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História My baby don't like it - Markhyuck - Only one.


Escrita por: Yehet-Ohorat

Notas do Autor


Demorei mas apareci, juro que eu não sumi sem motivo okay, tô tentando escrever mas não tá rolando não, essa saiu depois de um ano mas antes tarde do que nunca
Avisos:
Contém adultério/traição e o nome fem do Johnny aqui é Joanne
Acho que é só, boa leitura

Ps: Depois eu vejo se precisa de correção, não tenho betagem nem nada

Capítulo 1 - Only one.


“Eu gosto quando nos aproximamos, quando fica arriscado Apenas quando você segura minha mão, sinto como se tivesse começado Quando estou com você Perigo parece uma coisa boa Se é a resposta certa ou errada Você decide por mim, garoto”

Perigo deveria ser o sobrenome de Lee Donghyuck, com seu sorriso brilhante e travesso cheio de segundas intenções carregava aquela aura, era envolvente, até demais para quem era o amigo de sua namorada.

Chegava por trás de fininho, seus dedos deslizando pela derme do braço canadense, uma carícia ameaçadora, parecia afiar uma faca na direção de Mark, era pior que um golpe.

De repente sua voz reverberava, no tom mais suave possível, como uma brisa calorosa de verão, queimava sua pele mesmo sendo tão delicada, era arriscado.

— Tudo bem contigo, hyung? —Perguntou selando um beijo em sua bochecha como forma de cumprimento.

Estava ali para um jantar entre amigos, Joanne que lhe convidou, sua amiga de longa data morria de saudades de passar um bom momento com o amigo e de quebra com o namorado.

Gostava de aproximar todos ao seu redor, este talvez fosse seu maior erro com os dois, era ingênua demais.

— Ah que noite maravilhosa, com meus dois amores juntinhos! — A moça sorriu em pura alegria, batia até mesmo palmas para a cena.

— O privilégio é nosso de ficar perto dessa mulher maravilhosa que é você. — Donghyuck respondeu a altura, deixando um selinho discreto perto da mandíbula do estrangeiro antes de se aproximar da terceira ali presente.

O casal comprometido não era dali, com Mark vindo do Canadá e Joanne dos Estados Unidos, ambos decidiram se mudar após um intercâmbio na Coreia do Sul e acabaram por pegar gosto no país.

Nessa aventura acabaram por conhecer Donghyuck, um cara mais novo e que adorava festas, perfeito para os enturmar durante a faculdade e suas chopadas dos cursos.

Era conhecido por ser bem traiçoeiro e sempre aproveitando o que a vida podia proporcionar, e com a personalidade tão extrovertida de Joanne, foi questão de tempo até o Lee e a Suh se tornarem amigos de longa data.

Cá chegaram aos dias atuais.

O coreano abraçava a namorada de Mark com aparentemente carinho mas conseguia enxergar aquela faísca de provocação em seus olhos amendoados.

Ele claramente tinha segundas intenções com o casal.

— Se eu fosse o hyung eu não bobearia tendo uma namorada dessas dentro de casa. De jeito nenhum. — Disse dando carinho nos ombros da mulher alta, Joanne às vezes não sabia como reagir a língua afiada do amigo.

— O que te faz pensar de que eu sou bobo a este ponto? — Mark retrucou no mesmo nível ácido do mais novo.

— Sua cara. — Disse sem filtro algum, deixando um clima esquisito ao redor do cômodo.

A mulher entre os dois homens se sentiu no dever de intervir, não queria conflitos entre eles, ambos tinham um gênio forte e os colidir de fato, seria questão de tempo até uma discussão.

— Vamos comer, rapazes? Ficar de barriga vazia pode acabar nos deixando fazer loucuras! — Brincou com bom humor, sempre na intenção de dissipar aquela atmosfera pesada que os pairava.

A moça guiou o Lee mais novo até uma das cadeiras da mesa de jantar, indicando onde deveria sentar.

Estava Joanne na ponta da mesa, Mark do lado esquerdo e Donghyuck do direito, estando os dois homens frente a frente. A intenção daquele posicionamento era o casal ficar o mais próximo possível.

Donghyuck sabia bem que Joanne às vezes se sentia um pouco insegura com o relacionamento e buscava conforto em pequenos detalhes como aquele.

Mas não imaginava que tinha um amigo tão ardiloso bem debaixo de seu nariz.

Com os pratos postos sobre a mesa e uma conversa prolongada entre Donghyuck e a proprietária da casa, Mark comia em silêncio, distraído o suficiente para não se envolver no assunto que os outros abordavam.

De repente, sentiu algo tocar seu pé, dando um pulinho na própria cadeira como impulso pelo susto, Donghyuck lhe encarava com um sorrisinho safado nos cantos dos lábios cheinhos.

— O que aconteceu, amor? — Joanne lhe questionou falando com os lábios sujo de molho da janta que pegava com seus jeotgarak.

— Achei que algum bicho tinha passado no meu pé, amor. — Respondeu a companheira com a mão livre na semelhante da moça.

— Não acha melhor conferir? Vai que é algum inseto, Hyuckie, ultimamente por aqui anda infestado de bichinhos, esses dias foram terríveis, nesse calor todo. — Disse decidindo amarrar os fios longos e loiros num rabo de cavalo, com o mesmo elástico que estava no pulso de sua mão livre, soltando a mão do namorado, Donghyuck fitava ambos fixamente, reparando cada mínimo detalhe.

Até mesmo como a blusa da Suh movimentava-se com os braços levantados para prender o cabelo, marcando os seios da moça.

— Não é nada, na hora achei que podia ser até uma cobra, que doideira hein? — Mark encarou o outro Lee de cara fechada e mandíbula travada em pura tensão.

— Que exagero, hyung, é mais provável ser tudo, menos isso. — Donghyuck riu, levando a tranquilizar a amiga e irritar o homem mais velho.

Logo que a atmosfera pesada aliviou, o coreano voltou aos seus toques, usavam apenas meias na casa da Suh então com pés descalços trilhava a perna do canadense, teve sorte dele usar bermuda naquela noite quente de verão, sentia com perfeição a pele macia do mais velho, rodeando toda a área.

Mark tentava tirar seu pé dali com o máximo de discrição possível mas era difícil, ainda mais quando sentiu uma pressão em sua virilha, o pé se afundava ali, 'pisando' de leve na área, simulando algum tipo de estimulação.

— Para com isso, Donghyuck! — Mark sinalizou com os lábios, lhe encarando como se fosse o matar ali mesmo.

E o mais novo pouco ligava, conversava na maior tranquilidade com Joanne, rindo e tudo. Era dissimulado até o último fio de cabelo.

