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História My Black Pearl - O que somos?


Escrita por: iKaye

Notas do Autor


YEY mozões 50 favoritos HUHUUUUUUUUU *---*
Conhecem as caras e bocas do Baek né? (ta foda tentar descreve-las todas, me perdoem... O rapaz é um meme ambulante assim num dá)
Aviso pra quem tem o coração fraco: ESSE CAPITULO ACERTOU ATÉ EU!
É isso aguardo os comentários de vocês!
Espero que gostem e boa leitura!

Capítulo 20 - O que somos?


Fanfic / Fanfiction My Black Pearl - O que somos?

POV's Mimi

— Anyo — negou frustrado — preciso explicar, custei decorar a resposta poxa. 

Sorri, pro beicinho que fazia. 

— Diga então — cruzei os braços, me afundando na cadeira pra ficar o mais longe possível daquelas suaves mãos viciantes 

------- 

Não sei o que passava na cabeça do Baekhyun, mas demorou um tempo até que me respondesse...  suspirou varias vezes tentando começar. 

— Em minha defesa — encarávamos — eu não tenho defesa, — lamentou deprimido — eu simplesmente não me lembrei de você na hora que foi até mim e disse seu nome, lembro-me de ter ficado preocupado porque chorava diferente das outras fãs, porém não pensei que séria a minha pequena Park Min... 

Omo! Minha... 

— Já passou. — o interrompi tomando um pouco do café. 

— Anyo, não passou. — retrucou abatido brincando com seus dedos sob a mesa — eu senti na pele o que é ser esquecido Mimi e sei que sofreu muito. Só fui perceber graças aquela Noona que começou a gritar seu nome, não existe muitas Park Min Woo Albuquerque na coreia — sorriu sem mostrar os dentes — ela gritou que você chorava eu queria ter ido até vocês e perguntado sobre, mas não deu já estávamos em cima do horário, então com todo custo fiz com que acrescentassem Black Pearl no repertorio. Pra que pelo menos soubesse que eu não havia me esquecido por completo. — seu olhar triste dizia que era verdade — não me surpreenderia se me dizer que foi embora antes do concerto, mas eu tinha que tentar não é? 

Então aquele dia a musica não foi uma coincidência! Esbocei um sorriso pra anima-lo um pouco. 

— Eu não fui embora, fiquei até o final. 

Antes parecia que uma aura negra o havia atingido, mas depois que eu falei foi voltando ao normal. 

—  Mesmo? — enchia as bochechas de ar, menos tenso — Se lembra da musica que eu fiz pra você né? 

Pergunta boba. 

— Cada letra — eu olhava pro teto relembrando o passado — Eu queria ter dito tanta coisa pra você e não consegui... 

Referia-me sobre tudo.

— Estamos nós dois aqui e agora minha Black Pearl — colocou seu  longo braço estendido sobre a mesa em minha direção. — é só o que importa não é? 

Olhei pra sua mão que parecia chamar-me, ele percebeu minha duvida e assentiu. Hesitei, mas coloquei minha mão sobre a sua, era bem maior que a minha, porém tão reconfortante e por mais que estivesse gelada transmitia uma sensação quente igual quando crianças. 

— Isso é algum tipo de sonho Baek? — perguntei o sentindo alisar minha mão. 

Ele olhou em volta e olhei também curiosa, não vi nada de estranho. 

— Olhando bem — iniciou com um sorriso de canto — Único sonho aqui é você. 

Eu não esperava por essa, afundei o rosto no meu ombro esquerdo e tentava conter o riso. 

Meu deus Baekhyun.  

— Você definitivamente não é bom com isso. — afirmei. 

— Nada supera suas cantadas de kpopper. — retrucou irônico. 

— Tenho uma — me lembrei de uma que minha unnie vive contando, se é pra passar vergonha vamos passar juntos. 

— Anyoooo Mimi eu não quero ouvir. — tampava somente a orelha esquerda, pois sua mão direita estava ocupada segurando a minha. 

Ignorei seu pedido, claro. 

— Deixa eu ser seu Chanyeol Baekhyun — comecei a rir descontrolada e envergonhada já que ele não mostrou reação alguma. —  ChanBaek sabe? — tentava faze-lo entender, mas continuou imóvel, só eu ria — Baekyeol??  

Sem graça. 

— Aceitaria me dividir com ele? — perguntou manhoso. 

Aish, eu falei brincando. 

— Claro — resolvi entrar na dele, — a gente vai intercalando durante a semana. 

Ele queria sorria e eu também, seguramos o máximo que podíamos mas chegou uma hora que não aguentamos. E gargalhamos feito loucos. 

