História My Beloved, Spoiled And Rich Boy - TXT (reescrita) - Nothing Breaks Like a Heart...

*Nada Quebra Como Um Coração...*

Era Taehyun, meu atual ex-namorado.

NARRADORA

Yeonjun e Taehyun se encaravam. Era uma coincidência enorme Jjunie abrir a porta pra ir embora e a primeira coisa que ele vê é, o que pra ele, não passa de um traste loiro se preparando pra tocar a campainha e fazer ele achar ainda mais que aquele "plano" de Hyorin iria dar errado. Provaria que não passava de um delírio de uma velha caduca, segundo Yeonjun. Já Taehyun não quis conversa e simplesmente empurrou o maior com os ombros adentrando a mansão dos Choi, com Beomgyu e Hyorin entrando no seu campo de visão.

Como descrever o que ele sentiu ao rever aquele que ele tanto se arrepende de ter machucado? Uma mistura de alegria por revê-lo e com a tristeza o predominando ao ver que os olhos de Gyu estavam inchados, vermelhos... Aparentemente, ele chora desde ontem. Aquilo quebrou o Kang por dentro, ele chegou a pôr a mão no bolso e abaixar a cabeça, por sentir vergonha, sentir raiva de si mesmo. A última coisa que ele queria era ver aquele garoto daquele jeito, fez ele se sentir um monstro. Um prêmio de pior namorado do mundo era pouco pra Tyun.

Agora Beomgyu, sentiu seu coração apertar, sentiu alegria e ao mesmo tempo raiva, mas obviamente a tristeza era predominante em seus sentimento e sua mente. Taehyun estava diante dele e ele só conseguia lembrar daquela noite terrível, daqueles prints, as coisas que ele fez. Aquelas coisas que fizeram as noites e dias que eles passaram juntos, onde namoravam pelo sofá da casa de Taehyun, onde compartilhavam coisas de sua vida, onde se apoiavam... Fizeram tudo aquilo ficar no passado.

O futuro deles havia sido traçado na noite anterior e, infelizmente, nele os dois não estão mais juntos e sim do jeito que Beomgyu achava que Taehyun queria, separados e se odiando, como nunca deveria ter deixado ser:

— Filho! — Hyorin com uma séria expressão levantou e foi na direção do loiro. —... Como está? Está bem?

Taehyun teve uma certa dificuldade em tirar seus olhos de Beomgyu pra pôr sua atenção na mãe que o dirigia a palavra, mas no fim ele conseguiu e, ainda mexido, a responde:

— Ah, sim... Eu tô bem sim...— Ele disse com um sorriso falso no rosto, claramente dado por estar falando com sua mãe. —... Err.... Mãe?

— Oi? — Taehyun estranhava bastante o modo como sua mãe falava, mas não quis tornar isso algo grande, já que podia ser nada demais.

— O que queria? Por que me fez vir aqui? — Era uma pergunta essencial, tudo que ele precisava saber.

Tudo era muito estranho. Principalmente o fato de sua mãe ter o chamado lá. Era tão importante assim? Ela não poderia ter esperado até seu expediente acabar? Bom... Se for realmente urgente, então Tyun não terá do que se arrepender ao ter seguido a ordem da mãe:

— Bom, eu queria ver meu você e saber de uma coisa...— Ela pôs sua mão no ombro de Taehyun, o olhando séria, uma expressão assustadora. —... Queria saber o por que você e o filho do ministro se juntaram pra magoar o senhor Beomgyu! — Foi confirmado o que ele já sabia.

Sua mãe havia o chamado por que descobriu ou Beomgyu a contou do que ele fez. Assim que ela acabou de falar ele se viu perdido, não sabia como iria responder... É! A única coisa que ele pode fazer é se explicar:

— Mãe eu... — Ele dizia tentando achar as palavras corretas para começar sua defesa, porém sua mãe o interrompeu. Dessa vez ela gritava...

— Seu Muleque! Acha que eu te criei pra fazer isso com as pessoas?! Pra usar elas e humilhar?! Você mais do que ninguém deve saber o que é ser humilhado, Taehyun! Você cresceu vendo seus pais nessa condição, estuda numa escola de rico sendo pobre! Sabe como ninguém o que se sente quando somos rebaixados! Sabe que esse sentimento é ruim! Seja por algo que fizemos de errado ou por simplesmente ter nascido! O sentimento é horrível do mesmo jeito! — Ela dava a bronca no filho e Taehyun não conseguia dizer nada, ele nunca consegue por que, normalmente, sua mãe está certa quando grita com ele e, nesse caso, não seria diferente.