Passava a sola do pé na virilha do homem estrangeiro, e sabia muito bem que mesmo que lhe xingasse e tentasse repreender, Mark gostava daquele joguinho sujo ou senão já teria até mesmo o posto no olho da rua.

Sabia que ele gostava de pagar uma de incomodado e lhe irritar o máximo que conseguia mas Donghyuck conseguia ser pior. Bem pior.

Conseguia sentir o tecido da bermuda se extendendo como se algo tivesse o cutucando, Mark estava ficando excitado com aquele seu toque.

Sorriu para o mais velho, pondo mais uma perna nas coxas dele, usando ambas no intuito de o tocar.

O peso delas fez Mark se ajustar na própria cadeira, querendo as afastar mas naquela situação Donghyuck possuía muito mais mobilidade debaixo da mesa.

— Eu sei que você gosta disso, hyung... — O coreano sussurrou bem baixinho, praticamente inaudível se Mark não estivesse tão focado em seus lábios maliciosos.

— Joanne, o que aconteceu pro Mark ficar tão quietinho? Sua comida é tão boa assim pro seu namorado? — O rapaz sorriu com aquele tom ácido na voz, quase imperceptível para os outros.

— Amor, tá tudo bem? — A mulher perguntou ao companheiro, querendo pôr a mão em sua coxa, fazendo Donghyuck tirar as pernas dali o mais rápido possível, causando um chacoalhar na mesa de jantar.

— Tudo bem sim, só tava concentrado no meu prato mesmo. — Tentou rir mas ainda tinha uma gota de suor ameaçando descer por sua testa por puro nervosismo.

— Mas você mal tocou nele, bebê. — A mulher argumentou num tom mansinho, Donghyuck lhe escutava com atenção, com uma carinha de deboche para sua frente.

— Acho que tô com mais apetite pra sobremesa do que a janta, amor. — Ele respondeu com o máximo de tranquilidade possível, sentindo um pé subindo e descendo por sua panturrilha descoberta.

— Droga! Sabia que tinha esquecido alguma coisa, a sobremesa! — A mulher levantou num rompante, surpreendendo os dois homens na mesa, ao ponto de Donghyuck até mesmo derrubar seus jeotgarak por acidente debaixo do móvel.

Ele foi descendo o tronco para alcançar os talheres e já que estava ali, por que não aproveitar a ocasião?

Encarou fixamente para a virilha do outro Lee, reparando a 'barraca armada' dele, não conseguiu conter o contentamento, afetava o homem até mesmo sexualmente.

Gostava de ser desejado, não importava se fosse por um cara compromissado e até mesmo namorado de sua amiga.

Levantou o tronco, se ajustando mais próximo da mesa, tendo ainda mais chance de tocar Mark.

Mas Joanne lhe interrompeu falando.

— Hyuckie, eu vou passar no mercado, okay? A gente não pode ficar sem sobremesa, não quando você é nossa visita. — Disse com uma preocupação real com o que iriam comer, era um amor de pessoa.

Andou de um lado para o outro da casa atrás de sua carteira e as chaves do carro, com Mark lhe supervisionando.

— Eu posso ir no seu lugar, amor. — O homem disse tentando se livrar para o mais longe possível do Lee mais novo.

— Não bebê, eu já volto e vocês dois podem ficar aqui, não vamos deixar Hyuckie sozinho. — Joanne disse antes de dar um beijinho de despedida no namorado e acenar para o amigo.

Donghyuck lhe olhou de um jeito que chegou preocupar, um sorriso maior que os outros escapou de seus lábios redondinhos, era sujo demais.

— Não precisa disso, Jo. — Sua aura totalmente mudou falando com a Suh, soando doce e envergonhado para ela. — A janta já é suficiente, e eu não quero ficar empacando muito os pombinhos essa noite. Todo mundo precisa de um tempo a sós para namorar. — Pareceu rir, levando a mão para frente dos lábios, os olhos estavam apertados mas Mark sabia que ele não sorria ali. Parecia enojado de imaginar aquela situação.

Dissimulado. Foi tudo que Mark conseguiu pensar.

— Você nunca atrapalha, Hyuckie, já volto, solzinho. — Joanne disse antes de sair da casa.

Silêncio pairou naquela mesa, Donghyuck estava atento aos ruídos exteriores e logo que captou o carro saindo da garagem, começou a falar.

— O que você quer, Mark? — Seus lábios estavam sujos do molho mas foi rápido de os limpar com um guardanapo do centro da mesa. Comia devagar e em pequenas quantidades.

— Você bem longe de mim. — Mark respondeu sério.

— Seu pau não parece querer o mesmo. — O mais novo sorriu, sacudindo os próprios fios de cabelo, tingidos num tom prata. Já havia parado de comer. — Acha que não percebi?

— Eu nunca faria isso que 'tá pensando. — O homem de cabelos negros quis se justificar, pondo as mãos para o alto.

— Você mente tão mal... — Donghyuck pôs mais pressão nos pés que voltaram a tocar a virilha do mais velho.

— E isso é errado? — Mark lhe questionou, enrijecendo o corpo por ansiedade.

— Depende, só se você decidir que é. — O homem de cabelo acinzentado disse, aproximando o tronco de seu corpo rente à mesa.

— Isso é tão errado... — Mark choramingou quando sentiu dois polegares se roçando no topo de sua ereção coberta.

Donghyuck estava lhe masturbando ali mesmo com os pés, subia e descia os movimentos mas toda vez que Mark deixava um gemido escapar, ele parava.

Era um prazer particular ver o mais velho estremecendo na própria cadeira tentando conter as próprias reações, não conseguia segurar o riso ácido e venenoso.

O de cabelo preto não era forte o suficiente para aquele tipo de 'brincadeira', seu corpo se entregava à luxúria, roçando-se o mais próximo que conseguia do calor alheio.

Ansiava por mais.

— Donghyuck, vem cá. — Ofegou num tom tremido de voz, clamando o toque do mais novo.

E ele veio. Ardente como as chamas do inferno, como se fosse uma fantasia de um de seus mais profundos sonhos sórdidos, tinha a esperança dele se tornar alguém 'correto' mas ao mesmo tempo apreciava sua devassidão.

— Não queria eu longe de você, hyung? — Sussurrou conforme descia o corpo, sentando-se no colo quente do mais velho, pondo seu peso lentamente sob as coxas bem rente ao ventre alheio, apenas para observar como ele reagia.

— Eu quero... — Respondeu colando pele com pele, sentindo o calor do pescoço do homem de fios cinzas, que lhe deu espaço suficiente para fazer o que quiser naquela área.

Beijou-lhe, numa doçura atípica para quem o provocava tanto, deixou selares por toda a pele bronzeada do Lee mais novo.

