma! - Alguém chamou, ela olhou para o lado e viu LOCO vindo em sua direção. - Simon quer falar com você.

- Simon? - Franziu o cenho. - Onde ele está?

- No jardim. - Respondeu e saiu sem dizer mais nada.

- Porque ele sempre foge de mim? - Murmurou, observando LOCO desaparecer do seu campo de visão, deu de ombros e foi para o jardim.

Chegando lá, Fei não encontrou ninguém. Então com o cenho franzido caminhou pelo jardim se perguntando se LOCO não tinha mentido para irritá-la, pois Simon realmente não estava ali.

- Aish! - Resmungou, depois de um tempo.

- Emma? - Alguém a chamou pela segunda vez naquela manhã, a morena virou-se e viu um homem em pé à pouco metros de si. - Seu nome é Emma não é? - Um sorriso satisfeito abriu-se nos lábios do homem quando Fei afirmou com a cabeça. - Não lembra de mim? - Suspirou, fingindo estar magoado. - Acho que é porque não fomos apresentados, prazer, meu nome é San E mas pode me chamar de Nate. - Sorriu.

Fei ergueu lentamente as sobrancelhas assim que lembrou do homem, ela tinha o visto no dia que Jay teve sua crise de ciúmes por causa de Gray.

- Prazer... - Murmurou.

- O que está fazendo aqui?

- Ah, é que me disseram que Simon me esperava aqui, soube que ele queria falar comigo.

- Ah, ele acabou de sair, mas já já volta, não se preocupe. - Mentiu. - Emma... Posso lhe perguntar uma coisa? - Ela concordou meio hesitante. - Por que esse nome? "Emma".

- O que?

Ele riu.

- Eu sei quem você é... - A olhou sorrindo largo antes de continuar. - Wang Fei.

Ela arregalou os olhos com o coração acelerado.

- Relaxa - Estendeu as mãos sorrindo fraco. - Blake me contou... - Molhou os lábios com um sorriso cínico. - Somos próximos sabe...

- Ah... - Suspirou, aliviada, mas desconfiada, algo nela ainda estava incomodado com a presença suspeita dele ali.

- Não se preocupe, seu segredinho está seguro comigo. - Sorriu. - Aigoo, ainda fico me perguntando porque seu pai deixou você para trás como se fosse nada... Por mais que eu pense nisso, não encontro um motivo! Você era a coisa mais preciosa dele.

- Você conhece meu pai? - Indagou a morena.

- Se eu conheço? - Riu soprado. - Você não tem idéia de como. Acha que você não lembra de mim, a última que te vi você tinha três anos.

- O que você quis dizer com me deixou para trás como se eu fosse nada?

- Você não sabe? - Arregalou os olhos surpreso. - Yah, pensei que você saberia depois que tudo aconteceu... - Respirou fundo mordendo os lábios.

- Como assim? - Indagou, totalmente confusa.

- Acho que Blake não te contou - Sugou seu lábio inferior antes de continuar. - Emma, seu pai escondia um segredo, um segredo que poucos sabiam, acho que você não foi incluída porque ele queria lhe proteger.

- Segredo? Do que está falando? - Questionou ela, seu coração acelerou, várias alternativas passaram por sua mente, inclusive algumas nada agradáveis.

- Primeiro quero que me responda uma pergunta. - Seu semblante estava sério dessa vez, e como a morena não respondeu, ele continuou. - Jay Park já sabe? Da sua verdadeira indentidade?

A morena prendeu o ar e pela sua reação Nate tomou como um não. Sorriu fraco, se divertindo com aquela situação, Jay park era realmente um idiota.

- E você pensa em contar? Digo, toda a verdade?

Ela engoliu em seco sem saber o que responder, pela primeira vez estava tendo uma oportunidade de conversar com alguém sobre esse assunto, deveria ser um alívio para ela, mas porque algo a incomodava?

- Emma, eu realmente quero te ajudar a sair dessa, não concordo com o que estão fazendo com você, eu sei do que Jay é capaz se descobrir de um modo errado. Acredite em mim, eu sou um grande amigo do seu pai e por ele eu quero te ajudar! - Sorriu fraco. - Devo muita coisa à ele, e te ajudar vai ser um dos pagamentos das trocentas ajudas que tive dele.

