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História My angel - Jikook - Prólogo


Escrita por: Yonguiine

Notas do Autor


Espero que gostem!
S2 Yongui S2

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction My angel - Jikook - Prólogo

 

"Estou vivendo, lentamente sangrando."

~ Suicide Room 

                            * * *

Três anos atrás...

Jimin pegou uma faca que havia escondido na última gaveta de sua cômoda, ele a olhou para ver se estava bem afiada e sem pensar a colocou sobre seu pulso esquerdo, mas não o cortou, ele correu até o espelho na parede ao lado e se olhou, seus olhar era de pura repugnância, de nojo e de raiva, ele sentia repugnância dele mesmo, de seu corpo, ele sentia nojo de seu corpo, nojo de sua aparência, para ele seu corpo era horrível e seu cabelo uma total bagunça igual a sua mente, ele não queria ser um peso para sua família, não queria ser um fardo para ninguém. Pensava que ele era o culpado de tudo o que acontecera com ele nesses últimos dias, ele se culpava de ter sido espancado pelos valentões do colégio e pela morte de seu namorado. Ele saira do hospital a duas semanas, ficou duas semanas em coma e mais uma semana internado, pois havia sido espancado quando voltava do colégio.

Jimin descobriu ser gay, não na semana passada, acontecera a alguns meses, ele nunca se sentiu atraído por garotas, achara isso estranho, mas não deu tanta atenção, depois de um tento começou a se sentir atraído por garotos, e foi então que deu seu primeiro beijo em um garoto de seu colégio, também gay que ele gostava, chamado Baekhyun. Eles eram apenas adolescentes descobrindo o amor, não poderia ser chamado de namoro, a relação dos dois não passava de beijos leves, beijos intensos e abraços afetuosos, não passava de um namoro infantil. Não teve coragem de contar de seu namoro para seus pais, pensara ele que seu pai, sua mãe e até mesmo suas irmãs teriam nojo dele, então, como se diz, decidiu permanecer no armário.

Seus amigos do colégio, bem, aqueles que se intitulam de amigos, não sabiam de nada, eles sempre faziam piadas de mau gosto com seu namorado, exatamente por ele ser gay, o garoto não conseguia dizer nada para os amigos e nem defendia o namorado, ele não queria ser vítima deles. Toda noite antes de dormir ele mandava mensagens para seu namorado, lhe dando apoio e dizendo que o amava, e logo após uma resposta doce do namorado ele sorria para a tela do celular e a bloqueava. Quando ia para a cama, ele chorava baixinho com a cabeça contra seus travesseiro, as lágrimas inundavam o travesseiro e seu coração doía ao lembrar das palavras nojentas que seus intitulados amigos chamavam seu namorado. Ele tinha tanto medo de essas palavras serem direcionadas a ele que ele não conseguia defender seu amado, e então ficou reprimindo seus sentimentos até sua paciência explodir quando novamente humilharam seu namorado, ele não aguentara ver as pessoas rirem e lágrimas saírem dos olhos de seu amado, não pensou e correu até o mesmo e as tais palavras que ele tinha tanto medo de pronunciar saira de sua garganta, com tanto medo e pavor.

"Eu sou gay."

Só bastaram essas três simples palavras para que seus tais amigos caíssem na risada, eles não acreditaram no garoto e em suas palavras, foi então que ele repetira e seus amigos literalmente se afastaram dele. Uma semana havia se passado, todos os alunos já sabiam, o chamavam de nomes horríveis, riam dele e de seu namorado, o que já era o esperado.

Na outra semana, quando as aulas acabaram, ele e seu namorado andaram juntos até a saída e foi então que um grupo dos valentões do colégio seguiram os dois, na esquina do colégio, o garoto deu um beijo na bochecha do namorado e os dois foram para lados opostos, o valentões não perderam tempo, se separaram e seguiram os dois para ambos os lados.

Quando o garoto virou a esquina para chegar ao ponto de ônibus os valentões, quatro deles o cercaram, o levaram para um beco e não deixaram que o garoto fosse para lugar algum.

"O que vocês querem?" Jimin perguntou assustado e um dos garotos o jogou contra o muro.

"Nada demais, bichinha." O garoto mais alto zombou. "Apenas queremos te avisar uma coisa." O valentão olhou para o outro ao seu lado.

