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História Mutantes - Único


Escrita por: mybaeslash

Notas do Autor


Uniforme citado na mídia

Trouxe mais uma Drarry para vocês, dessa vez de um assunto que nunca vi no site e que une duas coisas que eu amo

Boa leitura e não esqueçam do favorito!

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Mutantes - Único


Harry sabia que o dia em que seus poderes iriam desenvolver aconteceria, seus pais eram mutantes e era difícil filhos de mutantes não serem também. Principalmente em sua família, onde a genética era muito forte. Era a cópia de seu pai com os olhos inconfundíveis de sua mãe.


Eles chegaram ao final dos dezessete, mesmo os esperando não sabia que iria ser daquela forma e nem como usá-los. Por isso estava indo para o Instituto Xavier para Estudos Avançados. Uma escola de mutantes disfarçada de internato.


Seus poderes eram confusos, não os entendia. Percebeu que estavam ali quando seu professor de física o reprovou, então Harry o encarou no fundo dos olhos, criando uma realidade onde o Sr. de meia idade havia se enganado e entregado a prova errada a ele. 



Inicialmente, seu poder era a manipulação de probabilidades, criando eventos surreais que não tinham muitas chances de acontecer sozinhos, ao voltar para a escola, tonto e perdido, não percebeu uma bicicleta vindo em sua direção, foi quando descobriu ser capaz de desviar objetos e ataques, gerar combustão instantânea ou enferrujar metais, além de outros eventos improváveis; com isso, pode alterar a realidade atual de tudo o que se passa e que possa ver.


Desviou a bicicleta com o jovem em cima e quando o olhou, viu que o mesmo estava caído e a bicicleta com os pneus emperrados pela ferrugem.


Então correu, o mais rápido possível, chegando em casa aos prantos atrás de sua mãe, que o acolheu em seus braços e pediu que lhe fosse explicado o ocorrido.


Dois dias depois uma carta chegou em sua casa, dizia que haviam o detectado pelo "Cérebro" e o convidavam a se unir ao Instituto, frisando na carta que Potter possuía poderes demais para lidar sozinho.


Harry os considerou manipuladores, mas seus pais estavam orgulhosos pelo filho ser convidado para a mesma escola que estudaram. E ali estava no banco de trás do carro dos pais, observando a paisagem.


Admirou a mansão gigantesca, mas não surpreso, afinal centenas de jovens viviam ali. 


O diretor na companhia de uma professora negra de cabelos platinados e um baixinho forte com cabelos espetados o aguardavam. 


Harry despediu-se dos pais com um longo abraço.


- Papai e mamãe te amam, fique seguro e seja forte. - Lily desejou, beijando o topo da cabeça de Harry, voltando para o carro de mãos dadas com James. 


Tímido, caminhou em direção aos três, que lhe sorriam simpáticos, com exceção do homem forte.


- Seja bem-vindo, Harry. - o careca desejou, estendendo a mão, que foi apertada pelo jovem.


- O prazer é todo meu. - sorriu pequeno. Os professores se apresentaram, chamavam-se Wolverine e Ororo Munroe. Foi guiado em um passeio introdutório pela escola, explicado que concluiria seu terceiro ano do médio normalmente ao mesmo tempo que treinaria matérias essenciais para sua vida como mutante, como combate corpo-a-corpo, auto-conhecimento, entre outras aulas adaptadas para seu tipo de poder. Seu horário era seu, assim como o de cada aluno ali era único conforme as necessidades dos mesmos.


- Esse é o seu quarto. - Logan apontou para a porta de madeira com o número 13.


- Obrigado. - agradeceu, virando a maçaneta, dando de cara com um menino ruivo esparramado em uma das três camas do dormitório. Roupa suja espalhada pelo chão e pratos em cima da mesa de cabeceira e cômoda fizeram Harry perceber que seu colega de quarto era um bagunceiro. - Olá? - chamou, largando sua mala ao lado da porta, fechando a mesma.


