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História My Beloved, Spoiled And Rich Boy - TXT (reescrita) - Walking The Line.


Escrita por: Ser_JINvertido

Notas do Autor


Eeeeee olha o cap!

Falei q ia postar ontem mas pelo menos tô postando hj! Ent eh um sinal!

Vamos ver né o q aconteceu depois da treta toda!

Boa leitura :3

Capítulo 47 - Walking The Line.


Fanfic / Fanfiction My Beloved, Spoiled And Rich Boy - TXT (reescrita) - Walking The Line.

*Andando Na Linha*

Era o único jeito de parar aquela carnificina...









































~ CAMINHO PARA A MANSÃO DE CHOI MINHO, 20:50 DA NOITE ~

BEOMGYU

Estava eu e Soobin no carro na qual usamos para ir a festa, era do pai do Bin. Soobin ficava ao meu lado, me confortando, passando a mão em meu braço e dizendo os seus "vai passar" e "vai ficar tudo bem", como se apenas isso adiantasse... Porém, eu aprecio a presença dele, e muito. Afinal, é sempre bom ter alguém que não te trate feito uma merda que é o que todo o resto dos meus "amigos" estão fazendo agora.


Yeonjun muito provavelmente irá se afastar de mim após isso, pelo menos o Jjunie que eu conheço se afastaria. Jaemin, na certa, vai rir junto com todo mundo e Donghyuck: ele deve ser o mais decepcionado. Lembro até agora da expressão dele quando nos esbarramos na hora da minha fuga. Era o tipo de coisa que você não esquece. O tipo que fica na sua cabeça apenas para te lembrar o quão errado e idiota você foi... É uma cicatriz...


E realmente... Ele está certo! Eu fui contra o namoro dele com o bolsista Mark, sendo que eu também namorava um. O ódio dele por mim agora não parece ser só coisa do momento. Ele deve tá me xingando tanto! Me chamando de hipócrita e querendo minha cabeça. Eu sinceramente não me importo por que eu sei que errei, mas tudo aquilo era apenas para ninguém saber do meu namoro com Taehyun, por que eu, infelizmente, o amava. Eu espero que Donghyuck um dia entenda que eu não tive a coragem que ele teve de assumi-lo e que eu precisava me esconder.


Sobre o Hyunjin: ele morreu pra mim. Eu entendo, muito provavelmente ele fez aquilo pelos anos de sofrimento que o fiz passar há um tempo, mas isso? Toda essa exposição e cinismo que ele armou? Apenas para me humilhar? Ele sequer pensou na óbvia possibilidade de eu ser uma pessoa diferente agora, ele apenas quis fazer eu pagar. Então, eu nunca vou perdoa-lo, eu sei que ele não faz nem questão de ter meu perdão, mas eu também não faço mais nenhuma de olhar na cara dele. Estamos quites.


Ainda está doendo muito tudo isso, principalmente quando eu penso naquele que eu sempre deveria ter achado que era, de fato, um rato. Toda vez que lembro de mim e do Taehyun naquela maravilhosa noite que tivemos na casa dele, onde finalmente eu acreditei que estava sendo amado por alguém, toda vez, eu sinto vontade de me jogar na estrada e deixar algum carro terminar o serviço, por que isso era a mais pura mentira... Tudo o que tivemos era pura mentira... Mas... Será mesmo que aqueles lindos dias e noites não significaram nada pra ele? Ele realmente olhou nos meus olhos com aquele rosto e não sentiu nada além da vontade de me destruir? Bom... Se Hyunjin era um dos meus melhores amigos e foi o cabeça desse plano, eu não sei por que ainda tenho a faísca de esperança de que Taehyun não seja esse monstro todo que agora eu sei que ele é:


— Chegamos, Beomgyu...— Soobin disse com um semblante meio triste no rosto, me olhando como se quisesse cuidar... Talvez ele queira ficar em casa comigo.


— Ok, obrigado pela carona, Soobin...— Minha voz ainda saia meio tremida, ainda soluçava por causa do choro e meus olhos inchados continuavam meio molhados devido às lágrimas. Acabado era o que me descrevia agora...