"Não aceitamos bichinhas em nosso colégio." Dito isso os quatro começaram a bater no garoto.

Golpes eram depositados em seu abdômen e peito fazendo o garoto gritar de dor, ele fora jogado contra a parede diversas vezes, parecia que o muro iria cair com tanta força que o valentão o batia contra a mesma. Em seu rosto era deixados vários murros e o sangue já era evidente em seus lábios e nariz. O mesmo garoto que havia falado por último o pegou pela gola de seu sua camisa e o levantou no ar. Mais sangue começou a sair de sua boca, o golpes em seu peito fizeram o garoto sangrar por dentro. Por último o mesmo garoto que mantia o menor no ar, o jogou no chão e foi então que os quatro deram vários chutes no corpo do menor, machucado, ensangüentado, caído no chão.

"Está sentindo isso, princesinha?" Um dos garotos perguntou enquanto dava vários chutes no abdômen do menor. "Não vai responder, seu verme?" Sua voz era da mais pura raiva.

"E...estou." A voz do menor custou sair entre seus gritos de dor.

"Chega! É melhor deixá-lo morrer aqui mesmo.

"Verdade, vamos antes que a polícia chegue." Os valentões saíram correndo do local do espancamento.

O garoto não conseguia sentir suas pernas nem, ele não conseguia se levantar para buscar por ajuda, sua camisa estava rasgada e seu corpo estava sangrando, era possível ver as marcas das agressões em seu abdômen. O garoto viu que sua mochila estava caída perto de si e lembrou que seu celular estava lá, custou para se aproximar da mochila, mas a dor de seu corpo era maior do que a vontade de ligar para seus pais. Engatinhando ele conseguiu alcançar a mochila e seus dedos pequenos digitavam o número de casa, nessa hora seus pais estariam em casa.

O desespero era evidente na voz de sua mãe quando o filho lhe disse que estava caído no chão de um beco perto de seu colégio, seu pai que terminou a conversa pois sua mãe havia passado mau só que pensar em ver o filho caído no chão ensangüentado, o garoto não disse o que havia acontecido, era muita dor, ele não conseguia falar, só disse com muito custo, que havia sido espancado.

Minutos depois da ligação seu pai aparece chorando e assustado no beco, ao ver a situação do filho, ele se aproxima do menor e se ajoelha ao seu lado, acariciou a cabeça do filho e rapidamente chamou a ambulância. O som a sirene da ambulância, os gritou dos paramédicos dizendo para ele não dormir e os gritos desesperados da mãe foram os últimos barulho que o garoto ouvira antes de fechar os olhos e desaparecer na escuridão.

                            * * *

Ao acordar ele se deparou com o teto branco com uma luz fraca iluminando o local, olhou em volta viu que o local onde estava era rodeado por paredes brancas, com um janela mais ao fundo coberta por uma cortina na cor bege. Olhou para os pés e estavam cobertos com um cobertor branco, em seu braço esquerdo havia uma agulha ligada por uma bolsa de soro em sua veia, foi então que percebeu que estava em um quarto de hospital. Fechou os olhos e os apertou tentando lembrar o que havia acontecido, quando abriu os olhos novamente se surpreendeu quando a mãe se levanta da poltrona e corre até ele. Ele não estendera nada, apenas sorrir ao ver a mãe também sorrindo para ele.

"Querido." A mãe disse e segurou sua mão, apertando a mesma. "Você acordou, meu amor."

"Acordei?" Ele se sentou na cama e perguntou ainda espantado.

"Sim... você estava no hospital, meu amor. " Sua mãe tentou o acalmar com sua voz doce e deu um beijo no topo da cabeça do filho. A porta do quarto se abriu e seu pai adentrou.

"Filho?" O pai se surpreendeu ao ver o filho sentado na cama. "Você acordou." Caminou até a cama e beijou a testa do filho.

"Pai..." O garoto segurou a mão do pai. "Como assim, eu acordei? O que estou fazendo no hospital?" A pergunta do garoto fez seus pais se entreolharem.

"Querido, você..." Quando a mãe começa a falar a porta do quarto se abre novamente, dessa vez quem entra é um homem alto de jaleco, era o médico.

