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História Mutual - Chapter 8


Escrita por: Suuye

Notas do Autor


OLA OLA, QUEM VEIO COM CAPÍTULO SURPRISE? EU MESMA ~td bem q nunca tenho dia fixo pra postar, vamos ignorar isso.
Oi ambulância, então, estou tendo um infarto agora ao ver que falta pouco para 50 favoritos, pode vir me buscar? Bjs.
Foi meio curtinho, peço perdão.
E NO PRÓXIMO CAPÍTULO VAI SER NARRAÇÃO DO SEUNGKWAN EIN, PREPAREM OS CORAÇÕES E TAL -q
E talvez a autora vai anunciar um novo shipp na história, quem sabe ein................................ MISTÉRIO, TENTEM ADIVINHAR.
Agora vão ler <3

Capítulo 8 - Chapter 8


― Eu... – Ele suspirou fundo e limpou a lágrima que descia. ― Me confessei para o Jeonghan.

E aquela frase rondava pela minha cabeça enquanto sentia os braços de Joshua me apertando ainda mais forte, suspirei profundamente e apoiei minha cabeça em seus ombros fazendo um carinho sútil em suas costas, ele soluçou e apertou suas mãos contra minhas costas. Na verdade eu estava pensando em como tudo isso foi acontecer em três dias que estava fora da faculdade e o que mais pode ter acontecido, mordi o lábio e afastei os pensamentos tentando me concentrar em Joshua que estava extremamente fragilizado.

― Hey, não quer sentar e me explicar? – Sussurrei calmo e observei a cabeça dele movimentar em consentimento.

Ao ver ele se afastar meu coração doeu ao fitar aquele rosto vermelho de tanto chorar, enxuguei uma lágrima que escorria solitária e sorri de leve, peguei a mão dele e o guiei até o sofá onde o coloquei sentado na minha frente, Joshua sentou em posição de índio e os olhos felinos inchados me fitavam de uma forma profunda e triste.

― Sabe, naquele dia que você veio fala comigo era para dizer do Seungcheol né? – A voz rouca de Joshua soou baixa e fraca, fazendo meu estado piorar ao vê-lo assim.

― Sim. – Suspirei fundo e baguncei meu cabelo, a ansiosidade tomava conta de meu corpo.

― Eu achava que Jeonghan tinha se declarado para o Seungcheol, mas depois eu descobri que não era isso que aconteceu. – Ele fechou os olhos e suspirou fundo. ―  Enfim, eu achei que era isso que você hesitava em me contar, e fiquei pensando um bom tempo sobre contar ou não contar. Como você disse, tem que tentar e bem, eu tentei tarde demais.

Segurei o choro sentindo minha garganta arder, Joshua sorriu triste e seus olhos voltaram a ficar lacrimejados, minha vontade no momento era de guarda-lo em um pote e jogar todo esse sentimento horrível de rejeição fora, mas eu não podia fazer isso e me sentia extremamente inútil nesse momento.

― Seus olhos estão tão... – Joshua falou me acordando da minha divagação. ― Sofridos.

― Vamos dizer que a vida não é legal e injusta. – Sorri fraco. ― Porém agora temos que te animar, mas não entrar em um papo profundo sobre a vida em si.

Ele riu fraco e concordou, meu corpo parou ao fita-lo se aproximando e ficar próximo de mim, seus olhos me fitavam profundamente, todos meus pelos arrepiaram-se e senti minha respiração parar, sua mão acariciou meu rosto levemente e suspirei com aquele contato.

― Sabe Jun, eu estou magoado e esperava isso, mas a dor é inevitável e até certo ponto suportável. Mas eu sei, na verdade, eu notei que a sua ferida é muito profunda e que nunca superou ela, e respeito que não queira falar sobre ela.

E ele sorriu, aquele sorriso doce e amável, e por mais de seus olhos tristes e seu rosto marcados pelas lágrimas eu sentia a sua sinceridade, além de sua beleza continuar intacta. Não podia discordar, na verdade eu não conseguia falar nada naquele momento, Joshua depositou um selar demorado em minha testa e o abracei fortemente.