— Quer que eu fique? Eu não me importo, só... Só me preocupo com você nesse estado...— Soobin só conseguia ficar ainda mais preocupado e eu falei que ele queria ficar.


— Não, seu pai é um mala e ele vai acabar descontando em você se não voltar pra casa por minha culpa, então...— Disse enquanto pegava meu casaco que estava em cima do banco da frente, ao lado do motorista.


— Gyu, você sabe que com meu pai me entendo eu! — O Binnie falou meio sério, depois sorriu. —... Eu só quero te ver bem, sinto que... Sinto que isso que aconteceu foi meio que minha culpa...— Ele ficou meio triste e eu sem entender o por que ele se culpava, ele não tinha nada a ver com isso.


— Por que? Você teve algo a ver com isso, Soobin?! — Aquela noite me fez deixar de confiar nas pessoas, eu espero que o Soobin entenda eu desconfiar dele também.


— N-não! Claro que não! Eu só... Sinto que podia ter feito algo, como... C-como tirar você dalí mais rápido ou subir no palco e impedir o Hyunjin! — Ele parecia nervoso, desconfiei, mas Soobin já teve seus dias sofrendo as consequências de mentir pra mim e sabe que isso não é o recomendado, então creio eu que ele não estava mentindo dessa vez.


— Ah, Ok! Desculpa a desconfiança é que eu fui humilhado pelo meu próprio namorado e amigo em público, então... Acho que não preciso explicar né...— Nós rimos um pouco, não sei por que pareceu engraçado no contexto.


Soobin me acompanhou até a porta e após mais umas pequenas tentativas insistindo, eu simplesmente pedi para que ele fosse logo para casa e me deixasse no meu tempo sozinho, que é o que eu mais preciso agora. Não tendo mais o que fazer, ele obedeceu. 


Assim que entrei em casa, procurei por meus pais e eles não estavam. Havia apenas um bilhete no inútil mural de avisos, já que ninguém o usa, vindo de Hyorin. No bilhete dizia:


 “Senhor Beomgyu eu escrevi esse bilhete para quando você chegar! Deixo aqui o aviso que seus pais me pediram pra dar. Eles tiveram que fazer uma viagem de emergência, seu pai teve problemas no negócio e sua mãe foi junto não me pergunte por que. Eles me liberaram mais cedo, pensaram que você iria dormir na casa de um amigo e não quiseram me deixar aqui esperando o senhor chegar. Então deixei este bilhete para informá-lo.”


 Hyorin é um amor de pessoa, ela bem que poderia ensinar ao filho dela a ser alguém gentil também. Bom, mas sobre o aviso: já imaginava. Ter o apoio dos meus pais quando eu realmente preciso se torna algo cada vais mais distante de se alcançar... 


Caminhei mais um pouco e após um tempo parado encarando um cômodo específico, comecei a chorar de novo quando eu vi a minha própria sala. Talvez seja por que foi alí que eu tive Taehyun na minha visão pela primeira vez, foi alí que tivemos nossa primeira discussão e que nossas vidas se cruzaram. Eu ainda lembro que o achei lindo, mas que o snobei mentalmente por conta de suas roupas.. Não foi uma atitude legal da minha parte mas, felizmente, eu não sou mais assim. 


Eu realmente mereci sofrer por ter sido alguém que eu não sou mais? Tudo me parece tão confuso esta noite. Eu entendo mesmo os motivos que eles tiveram, só não entendo o por que tantos eu te amo e tantas promessas feitas por Taehyun com aquela cara de apaixonado, nada não me faz pensar que ele não sentiu um sequer sentimento enquanto fazia isso. Talvez o nosso renomado 'Parasita' também teria ganhado o oscar de melhor ator se tivesse contratado Taehyun, por que... Ah, mas chega! Tudo que eu quero é esquecer essa coisa toda, de alguma forma... Talvez um bom banho já ajude.