De fato, ver sua mãe e seu pai sendo humilhados no próprio local de trabalho por pessoas como o Yeonjun e o Beomie de antigamente já o fazia sentir-se mal. Imagina o que não sentiu Hyorin e Youngbae? Que eram aqueles que sofriam tudo isso e tinham que aguentar calados. Talvez tenha sido o mesmo sentimento que Taehyun sentiu ao ser engolido pelos maus olhares da Hanlim, pelo o que os alunos cochichavam sobre ele estar lá, duvidando da capacidade dele simplesmente por ser um dos bolsistas e não ter condições financeiras... Hah, como se isso importasse pra tirar boas notas...

Ele sabia exatamente o que era ser humilhado, o quão ruim e traumático, dependendo da pessoa, aquilo era e mesmo assim concordou em fazer isso com alguém e, de certa forma, realmente o humilhou...

—... Tá vendo aquele garoto?! — Hyorin disse e logo após ela apontou o dedo indicador a Beomgyu que assistia a cena chocado. —... Responde!

— S-Sim! E-eu tô vendo sim! — Taehyun dizia lacrimejando, não por o ver, mas pela dor que seu coração sentiu com as palavras que ela disse anteriormente. Ele sentiu que havia se tornado o que ele mais odeia: alguém que rebaixa os outros.

— Ele tem uma coisa pra te dizer! Diga senhor Beomgyu! — Hyorin segurou firme na mão do filho e o levou deixando ele e Beomie frente a frente. Taehyun apenas seguiu o fluxo da mãe, até por que, se ele estivesse ficado parado onde estava, era capaz de Hyorin arrancar seu braço o puxando.—... Diga, senhor! Descarregue!

Beomgyu assistia aquela cena e por dentro ele sentia certa satisfação, mas as feridas ainda doíam mais que saravam. Era como se ao mesmo tempo que ele queria aquilo, ver Taehyun sofrer, pagando pelo que fez, Beomie sentiu certo aperto, como se não aguentasse vê-lo chorar ou até mesmo levar uma bronca da mãe. Aquilo era a prova de que ele não deixaria de amar Tyun tão cedo, fazendo com que a vida de Gyu torne-se ainda mais como um inferno.

Quando Hyorin trouxe o filho para o lado dele, Beomie ficou cara a cara do seu amado, que por mais que ele queira negar, ele não consegue, ele sempre irá reparar naquelas enormes e lindas pupilas. Era difícil, ele não queria parecer fraco a frente daquele babaca, mas como? Só de lembrar o que fez o Kang, Beomgyu já fica triste. Imagina falar com ele sobre isso? Um desafio e tanto que o Choi sente que não conseguirá cumprir...

Após uns segundos, Gyu teve a reação espontânea de pôr a mão no rosto do amado antes de dizer o que queria. Ele o olhava nos olhos, preparando suas palavras com cada memória de tudo, dos momentos bons e ruins, em sua mente:

— Eu mudei por você... Eu me entreguei a você, de todas as formas... Eu fui fiel, fui o melhor que eu pude... Fui contra tudo que eu acreditava, por que você me mostrou um mundo melhor, Taehyun... Livre de preconceitos, onde havia esperança de que alguém como você e alguém como eu poderiam ficar juntos! Mesmo esse sendo meu maior erro...— Beomgyu dizia chorando fortemente, Taehyun também chorava, todos alí presentes sentiam certa emoção ao ouvir e ver Beomgyu. —... A questão é... P-por que? Por que não foi capaz de mudar por mim também? Por que fez tudo isso? E-eu sei, eu mereci, mas... Você sabia no quão eu era sensível no quesito amor e mesmo assim me fez acreditar em um que nunca existiu? Brincou com os meus sentimentos simplesmente por que queria se vingar? Acho que teria sido muito menos doloroso se você tivesse apenas... Se essa sua vingança fosse apenas uns murrinhos e chutes...

— E-eu mudei! — A mão de Hyorin soltou-se da do filho, o fazendo se aproximar de Beomgyu. —... É que e-eu tive medo, tive medo que descobrisse do meu pacto com Hyunjin, tive medo de te contar por que... Por que achei que fosse me deixar pra sempre! Achei que... Que você fosse ficar extremamente triste... Que nunca me perdoaria e que iria demitir minha mãe, por vingança... Eu estava errado, eu sei! Mas eu também mudei por você, Beomgyu! Tem que acreditar em mim! Eu te amo de verdade! Não lembra? Lembra daquela vez na cozinha da minha casa? Depois que eu te disse que não acreditava em amor... Era verdade, tudo que eu falei! Eu fui contra tudo que eu acreditava e te amei, gostei de você, também me entreguei de várias formas... Eu só... Só não fui sincero... Mas disso... Bom, disso você não sabe o quanto eu me arrependo...