― Pare de tentar não pensar nisso e fugir dessa dor, enfrente ela para poder superar. – Eu disse isso, mas não sabia se era para o Joshua ou para mim mesmo.

Passamos o resto da tarde jogando no videogame e obriguei a tomar um remédio para o mesmo não pegar minha doença, porque provavelmente Jeonghan me culparia por adoecer alguém por ser irresponsável. Enquanto jogávamos mais uma partida minha porta escancarou-se, revelando Minghao completamente desespero e um Wonwoo com cara de paisagem.

― Joshua! – Minghao saiu correndo e se jogou em cima de Joshua que resmungou de dor ao deitar em cima do meu controle.

― Você mandou mensagem não foi? – Joshua disse enquanto era sufocado.

― Sim, ele mandou, seu amigo desnaturado. ― Wonwoo rolou os olhos me cumprimentando ao sentar do meu lado. ― Agora o Junhui é mais amigo seu do que a gente?

― Minghao, pelo amor de Deus o deixe respirar. – Falei rindo e o mais novo saiu, sendo estapeado na cabeça por Joshua que agora fazia massagem na área atingida pelo controle.

― Hyung.

― Calma Ming, já estou melhor.  – Joshua bagunçou os cabelos de Minghao.

Enquanto Joshua tentava acalmar Minghao que fazia mil perguntas sendo respondidas sinceramente pelo mais velho senti um incomodo, virei-me e Wonwoo desviou o olhar.

― Quer algum conselho? – Perguntei curioso.

― Não preciso. – Respondeu curto e objetivo.

― Tudo bem.

Ficamos em silêncio observando um Minghao correndo para a cozinha trazer água para Joshua que estava melhor, sorri para o mesmo que me mostrou o dedo do meio.

― Oh céus, o santo Joshua está sendo malcriado? – Falei sacana e ele rolou os olhos indo atrás do mais novo que havia acabado de derrubar um copo.

― Junhui.

― Hm? – Fitei Wonwoo que parecia pensativo e tinha uma carranca em seu rosto.

― Estou mesmo ferrado?

― Nem faz ideia. – Abanei as mãos e o outro murchou, neguei com a cabeça e dei tapinhas em suas costas.

 

Voltei no dia seguinte, era Sexta-feira e todo mundo parecia animado, menos eu que havia acabado de sair de uma doença e bem, enfrentar muita informação num dia só. Encontrei com Jeonghan em uma mesa afastada, sentei na sua frente e esperei ele me notar, seu sorriso fraco me fez ver o quanto ele também estava sendo difícil para lidar com tudo isso.

― Oi Jun. Como está?

― Bem melhor, obrigada por cuidar de mim. – Sorri e ele me devolveu o sorriso.

― Sabe que não é isso do que estou falando. – Ele riu fraco e fechou o livro, apoiou o rosto em sua mão e me fitava sério.

― Bem, não vai ser fácil para ninguém.

― Só para o Seungcheol que é lerdo demais para notar o que acontece ao seu redor. – Jeonghan rolou os olhos e bufou.

― Provavelmente. – Ri e dei de ombros. ― Mas eu estava certo desde o começo, você que não me ouviu.

― Você acha que todo mundo é afim de mim, até a Rachel. – Jeonghan gargalhou e sentou ereto cruzando as pernas.

― Por que todo mundo é afim de você.

― A Rachel era lésbica, por Deus Junhui.

― Exatamente, você com esse cabelo gracioso confundido ela.

― Quer saber? Vai se foder Junhui. – Jeonghan falou bravo e levantou-se do banco.

Gargalhei alto e corri até ficar ao seu lado, abracei seus ombros recebendo uma cotovelada que me fez curvar pela dor.

― Sabe quem está com problemas? – Jeonghan falou e lhe fitei curioso.

― Quem?

Aprendam, se você já lida com seus problemas e mais dos seus amigos, não pergunte mais e nem tente se envolver. Por que se não vai acabar sendo igual a mim.

― Seungkwan.

― Ele dispensou o Dk?

― Quem dera fosse isso.

― Fala de uma vez. – Resmunguei e tentei me preparar para a bomba.