"Sr.Park, vejo que já está acordado." O médio diz fechando a porta através de si. "Isso é ótimo."

"De onde eu acordei?"

"Seus pais não lhe contaram?" O médico olhou para o menor e para seus pais, os três negaram com a cabeça. "Posso responder a pergunta dele, Sr. e Sra. Park?

"Sim." O pai respondeu depois de olhar para a esposa que concordou com a cabeça.

"Bem, Sr. Park, posso chamá-lo assim ou quer que eu lhe chame de Jimin?" O médio perguntou puxando uma cadeira para o lado na cama onde o menor estava.

"Jimin..."

"Tudo bem, Jimin." O médico começou a falar e fez uma pausa para suspirar. "Você estava voltando para casa depois de um dia no colégio, certo?

"Eu me lembro de sair do colégio, mas não consigo me lembrar o que aconteceu em seguida."

"Bem, ao que parece você foi..." O mais velho fez outra pausa. "Espancado."

Espancado...

Espancado...

Espancado...

Foi então que tudo veio a tona, quando virou a esquina perto do ponto de ônibus, quatro dos valentões do colégio o cercaram e o chamaram de palavras maldosas e o espancaram. Jimin fechou os olhos ao se lembrar da agressão que havia sofrido ontem, ontem?

"Quando isso aconteceu? Jimin pergunta assim que abre os olhos. O médico olhou para os pais em sua frente e voltou a atenção para o menor.

"Você ficou em coma. Por duas semanas."

                            * * *

Tudo já havia sido explicado para Jimin sobre seu coma e o acontecera quando ele chegou ao hospital na ambulância. Ele chegou no hospital rapidamente depois que entrou na ambulância, a dor era tanta que ele havia desmaiado quando os paramédicos haviam o colocado na maca.

Ele fraturou oito costelas, quebrou a perna direta, dez pontos ao lado da sobrancelha esquerda, três pontos no lábio inferior e claro além de uma quantidade enorme de sangue, tendo que fazer uma transfusão de sangue rapidamente, e claro, ficado em coma por duas semanas.

Agora estava tudo bem, seu pai havia ido comprar alguns cupcakes para ele na confeitaria do outro lado na rua e sua mãe também estava no quarto com ele e o pai, os três comendo os cupcakes e sorrindo.

"Minnie." Baekhyun, seu namorado entrou no quarto e correu até a cama do de olhos azuis.(Autora: SIM. Aqui Jimin tem olhos azuis.) Ele tinha curativos no rosto e estava carregando uma bolsa de soro em uma das mãos, com uma agulha na mesma."Você está bem?" Se aproximou da cama e segurou a mão de Jimin.

"Estou bem, Bae." Jimin respondeu sorrindo dizendo o apelido do namorado. "O que aconteceu com você?"

"Jake e seus seguidores também me cercaram." Jimin o olhou preocupado. "Não foi nada demais, amor." A última palavra saiu meio que de instantâneo e os dois perceberam que oo pais de Jimin, ainda estavam no quarto e os olhavam espantados. "Desculpe." Baekhyun sussurrou."

"Tudo bem." Jimin também sussurrou.

"Tenho que voltar para o quarto, eu meio que fugi de lá." Baekhyun disse e foi até a porta já aberta e acenou para os três no quarto.

"Jimin?" Sua mãe perguntou com uma voz um tanto curiosa.

"Mãe, pai, preciso contar uma coisa."

"Pois conte." A mãe se sentou na cadeira ao lado da cama. "Pode dizer, querido." A voz doce da mãe o acalmou.

"Baekhyun e eu estamos namorando. Eu sou gay." As três palavras que ele mais temia dizer foram ditas, mas ao contrário de seus amigos, seus pais não demonstraram nenhum sentimento de repulsa, muito menos seu pai que ele temia tanto perde-lo pelas suas tais três palavras. "E foi por isso que eu fui espancado." Finalizou e seus pais se aproximaram mais dele. Ele começou a chorar quando se lembrou do que falaram para ele no colégio e no dia da agressão.

"Meu amor, não fique assim. Está tudo bem."

"Isso, está tudo bem agora, filho." O pai também tentou conforta-lo segurando bem firme a mão pequena do filho.