- Oi... - o rapaz o encarou, tirando o picolé de chocolate da boca. - Não sabia que você chegava hoje.


- Avisaram que eu viria?


- Sim, não colocariam um desconhecido no meu quarto sem me avisar. - riu, levantando em um pulo. - Ronald Weasley, prazer. - estendeu a mão suja de chocolate.


- Harry Potter. - apertou, pouco se importando com a sujeira, logo Rony - como pediu para ser chamado - indicou o banheiro com um aceno.


Com a insistência do novo morador, o ruivo o ajudou a arrumar a bagunça, conversaram sobre seus poderes, descobrindo que Ronald dominava o fogo e que toda sua família era formada por mutantes, quatro de seus irmãos ainda moravam no Instituto, William era professor de geografia e Fred, George e Gina - que Rony prometeu apresentar durante o jantar - como estudantes.


Desceram as escadas junto dos outros estudantes como se fossem melhores amigos há anos, Weasley apresentando Lilá, Seamus, Dean, Neville e Hermione - sua namorada - ao novo morador.


- Seus olhos são lindos. - Lilá elogiou, era uma moça loira e gordinha muito simpática, possuidora de super força.


- Obrigado. - corou, pegando um prato dos empilhados em cima do buffet no enorme refeitório, com muitas mesas longas de madeira e cadeiras com estofado vermelho de veludo. - É o refeitório mais chique que já vi. - sorriu, olhando ao redor.


E então aconteceu a clichê cena onde os olhos verdes cruzaram-se com os prateados, paralisando ambos naquele momento em que as borboletas começaram a voar e as bochechas a enrubescer. Harry quebrou o contato, desviando o olhar da mesa dos professores, especificamente do professor loiro que usava um suéter de gola alta, com o rosto sério apoiado nas mãos cobertas por anéis.


Hermione o empurrou suavemente para que a fila continuasse, Harry o fez, sentindo o olhar do mais velho queimar em sua nuca. 


- Quem é aquele professor loiro? - perguntou à morena.


- Malfoy? Ah, ele é professor de luta. Por quê?


- Acho que o vi no shopping semana passada. - era mentira, Harry morava em outro estado anteriormente. 


- Acho que você se confundiu, ele não costuma sair muito, ele e Logan são muito esquentadinhos, os mais diplomáticos como Ororo e Scott são quem mais convivem com os humanos normais. 


- É, devo ter me confundido. 


Durante todo o jantar Harry espiou de longe Malfoy comer, apreciando o quão elegante e bonito ele era. Ao deitar para dormir, quase não conseguiu, ansioso pela aula de luta.


[...]


Harry teve que esperar três dias para ter a bendita aula com o professor Malfoy, mas ali estava ele, vestido com aquele uniforme ridículo acompanhado de Ronald e seus novos amigos, junto do resto dos alunos do terceiro ano.


- Bom dia! - o loiro desejou, cruzando a porta da sala de treino, com as paredes metálicas e anti impacto. - Temos dois alunos novos, certo? Poderiam dar um passo para frente? 


Harry e uma menina loira, que se apresentou pelo nome de Luna Lovegood, deram um passo à frente. 


- Luna e Harry, certo? - Potter percebeu que ele tinha mania de falar "certo". 


- Sim, senhor. - responderam juntos. 


- Certo. Se dividam em quatro equipes e Lilá, não quebre a sala, por favor. - pediu com as mãos em frente ao rosto. - E Ronald, não coloque fogo em mais ninguém! 


- Houve um incidente na aula passada. - George sussurrou debochado contra o ouvido de Harry, que riu. Malfoy os encarou sério.


- Minha aula é uma piada? - cruzou os braços. - Aqui não é lugar para sussurros, risadinhas e namorico. Se afastem agora! - ordenou, puxando Harry pelo braço, que arrepiado e quase latindo pela voz de comando do professor, o seguiu colaborador. 