— Você mente tão sujo. — Sussurrou Donghyuck num riso soprado, puxando o cabelo negro do estrangeiro. Não queria deixar Mark no controle, então tirou-lhe de onde estava para redirecionar os beijos para seus lábios.

Os selares dos dois tinham um cunho peculiar, pareciam céu e inferno juntos, eram polares totalmente diferentes um do outro.

Era sujo e tentador. A forma como se tocavam, comida nenhuma importava, nem sequer cogitaram que ainda estavam na mesa de jantar.

— Você deveria ter medo de mim, Donghyuck. — Mordeu o lábio inferior farto do homem de fios descoloridos.

— Você quer tanto que eu tenha medo de ti, mas eu não tenho, conheço muito bem o seu tipinho. — Sorriu no selar bruto, não era o primeiro cara a lhe desafiar daquela forma. Muito menos seria o último.

— E eu sou que tipo de cara, hein? — Mark lhe questionou, guiando as mãos até as coxas do mais novo, lhe içando no colo aonde queria, cada vez mais colado de si com a bunda encima do pau alheio.

— O cara que acha que sabe enganar alguém, eu consigo reparar o quanto me encarava e tenta manter essa fachada de namorado perfeito, isso não é só de hoje. —Donghyuck apertou as bochechas do canadense com sua mão canhota, aproximando ambas as faces ao nível de contato olho no olho.

— Você não presta! — Mark quis reclamar, agarrando mais sua pele, deslizando as mãos pesadas pela bunda redondinha e a cintura pouco definida.

— Eu nunca disse que prestava, Mark. — Lhe chamou pelo nome num ronronar charmoso de voz, sentindo o pesar de uma palma rente em sua pele coberta, mesmo enquanto usava uma calça de tecido pesado para o clima daquela noite.

— O que você quer de mim? — O namorado da moradora da casa perguntou entre dentes, tentando tomar mais posse da pele bronzeada alheia, na esperança de agarrar o que conseguia daquele corpo esculpido pelos deuses do submundo.

— Você sabe muito bem o que eu quero. Não se faz de bobo. — Donghyuck brincava consigo como se fossem gato e sapato, o movia para lá e para cá, manipulava até seus pensamentos, era como um ímã magnético. Impossível de não ser atraído. — E você, o que quer de mim, Mark? — Ronronou manhoso no ouvido do estrangeiro, deslizando a língua molhada de saliva por uma trilha sobre o pescoço do homem, tendo como reação, tremores e espasmos corporais pois ele tentava manter o controle de si.

— Ah, Donghyuck! — Gemeu o mais velho com o corpo definido todo arrepiado com o contato, o outro Lee parecia saber mexer com até mesmo cada um de seus neurônios, o enlouquecia. — Eu quero que tenha medo de mim, ah, isso que eu quero. Mas também quero que você me bata, me chute, me arruine todinho…

— Quanta sinceridade! — Donghyuck riu colado com sua pele, não havia onde e como se afastar do outro, era como se estivessem interligados atomicamente.

Aproveitava de toda a proximidade, era mais fácil de ler os gestos do outro e o tocar.

Selou os lábios com o do homem compromissado num beijo ímpio demais, era afobado e tentador, como o desejo de ambos, com língua suficiente e mordidas sempre que conseguiam. Mark que interrompeu o ósculo.

— Tô sendo honesto pra caralho, é o que eu quero, meu corpo tá reagindo mas ainda não tá satisfeito, Donghyuck... — Gemeu ofegante na orelha do coreano.

— E como vou satisfazer ele? — O homem de cabelo prateado sorriu impuro, agarrando a pele do tronco do outro com firmeza.

— Me deixando te comer logo. — Guiou as mãos do mais novo para seus ombros, o dando mais apoio físico e firmeza para se movimentar. — Você não tem ideia do quanto fica gostoso nesse ângulo. — Disse antes de bofetar uma das nádegas do homem de calça.

— Tenho total ciência disso. — Sorriu antes de se afundar num novo beijo com o mais velho, aquele já era um pouco mais violento e esbaforido que os anteriores. Donghyuck não media forças ao morder o lábio inferior do outro Lee, ao ponto de deixar a pele avermelhada e inchada nas áreas atingidas.

— Que bom que já sabe, agora para de me enrolar tanto. — Mark reclamou, desfivelando a calça do outro, ainda mais agarrada que o comum em uma área em específico, apontando uma ereção vigorosa ali que as mãos calejadas do canadense não demoraram para tocar.

O coreano gemeu baixinho bem rente da orelha do estrangeiro, a respiração se tornando curta de pouco a pouco, com os olhos querendo repousar, baixando o campo de visão cada vez mais.

Era excitante demais de ver. Mesmo que o mais novo não estivesse nu.

O homem de cabelo preto era fraco demais, cedia a tentação com o mínimo possível de provocação. Mas era covarde.

Escutaram um ruído no exterior do terreno da casa, próximo ao som do freio de mão de um carro sendo puxado, e Mark hesitou.

Tentou desgrudar do coreano em seu colo, na intenção de o tirar dali pelo choque de realidade com o que estava fazendo.

— Continua... — Donghyuck beijou próximo da nuca alheia, pondo um pouco mais de pressão naquela área, a revestindo com uma camada de saliva e uma sensação de ardência.

E quem ele era para contestar Lee Donghyuck? Era fraco demais, perdia a noção do perigo e moral.

Sua cabeça parecia sofrer um conflito, reagia aos estímulos que o mais novo lhe dava porém tentava contrariar eles.

— Não dá uma de frouxo agora, Mark. — O de fios prateados agarrou-lhe pela face, grudando a boca de ambos uma na outra num beijo desesperado e descendo o tato da mão pelo corpo alheio, conhecendo o calor da pele excitada ao ponto de começando a suar, mas acabou dando atenção especial ao membro dele, roçando os quadris contra o pau ereto do mais velho.

— A Joanne! — Tentou falar mas foi abafado, mãos agarraram seu pescoço fazendo pressão suficiente para deixar sua cabeça leve, lhe excitava, enchia-se de tesão e o causador dele sentia com o pau duro pressionando entre as nádegas.

— Agora que lembrou da namorada? — Donghyuck argumentou no tom ácido de sempre. — Eu não ligo dela ver, se quiser, pode até participar, sua mina é uma gostosa mesmo. — Riu destilando ciúme no homem abaixo de si, Mark parecia possesso consigo.

O mesmo agarrou seu corpo com ainda mais força que o aperto que tinha no próprio pescoço, como se as mãos de Donghyuck pesassem como penas, o aperto do mais velho tinha firmeza suficiente para arder a pele, era bruto e o de cabelo prateado não poderia gostar ainda mais.