- Eu... - Respirou fundo com os olhos marejados, não iria chorar, não na frente daquele estranho. - Eu não sei... - Respondeu por fim.

- Eu sei o que fizeram com você, o que te forçaram passar... Sei que foi um momento difícil... - Nesse momento a morena baixou o olhar, ela lutava com todas suas forças para não chorar. - Desde que te vi aqui pela prumeira vez, a reconheci, na verdade eu não estava acreditando quando soube que Blake tinha conseguido te achar, e acredite, ninguém sabia onde você estava.... E aqui está você... - Foi a vez dele baixar o olhar. - Na verdade eu deveria me desculpar com você, depois que sua mãe morreu era minha missão lhe proteger... Mas fui um irresponsável e deixei tudo isso acontecer por pura ignorância... Me desculpe. - Voltou a olhá-la. - Mas estou aqui para lhe dizer, que você não está sozinha nessa, eu estou com você e vou fazer o possível e o impossível para ajudar a filha do meu amigo.

Fei pressionou os lábios olhando para cima, as malditas lágrimas não cessavam, ela não queria chorar, não queria ser a coitadinha da história que merece ser protegida, se ela conseguiu aguentar tudo que aconteceu até hoje, isso também, ela iria. A garota não amava o pai, mas era decepcionante em escutar "ser deixada para trás como se fosse nada", ela se perguntou o que realmente tinha feito com seu pai, seria castigo por não ter nascido do sexo masculino?

Olhando para aquele homem chamado San E, Fei respirou fundo um pouco pensativa, sentiu que as palavras dele era sinceras, mas algo não estava certo, aquela intuição de que tinha alguma coisa errada ainda ficava cutucando a morena. Ela só não sabia porque.

- Que segredo meu pai tinha? - Arrumou coragem para falar alguma coisa.

Ele levantou a cabeça e a encarou.

- Não sei se devia te contar mais, mas você merece saber, pois agora está envolvida nisso... - Caminhou até o banco e sentou-se. - Tudo que você sabe sobre seu pai é mentira, na verdade tudo era uma atuação para encobrir o verdadeiro trabalho dele - Assistiu ela sentar-se no outro banco longe dele, sorriu fechado entendendo a hesitação dela. - Seu pai realmente te amava Emma, ele fez do que fez para te proteger, quero que saiba disso antes de saber da verdade...

- Que é?

- Seu pai era como nós - Soltou, observando cada reação da morena. - Na verdade ele passou do nosso nível de imperador... Ele agora é o...

- Lord? - Completou a morena, completamente chocada. Ele afirmou com a cabeça.

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, até que Fei quebrou ele com um riso soprado, seus olhos estavam carregados de novas lágrimas, estas que ela não teve a mínima vontade de reprimí-las.

- Então eu sou a filha... Do Lord?

- Sim... - Afirmou, junto com a cabeça. - É por isso, que isso tudo está acontecendo com você, me desculpe eu...

- Mentira! - A morena o interrompeu, com os lábios trêmulos e sua pele tomou um tom vermelho na região do rosto. - Isso só pode ser uma brincadeira não é? Você está brincando comigo! - O mais alto iria falar mas ela não deu oportunidade e continuou. - Você disse que ele queria me proteger... - Riu com desdém. - Isso é me proteger? Me transformar em uma prostituta e me mandar para o cara que o odeia mais que qualquer um?

- Emma, alg-

- EU NÃO ACREDITO! - Disse exaltada, agora seu corpo todo tremia, Nate podia jurar de que ela estava tendo algum ataque e que qualquer momento poderia desmaiar. - Meu pai podia me odiar por não ser o filho pródigo que tanto queria! Mas ele não faria isso com sua própria filha! - Levantou-se com um pouco de dificuldade.

A coelhinha estava realmente irritada com toda aquela palhaçada.

- Emma - Foi a vez dele de levantar-se. - Você tem razão, ele nunca faria, mas algu-

- EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ! - Insistiu. - O que acha que eu sou para você ter a ousadia de brincar assim comigo? COM A MINHA FAMÍLIA! - Arregalou os olhos dando um passo para trás exasperada. - Só porque você sabe da minha situação desprezível, não significa que pode brincar e abusar de mim!