Draco o colocou ao lado de Lilá, Hermione, Zacharias e mais alumas garotas, organizando os outros grupos por conta própria, deixando George longe de Harry. 


- Junto comigo, duas equipes vão assistir enquanto uma luta contra mim e os robôs. - apontou para a porta que dava acesso às escadas para a sub-sala com visão da sala de treinamento. 


- Contra o senhor? - Harry perguntou alto, sentindo-se a maior anta da sala.


- Sim, querido. - sorriu de lado, Harry corou, passando a encarar o corpo definido do professor bem delineado no uniforme dos X-Men. - Equipe um. - apontou para o grupo formado pelos gêmeos, Luna, Seamus e mais cinco estudantes. - Primeiro vocês e o resto para cima. - de novo apontou para a porta, dessa vez os alunos caminharam para a mesma, subindo as escadas e se acomodando nas poltronas confortáveis para assistir o show.


- Draco é muito charmoso. - Potter ouviu Parvati Patil dizer para a irmã, o fazendo revirar os olhos, mas agradecendo mentalmente a menina por agora saber o primeiro nome do professor.


Assistindo o loiro rir dos alunos enquanto lutava com os mesmos, Harry descobriu que chamavam Draco de o Homem de Gelo, e ele achava muito legal o mesmo ter um nome de herói, um alter ego.


- Ele luta com os outros quando acontece aqueles negócios de vilões e tal? - perguntou a Hermione, que também fazia parte da sua equipe.


- Sim, a maioria dos professores aqui trabalha como herói as vezes, ouvi até mesmo boatos de que eles iriam começar a lutar ao lado dos Vingadores. - sussurrou ao moreno. 


- Irado! - sussurrou de volta, voltando a prestar atenção na hora em que Malfoy fez os gêmeos, que possuíam o mesmo poder - a capacidade de se multiplicarem - escorregarem pelo gelo, seus muitos clones voltando aos corpos.


Logo dois robôs foram destruídos, mas os alunos perderam quando o restante matou os "civis", bonecos sentados no final da sala.


- Nota seis por aguentarem a batalha por oito minutos, mas por perderem e não trabalharem bem em equipe não atingiram o dez. - bateu nos ombros da pequena Luna, que balançou com a força do professor. - Próxima aula eu arranjo uma equipe melhor para você. - provocou os outros alunos, que reviraram os olhos sem o professor ver, se dirigindo à escada enquanto o grupo de Ronald, as gêmeas Patil, Dean e mais cinco estudantes desciam. 


A luta deles levou dez longos minutos, destruíram três dos robôs, mas no fim os civis também morreram, os fazendo deitar cansados no chão da sala enquanto Draco apagava um pequeno incêndio causado por Ron.


Seus poderes funcionavam ao conseguir manipular a umidade do ar para transformar o vapor em gelo, inclusive podendo manipular a massa congelada na forma que quiser. As aplicações mais comuns dos seus poderes sendo a criação de rampas pela qual desliza, barreiras de gelo, já até mesmo criou asas de gelo (capazes de fazer com que voasse), projéteis e espinhos de gelo que surgem do nada ou partem de suas mãos em direção ao alvo. Também é capaz de transformar seu corpo em gelo, mas ao invés de se tornar uma estátua de gelo imóvel, ainda retém a mesma mobilidade de sua forma de carne e osso. E ao voltar a sua forma normal, consegue voltar sem nenhum ferimento, caso tenha ocorrido algum. Mas sua especialidade era o combate corpo-a-corpo.



- Nota sete porque estou bonzinho hoje, grupo três pode descer. - chamou.


Hermione levantou com o queixo erguido, repetindo para si um baixo: - Dez, dez, dez...


Harry percebeu que ela era muito competitiva, lembrando-se que ainda não sabia os poderes da mesma. 


- O que você faz, Mione?


- Telecinese. - disse orgulhosa. Potter percebeu que ela era uma daquelas que achava que certos poderes eram melhores que outros.