— Cala a porra da sua boca, moleque. — Bradou, claramente afetado com a declaração alheia, encostando face a face, tão próximos que sentia a respiração pesada do mais novo batendo contra sua pele.

— Com esse mau humor todo, eu tenho certeza de que não anda comendo alguém faz tempo. — Retrucou num tom carregado de ironia e sarcasmo, agarrava-se no corpo alheio, deixando inexistente o espaço entre eles. — Mas sabe, eu posso comer sua namorada por você, se não tiver dando conta do recado. — Riu inconsequente e rente a face alheia, para si era como se nada no mundo existisse relacionado a palavra "perigo".

Mesmo que lhe estressasse por completo, não conseguia negar que a atração pelo coreano não morria, era parte do charme dele aquele jeito malandro e provocante, fazia parte de seu joguinho.

Não possuía uma resposta afiada na ponta da língua, então optou pelo silêncio vocal por colar os lábios nos do mais novo, era difícil se manter distante deles depois de ter experimentado da fruta proibida.

— Faz logo o que tem que fazer e cai fora daqui. — Mark disse ainda o beijando, soando abafado e afobado, tinha pressa.

— A gente tem todo o tempo do mundo... — Donghyuck sussurrou, realmente não ligava se Joanne os encontrasse ali, não era como se ela não tivesse ciência de que o amigo já havia ficado com pessoas compromissadas.

Ela sabia que ele não prestava, apenas Mark que seria a surpresa.

Donghyuck continuou a falar.

— Até Joanne chegar, vai demorar, cê acha mesmo que tem alguma loja próxima aberta essas horas? — O que não era uma mentira, era difícil de encontrar algum estabelecimento aberto tão tarde da noite num final de semana naquele bairro isolado. — Mas, se quiser, foi bom ter passado aqui, avisa sua namorada que eu adorei a comida. — Riu debochado e indo se levantar rapidamente, prostrado na frente do mais velho.

Mas o outro Lee agarrou seu corpo pelo cós da calça desabotoada, voltando a proximidade entre os dois.

— Me deixa te mostrar como é amar e bem devagar... — Pediu em tom de súplica, tentando resistir a própria vontade de agarrar o de cabelo prateado com toda a força que tinha.

— Você não sabe o que é isso, Mark. — Donghyuck voltou a pressionar o corpo contra o colo alheio, dessa vez com espaço suficiente para agarrar o membro alheio em uma das mãos.

Desceu a bermuda do outro com ajuda, exibindo o pau desprovido de uma roupa íntima, era estranhamente bonito. Não conteve o sorriso satisfeito.

— Então me ensina, Donghyuck. — Sussurrou enchendo de beijos o final do pescoço bronzeado do mais novo, que lhe dava passe livre, não ligava da possibilidade de marcas, era algo recorrente em sua rotina, poderia ser de qualquer um. Deixou um choramingar acidental escapar dos lábios, os dedos do outro deslizavam por seu membro, focando no freio da cabecinha dele.

— Gosto de você assim. — O de cabelo prateado confessava, enlouquecendo o mais velho, batia uma pra ele ao mesmo tempo que segurava a face alheia, mordendo o lábio inferior do outro, engolia todos os gemidos alheios para si, era egoísta.

Sentiu mãos envolverem suas nádegas com firmeza, sendo puxadas na intenção de se afastarem e porra, aquela sensação era incrível com todo aquele o calor corporal e tesão se misturando.

Se deixasse, Mark o comeria ali mesmo, seria sua sobremesa particular.

De repente, o toque desceu até suas coxas internas que foram agarradas e o corpo içado, o canadense levantou num ímpeto.

Foi jogado na mesa de jantar de costas e teve as pernas agarradas, como se fosse um brinquedo do homem compromissado, gostava da posição mas não da dinâmica de poder fora de suas mãos.

Puxou o outro pelo colarinho de sua camiseta, os aproximando mais, sentindo mãos acima da altura de seu rosto, usadas como apoio ao peso do mais velho, o encarou debaixo para cima, naquela posição era tão fácil de tocar o Lee.

Mark não perdeu tempo para o encurralar.

Removeu a parte de cima da roupa do homem do cabelo descolorido, dando visão ao tronco nu, Donghyuck tinha um corpo deslumbrante, a pele mais retinta que o estrangeiro era macia e parecia brilhar naquela iluminação quente e dourada do cômodo, tinha seu peito subindo e descendo um pouco mais apressado e os mamilos expostos, tinham um tom amarronzado.

Mark não pode se conter de levar os lábios em um deles, era uma sensação totalmente diferente da namorada.

Não havia movimento como seios, tampouco eram grandes, era na verdade, ausente de volume ali, mas no momento pareciam a melhor coisa do mundo de serem tocados, mesmo sem aquelas características.

E Donghyuck também parecia gostar, contorcia o corpo de leve, com a respiração curta e coração acelerado, soltava ofegos curtos como se fosse 'miados' de um gatinho mimado, sua voz lhe traía algumas vezes, soltando sons mais claros, como gemidos.

Tiveram sorte dos bowls de comida estarem praticamente vazios e afastados o suficiente, criariam uma bagunça irreparável caso contrário, o mais novo parecia incontrolável e sem rédeas do próprio corpo.

Mark sentia numa das coxas aquele pau ereto e pulsando de tesão tão próximo de seu semelhante, pressionando um pouco mais para afetar o que estava deitado, que parecia insaciável de seus toques.

— Vamos lá pra cima, Donghyuck. — Gemeu junto do outro por pura coincidência, que não demorou de soltar um sorrisinho danado, gostava de o provocar.

— E ainda falam que o romance 'tá morto, que romântico você é. — Riu de levinho, subindo apenas um dos lados de seu lábio superior. —Até os teus lances ficam numa cama fofinha.

Teve a lombar agarrada pelos braços fortes do canadense, levantando seu tronco de uma vez só, deixando-o até mesmo tonto com a rapidez que foi movimentado.

— Você é tão malvado comigo, por que eu gosto tanto disso? — Mark disse mais para si mesmo do que ao outro homem.

— Masoquismo...— Foi a única coisa que o mais novo disse, num sorriso relaxado.

Já estava de pé e se apressou em pegar a camiseta jogada na mesa, se encaminhando para as escadas extensas, sem esquecer de agarrar o outro pelo colarinho, andando por elas como se estivesse na própria casa, familiarizado com o local.

Tiveram dificuldade em abrir a porta do quarto, se distraíram em trocar selares com uma pegada esbaforida, até mesmo sujavam os lábios de saliva uma do outro, as compartilhando.

Mas logo Donghyuck foi jogado no colchão da cama do casal, afundando na maciez dali e Mark não demorou em o despir, descendo a calça agarrada e pesada para longe de seu corpo.