― Hansol fez a merda de beijar o garoto. – Jeonghan falou entre dentes e senti a raiva sair de seu corpo.

Oh meu Deus, isso está pior do que jogar Uno, é como se a carta de reverter estivesse sendo jogada a toda hora e o mais quatro sempre caindo para mim em forma de problemas.

― Ok, vamos nos meter? – Perguntei enquanto virávamos para a praça de alimentação e paramos ao ver Seungkwan junto de Dokyeom conversando sorrindo.

― Não mesmo.

 

Suspirei aliviado ao pegar minha nova grade que havia montado, pelo menos teria um dia da semana livre para fazer o que quisesse. Tomei um susto ao sair da sala e ser interceptado por Seungcheol.

― Oi? – Perguntei incerto e recebi um sorriso acanhado.

― Você sabe o que fiz para o Jeonghan? Ele não anda respondendo minhas mensagens.

― Olha, isso não sou eu que posso te contar.

― Então eu fiz algo?

Dei de ombros e sai andando calmamente, não iria mais me envolver nisso e estava dito, certo? Parei e suspirei profundamente, virei-me e andei até um Seungcheol confuso.

― Você indiretamente fez algo, pense um pouco quando ele começou a ficar estranho.

E voltei a andar agora de peso da consciência limpa, suspirei profundamente e ergui uma sobrancelha ao observar Mingyu na entrada da faculdade.

― Que diabos veio fazer aqui? – Perguntei ao me aproximar e o mesmo pulou de susto.

― Ai que susto Jun, pelo amor.

― Então?

― Sabe aquela garota que falei? Ela estuda aqui e combinei de espera-la aqui.

Rolei os olhos e grunhi, o quanto esse guri podia ser tapado eu não fazia a mínima ideia.

― Olha Mingyu, boa sorte.

Acenei indo embora e desejei que chegasse o quanto antes para chegar em casa sem mais preocupações, mas as mãos em meus olhos e aquela voz sofrida me fizeram não desejar isso.

― Adivinhe quem é.

― Hm, Jessica? – Perguntei debochado.

― Namoral Junhui, vou cortar meu cabelo amanhã. – Jeonghan bufou e gargalhei alto me virando para abraça-lo de lado.

― Então que tal hoje? – Sugeri animado e o mesmo riu.

― Estou precisando mesmo mudar, literalmente.

― Ah, adoro essa palavra.

― Eu sei disso. – Jeonghan piscou e dei de ombros enquanto andávamos para mudar radical.

 

― Wow!

Minghao me observava boquiaberto e eu ri, eu e Jeonghan realmente mudamos nossos cabelos, além de comprar algumas roupas novas já que parecíamos mendigos indo para a faculdade.

― Ficou bom?

― Bom? Ficou maravilhoso Junhui. – Ele disse sincero e meu ego cresceu um pouco mais.

Meu cabelo agora está preto e voltei a usar franja tampando a testa, eu havia gostado em voltar nesse estilo e devo admitir que fiquei mais bonito ainda. Já falei, sou humilde.

― Estou morrendo de fome, vamos ir comer logo.

Arrastei o mais novo até o restaurante da última vez, sentamos e pedimos o mesmo da última vez.

― Hyung, quero agradecer por ajudar o Joshua.

― Não foi nada, sabe disso. – Suspirei e mexi nos meus cabelos.

― Mas sabe, eu meio que sinto inveja dele. Num sentido bom, claro.

― Inveja? – Ergui uma sobrancelha e cruzei os braços.

― Ah. – Ele expirou e arrumou sua posição começando a brincar com os dedos de sua mão. ― Gostar de alguém, isso nunca aconteceu comigo e imagino como deva ser.

― Nunca gostou de ninguém?

― Atração sim, mas sentimentos assim... – Ele negou e deu de ombros.

― Não sei se você é sortudo ou se me sinto mal por isso. – Disse sincero e ele riu concordando.

― Acredite, me pergunto isso todos os dias. Ao ver a dor de Joshua toda vez que ele vê Jeonghan eu não desejo sentir isso, mas eu me lembro dos sorrisos e rosto corado que possuía antes disso.