Draco fez com que os robôs restantes removessem os restos mortais dos outros enquanto espalhava novos bonecos civis pela sala. No retorno do seus "brinquedos de lata" como Wolverine costumava chamar, apertou o controle em seu bolso, fazendo mais três saírem da sala onde ficavam desligados, somando assim cinco robôs e ele contra os alunos.


- Boa sorte, pequeno Harry. - desejou, criando asas de gelo em suas costas, colocando-se no ar ao lado dos robôs. Percebia como o novo aluno se encontrava deslocado e encolhido, mostrando a pouca experiência em batalha, não surpreso, havia lido toda a ficha do menino noite passada, mas sabia que se ele fosse inteligente poderia ferrar todos os robôs em segundos.


- Obrigado, professor. - coçou a nuca. Como faria para seus poderes funcionarem? Era só imaginar?


- No três. - Draco apontou seu controle para o telão, que passou a exibir uma contagem.


Hermione foi a primeira a avançar, mas rapidamente a prendeu em uma caixa de gelo, fazendo ela rosnar raivosa. Lilá correu em direção a um robô, Draco revirou os olhos com a imprudência, fazendo a mesma escorregar, com a outra mão arremessando espinhos de gelo que Harry e mais duas meninas tentavam desviar, enquanto o resto da equipe tentava proteger os civis. 


Malfoy achou que teria mais emoção uma luta contra Potter e Granger, estava considerando acabar de uma vez com a luta quando viu Hermione quebrar a caixa, então veio o estouro de um robô chocando-se contra a parede.


- Isso aí, Hermione! - elogiou, dessa vez congelando a aluna, passando a contar trinta segundos para que a mesma não entrasse em hipotermia. Seus olhos guiaram-se a Harry, que encarava um dos robôs com o cenho franzido, o professor encarou a montanha de metal, vendo a ferrugem subir por suas pernas enquanto o mesmo parava de mexer. Sobrevoou baixo, antes que Potter concluísse o que fazia, o ergueu do chão. - Não vou deixar você terminar, querido. - apertou com força o aluno, que ofegou, apertando o braço do professor que segurava sua cintura. Então Draco o soltou no chão sobre um dos colegas, fazendo Harry sair do encanto, pedindo desculpas a Zacharias Smith, que reclamou que Potter estava o atrapalhando.


Draco pousou sobre os ombros de um robô, removendo o gelo de Hermione, voltando a prender ela na caixa, achando engraçada a maneira como a menina rosnava e gritava em protesto.


Levou seu olhar a Harry, que o prendeu ali, sem conseguir se mover assistiu os olhos de Potter esbranquiçarem antes de começarem a girar como um tornado. O loiro então se viu em um campo de guerra, olhou ao redor, percebendo que aquele local era o Instituto em ruínas, ouvia o grito de sua mãe, mas ela não estava em lugar algum.


Os colegas perceberam o que o novo aluno fazia com o professor, Granger conseguindo se libertar moveu o professor para o chão em frente a Harry, destruindo os outros robôs fazendo com que os mesmos entrassem em combustão e explodirem.


Potter piscou cansado, quebrando a ilusão sobre Draco, caindo de joelhos no mesmo momento que ele. 


- E-Eu... - o moreno começou.


- Não precisa se explicar, você foi muito bem. - elogiou, forçando um sorriso. - Apenas percebi que não estou preparado para uma guerra. - levantou, esticando a mão para o aluno. - Vocês receberam um dez. - disse alto. - Estão dispensados. 


Harry sorriu orgulhoso, aquele era tipo, o seu primeiro dez na vida!


- Parabéns, Harry. - o loiro piscou, causando pernas molengas e bochechas vermelhas no menor. Então deu as costas a ele, novamente usando seu controle para limpar a sala, analisando o que poderia levar para o laboratório que fosse útil para Fera concertar.