O cara de cabelo prateado usava uma jockstrap com ligas agarradas no início das coxas que o canadense pensou antes ser a linha da costura de sua cueca debaixo da calça. Era inesperado porém bonita.

— A gente precisa tá preparado pra qualquer situação. — Disse despreocupado, não parecia ser sua primeira vez utilizando peças daquele estilo e sinceramente, sabia que ficavam boas em seu corpo, enquadrando bem nas coxas fortes bem desenhadas naturalmente.

Mark achou que ele estava brincando quando disse que dali sairia direto para alguma boate para ficar com alguém por uma noite mas, conseguiu juntar ambas as tarefas num só local.

Donghyuck o encurralou, se prostrando agarrado nas costas do estrangeiro pelas mãos, buscando firmeza ao próprio corpo.

Mas quase cedeu ao sentir dois dedos alheios descendo de seu pau, bolas, indo até o ânus.

Ficava molinho de tesão, era gostoso demais para resistir e não queria se dar o trabalho.

Sua face se repousou no vão entre o pescoço e ombro do mais velho, gemendo tão perto de sua orelha, que Mark conseguia até escutar sua respiração ofegante.

Era um som cru e autêntico, Donghyuck tinha uma voz belíssima naturalmente e gemendo, era como o canto de um anjo, mesmo que fosse um demônio da mais profunda camada do inferno de Dante.

O corpo deitado se encontrava relaxado, de olhos fechados apreciava os toques curiosos, estava aéreo, sentindo então um gelado repentino.

Lubrificante. A substância grudenta deslizava com facilidade e demorava de evaporar em comparação a caso utilizassem saliva, foi espalhada na área tão almejada pelo mais velho, ele parecia num transe, estando totalmente desconecto do restante do ambiente além do homem em sua frente.

O de cabelo prateado abriu os olhos devagarinho, quase encontrando os cílios com os fios da franja descolorida, Mark o afrontando, parecia só ter olhos para si, nada remetia o cara que a pouco o alfinetava na mesa de jantar do andar debaixo.

O canadense faltava babar vendo o corpo bonito e sentindo ainda mais tesão com ele o olhando do mesmo jeito.

Donghyuck amava se sentir desejado, ainda mais sabendo que tudo que faziam era tão errado. Sabia que o proibido era o mais gostoso para si.

O desejo de Mark era fácil de captar até mesmo pelo ar, o inebriava numa bolha de tesão.

Tudo consigo era na base do toque.

Acabava tocando cada cantinho do corpo do mais novo, aprendendo suas curvas e sentindo cada textura dali, desde a maciez da face, os pelos ralos de suas coxas monumentais, as linhas que foram deixadas por cicatrizes e dobras onde a pele se dividia nas ligações de juntas e até mesmo os relevos delicados das pintinhas espalhadas pelo rosto até o peito.

Mas a melhor parte era aquele orifício escondidinho entre o rabo farto, aquilo era uma obra divina, Donghyuck era uma delícia espremendo seus dedos mesmo eles estando apenas com pouco mais da primeira falange inserida, aparentava ter uma próstata rasa.

E o filho da puta era gostoso, aquele rostinho parecia ter sido esculpido pacientemente, reagia com os lábios gordinhos e úmidos de saliva estando partidos num ofego pesado e ruidoso ao ponto do peito subir e descer freneticamente, os olhos num castanho profundo encaravam os semelhantes do mais velho, tinha um brilho diferente do normal, exalando tesão e malícia.

— Vamos inverter os papéis. — Donghyuck se referiu a posição que se encontravam, rumando sentar no outro que estava agora deitado, tinha o passe livre de o tocar com facilidade.

As mãos dedilharam o contorno do abdômen alheio, sentindo a firmeza de cada gominho que encontrava, aproximando também a face contra o tato alheio, estavam praticamente colados, os lábios deslizaram pela bochecha do canadense até chegarem aos semelhantes, o dando um beijo lento demais para a afobação e tensão sexual dos dois.

Mark também não ficava atrás, tocavam-se fervorosamente, seu toque focando principalmente nas coxas e bunda do mais novo, o firmou acima de si com uma mão enquanto outra o dedava.

Donghyuck interagia consigo, soltando incentivos e murmúrios vez ou outra como: "continua... assim.", e apelidos que eram honestamente bom demais para a sanidade do estrangeiro.

O mais novo empinava o traseiro em sua direção, o ondulando para frente e para trás, sentindo mais dos dedos dentro de si e o caralho que praticamente implorava para se juntar. Era fácil de reconhecer o toque quente e ritmado, pois ele pulsava entre as nádegas do homem de cabelo prateado, uma das palmas do mesmo tocou aquele membro rijo, a fechando e bombeando-o com firmeza.

Um pouco mais de pressão e o toque lhe faria sentir dor, e esta era exatamente a intenção de Donghyuck, cumpriria os pedidos e lamúrias do canadense.

Iria arruinar-lo.

A outra mão que estava no abdômen alheio traçou um trajeto até o pescoço do mais velho, sua destra era firme, mesmo não aparentando, possuía força suficiente para ter a 'mão pesada', envolveu os dedos obstinados na intenção de cortar o fluxo sanguíneo do outro, o deixando vendo estrelas e de cabeça leve.

Mark sentia o coração acelerado e a respiração curta, sua voz se tornou rapidamente rouca e os olhos se revirando por puro reflexo, gostava daquilo, descobrira com Donghyuck e tinha medo de viciar na sensação arriscada.

Aquele homem era um perigo.

De forma embaçada vislumbrou o sorriso travesso do outro Lee e ele oscilando conforme falava, além de sua face estar cada vez mais próxima de si, o encarando fixamente.

O aperto da mão afroxou aos poucos, conforme Donghyuck roçava os lábios contra os do mais velho, até finalmente o pescoço de Mark estar livre, este que com uma lufada de ar tentou respirar de forma pesada e entrecortada mas o homem de cabelo prateado selou sua boca antes de ser capaz de fazer algo.

O Lee mais novo o beijava de forma eufórica, não tinha calma nem delicadeza, seus dentes vez ou outra pressionavam o lábio inferior do canadense, ameaçando deixar marcas deles contra ele.

Não tinha discrição em seu vocabulário e honestamente, nem se preocupava em tentar. Era mais excitante daquela forma.

Enchia o mais velho de tesão quando gemia entre os selares, a voz melodiosa junto com os lábios molhados de saliva e luxúria após o fim dos beijos era o par perfeito para o pecado ser cometido.

Mal conseguia respirar de tão vidrado, quem dirá pensar coerentemente, o tom daquele bradar manso de Donghyuck falando consigo, era bom demais para a própria sanidade, os dedos da mão do estrangeiro tentavam o calar para recobrar a consciência mas acabavam entre os lábios carnudos de qualquer forma. E que boca...