- Emma eu s-

- Fique longe de mim! Você é como eles, eu não vou acreditar ou confiar em você! Eu realmente não entendo o que vocês querem de mim, mas a ponto de fazer isso, é ridículo! - Desabafou com a voz embargada. - Você pode me xingar, me humilhar, fazer tudo comigo, menos falar da minha família! Você não sabe de nada! - Mordeu os lábios fechando os olhos com força, precisava sair dali, não aguentava mas aquilo tudo, de olhar para a cara daquele homem, não queria questionar sobre seu pai, era simplesmente ridículo.

- Emma! - Chamou Nate assim que a morena saiu correndo dali.

Ele não foi atrás dela, muito menos a chamou novamente, na verdade um sorriso cínico brotou nos lábios do mais velho.

- Pobre Fei... - Riu baixinho. - Agora é só esperar Nate... Vamos esperar o lindo resultado depois de ter brincado com as cabecinhas das crianças... - Molhou os lábios sorrindo. - Não sei porque eles ficaram tão irritados comigo, eu só falei a verdade! - Deu de ombros. - Acho que é porque a verdade dói. - Sorriu, olhando para umas das câmeras de vigilância do jardim.


 


 


 


 


 


 

Depois de ter procurado a morena pela casa toda Simon desistiu, respirou fundo fazendo bico se perguntando onde a morena poderia estar, ela não era de sumir, na verdade ela nunca foi de sair muito do seu quarto.

- Aish... - Resmungou, logo viu LOCO passar e foi até ele. - LOCO!

- Ah - O menor o olhou. - Eu já avisei a ela, ela o encontrou?

- Não. - Fez beicinho novamente. - Mas obrigada. - Assim que agradeceu a morena passou por eles às pressas. - Emma! - A chamou, mas a mais nova não parou, subiu as escadas sem olhar para trás. - O que aconteceu? O que você disse para ela? - Olhou para LOCO.

- Ué, eu disse o que você me pediu! - Deu de ombros. - Para o econtrar no jardim. - De repente levou um tapa do mais velho na cabeça. - Ai!

- Idiota! Não era no jardim! Eu disse para ela me encontrar na biblioteca seu imbecil! - Puxou a orelha dele. - Aish!

- Simon... - Ugly o chamou, aproximando-se dos dois.

- O que?

- Aconteceu algo estranho... Todas as câmeras do jardim foram quebradas...

- O que? Como assim?

- Não sei, só sei que nenhuma está pegando, não é estranho isso?

- Sim muito estranho... - Suspirou. - Trate de esconder isso de Jay, ele não pode se estressar até se recuperar, até lá eu estarei no comando, então qualquer problema é para me procurarem okay? - Os dois concordaram.

- Então voltará a morar aqui? - Indagou LOCO.

- Não, trocarei de turno com Gray à noite, tenho a outra metade do império do seu chefe para cuidar caso não esqueceram desse detalhe! - Riu, mas logo ficou sério. - Agora vamos resolver esse negócio das câmeras! - Saiu sendo seguido pelos os dois.


 


 


 


 


 


 

Jia tinha passado a tarde toda evitando as ligações de Paul, não queria falar com uma pessoa que não confiava nela, e Paul estava fazendo isso, escondendo algo da mais nova e sem contar que também estava muito negativo em questão de sua melhor amiga, Wang Fei.

Será que ele não poderia ter ficado feliz em finalmente encontrar outro alguém que conhece a morena? Hyuna poderia ser de grande ajuda.

O que mais chateava Jia era o fato de Paul está estranho, ele não parecia mais o cara otimista e legal que tanto conhecia por anos, algo nele tinha mudado e isso não a agradou nem um pouco. Ele não era mais o seu Paul.

Seu celular tocou pela milésima vez, a garota pegou o celular soltando um palavrão baixinho decidida em tirar a bateria do aparelho para o maldito parar de tocar, mas algo chamou sua atenção, logo após a ligação ter sido encerrada uma mensagem tinha chegado em seguida.

"Eu sei que está em casa e acho melhor abrir essa porta antes que eu a arrombe e acredite, não estou brincando! ㄱㄱ"

- Aish - Fez uma careta logo após de ter lido, jogando o celular no colchão. - Ele não teria coragem. - Deitou-se novamente olhando para o teto.

- JIA POR FAVOR ABRE ESSA PORTA! - Gritou Paul, batendo na mesma com força.

- VAI EMBORA!

- NÃO! Para com isso, deixa eu me explicar... - Pousou a testa na madeira gelada da porta.

