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História My boy ( Jikook) - Dezessete


Escrita por: JiKook1704

Notas do Autor


Boa leitura!!!!

Capítulo 15 - Dezessete


Fanfic / Fanfiction My boy ( Jikook) - Dezessete

Capítulo 15 Dezessete 

[Meu coração acelerou. Minhas mãos suavam e eu não sabia onde colocá-las. E então, os lábios de Jeon encostaram nos meus gentilmente. A mão de Jeon escorregou até a minha nuca e me puxou fortemente contra seus lábios. E pude sentir meus lábios serem apertados e sugados entre os de Jeon. Então aquilo era um beijo romântico?]

Jeon (on)

Depois dos selinhos que trocamos, levei Jimin para jantar fora. Mika foi jantar com a gente e Jimin fez a maior falta de educação. Primeiro que ele ficou de cara feia logo quando a viu. Depois as respostas dele foram todas grossas e antipáticas. Estava na cara que ele não gostava dela. Mesmo assim, eu queria que os dois se dessem bem. Mika me ajudava bastante no trabalho e parecia ser uma boa amiga.

Mas eu mal pude apreciar o jantar, já que Jimin se levantou e disse que iria esperar lá fora. E eu fui atrás dele. Ainda consegui fazer com que voltasse e se desculpasse com Mika. E é claro, eu tinha que pagar a conta.

Em seguida fomos para casa em silêncio. Jimin continuava com um bico enorme então achei melhor não puxar assunto. Pois era capaz de ele começar a gritar e tentar me bater ainda dentro do carro.

Quando chegamos ao apartamento, ele foi direto para a cozinha. Ele foi beber água e eu aproveitei para perguntar porque ele tinha feita aquela malcriação no restaurante.

Jeon: - O que deu em você? – Perguntei em tom bravo.

- Ela só queria ser sua amiga. – Disse abaixando o tom.

- Ela não é má!

- Não é nada do que Jung possa ter lhe dito.

- Ela me ajuda no trabalho. É uma boa amiga. – Expliquei.

Ele parecia nervoso e já esperava qualquer tipo de reação. Jimin então, levantou o copo em que bebia água e já imaginei o copo voando.

Jeon: - Vai jogar o copo em mim? – Ao ter uma premonição sobre o que viria a seguir.

Ele devolveu o copo sobre a pia e passou perto de mim batendo o pé no chão. Acho que ele estava indo se esconder da minha bronca no quarto. Mas o impedir segurando seu braço.

Jeon: - Eu pedi para ser educado! Só isso! – Reclamei.

Jimin: - Nunca mais me leve para ver aquela mulher. – Respondeu sem gaguejar e esquecer as palavras.

- Não gosto dela!

Jeon: - Jimin... – Sorrindo.

Jimin: - Por que está sorrindo? - Berrou.

Jeon: - Jimin, você está brigando comigo sem gaguejar. – Respondi sorrindo.

Jimin: - Eu.. não quero.. te ver com.. E.. la! - Disse quase chorando.

Jeon: - Ciumento! - Disse já me aproximando dele.

- Você está tão lindo com essa roupa! Eu só queria ter te exibido mais um pouco pela noite. – Colocando uma das mãos em sua cintura.

- Eu planejava te levar em outro lugar depois do jantar. Só nos dois! - Colocando a outra mão em sua cintura.

Eu tinha planejado levar Jimin naquele parque perto de onde morávamos. Eu queria olhar as estrelas e caminhar um pouco de mãos dadas com ele, sem que ninguém ficasse nos olhando. Mas ele deu aquele ataque de ciúmes e raiva no restaurante e tivemos que ir direto para casa.

Jeon: - Sabia que está irresistível? – Continuei me aproximando e o puxando cada vez mais para perto.

- Não estou conseguindo me conter. E mesmo que seja um crime...

Sem pensar duas vezes empurrei Jimin contra a máquina de lavar. O segurei forte pela cintura e o ergui sobre a máquina. Segurei seu rosto com uma das mãos e com a outra o apertei mais forte pela cintura.

Esfreguei de leve meu nariz contra o dele e lhe dei um selinho. Eu queria parar por ali mesmo, mas o desejo de sentir os lábios dele nos meus era maior do que qualquer voz da consciência. Então, segurei sua nuca e o puxei para um beijo. Encostei meus lábios aos seus, bem devagar. Depois apertei seu lábio inferior entre os meus. A vontade de devorar aquela doce criatura era tão forte que o beijava sugando seus lábios.

Quando terminei o beijo e afastei meu rosto do dele, ele estava de olhos fechados e suspirava profundamente. E eu sorri.