A tal qual disse: “Me come logo, Mark.”

O citado não gastaria mais tempo naquela tortura que era se controlar para não o comer no segundo que ele pisou os pés naquela casa.

A mão ocupada dentro do acinzentado recuou, soltando-se do aperto do músculo alheio, reproduzindo um ruído molhado.

O rapaz mais novo ofegou de uma maneira que o outro Lee perdeu todas as estruturas, franzindo o cenho em forma de desistência, não conseguia controlar os próprios instintos.

Donghyuck era muito mais do que aguentava.

— Eu não tenho a noite toda… — Suspirou no ouvido de Mark, o incitando a tentação.

Foi pego de surpresa com o homem de cabelo escuro, ele agarrou sua pele como se pertencesse a ele, numa firmeza que embolou todo o elástico da jockstrap que usava entre os dedos carregados de desejo.

Arranhava e fincava a pele dourada do coreano, marcando-o como se fosse sua propriedade, manchando-o naqueles tons escuros de roxo e vermelho.

Seu desejo era sobrehumano, era como se necessitasse daquele de cabelo prateado da mesma forma que é preciso oxigênio para respirar.

Não entendia o que exatamente havia o enfeitiçado mas definitivamente era forte para o ter daquele jeito descontrolado.

Donghyuck choramingava descontente com sua demora, marcando com as unhas o pescoço do outro Lee, prendendo ambos o mais colado que conseguia encarar o outro frente a frente, reclamando pertinho de seu ouvido.

Sua voz era bonita mas conseguia encher a paciência de uma forma, e Donghyuck usava aquilo em seu favor.

Mark se estressava mais e mais a cada segundo que passava, respirando fundo em busca de sanidade para impedir que cometesse uma loucura. Mas não era forte o suficiente para seguir o caminho da razão.

Antes mesmo de pensar racionalmente, rasgou por completo o que restava de pano cobrindo o corpo do mais novo, pegando os elásticos que estavam envoltos entre seus dedos e puxando a linha que ligava eles ao restante do tecido, partindo a jockstrap num ruído de roupa rasgada, liberando a visão sem nada para o impedir.

Aquela peça pouco cobria além do pau que se melecava aos poucos preso e roçando nele, que foi solto do aperto de uma vez só, praticamente "pulando" para fora do pouco que restou.

Mark lhe agarrou pela base e impulsionou o quadril para cima com força, o punhetando e invadindo ao mesmo tempo sem ao menos o mínimo de cuidado.

Donghyuck não conseguiu reagir propriamente, aquietou de surpresa, num gemido vindo de tão fundo em si que sequer reverberou algum som.

Sua boquinha de lábios redondinhos e macios abriu e não quis mais fechar, solanvancava para cima para baixo, deixando escapar apenas uma expressão facial prazerosa que vazava sua saliva até o queixo.

— Se eu soubesse que isso era tudo que eu tinha que fazer para você calar a porra da boca eu teria feito isso há muito tempo, Hyuckie. — Mark brandou em êxtase.

O rapaz do cabelo prateado era tão quentinho e gostoso de meter, sua vontade era de foder com ele até perder o fio de seu pensamento.

Fazia isso movimentando o corpo com vontade, roçando o outro ali contra si, Donghyuck tomava o formato de seu pau de forma tão bonita em seus olhos escuros.

Era hipnotizante ver o corpo nu reluzente de suor e pré-porra tremelicando acima de si.

As coxas bonitas esticadas ao lado do quadril estreito do Lee mais velho, marcando bem ao centro seu pau duro como pedra repousando pertinho de sua barriga que tremia com os toques violentos contra sua pele sensível que era estimulada para cima e para baixo numa punheta bruta.

— Ah, Mark... — Dizia sem ar, entrecortando a própria voz suave, não sabia o que fazer direito, ainda se acostumava com tudo; o calor e ardência do canadense lhe tomando com força de uma só vez, os estímulos sincronizados com a palma pressionando seu pau e se perder olhando para a face suada do mais velho.

Os ossos marcados da estrutura facial, seus olhos escuros nublados de lascívia, os dentes retinhos apertando o lábio inferior para conter a própria voz de escapar, tudo era simplesmente demais para si.

Não conseguia se manter quieto e parado, desejava expressar toda a confusão que sentia.

Aproximou-se tanto de Mark que mais um pouco e se tornavam a refutação de que dois corpos não podem estar ocupando o mesmo espaço, lhe era tão natural e lógico como as leis da física estarem juntos ali.

Donghyuck brincava e mexia consigo de forma que até mesmo no batimento acelerado de seus corações fazia Mark ofegar de prazer.

Não havia tempo para pausas para tomar fôlego, mais um pouco e o som desapareceria até não se conseguir mais escutar.

A voz ao pé do ouvido também causava arrepios, suspirava o nome do mais velho como o canto envolvente de uma sereia, o hálito quente saindo dos lábios marcados por beijos fugazes, com ambos os peitos colados.

Era enlouquecedor estar sentindo o roçar dos mamilos entumecidos do mais novo que o tomava tanto por cima quanto por baixo, beijava-o enquanto era fodido.

— Markie… — Gemeu em gana, mordendo o lábio inferior do citado enquanto tocava-lhe o superior com a ponta da língua desejando voltar ao beijo esbaforido semelhante ao ritmo que era punhetado.

— Seja mais malvado pra mim, eu preciso disso, amor. — Implorava entre selares, agarrando com firmeza um lado do quadril do homem de cabelo prateado, o marcando de carmim onde conseguia alcançar com o tato.

— Amor? Você não tem mulher em casa não? — Riu em escárnio separando os lábios daquele toque quase atomicamente colado, afastando o tronco por completo.

As mãos esguias se apoiaram no peitoral definido do estrangeiro, evitando de bambear com a posição, estava ajoelhado com as coxas ainda mais coladas com o quadril do outro.

Mark segurava-o agora com ambas as mãos e não demorou em se justificar de que era para o mais novo ter apoio mas a realidade era que apenas desejava agarrar o Lee com força.

Em contrapartida, o rapaz de cabelos claros fincava suas unhas curtas com força suficiente para formar alguns vergões ardidos que queimavam como brasa.

Infligia dor em Mark por todo canto que o tocava, como um animal marcado em ferrete. Mas ao contrário dos animais, o canadense se deleitava com a obscenidade.

— O que Joanne anda fazendo pra te deixar tão carente assim, meu amor? — Sorriu zombeteiro. — Ela te deixou de castigo por ser mole demais pra a comer de jeito? Vamos lá, eu sei que você consegue fazer melhor do que isso. — Fez um biquinho falsamente inocente com seus lábios inchados, tirando com a cara do mais velho enquanto com a mão direita deu tapinhas em sua bochecha.