Subi para o meu quarto e retirei aquela roupa. Minha avó acreditava que quando você tira a roupa e toma um banho depois de ir ao cemitério faz bem, no caso, vai ser quase isso por que o tanto que a minha dignidade morreu naquela festa... Dava pra fazer um cemitério se fosse enterrar. Bom, entrei no banheiro e liguei o chuveiro.


É indescritível o tamanho do alívio que eu senti quando a água começou a escorrer pelo meu rosto seguindo para todo o meu corpo. Era como se tudo estivesse sendo lavado aos poucos, uma ótima sensação pra se ter agora. Ela andava e andava, fiquei preso naquele loop por um bom tempo, meu dia tava tão ruim que esse banho tá sendo a melhor coisa que aconteceu comigo hoje.


Lá estava eu no meu mais precioso momento de paz deste desastroso dia, mas foi só quando escutei um barulho forte, como se algo estivesse caindo no chão, vindo daqui de cima, parecia até que vinha daqui do meu quarto mesmo, que eu saí da minha zona de conforto e desliguei imediatamente o chuveiro. Olhei pelo buraco da fechadura do banheiro e pude ver apenas uma sombra de um homem... Hah! o que me faltava! Não só bastava pro Hyunjin e o filho da puta do Taehyun me humilhar, né? Tinha que fazer prank de falso assalto, puta que pariu! Tem que ser isso, meu bairro é nobre demais para ter ladrões e mesmo que tivesse: eles não seriam burros de entrar assim numa mansão.


Eu estava crente que era uma prank, então, assim que pus a toalha, planejava sair e repreender o que era apenas um capanga se passando por assaltante. Só que, para assegurar minha segurança, eu peguei a navalha de barbear, um presente do meu tio que eu nunca usei, e me arqueei, estava disposto a acertar isso na pessoa se eu correr um perigo real.


Abri a porta bem devagar e a primeira coisa que eu vi foi Yeonjun se apoiando em cima de um criado mudo, ele sangrava muito, principalmente no rosto, então assim que eu o vi naquele estado corri até ele e o ajudei a sentar na cama. Joguei a navalha no chão e toquei seu rosto para que ele olhasse pra mim, meu Deus aquilo estava feio, parecia até que havia sido atropelado:


— Senhor amado, Yeonjun... O que foi isso?! — Perguntei levantando do lado dele e indo em direção ao meu guarda roupas, para ver se acho um pano limpo.


— A festa... Aconteceu uma briga... A polícia chegou e nós...— Ele mal conseguia falar direito, não me surpreendi já que havia machucados em sua boca também. —... Nós f-fugimos...


















1 HORA ANTES...

























~ MANSÃO DE HWANG HYUNJIN, 19:54 DA NOITE ~

NARRADORA

— Mano... É a polícia?! — Chan perguntou após jurar ter ouvido som de sirene.


Todos ficaram atentos ao som e confirmaram realmente que havia uma viatura da polícia chegando.


 Jungkook foi o primeiro a fugir, ele pôde ver as luzes e ouvir o som de longe e, como ele sabe que na história pobre em casa de rico com polícia no meio sempre sobra pro pobre, ele correu sem pensar duas vezes, abandonando Taehyun e sua moto com a certeza de que o amigo conseguiria escapar. Caso isso não acontecesse, ele não se perdoaria nunca.


Já os outros na mansão ficaram realmente assustados, menos Hyunjin. Ele era o dono e filho do ministro, se tinha alguém que iria se ferrar lá, ele tem total convicção de que não era ele. Agora, há alguns de seus colegas, como Minho, Chan e Changbin, que são um tanto delinquentes, esses sim devem se preocupar.


Yeonjun era outro playboy "adulto" mal-criado que já fez muitas coisas fora da lei, talvez pegá-lo iria ser um pequeno alívio para polícia por que, além de Jjunie ser irmão do grande cantor V e por isso a fiança viria alta, ele também é mais um que merece ser preso, apenas para levar o sustinho e nunca mais fazer seus atos contra o patrimônio público.


Já Taehyun ele obviamente iria se fuder por que era de baixa classe, além de ter agredido o "dono" da mansão. 