Potter foi abraçado por Hermione, que o agradeceu por ser o principal na luta que os fez vencer, dizendo que era o seu primeiro dez na matéria de Draco, o que a deixava muito frustrada. Zacharias bufava e Harry mostrou o dedo do meio a ele, voltando a ouvir as reclamações de Granger em seguida.


[...]


Após o tranquilo jantar, Harry e Rony conversaram até dormir, com o ruivo reclamando que queria ter ficado na mesma equipe que Potter e a namorada.


No meio da madrugada acordou com sede, olhando ao redor do quarto em busca de uma garrafa, mas não encontrou nenhuma. 


Agradecendo por não ser inverno, vestiu suas pantufas, saindo do quarto em busca da cozinha, não sabia onde ficava, mas provavelmente perto do refeitório.


Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Okay, admitia estar com medo de ver algum fantasma na enorme mansão. 


- Bu!


Harry gritou e Malfoy saiu de trás do sofá gargalhando.


Potter bufou, encarando o professor que usava somente uma calça xadrez de pijama. 


- Não teve graça. - resmungou, cruzando os braços em frente ao peito.


- Oh, teve bastante. - arrumou a postura, com um sorriso de lado ainda enfeitando os lábios rosados. - O que faz acordado? 


- Pergunto o mesmo. - Harry quase bateu em sua testa pelo atrevimento após dizer essas palavras. Era idiota ou o quê?


- Bem, que eu saiba os alunos possuem toque de recolher, mas os professores não. 


- Estou procurando a cozinha. - desmanchou a cruza dos braços.


- E não sabe aonde fica? - chutou, apoiado contra a parede. Potter assentiu, encarando por dois segundos o abdômen exposto antes de voltar os olhos ao rosto do professor.


- É.


Draco assentiu e pegou a mão do pequeno, concentrado nas reações que causaria nele. Bochechas vermelhas e pelos do braço arrepiados foi o que conseguiu ver.


- Eu te levo. - piscou.


Não era praticante dessa prática de se envolver com alunos como alguns de seus colegas de trabalho já fizeram, mas algo naquele menino o encantou ao primeiro olhar. Talvez fosse o rosto pequeno e fofo, os olhos verdes intensos ou a aura de poder que o cercava. E talvez fosse tudo isso ao mesmo tempo.


- Quantos anos o senhor tem? - Harry estava realmente curioso.


- Vinte e dois e você? - abriu a porta da cozinha enorme, uma ilha no meio com duas pias, armários cobrindo todas as paredes, uma geladeira que abria as duas portas e você poderia entrar ali dentro tranquilamente.


- Dezessete, faço dezoito em duas semanas. - olhou embasbacado ao redor. - Me sinto na casa das Kardashians. - riu, sendo acompanhado por Draco.


- Eu meio que sempre fui acostumado com esse luxo, meus pais são milionários. - deu de ombros.


- Playboy. - Harry debochou do professor, novamente se amaldiçoando por ser tão linguarudo. Quando iria entender que não possuía intimidade com todo mundo para falar o que quisesse?


- É, tipo isso. - Draco felizmente riu, se apoiando contra a ilha enquanto Harry pegava uma garrafinha de água na geladeira. - E seus pais, como são?


- Minha mãe é militante contra o preconceito contra mutantes e possuí um site sobre isso e meu pai tem uma loja online de produtos de informática e essas coisas. - explicou, bebendo enfim sua desejada água. - Eles trabalham em casa e a gente é muito unido por conta disso.


- E como você era na escola? 


- Excluído, você sabe... Pelos pais mutantes e tal... - deu de ombros, crianças podiam ser muito cruéis com palavras. - Mas nunca me bateram, por medo.


- Sofri o mesmo antes de vir para cá, mas eu vim mais cedo que você, porém somente minha mãe é mutante, meu pai prefere fingir que a gente não possuí esses genes. - também serviu-se de um pouco de água. - Qual o nome dos seus pais? 


- Lílian e James Potter. 