A mesma mão poucos segundos depois foi agarrada pelo aperto do punho firme do canadense, a puxando de uma vez só com o restante do corpo, fazendo o mais novo ficar encurralado abaixo de si.

Ele o humilhava mas estranhamente queria mais e mais daquela acidez toda. Gostava da impureza lascívia do outro.

Os dedos deslizaram dos outros para o pulso do mais novo, apertando ali como uma algema, deixando os dois braços de Donghyuck colados um de cada lado de seu rostinho corado e úmido de suor.

O cabelo prateado já estava uma bagunça entre o lençol, despontando para todos os cantos possíveis. Mark não consegui resistir de se aproximar e sentir o cheirinho gostoso dos produtos que o mais novo utilizava.

Desceu o nariz dos fios descoloridos até o pescoço marcado, aspirando o aroma de perfume misturado com o suor que começava a aparecer na pele dourada, causando um reflexo discreto sob ela.

— Pelo amor de Deus, me beija logo. — Donghyuck suplicou numa falsa reclamação, de mãos encurraladas e sem o outro dentro de si, não havia muita mobilidade para fazer o que queria.

Não demorou nem um segundo a mais para o canadense acatar seu pedido, ia como um viajante sedento encontrando um oásis em meio ao deserto.

Se beijavam despudorados, com muita saliva, mordidas e chupões, eram bagunçados e cheios de rastros. Os lábios chegavam adormecer de tanta fricção.

A separação do toque lhes rendeu um fio levemente extenso de saliva ligando as bocas, quebrado por um selinho de curta duração.

Não demorou para voltarem para a devoção do corpo do mais novo e suas alfinetadas para o mais velho.

Mark descia beijos do pescoço arroxeado, molhando-o numa trilha até os mamilos marrons, os beliscando com os caninos um de cada vez até despontarem eretos com toda aquela fricção dolorosamente agradável.

Donghyuck não sabia muito bem o que fazer com o próprio corpo enquanto sentia coisas demais para pouco de si, tremia encurralado abaixo de Mark, engolindo todos os gemidos que conseguia.

Mas não aguentou quando Mark lambeu do centro de seu esterno, para suas costelas levemente delineadas naquela posição vulnerável, até seu umbigo que recebeu um selar curto pouco abaixo e então retornar para as lambidas que logo viraram beijos assim que alcançou a virilha do coreano.

Arrepiou todos os fios do corpo quando sentiu o toque do nariz do mais velho rente aos pelos ralos de sua virilha, afastando-se e então caindo de boca de uma vez só.

Desceu naquele boquete abrupto sem sequer deixar Donghyuck tomar fôlego, seus lábios se desgrudaram um do outro num gemido fino e arrastado, num tom manhosamente agudo, os olhinhos redondos arregalados em descrença com o calor sufocante da boca do namorado da amiga.

Se roçasse um pouquinho mais do quadril, sentiria a garganta apertada do outro Lee envolvendo seu pau. Mas nem precisou mover um músculo pois Mark em prontidão fez por ele, o afundando até o último centímetro mesmo que com um pouco de dificuldade.

De pulsos presos rente ao lençol bagunçado, não havia muito movimento que conseguia fazer, nada além de impulsivamente abrir mais as pernas antes juntinhas com uma quase cobrindo a outra.

E que visão presenteou Mark, suas coxas e quadris com marcas roxas e vermelhas dos dedos dele, a barriguinha que contraía toda vez que sentia-se cada vez mais fundo no aperto insano do boquete melado e selvagem.

O melhor era ainda o caralho melecado de sua saliva sumindo e aparecendo toda vez que subia e descia a própria cabeça, sentia enquanto segurava os pulsos de Donghyuck que ele queria mexer as mãos, as sacudia em indecisão de agarrar o tecido ou puxar os próprios fios de cabelo como forma de descontar o que sentia.

Era excitante e adorável como seu corpo bronzeado e refletindo dourado sob a camada fina de suor reagia.

As pernas bem desenhadas com seus músculos não aguentaram muito tempo na mesma posição, não quando mal podia mover o próprio corpo com Mark sendo como uma muralha acima de si.

— Maaarkie… — Gemeu longo como o miado de um gato no cio, de rosto levantado como podia, sua boca macia ofegava como se houvesse corrido uma maratona. — Me solta logo... — Tomou fôlego com uma lufada pesada de ar. — Seu frouxo, me segurando assim, parece que tá com medo de eu te agarrar. — Recompôs parte da audácia ao conseguir se conter dos atos alheios.

— Se aguentar, me agarra assim mesmo, não é difícil de te conter, moleque. — Bradou o estrangeiro em um tom de voz rouco e arranhado pelo boquete abrupto porém firme.

— Seu filho da puta, covarde. — Reclamou Donghyuck de bochechas vermelhas que não sabia se pelo ódio da ousadia do outro ou prazer de todos os estímulos que ele lhe fazia sentir.

Mark segurou o caralho molhado do mais novo pela base, o retirando de sua boca de vez apenas para soltar um riso debochando do rapaz encurralado que levantou as sobrancelhas em surpresa com o fim do toque.

Apesar de contido e preso do tronco para cima, Donghyuck era flexível e criativo, em um flash de pensamento foi esticando uma das pernas e dobrando outra colada com o quadril do mais velho, se desvencilhando do aperto limitante de seu corpo.

Não demorou muito para jogar o peso da perna longa e num tom quente de dourado reluzente pelo ombro do canadense, dobrando-a com o joelho para ir se firmando próximo do vão entre a clavícula e o pescoço marcado de chupões com o pé no centro da linha da coluna.

A posição fazia Mark ficar praticamente colado consigo novamente mas com mais autonomia para suas reações corporais.

— Vai me conter agora? — Sussurrou no ouvido do canadense e descendo beijos pela mandíbula até o ponto de ligação dela e o pescoço marcado.

— Não, eu vou te comer agora, Hyuckie. — Soltou os pulsos do mais novo para agarrar o rosto bonito e redirecionar seus lábios para voltarem a se chocar.

As mãos finalmente livres não demoraram em agarrar as costas do mais velho em uma espécie de abraço firme segurando próximo as omoplatas marcadas dele.

Uma mão de Mark desceu dali da face do bronzeado até o próprio pau, se punhetando para então ir encaixando melhor entre as pernas que o agarravam num aperto próximo e íntimo demais.

Melava as bandas redondinhas da bunda bonita do mais novo com sua pré-porra, sujando tudo que tocava.

Se direcionou até o cuzinho do outro Lee, pincelando-o e ameaçando penetrar mas nunca ia até o fim, pondo apenas o início da cabecinha ou só se roçando por ali em uma provocação para o irritar.