Todos os malandrinhos correram para fugir pelos fundos, Minho e Chan iam na frente e Yeonjun vinha logo atrás deles. Quando chegou o momento de sair, Minho chutou Yeon na barriga, o fazendo cair:


— Eu espero que peguem você seu bosta! — Minho dizia sorrindo apreciando o inimigo sentindo dor no chão.


— Minho! Vamos! A gente vai tomar no cú se continuarmos aqui! — Chan gritou fazendo o amigo o seguir, os dois correram na direção de suas casas.


Yeonjun estava prestes a desmaiar, sua visão estava embassada, ele não sabia se era pela incrível quantidade de sangue em seu rosto ou se era por causa dos socos e chutes que recebeu. Ele tentava levantar, mas não conseguia, era o fim pro Jjunie, ele seria preso e iria, novamente, decepcionar seu irmão que já acreditava que ele tinha mudado. 


Taehyun havia visto Yeonjun, Minho e Chan correrem para os fundos, logo ele correu atrás, até por que escapar era algo que eles têm em comum nesse momento. Quando ele chegou na porta, deu de cara com Yeonjun se contorcendo de dor no chão, quase desmaiado. Taehyun iria simplesmente ignorar e correr até sua casa, mas algo dentro de si dizia para ele não abandonar Yeon alí. Talvez ajudá-lo seja um bom passo no longo caminho que ele iria percorrer até o perdão de Beomgyu, talvez salvar um grande amigo como Yeonjun faça com que Taehyun seja menos odiado pelo Choi. Então, com muito esforço, ele levantou Jjunie dalí e o apoiou em seus ombros.


O Kang apenas retirou ele da casa e deixou o Choi deitado encostado em um poste bem próximo da mansão ainda, Taehyun saiu correndo assim que Yeonjun começou a acordar.


Ele correu até o ponto de ônibus, esperou seu transporte chegar e assim que ele veio, o Kang rapidamente entrou e foi em direção a sua casa. 


Ele estava aliviado por saber que Jungkook estava bem, provavelmente foi o primeiro a fugir o covarde, mas... Espera?! Agora, apenas a agora que o Kang veio se tocar que sua moto havia ficado lá, ele espera que a polícia não confisque sua magrela nem nada, afinal aquilo era praticamente o xodó/ganha pão de Taehyun. Ele precisava dela. Amanhã ele ainda teria de voltar até essa maldita mansão para buscá-la, retirar sua amada moto daquele inferno. Tomara que os policiais não tenham feito nada com aquela máquina, do contrário ele perderia o emprego e uma parte do corpo, já que a fúria de sua mãe seria inexplicável.


Pior que ele não pode nem culpar JK por isso, afinal ele sequer sabe andar de moto. Seu trabalho na pizzaria do seu pai é ficar no caixa e atender pedidos. Ele não sabe de nada da parte das entregas, então infelizmente ele não teria como ajudar nesse quesito.


Quando finalmente chegou ao seu lar, assim que ele abriu a porta, deu de cara com Jungkook sentado no sofá enquanto conversava com Hyorin, Taehyun tremeu na base. O que Jungkook se atreveu a dizer a sua mãe?! O Kang espera bastante que o amigo não tenha aberto demais a boca, apesar de Tyun confiar em Gguk, pra ele, Jungkook ainda continua sendo lesado demais:


— Mãe?! A senhora aqui?! Assim tão cedo?! O que houve?! — Ele perguntou ao lembrar de Beomgyu indo diretamente para a casa dele, onde era para estar Hyorin. Será que ela já foi demitida?!


— Ah, o Senhor Minho e a senhora Yeri me liberaram mais... Filho! O que houve com seu rosto?! — Assim que Hyorin percebeu o rosto ensanguentado e roxo do filho ela correu até ele. —... O que aconteceu com você, Taehyun?! 


— Ah... Bom, e-eu...— O Kang tentou buscar reforço em Jungkook, ótimo em inventar desculpas, então começou a olhar para o mesmo. Jeon dizia mudo um "assalto, fui assaltado", a desculpa que Taehyun usaria. —... Err... É que eu fui assaltado, eles me bateram por que tentei reagir hehe...