— T-tudo bem — mostrava-me seu melhor sorriso — vamos deixar essas cantadas de lado um pouco — eu concordava sorrindo — diga-me o que andou aprontando da vida Mimi. 

Minha vida não foi nenhum pouco interessante depois que ficamos longe, porém ele ouvia atentamente o breve resumo que tentei fazer. 

Ficamos conversando por muito tempo, sobre todo tipo de assunto que puderem imaginar, porém uma noite seria incapaz de descrever treze anos de duas pessoas afastadas. Mesmo com isso eu tinha a impressão que estávamos continuando de havíamos parado como se nada tivesse acontecido. 

E isso foi bom.  

Com ele do lado tudo sempre fica bom. Tão bom que me esqueci completamente do local em que estávamos, das pessoas que entravam e saiam, do tempo frio lá fora, até do horário... 

— Omo ! —olhei pro relógio do celular — já são três e vinte... 

Também me esqueci de mandar mensagem pra Shin avisando que estava tudo bem.  

— Aish — o Baek queixou-se, conferindo a hora no seu celular — temos que ir. 

Concordei cabisbaixa, o papo foi tão bom. Não queria ir, porém de manhã tenho aula, ainda trabalho a tarde e aposto que a agenda dele é bem apertada. 

Ambos não queríamos nós despedir, um sinal disso é que esse foi o momento em que mais  ficamos calados desde que chegamos. 

— Você sai primeiro ou eu saio? — finalmente quebrei o silencio, pois acho que não seria bom sermos visto juntos. 

Baekhyun se levantou ficando parado ao meu lado me encarando. 

— Vamos juntos — sorriu pegando minha mão sobre a mesa — te levo em casa, não deixarei que vá sozinha. 

— Tá tudo bem com isso? — questionei preocupada, não precisa ser muito esperta pra saber que ele teria problemas caso seja visto comigo. 

Sorri sem jeito sentindo me puxar e acabei ficando de pé. 

— Mesmo que tivesse problemas não te deixaria ir sozinha, — o seguia, passando por todo o Starbucks — e está tarde agora, não tem muitas pessoas na rua esse horário.  

 É verdade, não posso descordar disso. 

— Ne! — assenti, reparando que até parecemos um casal andando assim de mãos dadas. 

 Saímos do lado de fora e bateu uma brisa gelada, fazendo-me tremer dos pés a cabeça. 

— Ta frio né? — olhou-me de lado e concordei — o carro tá logo ali, quer meu casaco? 

Aish, não desejo ser responsável pela gripe de um k-idol.  

— Anyo — recusei— não sabia que dirigia. 

Tentava mudar de assunto pra que não insistisse muito, senão eu pegaria mesmo o casaco pra ficar com o cheirinho dele. Não quero que meu lado EXO-L fale mais alto. 

— Claro que dirijo você não? — perguntou e neguei enquanto andávamos na direção oposta do meu apartamento — Ah, desde os 16 eu tenho carteira. Mas não dirijo muito faço isso mais nas férias, pois sempre tem motorista comigo. 

Oh, entendi.  

Foi quando paramos ao lado de um carro preto dos vidros filmados. Olhei lá pra dentro pra ver se havia algum motorista,— tadinho se ele ficou esse tempo todo lá sem fazer nada— pensei. 

— E o motorista? — indaguei, vendo destrancar o carro e abrir a porta do passageiro pra mim. 

— Sou seu motorista Mimi — afirmou com seu eye smile, me ajudando a entrar  — passe o cinto.  

"Meu motorista", aish até parece... 

Enquanto eu passava o cinto ele deu a volta no carro e entrou do lado do motorista. Até que o carro estava quentinho comparado do lado de fora.  

[...] 

Como sabem meu apartamento não fica muito longe do Starbucks e não demorou muito pra que chegássemos lá,  infelizmente nem deu pra trocarmos meia dúzia de palavras. 

— Foi legal hoje Baek — iniciei olhando pra frente, assim que parou na entrada do meu prédio — acredito que não teria pessoa melhor pra ser o Estranho Bipolar. Espero que não fiquemos mais treze anos sem nós falar ok? — me virei pra ele, que segurava o volante olhando pra frente imóvel. Será que não ouviu? — ok? — sorri sem graça por não ter obtido resposta — Vou descer então — mais uma vez sem resposta, me virei pra porta e fui pra abri a mesma — Tchau Baek Oppa de sinal de vida as vezes, ta? 

Aish, porque não me responde. 

Fiquei segurando a maçaneta da porta esperando pela resposta que não veio, mas  quando fui pra abri-la de verdade ele deu um longo suspiro. 

— Mimi — chamou-me  e virei na mesma hora em sua direção. 

E fui pega de surpresa.  