- EU NÃO QUERO TE VER! - Respondeu emburrada sem sair da cama.

- MAS EU SIM! - Suspirou. - ME DEIXA EXPLICAR PELO MENOS!

Ela fechou os olhos respirando fundo se perguntando porque ele não a deixava sozinha.

- Não seja assim... Eu odeio brigar com você, por favor... Abre a porta... - Mordeu os lábios, ficou alguns segundos em silêncio e depois continuou quando não teve nenhuma resposta do outro lado. - Me desculpa...

Fechou os olhos esperando uma resposta, xingamento ou até uma ameaça de morte mas nada aconteceu, o silêncio ainda reinava no outro lado da porta. Mas quando Paul já estava desisitindo, um barulho ecoou e a porta finalmente abriu, e seus olhos encontraram uma mulher totalmente fofa com os cabelos rebeldes amarrados em um rabo de cavalo improvisado, vestindo um moleton velho (que ela roubou tecnicamente dele) como pijama e um bico enorme nos lábios enquanto seus braços estavam cruzados. Ele reprimiu um riso.

- Então vai me dizer o que está escondendo de mim? - Foi direta.

- Jia...

- Então tchau! - Fez menção de fechar a porta mas ele a deteu e rapidamente entrou na casa. - YAH! - Sua fala foi cortada por um abraço surpresa do mais velho nela.

- Nunca mais se afaste de mim... - Murmurou. - Odeio brigar com você! - A soltou fazendo beicinho.

Ela revirou os olhos irritada, tentando ignorar as batidas aceleradas do seu coração e lutando para não ruborizar.

- Me desculpe, eu fui um idiota em duvidar e por ter sido um completo-

- Imbecil. - Completou.

- Isso... - Suspirou. - E também por-

- Ser um total filho da mãe? - Interrompeu ele mais uma vez.

- Eu ia dizer por não ter dado atenção à você esses dias - Riu fraco, sentando-se no sofá. - Eu sei que você fica carente longe de mim. - Sorriu de canto.

Jia sentiu suas bochechas esquentarem na mesma hora, o que ele estava querendo? Resolveu brincar com ela para enfim ser perdoado facilmente?

- P-pode parar okay! - Girou os olhos e foi para a cozinha. - Até parece! - Resmungou, abrindo a geladeira.

- Eu ouvi direito ou você gaguejou? - Riu, levantando-se. - Yah, nem mentir sabe.

- Cala a boca e vai embora! - O expulsou enquanto tomava um pouco de água.

- Confessa que sentiu minha falta vai!

- Já está indo? A porta está aberta! - Respondeu, ainda de costas para ele, não queria olhá-lo, seu rosto estava com certeza da cor de um tomate.

Seu coração acelerou quando sentiu dois braços envolver sua cintura e um corpo aproximar-se do seu por trás.

- Eu senti... - Paul sussurrou. - Muita.

Ela ficou alguns segundos em silêncio com os olhos arregalados, ele sempre fazia e dizia tal coisa então porque dessa vez a reação dela estava sendo diferente? A relação dos dois sempre foi assim, então porque de uns tempos para cá cada aproximação dele fazia seu coração palpitar?

- Não fique irritada comigo... - Deitou o queixo no ombro dela. - Eu sei que sou o maior culpado aqui, e também sei que não tenho sido muito honesto... - Suspirou. - Mas acredite, meus sentimentos por você não mudaram, eu sempre vou estar do seu lado. Quando eu duvidei daquela mulher naquele dia, não foi por maldade ou com intenção de te magoar, é que eu me preocupo com você, muito mesmo, mais do que imagina, sei que você não é uma idiota ou algo do tipo, mas não suportaria em te ver machucada novamente, já basta a grande ferida que Fei vem causando em você com seu desaparecimento... - Fez uma pausa para respirar, foi ai que ele sentiu os ombros dela tremerem.

- Jia? - A virou, fazendo-a ficar de frente para ele. Seu coração doeu quando ele percebeu que ela estava chorando. - Hey, não chore. - A abraçou.

Ela envolveu os braços em volta cintura dele e afundou o rosto em seu peitoral.

- Me desculpe... É culpa minha... - Disse ele, respirando fundo enquanto acariciava os cabelos dela.