— Se o que você disse é verdade...— Beomgyu enxugava as lágrimas, uma tentativa falha já que caiam mais e mais. —... Então... Você não me conhece nem um pouco, Kang Taehyun! Mesmo com tudo o que fiz, com tudo o que eu arrisquei... Ainda achava que eu iria demitir a Hyorin? Que eu teria ficado com raiva de você pra sempre e não te perdoaria? Eu confesso que quase a demiti, mas sabe... Eu voltei atrás... Quer saber o por que? — Taehyun assentiu curioso.

Talvez o Kang realmente fez errado em acreditar que Gyu era capaz daquilo. Ele já tinha uma boa relação com sua mãe, ele havia mudado também, o Beomgyu que realmente faria isso sem êxito se foi há muito tempo. Então por que Taehyun continuou com esse esteriótipo? Era algo que nem ele sabia explicar... Talvez ele tenha... Tenha simplesmente ficado com medo...

—... Por que assim eu iria me igualar a você! Passando por cima de tudo por vingança. Então...— Beomgyu já não sabia o que dizer, ele travou alí. Suas emoções o tomaram e elas comandavam suas palavras agora. Porém não demorou muito pra voltar até uma reação. —... Ha... Olha... Por mais que eu tenha ódio de você, por mais que eu não queira agradecer... Eu agradeço. Por que, infelizmente, foi você que me ensinou a ser uma pessoa melhor, por que foi te amar que me fez deixar de pensar daquele jeito horrível... Eu pensei que se eu te perdesse, eu estaria perdendo o meu suporte, a razão do meu viver, mas... Eu percebi...— Para por um fim de vez naquilo, Beomie se aproximou mais do rosto de seu ex, o olhando, especificamente nos olhos grandes e cheios de lágrimas de Taehyun. —... Eu percebi que eu não preciso de você! Não mais! Que eu quero que você se ferre! E que não arraste essa mulher incrível aqui junto, por que ela não merece ter alguém do seu tipo como filho!

Beomgyu se retirou. Todos estavam impressionados com o modo como ele falou, era como se o Beomie do mal tivesse voltado pela metade, como se ele estivesse lá ainda, querendo sair. Ele foi completamente direto e, apesar de chorar enquanto falava, não expressava nenhuma outra reação. Finalmente ele havia conseguido pôr o ar de superioridade que ele queria desde o início em suas palavras.

Taehyun não se movia, não conseguia mover um músculo. Apenas chorava e permanecia em choque com as palavras de Beomgyu. O Choi olhou bem no fundo dos olhos dele e disse aquilo, ele sentia seu coração doer a cada palavra dita naquele momento. Infelizmente, Taehyun viu verdade nas palavras e no jeito como Beomgyu agia.

Tyun não tinha mais o que fazer, por mais que ele queira, por mais que ele ainda o ame, a partir do momento em que aqueles olhos transmitiram a realidade... Ele percebeu que conseguiu destruir aquele Beomgyu gentil, animado e feliz. Aquele que o fazia cafuné e o contava histórias de sua infância com um enorme sorriso no rosto, aquele que viu os enfeites caseiros em sua residência e achou lindo, aquele que se entregou a ele... Se foi, Taehyun não o encontrou nos olhos consumidos pela raiva do Choi. Aquele iria ser um grande erro, um enorme erro que ele se arrependeria pelo resto da vida se não repara-lo.

Hyorin, um tanto arrependida de ter arrastado seu filho pra lá, esfregava o braço do loiro, tentando o fazer sentir melhor depois do ocorrido. Ela viu pela fala do filho que Taehyun estava sendo sincero, que ele realmente se arrependeu. Aquela mulher o conhece desde quando ele nasceu, ela o carregou 9 meses em seu ventre, então não há como. Se Taehyun fala a verdade; ela sabe e se Taehyun fica triste; ela fica. Coisa de mãe! Mais inevitável que isso foi o abraço que ela deu no filho para confortá-lo, afinal chorar ainda era o único ato de Tyun após Beomgyu sair.