Ele ria para disfarçar sua mentira, mas deu um grito baixo de dor quando sua mãe tascou um tapa forte em sua cabeça, como sinal de repreensão:


— Você reagiu a um assalto muleque?! Quer morrer?! Você sabe que não é isso que se tem que fazer, Taehyun! Meu Deus, eu tô criando um suicida?! Será possível! Dai-me forças! — Ela exclamava estressada. Considerava sua reação pouca, afinal o filho poderia ter morrido apenas por não seguir o recomendado pela segurança nacional de qualquer país.


— Ai, mãe desculpa! Eles estavam desarmados e eu achei que teria uma chance se reagisse foi só isso...— Ele tentou, mas não foi o suficiente para acalmar a senhora Hyorin.


— Peraí... Eles?! Quer dizer que tinha mais de um?! Você tá me dizendo que achou que conseguia ganhar de mais de uma pessoa, Taehyun?! Você acha que tu é o que?! O Hulk?! O Thor?! O que?! Vendo que isso não ia dar certo, peste! — Taehyun apelou para suas habilidades em atuação e começou a ficar pra baixo, uma expressão triste foi o suficiente para sua mãe começar a se arrepender do modo como tratou o filho.


— Desculpa, mãe... Eu sei, eu vacilei. Eu só não queria que eles pegassem as coisas que a senhora e meu pai lutaram tanto pra me dar, como meu celular e até o relógio que a senhora me deu de presente quando eu consegui ir pra Hanlim... Lembra? Teria sido tudo dinheiro, que você lutou tanto pra conseguir, jogado fora...— Hyorin começou a se arrepender pelo modo que falou com o filho, ele só não queria ter que entregar coisas que lhe custaram seu suor e o de seus pais, não amenizando o que ele fez, mas seria compreensível se não fosse mentira... porém Hyorin não sabe.


— Oh, tá tudo bem, Taehyun... Err... Me desculpa, é que você também! Reagir a um assalto filho?! Eu perdi seu pai e eu não quero te perder! Seria demais pra mim... Você entende, não é? Eu te amo, então prometa que se isso acontecer você não reagirá! Prometa! — Taehyun abraçou a mãe para causar maior impacto.


— Eu prometo! — Ele fechou os olhos para abraça-la, mas quando abriu, teve a visão de Jungkook sentado no sofá de pernas cruzadas enquanto balançava a cabeça negativamente, pois sabia da tramóia do Kang.


Taehyun aproveitou que estava fora da visão de sua mãe e mostrou a língua pra Gguk que apenas riu baixo:


— Bom! Pelo menos eles não conseguiram nada né?! — Ela falava se separando do abraço e vendo que o relógio que ela dera ao filho ainda estava no pulso do mesmo.


— É! A polícia tava por perto e eles escutaram meu pedido de ajuda...— A mentira ficava maior a cada vez que Taehyun falava.


— Bom! Parece que Taehyunie está bem! Então eu já vou indo! Obrigado pela recepção, senhora Hyorin! — Jungkook dizia levantando e indo em direção a porta. —... Ah, Taehyun?! — JK chamou a atenção e o Kang logo olhou nervoso, achou que ele iria pôr algo a perder, afinal era o JK. —... Tenta não se meter mais com essa gente, tá?! Olha como você acabou! — Era apenas um aviso indireto bem direto, tudo que Taehyun fez foi abaixar a cabeça como sinal de confirmação.


Após Hyorin se despedir por completo, Jungkook voltou a sua casa.


Agora, bem próximo da mansão de Hyunjin, Yeonjun começava a acordar depois de tanta porrada. Ele havia desmaiado, a única coisa que lembrava antes de capotar foi de alguém com uma cabeleira loira o pondo apoiado no poste na qual se encontra. Ele ainda estava ferido, tanto que quando foi ajeitar sua postura, uma pontada forte de dor foi sentida e ele não pôde evitar um gemido. 