Jeon: - Esse foi...

Jimin: - Be..bei...beijo roma..romantico. – Abrindo os olhos.

Jeon: - É. – Afirmei sorrindo.

Aproximei meu rosto novamente e lhe dei outro beijo. Dessa vez um selinho longo. E o corpo de Jimin reagiu como se estivesse assustado. Acho que só um beijo bastava por hoje.

Jeon: - Está com medo? – Perguntei por impulso.

Ele negou balançando a cabeça.

Jeon: - Desculpe se te assustei ao te pegar daquele jeito e te beijar.

- Acho que estava mais ansioso por esse beijo do que você. – Afirmei.

- Melhor pararmos por aqui né?! – Me afastando dele e o ajudando a descer de cima da máquina.

- Vou fazer um lanche, já que não comemos direito no jantar. – Saindo de perto dele e indo procurar algo na geladeira.

Peguei a caixa de suco e uns pães que já faziam aniversário dentro da geladeira. Só me restava fazer sanduiches ou torradas. Voltei até o balcão da pia e comecei a cortar os pães.

Jimin estava parado me olhando. Acho que ainda tentava processar os últimos acontecimentos, assim como eu.

Jimin: - Jeon, vo...cê es...tá…

Jeon: - Hum? – O olhando.

Jimin: - S...seu... me..meni..meninão es...tá... – Olhando em direção a minha calça.

Jeon: - Que? - Olhando para o volume em minha calça.

Juro que eu pensei que não daria para ver, já que a calça que eu usava era preta.

Jimin: - S... sei... f...fa..fazer...pa..paarar! - Vindo em minha direção.

Aaaaaaaaaah!! – Gritei internamente. Pensa rápido! Não deixa ele chegar mais perto.

Jeon: - Não tem nada estranho aqui. É a luz!

Jimin: - D..dei..deixa eu... a..ju..dar – Me matando por dentro.

Jeon: - Acho que a calça está amassada e mal passada. É só isso! - Justifiquei.

- Olha! – Tentando amassar o volume nas minhas calças com uma das mãos.

- Arrumou! Viu?! - Fingindo estar tudo bem.

- Quer ajudar? Então coloca os copos e pratos na mesa. Pega a manteiga também! - Ordenei.

Com sorte ele obedeceu e foi arrumar o que pedi. Mas eu fiquei imaginando o que ele faria se eu deixasse ele “ fazer parar". Será que ele propôs isso na inocência?

Agora quem tinha ficado pasmado era eu. Após terminar de arrumar o lanche, sentamos e comemos calados. Mas eu o observava comer. Mais precisamente, observava seus lábios mexendo enquanto ele comia. E senti uns arrepios quando ele chupou a pontinhas dos dedos. Eu precisava para de sensualizar tudo o que ele fazia. Senão ia ver maldade até quando ele estivesse apenas respirando.

Terminamos de comer. Me levantei rápido, recolhi e lavei a louça. Jimin se levantou e foi para o quarto em silêncio. Estávamos envergonhados do que fizemos.

Quando terminei de arrumar a cozinha, também fui para meu quarto. Me deitei e procurei uma posição agradável e relaxante. Adormeci sorrindo igual um bobão, ao lembrar daquele beijo.

No meio da noite, acordei com alguém subindo na cama.

Jimin: - Jeon! - Quase sussurrando.

Jeon: - Hum?

Jimin: - P..pos..posso?

Jeon: - Quietinho! - Oferecendo um lugar ao meu lado na cama.

Jimin se deitou ao meu lado e ficou como eu pedi, quietinho.

Pela manhã, acordei e me surpreendi com Jimin na minha cama. Eu tinha esquecido que ele havia vindo para minha cama durante a noite.

Mas ao invés de acorda-lo, fiquei olhando aquelas bochechas rosadinhas levemente amassadas por estarem sobre as mãos dele. Até cutuquei uma delas com a ponta do dedo. E isso o fez se mexer na cama. Queria não ter que ir trabalhar, só para ficar admirando aquele rosto o dia todo.

Ele usava uma das minhas camisetas velhas e com a cola relaxada. Ao ponto de deixar parte de seu ombro amostra. Irresistível! Me aproximei e lhe dei um beijo bem ali no ombro. E ele finalmente abriu os olhos.

Jeon: - Bom dia pequeno!

Jimin: - Bo..bom di..dia m..meu so.. sol! - Disse com um leve sorriso.

Jeon: - Tenho que ir trabalhar!

Jimin: - Eu.. v..vou..na..do..douto..ra?

Jeon: - Hoje não. Só amanhã!

- Levante! - Me levantando também.