Apenas concordei sem falar nada, por que eu não sentia esse sentimento fazia anos, e sinceramente muitas das vezes você se sente vazio, como se uma geleira que não pudesse derreter de jeito nenhum e que sua empatia por amor tenha se esvaído. Eu entendia o que Minghao falava, mas sinceramente ao observar essa situação e vendo o quanto meus amigos estavam sofrendo por coisas injustas, a saudade esvai rapidamente. Joshua estava fingindo estar melhor até cumprimentando-o e Jeonghan ignorava Seungcheol para evitar chorar novamente.

― Parece que estava pensando demais. – Minghao disse baixo e balancei a cabeça.

― Esse é meu problema Ming, pensar demais.

 

Chegou Segunda-feira e eu me perguntava se deveria arranjar um emprego logo ou esperar algum estágio, fitava o quadro de anúncios de vagas e suspirei profundamente desistindo de tomar logo a decisão. Andei calmamente até meu prédio, corri quando vi que o elevador estava fechado e coloquei a mão para a porta estava fechando, entrei e arrumei meu cabelo.

― Junhui?

Virei rapidamente e Joshua me fitava com os olhos arregalados, acenei sorrindo e pisquei fazendo-o rir negando.

― Fiquei ainda mais maravilhoso?

― Menos Wen. – Joshua rolou os olhos e bateu em meu braço.

― Vai me dar uma chance agora que fiquei ainda mais lindo? – Brinquei sorrindo sacana.

― Querendo se aproveitar da minha vulnerabilidade Wen Junhui? – Ele virou e colocou a mão no peito como se estivesse sentido.

― Talvez.

Ele riu e saímos juntos no mesmo andar, fitei-lhe curioso e ele apenas continuou a andar, sorri ao ver que teríamos uma matéria em comum por conta das matérias obrigatórias da faculdade.

― Olha só, acho que vai ter que me aguentar por um semestre inteiro.

― Provoca demais e vai ser jogado da janela.

― Desde quando ficou assim agressivo? – Coloquei o braço na porta impedindo de entrar.

― E quem disse que eu também não sou assim? – Ele ergueu uma sobrancelha e ri soprado.

― Você é uma caixinha de surpresas.

Ele ficou nas pontas dos pés e senti todo meu corpo travar, sua respiração bateu no meu ouvido.

― Pode apostar.

E voltou a posição normal com  o rosto calmo que sempre exibia, ergui uma sobrancelha e inclinei meu corpo em sua direção.

― Acho que somos feitos um pro outro e provavelmente vou sim me aproveitar de seu estado emocional frágil.

― Ah, com certeza. – Ele bufou e tentou passar, mas segurei em sua cintura observando sua respiração travar.

― Sente essa tensão sexual? Estaria mentindo se dissesse que ela não existe.

― Dá pra deixaram as outras pessoas entrarem? – Um dos nossos colegas falou e nos afastamos rapidamente deixando o passar.

― E eu nunca disse que não poderia se aproveitar desse momento, me mostre seu melhor.

Fiquei paralisado ao sentir o beijo de canto da boca que Joshua me deu, neguei com a cabeça e segui atrás do mesmo.

― Sabia que você é o ovo da minha marmita?

― Sério Junhui? Esse é o seu melhor?  – Ele ria enquanto ouvia minhas melhores cantadas.


Notas Finais


Morri de amores com esse final, alguém me helpa.
Enfim, o que tenho pra falar mesmo?
AH É, arrumei o primeiro capítulo umas duas coisinhas para condizer com a história e tal. Pq as vezes eu faço essas cagadas de inventar na hora as paradas.
O cabelo do Jeong e do Jun são como estão nesse último comeback viu? Só para não se perderem -q
Acho que é só isso mesmo.
EU AMO COMENTÁRIOS, ME DEEM COMENTÁRIOS, AMO LER VCS COMENTANDO DA HISTÓRIA, PELO AMOR DE DEUS.
Até mais, bjs da SD15 :* ~mt obrigada por esse amor com essa história que achei que iria flopar, de verdade <3


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