Quando finalmente pôde ver com mais atenção, a polícia já estava saindo da casa de Hyunjin. O que Yeonjun estava vendo era basicamente Hyunjin conversando com os policiais. Eles apontaram para uma moto, estacionada em frente a mansão do Hwang. Hyunjin balançou a cabeça positivamente com aquele sorriso sínico e os polícia apenas assentiram. O dono da mansão pegou aquela moto desconhecida e a trouxe para dentro do território da propiedade. Yeonjun não entendia direito, mas se arqueou quando um dos policiais olhou para ele de longe.


Yeonjun tentou levantar pois aquele PM vinha em sua direção com rapidez. Devido a distância, Yeonjun conseguiu tempo para levantar e simplesmente correr. O policial, por sua vez, deduziu que se aquele garoto fosse um inocente ele não correria da polícia como faz um criminoso. Sendo assim, o homem seguiu Yeonjun. 


O Choi corria assustado da polícia, ele tinha medo que o pegassem e o levasse para a cadeia. Do jeito que é Hyunjin: Ele com certeza inventou uma história, deve ter dado as descrições dos culpados, um loiro e outro garoto de cabelo rosa... É, então adivinha? Yeonjun tem rosa como sua cor de cabelo. Foi só quando o Choi passou por uma mansão na qual havia uma bike que, apesar de ser infantil, parecia resistente o suficiente para ele a usar como veículo de fuga. Jjunie não pensou duas vezes, ele simplesmente pegou aquela bicicleta infantil e a usou, pedalando o mais rápido possível.


Com isso, ele finalmente conseguiu despistar a polícia. Ele não sabia aonde deveria ir, sua casa era mais próxima, porém sua preocupação com Beomgyu era grande. Havia muita coisa que ele precisava conversar com ele sobre o que aconteceu nessa festa. Então, apenas por achar que seu amigo precisaria de apoio, Yeonjun prosseguiu pedalando até a mansão de Choi Minho, a casa de Beomie.































TEMPO DEPOIS...


















BEOMGYU

— Aqui! Vem! — Pedi para que ele ficasse de frente pra mim, para que eu pudesse passar aquele pano molhado em seu rosto, limpando o sangue que havia espalhado.


— Nossa, eu não sabia que você era bom nessas coisas Gyu! — Ele estava impressionado, mas atrapalhava meu raciocínio quando me elogiava.


— É que eu vi num filme, agora fica quieto! Eu vou passar perto de sua boca! Pra finalizar! — Yeonjun assentiu com a cabeça e se manteve parado.


Eu toquei seu queixo o fazendo levantar um pouco a cabeça, como eu queria, então o pano molhado andava perto daqueles lábios grossos dele. Eu tentava me concentrar apenas no sangue que estava lá perto devido a outros machucados, mas não pude evitar de reparar naquela boca, meu irmão... Eu sou tão... Tão distraído?! Ou só sou o que todos acham... Rodado.... Que seja, meu foco agora será ajudar Yeonjun, independentemente do que passa ou não nessa minha cabeça que num vale um centavo...


Ao acabar, fiquei encarando mais um pouco ele, apenas para checar como estava tudo. Ele me encarava também, me fazendo ficar tímido:


— Err... B-bem, Yeonjun... Você se machucou em... Como eu posso d-dizer? Err... Outras p-partes do corpo? — Estava envergonhado, obviamente. Minha intenção verdadeira não era ver seu corpo, mas sim os machucados, ver no que eu poderia ajudar mas... Talvez eu tenha pensado sim que seria ótimo aquela vista, mas... meu Deus, o que deu em mim? Tudo isso é a euforia de voltar a ser solteiro ou o que? Tenho que me controlar.


— Sim! Olha! — Ai, puta que pariu, ele tirou a camisa...—... Bem aqui, na barriga, me deram um chute! Doeu pra cacete... Pode fazer um curativo ou pôr aquelas ataduras que aliviam a dor? — Ele falava tão inocentemente. Mesmo sabendo que Yeonjun era bem mais vulgar que eu, eu particularmente me sentia um pervertido só de estar vidrado em seu corpo.