- Ah, sim... - assentiu. - Você tem a cara de James. - sorriu. - Eu entrei aqui na mesma época em que eles foram embora.


- Acontece. - riu.


Embalaram em uma conversa distraída, sem perceber que aos poucos se aproximavam. Draco tinha os olhos focados na boca de Harry, que contava como foi a descoberta do seus poderes após ouvir Malfoy dizendo que sem querer congelou os pavões albinos de seu pai. 


Potter percebeu o olhar do maior, suspirou, lambendo o lábio inferior para provocar, inclinando o rosto para cima. Então, sem avisos Draco tomou os lábios pequenos contra os seus, empurrando o corpo do estudante contra a bancada.


- Estava louco para fazer isso desde que te vi. - admitiu, erguendo o pequeno pelas coxas, o colocando sobre a bancada.


Harry, que não era nenhum inocente, tratou de enrolar as pernas ao redor do quadril do loiro, puxando-o de volta ao ósculo pela nuca.


Malfoy lambeu e chupou os lábios do menor, antes de se afastar e deslizar os seus pela pele do pescoço dele.


- Quer subir para o meu quarto? Aqui alguém pode nos pegar.


O menor assentiu, sendo erguido no colo do homem mais velho, apertando-o mais forte para se manter no colo dele, arranhando os ombros malhados, adorando a sensação de perigo que experimentava.


O quarto de Malfoy era decorado em tons de preto, com móveis de madeira, uma cama enorme com uma televisão em um suporte em frente a mesma, uma parede inteiramente coberta por uma estante de livros e alguns porta retratos. 


Harry foi deitado na cama com delicadeza, tendo seu corpo coberto pelo do professor, que o beijou novamente, segurando seu rosto entre as mãos. Era tarde demais para dizer que aquela era sua primeira vez?


Respirando fundo, buscando tranquilidade, deslizou as mãos pelas costas marcadas por pequenas cicatrizes, virando o rosto para abrir caminho quando o mais velho passou a despejar beijos e chupões por ali. 


- Draco... - gemeu quando sentiu o quadril do professor, especificamente o pênis dele, friccionando ao seu. Uma forte mordida foi deixada em seu ombro, fazendo perceber que gostava disso. - Hum... 


- Sim, querido? - segurou a barra da camiseta do pequeno, puxando para cima, e Potter ergueu os braços, ajudando a remover o tecido puído cinza. 


- Pode... Me morder de novo? - pediu com os olhinhos verdes iluminados pelo abajur focados na parede de livros, deixando Draco paralisado pela beleza daquele rostinho de twink.


- O que você quiser. - deslizou a língua ao redor do mamilo vermelhinho, mordendo a pontinha, tendo seu cabelo fortemente segurado entre as mãozinhas. Imitou o movimento no outro mamilo, arrancando um baixo gemido de Potter. 


Harry mexia o quadril contra a barriga de Draco, buscando por mais contato em sua área íntima. Seus mamilos já ardiam pelas mordidas e sucções, mas não queria parar, então implorava por mais, apertando os cabelos loiros entre os dedos.


Malfoy se afastou, removendo a calça de Potter e a sua, deixando os dois somente de cueca. Com os lábios repartidos em busca de ar, observou o corpo do menor, apreciando a cintura fina em contraste com o quadril largo, as coxas torneadas apertadas em busca de conter a excitação, o peito magro arfante e o rosto lindo destacando os lábios vermelhos gordinhos.


- Porra! - grunhiu, segurando os tornozelos do menor, abrindo as pernas dele para se colocar entre. - Você é uma delícia, Potter.


Harry sorriu, virando seus corpos na cama. - Posso lhe dar prazer, senhor Malfoy? 


Draco piscou, apoiando-se contra a cabeceira, puxou q barra da cueca para baixo, libertando a glande do aperto, Harry substituiu a mão do maior pela sua, baixando a cueca dele, inclinando-se sobre o membro duro.