Yeonjun assistiu toda a briga, mesmo com o pedido de Beomgyu para que ele fosse embora, ele continuava lá, agora vendo Taehyun abraçar a mãe e chorar. Ele não sentia pena do loiro, nem um pouco. Pra Yeonjun, Taehyun teve o que mereceu. O que o preocupa agora é Beomgyu. Se Yeon conhece bem a peça, ele pode ter sido bastante rígido e sério no que falou a pouco tempo atrás, mas nesse exato momento ele deve estar se acabando de chorar em seu quarto. Afinal, Beomgyu é bastante sensível, seu emocional o domina fácil, ele não conseguia manter a força por muito tempo, ainda mais se for numa ocasião como esta! Era demais pro Beomie...

Jjunie tinha certa dúvida se ficava ou não. Por mais que Beomgyu tenha sido claro ao mandá-lo embora, ele não conseguia abandona-lo lá, provavelmente, chorando muito. Então, ele simplesmente aproveitou que Hyorin e Taehyun se abraçavam e passou rápido e despercebido. Ele foi direto ao quarto de Beomgyu.

Quando o choi chegou lá, Beomgyu estava sentado em sua cama chorando e olhando diretamente para o chão, provavelmente ele pensava no que acabara de acontecer na sala.

Era inútil, toda aquela pose de quem superou e acabar assim... Beomgyu acabou mentindo pra Taehyun e pra si mesmo. Ele não conseguia não pensar naquele garoto, aquele no qual ele amou bem mais intensamente do que ele amou Yeonjun e os outros. Era terrível, você não conseguir esquecer algo que só te faz sofrer. Tudo que Gyu mais queria naquele momento era ficar, pelo menos 1 minuto, com a mente livre daquele traste:

— Gyu? — Yeonjun adentrou ao quarto do moreno e sentou ao seu lado na cama.

— O q-que você ainda tá fazendo aqui, Yeonjunie? E-eu mandei você ir embora...— Beomgyu gaguejou devido as emoções.

— Acha mesmo que eu iria embora depois do que acabou de acontecer? Eu já sabia que você iria estar chorando aqui, Beomie! — Jjunie esfregava as costas do Choi, confortando-o enquanto fala.

— Eu sou tão fraco e previsível assim...? — Beomgyu soltou uma dessas, deixando Yeonjun sem palavras de início. Mas logo, logo o Choi soltou um pequeno sorriso, pois já sabia a resposta.

— Não! Você só é humano, um humano bem fofo...— Beomgyu olhou Yeonjun nos olhos após ouvir aquelas palavras um tanto inesperadas da parte dele. —... É só uma criaturinha fofa que nunca acerta no amor! Ser amado é tudo o que você precisa! Não o que aquele desgraçado te fez! Você merece o mundo, Choi Beomgyu! Eu faria qualquer coisa pra te fazer parar de chorar e soltar aquele sorriso que eu amo tanto...

— Qualquer coisa? — Yeonjun assentiu para a pergunta de Gyu.

Beomgyu pensou seriamente se faria o que acaba de pensar, era algo que talvez ele se arrependa mais tarde, mas também que era necessário, já que ele não sabia mais o que fazer pra esquecer Taehyun. Beomgyu beijou Yeonjun, havia sido um beijo quente e molhado. Os dois ficaram um bom tempo lá, até deitaram na cama. Quando o fôlego já havia sumido e, após eles pararem de recupera-lo, alguém pôde manifestar-se:

— Beomgyu por que...? — Jjunie quase conseguiu falar se Beomgyu não tivesse dado outro beijo nele e separado depois.

— Yeonjun... Apenas... Apenas me faça esquecer...— Lágrimas escorreram pelo rosto do Choi naquele momento.

Yeonjun estava confuso, porém não julgou Beomgyu nem nada. Ele entendeu que Beomie iria usá-lo pra esquecer Taehyun. Aquilo não seria algo que Yeonjun iria desgostar, muito pelo contrário, ele faria de bom grado! Tanto pela saudade dos velhos tempos quanto por ajudar um amigo a esquecer um Zé Mané feito o Kang, afinal Yeon sabe mais do que ninguém o que é não poder ter aquele que você ama, sabe muito bem o que é não ser correspondido. Ele já havia sentido a necessidade de esquecer, como Beomgyu sente agora.