Ela não respondeu, não tinha o que falar, a culpa não era dele, entendia o quanto ele se preocupava com ela, mas o fato de estar chorando era por causa de sua melhor amiga. Por mais que o tempo passou rapidamente, Jia não desistiu em encontrá-la, ainda tinha esperanças de encontrar a amiga, e Paul era a única pessoa depois de Deus que sabia o quanto Fei era importante para a mais nova. Doía ainda em tocar nesse assunto tão delicado.

E Paul entendia, por isso ficou em silêncio afagando os cabelos dela até ela se acalmar. Depois de um tempo Jia se acalmou, e o mais velho a olhou segurando seu rosto com as mãos, sorriu para a mais nova e beijou sua testa.

Ela sorriu, e enquanto eles se encaravam e sussurravam coisas do tipo: "Está melhor?" "Estou bem", Paul escolheu não manter mais o segredo, ela precisava saber, Jia tinha esse direito, afinal, Fei era como uma irmã para ela.

- Jia?

- Sim? - O olhou, afastou-se dele para olhá-lo melhor, sentiu-se estranha em estar tão perto dele, principalmente com aqueles lábios convidativos e o seu cheiro.

- Eu preciso te contar uma coisa, mas antes, quero que saiba e que entenda o meu lado. - Respirou fundo antes de continuar. - Eu não contei antes porque primeiro eu precisava entender o que realmente estava acontecendo para poder te explicar.

- Ok, agora fala. - Encostando-se no balcão da pia, curiosa.

- Há um tempo atrás... - Respirou fundo novamente. - Eu tinha... Por sorte... Visto Fei. - Levantou os olhos, esperando alguma reação da mais nova, porém ela continuou com em silêncio impassível. - Eu fui falar com ela porém ela... - Mordeu o lábio franzindo o cenho. - Fugiu de mim...

Jia cruzou os braços respirando fundo.

- Paul, você tem certeza do que viu? - Aproximou-se dele, pegando em seus braços. - Era ela mesmo?! - Seus olhos marejaram quando ele confirmou. - Porque? Porque não me contou isso antes? - Bateu no peitoral dele.

- Jia, eu precisava entender mais isso! - Retrucou. - Foi estranho... Era ela, só que Fei estava diferente, e ela não parecia ter sido sequestrada, ela parecia... Bem.

- Como assim?! - Bufou sem entender. - Paul, Fei nunca sumiria do nada e muito menos fugiria de nós!

- Eu estou falando a verdade Jia. - Suspirou. - Era ela!

- Você deve ter de enganado Paul.

- Não, eu não me enganei, eu a vi, chamei seu nome e ela atendeu o meu chamado, mas quando percebeu que era eu simplesmente fugiu! - Fez uma pausa. - Jia, eu acho que Fei não foi sequestrada.

- O que quer dizer com isso? - Indagou perplexa. - Que ela simplesmente cansou da vida que tinha e resolveu fazer cosplay da Alison*? Só falta agora o corpo aparecer e recebermos mensagens com a assinatura F no final! - Revirou os olhos.

(Alison: personagem do seriado Pretty Little Liars.)

- Eu estou falando sério okay?! Fei parecia estar muito bem! Não acha estranho o fato do nome dela e seus documentos terem desaparecido como se ela não existisse? Por Krystal esses meses todos não adiantar uma coisa sequer nesse caso? - Questionou, mas Jia ficou em silêncio, por um lado ele tinha razão.

- Tem alguma coisa grande por trás de tudo isso, algo que está fora do nosso alcance Jia! Eu sei que conhece bem sua amiga, mas parou para pensar que ela escondia algo ou tinha medo em contar?

- Paul, Fei nunca escondeu nada de mim!

Ele abriu a boca para responder mas desistiu, viu que aquela discussão não iria dar em nada, Jia era muito cabeça dura.

- Okay, okay... - Suspirou cansado. - Não quero discutir com você novamente.

- Acho bom.

- Não vou mais tocar no assunto.

- Melhor ainda.

- Mas também não vou desistir, e tenho certeza que aquela policial sabe da verdade mas esconde de nós, pode anotar o que eu estou falando!


 


 


 

Noite


 


 


 

Passava das oito horas da noite, Zico estava sentado em sua cela olhando para a janela no alto da parede, o céu estava incrivelmente lindo, cheio de estrelas e a lua imensamente grande, com certeza era lua cheia, será que além daquele céu bonito a sua sorte também iria mudar?