Jimin: - Não! – Todo manhoso.

Jeon: - Anda! – Insisti.

- Jimin, quando veio para a minha cama?

Jimin: - Chu..chuva, tro..vão e escu..rooo! - Explicou.

Jeon: - Hum!

- Vem! - O puxando pelo braço.

- Levanta!

Jimin: - Jeon, não! – Mais manhoso ainda.

Jeon: - Por que?

Jimin: - Bei..jo Roman.. tico! – Inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos.

Jeon: - Agora não!

Jimin: - Jeeeeooon! - Pediu novamente.

Jeon: - Tá!

Aproximei meu rosto do seu e lhe dei um selinho longo com direito a estalo no final.

Jeon: - Chega planetinha! Agora só a noite! Tá?

Jimin: - Tá bom! - Fazendo bico.

Jeon: - Agora, vamos! - O apressando.

Aquela manhã estava bem fria, e quando nos arrumavamos para sair, notei que Jimin quase não tinha casacos. Ele ainda usava um dos meus velhos moletons. Então peguei um casaco dos mais sociais que eu tinha. Ele parecia um terno. E coloquei em Jimin.

Abotoei o casaco nele enquanto ele comia. Quase como uma criança. O casaco ficou enorme, mas era mais quente que um molenton velho.

Jeon: - Diga ao Jung que eu pedir para comprar casacos para você.

- Diz para ele que pago quando for te buscar. Tá?

Ele assentiu balançando a cabeça pois a boca estava cheia de biscoito.

Minutos depois estávamos a caminho do salão. E eu tentava me concentrar no trânsito ao invés de admirar meu mundinho sentado no banco de passageiro.

Jeon: - Não esquece o que eu pedi. – O relembrei quando chegamos em frente ao salão.

Jimin: - Jeon, não vo.. vou esque...cer. – Afirmou com ar de convencido.

E a minha vontade era agarra-lo, beija-lo e dizer “ Eu te amo caramba!”. Mas apenas sorri.

Jimin: - Não.. vo..vou sa...sair s..sem be..bei...jo! - Reclamou.

Então me inclinei sobre manche do câmbio e lhe dei mais um selinho longo. Mas não resisti e soltei o volante e segurei seus ombros lhe dando um beijo romântico. Sugando seus lábios para dentro dos meus.

Jimin: - Huuum! - Ainda durante o beijo.

Jeon: - Agora vai! - Ao terminar o beijo.

Jimin: - A..até d..de.. noi..te! – Disse saindo do carro todo sorridente.

Dei tchau a ele e esperei até que entrasse no salão, já que Jung não estava ali na porta nos observando dessa vez. E só então liguei o carro novamente e fui para o trabalho.

Fui sorrindo, e cheguei lá radiante. Ninguém conseguiria tirar aquele sorriso bobo que eu carregava.

Fui direto para a minha sala, e assim como no dia anterior, faltei dar bom dia até para as portas.

Cheguei na minha sala e sentei. Peguei uma das pastas e abri. Tinha que fazer logo a análise dos documentos da loja de cosméticos. Mas.. aquela pasta que peguei não era a da empresa de cosméticos.

Sub entrou na minha sala bem no momento em eu vasculhava a mesa atrás daquela pasta.

Sub: - O que está procurando?

Jeon: - A pasta da empresa de cosméticos.

Sub: - Mika pegou.

- Estava agora pouco olhando os documentos com ela.

- Mas.. você não já olhou a pasta?

Jeon: - Não.

Sub: - Achamos que você já tinha dado uma olhada. Porque tem umas anotações parecidas com aquelas que você faz as vezes.

Jeon: - Hã?

- Vou buscar! Onde está a Mika?

Sub apontou em direção à porta. Então sai e fui procurar pela Mika.

Ela estava na sala do meu pai. Ela tinha levado uns documentos e análises para ele assinar. Acho que era nosso trabalho do dia anterior.

Não quis atrapalhar e a esperei do lado de fora da sala.

Mika: - Ah! Oi! – Ao sair da sala e me encontrar ali parado.

Jeon: - Está com a pasta dos... – Sendo interrompido.

Sub: - Empresa dos cosméticos.

- Olha as anotações! – Pegando a pasta das mãos da Mika e me entregando.

Fomos os três para a minha sala. Me sentei novamente e finalmente abri a pasta.

Dei uma olhada e entendi do eles falavam sobre as anotações. A letra parecia a dos post-it de algumas análises que entreguei. Parecia a letra do Jimin.

Mas.. Ele não mexeu nessa pasta. Ou mexeu? Ela ficou o tempo todo dentro da mochila e depois eu trouxe para cá. – Pensei.