Acabamos nos beijando quando me virei, seu boné chegou á quase cair, ficando no meio da sua cabeça . Era a segunda vez que nós beijávamos daquela forma, mas diferente da primeira vez fiz como ele já permanecia. Fechei os olhos e me deixei levar pelo calor do momento. 

Seu lábios tinham um gosto de morango misturando com chocolate e café, macios como me recordava da ultima vez. Senti ele levar uma das mãos até minha nuca nos aproximando e aprofundando mais o beijo pedindo passagem com sua língua. Entre abri os lábios e começamos a travar uma doce guerra com nossas línguas formando um lento beijo calmo. 

Não sabia o que sentir, só conseguia pensar no ali e agora. 

Logo nós separamos por falta de ar. Minha cara de tacho deveria ser a melhor, ou pior no caso. 

Única coisa que consegui fazer foi, observava-lo hipnotizada ajeitar seu cabelo e colocar o boné agora sim como sempre gosta, virado pra trás deixando a franjinha na testa... 

— O que somos Mimi? — perguntou assim que terminou, me fitando no fundo dos olhos. 

Arregalei os mesmos. Se fosse um dorama estaria no momento em que forma uma interrogação sob a cabeça da personagem principal. 

Achei que éramos amigos Baek... 

— Somos am...  

— Não diga isso Mimi — reprovava passando sua mão delicadamente no meu rosto — Sua pele é tão macia — dizia — repita comigo minha black pearl — pedia e eu concordava — somos namorados! 

— Somos namor...  — espera, o que?  

Sai do meu transi. 

— Isso Mimi namorados! — me completou —  Não deixarei que escape de novo — sorriu largo, definitivamente não entendo esse "Baekhyun 3.0" — Quer que te acompanhe até seu apartamento? 

Recusei diversas vezes sem piscar ou só por não conseguir dizer nada mesmo.  

— Boa noite Baek — disse no automático. 

— Boa noite Mimi — sussurrou selando nossos lábios novamente — bom descanso. 

Sabe um robô?  

Pois é... eu desci do carro parecendo um, passei pela entrada até o elevador cliquei no andar oitavo andar. Fui pro meu apartamento, abri a porta e fechei. Shin dormia no sofá provavelmente me esperando, mas a robô aqui nem conseguiu dizer nada.  

Cheguei no meu quarto me joguei na cama sem nem tirar as roupas e foi ai que a ficha começou a cair. 

Reencontrei-me com o Baek... 

Ele não tinha me esquecido... 

Baek 3.0... 

Desculpas...

Declarações... 

Carinhos... 

B-Beijo... 

Namorado... 

—Namoradossss— repeti baixinho fazendo caras e bocas, comecei a rolar na cama histérica de um lado pro outro de tamanha euforia. Sem brincadeira devo ter ficado naquilo por cerca de meia hora.  

Se for um sonho, por favor nunca me acordem.  

Foi ai que senti meu celular vibrar, corri pra pega-lo e sorri de orelha a orelha vendo de quem se tratava a mensagem. 

Whatsapp-On. 

Terça-feira, 06 de outubro de 2015 

AM - 03:54 

Uma mensagem não lida 

Sem Graça 

"Parecia meio estranha, chegou bem?" (03:54)

Mimi

"Ne! E você?" (03:54) 

Sem Graça

"Acabei de chegar" (03:55)

Mimi está gravando um áudio

*Baek* (03:55)

Sem graça está gravando um áudio

* Oi?* (03:56)

Mimi 

"Nada, era só pra ter certeza que foi real" (03:57) 

Sem graça

"Acho que fui um pouco rápido demais..." (03:58) 

Mimi

"Concordo" (03:58)

Sem graça  

"Haha mas agora sou seu namorado! Então tudo bem" (03:59) 

Mimi alterou nome de Sem graça pra Baek 3.0 

Mimi

"Precisamos tentar dormir, boa noite Baek 3.0"  (04:00)

Baek 3.0

"Seu Baek 3.0" (04:00)  

Mimi 

"Bom descanso..." (04:01)

Baek 3.0

"Durma bem!" (04:02)

Whatsapp-off 

Vou ir pesquisar no google como que dorme depois disso tudo.


Notas Finais


Vocês estão bem? PORQUE EU NÃO TO...
É MUITA FOFURA PRA POUCO EU
~parei, sou a autora dessa caralha e surto mais que meus leitores assim não dá.~
*Irei me manter séria a partir de agora* Like a séria > u.u <
Vocabulário:
Noona: É o forma que um menino mais novo chama uma menina mais velha, ou irmã mais velha, amiga etc. 
Tinha me esquecido do vocabulário uns capítulos
Nós vemos segunda até lá!
Kissus!


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