Zico se perguntava até quando iria ficar ali, o Lord não cansava de chamá-lo de peça preciosa, mas que tipo de pessoa prende sua peça preciosa como se fosse um animal selvagem?

Também tinha o fato do Lord mostrar a verdade, revelar seu rosto, agora tudo estava claro, tudo fazia sentido, e mesmo que Zico não aceitasse a palhaçada do Lord, ele não tinha escolha.

Jay precisava saber. Mas valeria a pena contar? O Lord deixou bem claro que ainda não era a hora, Jay não estava pronto para a verdade. Esse fato causou algo novo no mais novo, algo mais ambicioso, Zico se achou de repente importante na história, querendo ou não ele tinha uma vantagem agora, ele sabia da verdade por trás das cortinas. Chega de mentir ou se esconder. Ele agora estava livre.

Um sorriso convencido se formou nos lábios dele, agora Zico tinha uma chance de mostrar para todos, principalmente seu irmão mais velho, que sim, ele estava no comando, que ele não é uma sombra, Zico estava cansado de ser sombra de alguém e isso não era novidade para ninguém, todo mundo sabia que ele era irrelevante nessa história toda, era como se o garoto fosse um intruso ou um mero personagem que ajudava a dar mais relevância ao principal da história, como nos livros.

Mas isso iria mudar.

Zico agora mudou de cargo na história, ele tinha a chance de ser importante, principalmente agora que ele tinha toda a verdade em suas mãos. Só tinha uma dúvida em sua mente.

Em que lado ficar? Lord ou Jay?

Eis que sua resposta vem.

- Como está minha peça preciosa? - Indagou o Lord, pegando as chaves de Mad no intuito de abrir a cela.

Zico o olhou em silêncio, não gostava muito da presença do Lord, ele fazia o garoto se sentir inferior, por mais que o chamasse daquele jeito. O Lord realmente botava medo.

- Não tenha medo filho. - Disse ele, entrando no local. - Já disse que não mordo. - Riu rouco, sua risada ecoou pela cela como uma risada de um demônio pronto para levar a pobre alma para o inferno. - Creio que deve estar se perguntando porque vim aqui.

- O que quer de mim dessa vez?

- Acho que você vai gostar - Sorriu mostrando os dentes. - Eu vou lhe soltar, mas devo frisar que - Seus olhos ficaram negros como a noite e sua expressão mudou para maligna e fria, causando arrepios no menor. - Você não tem escolha, é minha peça preciosa, vai ter que obedecer só a mim e se houver qualquer tipo de traição, seja ela a mais boba que for, não terei outra escolha a não ser te matar, e acredite - Torceu o nariz. - Não costumo perdoar uma vez quebrada minha confiança. - Sua voz sooava com severidade e carregada de ameaças. - Então não desperdice sua única chance de me impressionar!

Zico engoliu em seco sem quebrar o contato com aquele homem em pé à sua frente.

- Pode acreditar, o que você vivênciou todos esses anos, não é nada comparado o que acontece aqui com traidores. - Fez uma pausa, e logo sorriu largo.

- Por que irá me soltar? - Murmurou.

- Tenho uma missão para você, não se preocupe irei lhe explicar... Mas antes irei lhe contar uma história... - Sorriu aproximando-se do garoto.

- Que tipo de história?

- Baseada em fatos reais... - Riu rouco.


 


 


 


 


 


 

- Agora entendo porque Jay te procura com frequência... - Disse Nate com malícia, enquanto mordia os próprios lábios, descendo as mãos até a bunda dela e a apertando com gosto.

Ela sorriu maliciosa, passando a língua nos lábios.

- Ainda tem muita coisa que não sabe de mim baby. - Respondeu, deslizando suas mãos até os ombros dele, colando seus corpos.

- Pretendo descobrir... - Adentrou uma mão por debaixo do pequeno vestido dela, acariciando a pele macia da bunda da mesma. - Gostosa. - Disse, quando ela passou a língua nos lábios dele.

- Hum... Claro... - Gemeu. - Se merecer. - Fechou os olhos respirando fundo quando sentiu os lábios do mais velho sugar livremente seu pescoço. - Nate... Creio que nossa festinha particular já acabou... - Gemeu outra vez quando ele bateu fortemente em sua bunda.