— C-claro! N-nesse c-caso, as a-ataduras viriam a calhar! — Eu estava parecendo um gago, senhor não me deixes cair em tentação...


Peguei as ataduras do kit médico e pedi para que Yeonjun virasse de costas, assim ele o fez. Eu não conseguia deixar de reparar em seus músculos, ele era tão bem feito, será que foram os deuses? Chega... Eu não vou ser mais assim, concentra nos ferimentos caraio! 


Eu passava a atadura e a girava em volta do seu tronco, em cima da parte atingida, acho que estava fazendo certo. A única experiência que eu tenho com medicina é ter assistido pelo menos 5 temporadas de Grey's Anatomy, então eu realmente espero estar tudo bem executado:


— Beomgyu? Posso... Posso falar sobre uma coisa com você? — Yeonjun perguntou, não pude ver sua expressão já que ele estava de costas, mas, pela voz, ele parecia sério.


— Hum? — Perguntei concentrado.


— É que eu queria apenas saber o que rolou com você e o Taehyun... É tudo verdade o que o Hyunjin disse? Vocês namoraram? — Aquela pergunta dele me fez respirar fundo antes de responder. —... Desculpa se isso te lembrou o que aconteceu na festa, mas... Eu preciso saber.


— Sim, nós namoramos... Mas eu nunca mais quero olhar na cara dele! — Falei puto é claro. Só de lembrar o que aquele arrombado fez comigo, dá vontade de matar ele e morrer depois...


— Sei... Mas como foi isso? Até onde eu saiba... Vocês começaram se odiando, né? Como foi chegar a um namoro, cara? — Yeonjun estava bastante curioso sobre minha relação com meu atual ex.


— É que... Ah, Jjunie! Eu não quero falar disso, tá?! Além de complicado...— Minha voz ficou meio tremida antes de terminar. —... Eu amava muito ele... Mais do que eu amei qualquer pessoa...


— Beomgyu! — Yeonjun se virou imediatamente, pegando na minha mão e me olhando nos olhos. —... Eu vou pegar esse miserável! Ele não vai ficar em pune pelo que fez com você, eu garanto! — Era fofo o modo como ele protegia os amigos, por muito tempo eu pensei que ele era assim por que me amava como namorado... Era bem idiota da minha parte.


— Incrível! Pensei que quando você soubesse sobre mim e o Taehyun você iria se afastar, ao invés disso você brigou por mim naquela mansão...— Yeonjun sorriu, como quem não se arrepende do que fez, eu não pude evitar em sorrir de volta.


Como recompensa, eu fui beijar o rosto de Jjunie. Quase nos beijamos na boca, é que ele virou um pouco o rosto antes de meus lábios alcançarem sua bochecha. 


Depois de nossos lábios quase terem se tocado, ficamos nos encarando até Jjunie quebrar o silêncio com um beijo... Na boca. Ele me beijou por alguns segundos, se afastando. Eu havia ficado paralisado, mas tinha correspondido, afinal era isso que queria o meu outro lado:


— D-desculpa! Nossa, eu dei uma mancada, Gyu me...— Eu o beijei de volta, o interrompendo...


Agora, quando eu tomei a iniciativa, o beijo foi quente. Nossas línguas não se evitavam, só paramos quando o ar já estava pouco:


— Err... O-o q-que...? — Yeonjun falou completamente confuso enquanto lambia os lábios.


— É, e-eu vacilei t-também...— Respondi ele meio envergonhado, meu Deus eu não deveria ter feito isso. —... Olha! Y-Yeonjun e-eu já terminei! — Falei para quebrar um pouco o clima estranho que se formou alí.


Yeonjun pegou sua camisa, ele ficou a segurando em mãos por um bom tempo. Eu não entendi o por que daquela atitude tão estranha dele, mas acho que comecei a compreender quando ele me olhou:


— Você sabe que... Se quiser... Eu posso te fazer esquecer ele, né? — Ele se referia a Taehyun. Eu fiquei surpreso... Foi pra isso que ele veio aqui?!