— Tá tentando fazer cócegas ou me comer, hein? — Disse num olhar debaixo para cima, carregando uma perversidade venenosa, como se escorresse de seus lábios tal qual a saliva dali se misturava com resquícios da semelhante do outro.

Irritava e instigava o namorado da amiga, movendo como podia seus quadris naquela posição, se empurrando para baixo, em choque com o caralho de Mark. Com um pouco mais de firmeza se desceu por completo no membro alheio, gemendo num tom tremido enquanto se acostumava com o esticar.

— Se for pra comer alguém na cama da sua namorada, pelo menos come direitinho, diferente de como faz com ela, Mark. — Zombou do estrangeiro, puxando seus fios de cabelo preto, embolando um monte entre os dedos esguios, se apoiando com uma mão na nuca dele e outra fincando as unhas em suas costas, perto da própria perna.

Ah, como Donghyuck tinha o poder de saber seus pontos fracos, cutucava exatamente onde feria seu ego.

Encostou ainda mais colado a perna dobrada perto de seu quadril e pôs de apoio seu braço ali e no lado oposto, facilitando a se impulsionar contra o Lee de cabelo prateado.

Donghyuck não tinha muitas opções nem capacidade de fazer algo além de ofegar o nome de Mark como um mantra.

O mais velho já estava tão fundo dentro dele que se movesse um pouco a mais, presumia que iria sentir seu coração batendo acelerado.

Num vai e vêm frenético batia contra a bunda redondinha e macia do mais novo, provocando um barulho erótico de suas bolas contra elas e o molhado calor dentro dele sendo preenchido por seu pau melando pré-porra.

Era tão apertado que parecia tomar o formato exato de seu pau, moldando perfeitamente o seu redor para o abrigar.

Seu ritmo era apressado e bruto, mal ia numa investida e já voltava com mais força na outra, procurando tomar ainda mais espaço.

E era certeiro, parecia que ele podia sentir em seu âmago onde poderia desestabilizar o outro, lhe havia estamina suficiente para prolongar aquele compasso pela noite toda, esquecendo totalmente da própria e da exaustão alheia.

— E-eu não sei por que estou sendo assim, Hyuckie. Por que eu quero fazer essas coisas ruins? — Se questionou num momento de sobriedade contra o erro moral que cometia.

Não houve nenhuma resposta ditada, o curto sorriso sem escrúpulos de Hyuck lhe incentivou a continuar, não precisou falar pois aquele ato já respondia as perguntas do outro Lee.

Já sabia o motivo, trazer prazer ao outro e a si mesmo, independente de se era o correto a se fazer.

E se já estava no erro, que diferença faria aproveitar enquanto durasse?

Mark incentivava Donghyuck a se agarrar a seu corpo, lhe envolvendo num abraço, não sabia o que fazer em relação ao sintoma doentio de procurar a atenção dele.

Ambos eram brutos, com toques firmes que se prolongavam em alguns momentos como arranhões e mordidas.

Descontavam entre si de forma brusca todo o prazer que sentiam como dupla.

Traziam-se as ruínas conjuntamente.

Mark investia contra o rapaz de cabelo prateado bagunçado como se precisasse dele tal qual necessita de água e oxigênio para sobreviver, o fazia solavancar de cima a baixo, tendo dificuldade a se manter naquela posição esticada.

Roçava em sua próstata e em seguida investia além dela, o deixando perdido em qualquer linha de pensamento que poderia passar por sua cabeça nublada de tesão.

Nem sequer usavam alguma proteção, a impulsividade de ambos era tão crua que se tocavam da forma mais intimista possível, em todos os estados físicos que o corpo humano era capaz de transformar seus fluídos.

O desejo de Mark fluía tal qual a pré -porra do coreano descia por seu punho investindo na punheta desesperada e firme.

Eram convictos no ato, causando até o lascar de tinta ao redor da cabeceira da cama, que naquele momento tão intimista nem deram devida preocupação a força incontida que se chocavam, provocavam ruídos e barulhos de todos os timbres. Desde o rangido fino da cama até o grave dos gemidos de Mark sendo engolido pelos lábios pecaminosos do mais novo.

Donghyuck lhe agarrava e arranhava como se fosse cair num abismo a qualquer segundo, as mãos segurando com firmeza a face do canadense logo abaixo dos ossos proeminentes do maxilar, vez ou outra resvalava pelos lábios dele, se juntando numa bagunça durante beijos e gerando uma fricção dolorosa.

Mas foi quando se impulsionou ainda mais forte se roçando repetidamente contra a próstata do mais novo que acabou sendo ferido, sofrendo um pequeno corte rente na ligação dos lábios entreabertos para gemer livremente o nome do amigo de sua namorada, gerando ali em poucos segundos gotículas de sangue e um pequeno inchaço intensificado pelos lábios do outro.

Donghyuck tremia enquanto tentava pôr para fora sua própria língua para se juntar ao beijo caótico que trocava com o Lee mais velho, terminando por lamber o sangue que descia do pequeno ferimento e foi ali que Mark não conseguiu mais se conter.

Toda aquela provocação e toques lhe guiaram para o caminho inevitável, de consumar sua libidinagem até o fim.

Era questão de tempo até marcar Donghyuck como um animal territorialista. Já estavam feridos e marcados de rouge por cada centímetro de seus corpos carregados de tesão mas aquele toque foi o estopim.

A cama ainda rangia, porém indo e voltando num intervalo menos ritmado enquanto eles iam clamando pelo nome um do outro como se suplicassem por mais daquela experiência de estarem fora de si, tomados por desejo.

Donghyuck tremia e melava a palma fechada de Mark enquanto o chamava em sussurros roucos e quase inaudíveis, já o canadense tinha seus fios de cabelo escuro cobrindo próximo aos olhos do mais novo, que não podia ver mas se reviravam por debaixo das pálpebras, enquanto acabava roçando os narizes de leve enquanto respiravam descompassados tentando tomar consciência após preencher o coreano com sua porra grudando por tudo que tocava dentro dele.

Deixou uma bagunça de fluido escorrendo de dentro do homem de cabelo prateado, melando de suas nádegas até o canto interno das coxas bronzeadas naquele tom quente de dourado contrastando com o perolado de seu gozo.

Já não tinham mais a mesma firmeza para se segurarem mas não largaram a posição que se encontravam, estavam tão envoltos naquela bolha de tesão que nem pareciam ter contato com o mundo exterior.

Tanto que não ouviram ruído nenhum pela casa até perceberem o baque de passos subindo o lance de escadas, entretanto com o pouco que ouviram já presumiam algo.

A namorada de Mark não gostaria de ver Donghyuck novamente nem se fosse pintado de ouro.


Notas Finais


Inté mais


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