Então, Jjunie sorriu e enxugou as lágrimas de Gyu, o beijando em seguida. Yeonjun ficou em cima de Beomie enquanto descia os beijos para o pescoço dele. Pequenos gemidos de prazer foram deixados escapar pelo moreno. Vez ou outra Jjunie olhava pra face de Gyu, para confirmar se ele estava bem mesmo, ainda certo de sua decisão. Quando ele via que o Choi parecia relaxado com aquilo, Jjunie sorria e prosseguia, afinal aquele era seu "trabalho".

Finalmente Gyu estava conseguindo esquecer, nem que seja apenas naquele momento. Finalmente Taehyun não estava sendo o epicentro dos seus pensamentos. Agora Yeonjun controlava sua mente com aquele jeito pervertido que só ele tem de fazer certas... certas coisas....

ENQUANTO ISSO...

~ CORREDORES DA HANLIM, 15:25 DA TARDE ~

— Vai mesmo me olhar assim o dia todo, Hyuka? — Soobin perguntou ao amado, que o encarava meio indignado.

— Desculpa, eu não consigo evitar... É que... Pô cara como cê sai contando do namoro dos outros assim do nada?! Não tinha passado pela sua cabeça que o Tyun poderia NÃO estar envolvido com Hyunjin?! — Realmente, Hueningkai não conseguia acreditar no que Soobin disse que havia feito.

Os dois estavam na hora do intervalo do turno da tarde, tinha acabado de dar o horário e assim que o sinal bateu: Soobin correu até a ala 2 pra se juntar a Kai, que, desde o início, não pareceu tão feliz assim ao ver Bin. Agora o Choi se arrepende de ter ficado lá com ele, já que Hyuka apenas o julga com os olhos:

— Ah... Eu me arrependi, ué! Não era o que eu queria fazer...— Soobin permanecia triste, ele não esperava toda essa pressão vinda de Kai, aquele que ele achou que poderia contar tudo, qualquer coisa pois sabia que não iria ser julgado e sim acolhido... Parece que ele se enganou...

— Se arrepender não vai fazer nem o Taehyun e nem o Beomgyu ficarem de boa de novo, Soobin! — Ele estava de braços cruzados e com sombrancelhas arqueadas, um Ningning completamente diferente do comum. —... Se houvesse algum jeito de fazer eles voltarem! Agora não tem mais, não depois do que o coitado do Beomgyu passou...

Era incrível. Hueningkai preocupado com Beomgyu. Quem diria não? Tudo que o Choi fez pra ele foi humilhar, rir e o xingar, mas... Mesmo assim... Ele se preocupa! Talvez seja por que ele viu mudança nele, seja por que Beomgyu, de fato, evoluiu. Todos merecem uma segunda chance pra Hueningkai, ele deu uma a Gyu e parece que Beomie está a aproveitando bem.

Já Soobin queria muito ajudar, mas ele não queria arriscar sua amizade com Beomie novamente. Se ele soubesse que foi Bin que contou a Hyunjin sobre seu namoro com Taehyun, Beomgyu até que daria outra chance a Tyun, mas... Também significava arriacar novamente sua amizade que ele lutou tanto pra retomar... E se Beomgyu nunca mais quisesse olhar na cara de Binnie? Só de pensar naquilo já o assustava... Mas ele não poderia deixar assim. Foi aí que Soobin teve uma ideia, uma que talvez ele se arrependeria, mas era por um bem maior...

— Hueningkai? — Kai olhou pro amado que acabara de chamar sua atenção. —... Eu tenho uma ideia, mas... Eu não sei se você vai topar...

— Como assim uma ideia? Vai tentar juntar eles de novo?! — Soobin confirmou com a cabeça, deixando Hyuka ansioso. —... E-e como?! Fala Soobin! Eu quero saber ué!

— Envolve eu, você, Yeonjun, Beomgyu, Taehyun e... Ah... A minha casa...— Hueningkai ficou confuso, de início ele não entendeu direito, então Soobin foi mais detalhista. —... Uma festa do pijama, vamos esperar toda essa euforia do exposed do Hyunjin passar... Eu vou fazer uma festa do pijama, convidarei Yeonjun, Beomgyu e você... Aí, digamos que eu te dei permissão pra chamar seus amigos! Entendeu? Então você poderá chamar o Taehyun e mais duas pessoas! O importante é Beomgyu e Taehyun no mesmo lugar!

— E como isso vai ajudar?! Eles vão acabar se atracando! — Soobin repensou seu plano após a crítica de Hueningkai.

— Vamos ver! Deixaremos eles no mesmo lugar, isso já é um avanço! Agora... Saber o que vai acontecer lá... Isso sim vai ser um mistério! Daqueles bem interessantes...

Continua...