— Yeonjun, foi pra isso que você veio...?! — Perguntei ainda indignado.


— Não! É que... Olha o que acabou de acontecer! — Jjunie ficou de pé, frente a frente a mim. —... Parece que você quer também! Acho que iria te ajudar...


— Mas será possível que você só pensa nisso?! — Também levantei e o encarei.


Era estranho Choi Yeonjun sair por aí falando que mudou, mas quer fazer sexo pra ajudar o amigo com seus problemas... Ele não sabe que ficar do meu lado ou me deixar no meu tempo sozinho já ajuda?! Pra ele só existe isso?! Se tem uma coisa que namorar o Taehyun me fez aprender é que eu tenho dignidade, eu sinceramente não quero perder o pouco que me resta dela dando mais motivos ainda pra acharem o que acham de mim:


— Não! Eu... Acredite ou não eu tô pensando em nós! Principalmente em você! — Mas que papo errado Yeonjun puta que pariu...


— Em mim?! Então você tá dizendo que, pra eu poder me sentir melhor, eu tenho que transar com alguém?! Por que?! Você também acha que eu sou rodado é?! Pode falar, Jjunie! — Quanto mais eu me aproximava com raiva, mais Yeonjun se afastava e tentava não me olhar nos olhos.


— Não! Claro que não! A única coisa que eu acho que você é... É que você é burro! Idiota! Acredita em tudo que os outros te dizem! Acreditou no Hyunjin, mesmo depois de saber que você foi o principal trauma de infância dele! Foi só ele dizer: "ain vamos ser amigos mimimi" que já era! Ele te enganou e te manipulou! Fez você cavar a própria cova organizando essa porra dessa festa! — Yeonjun exclamava com raiva, apontando o dedo enquanto se aproximava. Eu dava passos para trás, mas fui encurralado ao chegar na parede. —... E o Taehyun?! Como Beomgyu?! Me diz como você foi cair na desse bosta?! Sabia que ele te odiava, que ele queria te destruir! Mas deixou ele entrar na sua vida e pior! Você namorou com ele! Me diz como você foi ficar assim?! 


— Eu não iria desconfiar do Hyunjin, não sabia que ele iria querer vingança de uma coisa de fucking 10 anos atrás! — Ainda estava encurralado e Jjunie ainda se aproximava, mas eu não estava com medo. —... Agora eu admito que fui meio burro com o Taehyun... Mas era por que eu não tinha mais ninguém! Você e o Soobin me traíram! Traíram a minha confiança! Eu não tinha ninguém pra conversar de verdade! Alguém que não iria rir de mim quando eu contasse o que eu sinto... O Taehyun foi o único que fez isso! O único que ficou do meu lado! Acha que eu não desconfiei?! Eu desconfiei, Yeonjun! Mas é que eu precisava tanto de um amigo, acabei deixando o emocional falar mais alto...


— Ah, Beomgyu...— Yeonjun me abraçou. —... Eu tô aqui agora, eu sinto muito não ter estado antes... Talvez, se eu ou o Soobin estivéssemos ficado com você desde o início, talvez nada disso teria acontecido...— Eu o agarrei forte, ele parecia me compreender finalmente... Era tudo que eu precisava. Um abraço desse e compreensão.


— Y-Yeonjun... Como eu vou fazer pra esquecer ele?! E-eu amava ele de verdade... Eu não... Eu não sei o que eu faço...— Ainda chorando muito eu falei. Yeonjun até me apertou mais forte, fazendo daquele abraço ainda mais acolhedor.


— Eu sei o que você deve fazer, mas...— O abraço foi quebrado e ele me olhava com atenção. Eu retribuía o olhar. —... Promete pra mim que vai fazer tudo direitinho, sem exitar?


— Uhum


Estava tão desesperado, eu só queria esquecer que eu e Taehyun fomos amantes e eu faria de tudo pra não ter mais esse idiota na minha vida...


















Continua...


Notas Finais


Visshhhh oq q ele vai fazer hein??? 👀


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