Beijou a extensão, raspando o nariz pelos pelos pubianos loiros, quase brancos. Lambeu o comprimento duas vezes antes de tomá-lo nos lábios pequenos, fazendo Malfoy gemer, erguendo o quadril por mais.


Harry fechou os olhos, gemendo contra o pau quando seus cabelos foram apertados, seus cachos não-definidos enrolados na ponta dos dedos longos. 


- Isso! - Draco rosnou, estocando na cavidade de Potter, que o encarou com os olhinhos verdes lacrimejados, cessando os movimentos, sorriu para ele, passando a ponta dos dedões sobre o canto dos olhos. 


Harry estava excitado como jamais esteve, queria ser fodido de uma vez. Afastou-se do maior, sentando sobre os calcanhares entre as pernas dele, sendo encarado com dúvida.


- Quer parar? - questionou carinhoso.


- Não, quero que você... Bem... - ruborizou. 


- Entendi. - virou seus corpos na cama mais uma vez, tirando de uma vez sua cueca enquanto Harry removia a dele. Draco esticou a mão, pegando na primeira gaveta da mesa de cabeceira uma camisinha e o tubo de lubrificante. 


O menor abriu as pernas, então o maior abaixou-se iniciando um oral no pênis do moreno, com a ponta dos dedos acariciando o períneo dele, descendo para a pequena entrada os dedos lambuzados.


Harry os recebeu bem, ansioso por ser tomado. 


Draco tesourou dois dedos na entrada, abrindo para seu pau, arrepiando-se com o pensamento.


- Draco, já estou pronto... - murmurou, o loiro assentiu, removendo os dedos para colocar a camisinha. Potter o assistiu, ansioso, mas sem medo da dor. Gostava de senti-la, afinal.


O professor beijou o aluno, penetrando o mais devagar e suave que conseguiu, mesmo assim trazendo suspiros sôfregos aos lábios do pequeno, que apertava seu corpo, descontando sua dor em arranhões nas costas fortes.


Harry gemeu alto na primeira estocada forte, tendo seus lábios penetrados pelo dedão do maior.


- Chupe e não gema alto, babe. - ergueu a cintura dele com a outra mão, estocando uma segunda vez, assistindo-o revirar os olhos, mordendo seu dedo.


Minutos depois Harry estava de joelhos, as mãos segurando a cabeceira, com os cabelos puxados para trás, recebendo beijos e carícias no pescoço enquanto uma mão o masturbava e a outra permanecia contra seus lábios.


Foi o primeiro a gozar, gemendo alto, sendo abafado, sentindo suas pernas amolecerem. Draco veio minutos depois dentro da camisinha.


Trocaram um último beijo, o loiro recebendo de bom grado o pequeno em seus braços para dormirem.


Após completar dezoito anos, Harry assumiu sua relação com o professor, quatro anos depois casaram-se em uma enorme festa nos terrenos do Instituto. Mudaram-se para um apartamento próximo, Harry virou um dos heróis que tento admirava, lutando ao lado do marido contra o preconceito à mutantes e o mal que assolava a terra.


Em uma missão até mesmo conheceu o Homem de Ferro, pedindo um autógrafo a ele após fazer com que o capacete de Magneto estragasse, levando então o vilão preso - que acabou fugindo meses depois.


Harry formou-se em relações públicas, começando a trabalhar nas Indústrias Stark quando formado. Draco permaneceu como professor no Instituto Charles Xavier.


E agora estavam entrando em processo de adoção de uma menininha mutante de quatro anos que os pais haviam abandonado em frente a escola.


E eram felizes como jamais imaginaram ser.


Fim.



Notas Finais


Beeem, como eu AMO x-men e nunca vi one-shot Drarry assim, decidi fazer.

O que acharam??? Já aviso que editei até a cena da cozinha e depois fiquei com preguiça

Comentem e favoritem, leiam minhas outras fics e um beijoooo

*Poderes do Harry inspirados na Feiticeira Escarlate e do Draco no Bobby (Homem de Gelo)


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