- Eu poderia te comer aqui mesmo. - Disse entre os dentes.

- Mas não pode, seu tempo acabou. - Sorriu de canto, se afastando dele. Ele suspirou com um sorriso nos lábios.

- Não me provoque assim Hyuna... - Segurou o queixo dela e a beijou com vontade, enfiando a língua na boca dela sem permissão fazendo assim o ósculo causar estalos por causa da saliva. - Você não tem idéia com quem está lidando. - Findou o ósculo, mordendo com força o lábio inferior da menor, arrancando um gemido baixo da mesma.

- Nem você... - Respondeu, retomando o fôlego. - Mas agora vamos ao que interessa - Ajeitou seu decote, tal ação que não passou despercebida por ele. - Agora que o primeiro passo foi concluído eu andei pensando, quando tudo isso acabar o que vai fazer com ela?

- Hum... - Sorriu largo. - Quais são as suas idéias?

- Quer mesmo saber? - Riu. - Matá-la seria uma ótima idéia.

- Nada mal, mas antes podemos nos aproveitar daquele corpinho, adoraria comer aquele cuzinho dela. - Mordeu os lábios.

- Eca! - A loira fez uma careta. - Desnecessário seu comentário Nate! - Revirou os olhos.

- Não fique com ciúmes baby - Agarrou novamente a mais nova, voltando a subir o vestido dela. - Comer você é gostoso também. - Desferiu outra tapa no local onde sua mão tocava, a bunda.

- Meu amor, eu dou de dez a zero comparada a ela! - Empinou o nariz. - Se quiser transar com ela antes dela morrer o problema é seu! Eu só quero ela morta! - Se afastou dele.

- Não seria uma má idéia ver você tocar nela... E quem sabe maltratar um pouco ela, eroticamente claro, seria bem excitante.

- Tocante, mas não vai rolar, eu odeio ela, provavelmente eu a mataria antes disso! - Revirou os olhos.

- Confesse que tem um tesão por aquela morena, principalmente naquele peitos... - Molhou os lábios. - C'mon Hyuna, eu sei que você curte passar a língua em lugares femininos, principalmente na-

- Cala a boca Nate! - Respondeu ficando vermelha de raiva. - Eu odeio ela! Ponto!

- Okay, então só eu vou me divertir... - Riu rouco.

- Só me prometa que a existência de Fei irá deparecer depois disso!

- E- - Foi interrompido por um barulho. - O que foi isso? - Seus olhos avistaram uma mulher de pele um pouco escura, com certeza ela era latina, ela tinha uma expressão de nervosismo e raiva ao mesmo tempo.

- Hyuna, me diz o que eu acabei de ouvir é mentira. - Disse Sofia entre os dentes, vermelha de raiva ao escutar as palavras Fei e morte na mesma frase.


Notas Finais


Eu sei que alguns devem estar pensando: "Não teve nada demais nesse cap" ... Ai eu te digo: " CLARO QUE TEVE"

1 - Nate contou sobre o pai de Fei.
2 - O lord liberta o Zico para alguma coisa.
3 - Zico está em cima do muro.
4 - Paul contou que viu Fei para Jia... E ROLOU SIM CLIMA ENTRE ELES! (soube que tem gente shippando os dois :3, eu shippo também u.u)
5 - Nate todo misterioso e... QUERENDO MATAR FEI.

Então, sim, teve muitas coisas IMPORTANTES nesse cap. Só não teve muita interação do casal Leonny. U.U
É isso. 😌✔

Mas prometo que logo logo eles irão interagir u.u, A coelhinha ainda está magoada ;--;, sabe como é...

Então, comentem o que acharam, eu amo os comentários de vocês, e mesmo que agora demore dez mil anos para responder (por causa da minha condição, quem leu o cap anterior sabe), obrigada por sempre estarem perdendo alguns minutinhos do dia ou noite de vocês para lerem minha estória kkkk

Agradeço os leitores fantasmas que querem se manifestar e não sabe como, amores, I SEE YOU. Love vcs too! ❤ Não tenham vergonha ok?

Leiam minha outra fic : All of me... Loves all of you (ELA É MUITO BOA TAMBÉM)

Trailhers dessa fic 》1:https://youtu.be/ITUO7PuuCio
2 : https://youtu.be/8I6U4U6XAwc
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