"Me desculpem"

"Não peça desculpas, filho, está tudo bem." Seu pai disse e o abraçou em seguida.

"Eu não quero ser uma aberração para vocês, me desculpe." Lágrimas saíram dos olhos do menor, molhando a camisa do pai.

"Não diga isso, Jimin." Seu pai tentou o acalmar novamente acariciando as costas do filho. "Eu te amo, meu filho. Nós te amamos muito."

"Você é o nosso filho, querido. Sempre estaremos com você." Agora foi a vez da mãe e suas palavras doces.

"Mas, eu sou..."

"Eu tenho orgulho de você, filho." Essas palavras de seu pai já bastaram para o menor se derramar em mais lágrimas. "Sempre iremos amar você, sempre. E não vai ser uma opção que vai mudar isso." A mãe também se juntou ao abraço.

"Nós te amamos, querido."

"Obrigado."

                            * * *

Uma semana depois, Jimin havia tido alta, já estava em casa com suas irmãs e seus pais, Jimin ainda não acredita que seus pais aceitaram a sua sexualidade, e também não acreditou quando também aceitaram Baekhyun ser seu namorado e poder ir em sua casa. Ele estava muito feliz pelo acontecido, ele não podia voltar a escola ainda, seu corpo ainda doía, tinha que ficar de repouso por mais um tempinho. Seus pais queriam muda-lo de colégio, depois do que aconteceu ficaram com medo de tudo acontecer novamente.

Baekhyun havia voltado para a escola, seus ferimentos não eram tão graves quantos aos do namorado, os valentões que havia agredido os dois foram expulsos do colégio, então ele não corria muito risco, mas como todo que está bom demais, geralmente não fica bom.

Durante um jantar em família, Jimin recebe uma ligação, era a mãe de Baekhyun, sua voz estava tremida e aprovada, a mulher pareciam estar chorando. Elas disse que Baekhyun havia sido espancado novamente, e disse também que dessa vez os ferimentos eram piores. Jimin contou para os pais e eles o levaram até o hospital onde Baekhyun estava. Assim que chegou no local onde ficam a família dos paciente viu a mãe de seus namorado em prantos, ele se aproximou da mulher e ao ver o menor a mulher o abraçou bem forte. Ela disse que o filho estava em uma cirurgia de risco, o que piorou as lágrimas de ambos.

Ele, a mãe de Baekhyun e seus pais estavam na sala de espera, aguardando qualquer notícia sobre Baekhyun, até que o médico responsável pela cirurgia chega, um uma cara nem um pouco boa.

"Doutor, como está meu filho?" A mãe de Baekhyun se levantou rapidamente.

"Sra Byun  e acompanhates. Eu sinto muito dizer isso. Nós fizemos tudo o que podíamos por Baekhyun, mas infelizmente, ele não resistiu.

                            * * *

Baekhyun estava morto. Junto com o coração de Jimin.

Ao se lembrar de ver o corpo do namorado dentro daquele caixão fez com que a sua vontade de morrer fosse mais do que o amor que ele sentira por Baekhyun. Ainda olhando para o espelho, Jimin pressiona a faca sobre a pele fina da parte inteiro de seu pulso, onde as veias eram mais visíveis e sem piedade a afundou em sua pele, as lágrimas que saiam de seus olhos se juntavam as sangue de seus pulsos no chão. A quantidade de sangue era enorme, suas pernas começaram a falhar e seus joelhos se chocaram com o chão coberto de sangue. Depois foi a vez do seu corpo se juntar ao sangue, a faca ainda estava em sua mão esquerda, já fraca e sua visão começou a ficar turva com uma sensação estranha dominando seu corpo.

Ele ouvira a porta da sala ser aberta e os risos de suas irmãs tomarem conta da casa.

"Jimin? Trouxe cupcakes." Sua mãe gritava do andar de baixo. "Jimin!?" Sua voz agora parecia assustada quando não ouviu a voz do filho. "Jimin?" Bateu na porta do quarto fechado do filho e não obteve nenhuma resposta do mesmo. O que fez a mãe praticamente arrombar a porta do quarto. E caiu de joelhos no chão quando viu o corpo do filho caído por cima de uma poça de sangue, segurando uma das mãos.

Continua...



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