Jeon: - Não fui eu quem fez isso. – Sobre as anotações.

Sub: - Aaaah! Lembra que disse que os papéis tinham valor sentimental?!

- Deve ser a letra do filho do dono da empresa.

Jeon: - Filho?

Mika: - História triste.

Jeon: - Falem! Estão loucos para fazer a fofoca então façam! - Reclamei.

Na verdade eu estava curioso quanto a história das anotações e do valor sentimental dos documentos.

Sub: - Então... eu fiquei sabendo que o filho do dono da empresa desapareceu após um acidente.

Jeon: - Acidente...de carro?

Sub: - Já sabia?

- Depois e a gente que gosta de fofoca! - Disse olhando para Mika.

Jeon: - Vou até o arquivo. – Me levantando e saindo da sala e levando comigo a pasta de documentos da empresa a de cosméticos.

Realmente fui até o arquivo e procurei pelo dois documentos em que Jimin havia feito anotações nos post-it. Eu queria muito estar enganado, mas a letra era muito parecida.

Quando finalmente consegui que uma das atendentes do arquivo me entregasse os documentos que procurava, me sentei ali mesmo no chão do corredor e comparei as letras.

Não conseguia conter minhas lágrimas a cada letra que achava semelhante. Um aperto enorme no peito me sufocava. Meu choro saia comprimido e dolorido. Meu corpo inteiro doía. Era como se eu estivesse sendo espancado por várias pessoas ao mesmo tempo.

Por que a felicidade tem que ser tão curta? Por que há mais momentos ruins e sofridos do que momentos bons? Meu sorriso bobo foi desfeito pelo e mesma pessoa que havia me dado ele. Jimin!

Me encolhi no canto do corredor e sem me importar se alguém estava me observando, chorei todo o meu estoque de lágrimas. Após chorar muito ainda fiquei ali sentado. Olhei novamente os documentos e tentei pensar no lado bom. Jimin enfim, encontraria sua família. Família essa que deveria estar sofrendo pela sua falta. Enquanto eu me esbaldava com a felicidade de sua presença. Era chegada a hora de inverter os papéis.

Me levantei, recolhi os papéis. Devolvi os documentos antigos à atendente do arquivo e a vi me olhar piedosamente. Fui ao banheiro e lavei o rosto. E chorei mais ao me olhar no espelho. Eu estava terrivelmente apaixonado e precisaria decidir o que faria com o que acabei de descobrir.

Tentei me recompor e voltei para minha sala. Passei por Mika e Sub sem falar nada com eles.

Me sentei e liguei para Jung.

Jung: “ – Oi senhor dos beijos românticos!” – Disse ao atender o telefone.

Jeon: - Onde ele está? – Perguntei por Jimin.

Jung: “ – Aconteceu alguma coisa? Sua voz está estranha.” – Afirmou.

Jeon: - Depois eu te falo. Mas... onde ele está?

Jung: “ – Saiu com o Kim. Foram comprar casacos. Não pude ir porque o salão está cheio. Não fiquei bravo!

- Eu ia te falar que ele saiu sem mim, mais tarde.” – Explicou.

Jeon: - Só... cuida dele por favor!

Jung: “ – Jeon, você não está bem! O que foi?” – Insistiu.

Jeon: - A gente conversa quando eu for buscar ele. Preciso de um conselho!

- Amo vocês!

Jung: “ - Também amamos você. Me explica pelo menos o que foi!”

Jeon: - Tchau! - Desligando o telefone.

Jung deve ter ficado muito puto por eu ter desligado o telefone na cara dele. Mais tarde, além do conselho eu também ouviria uma bronca.

Mika: - Jung deve ter ficado feliz por ter dito isso.

- Desculpa, acabei ouvindo! – Ao entrar na sala.

Jeon: - Ah! Tudo bem! – Tentando disfarçar minha cara de choro.

Mika: - Terminou de olhar os documentos?

Jeon: - Olhei. Bem... dá para vender uma das propriedades. Quem sabe até nossa empresa pode comprar. É bem rentável para quem comprar. – Afirmei sobre os pequenos trechos que prestei atenção enquanto comparava as letras.

Mika: - Teve crise alérgica?

Jeon: - Hum? – Sem entender.

Mika: - Seus olhos estão inchados.

Jeon: - Ah! É! Eu fui até o arquivo.

Mika: - Aquilo lá está precisando de uma faxina né?

Jeon: - Ali tem tanta poeira que se mexerem lá encontrar a tumba do Tutancâmon. – Fiz graça e Mika sorriu.

- Sobre ontem, desculpa! Ele não fez por mal. – Sobre a malcriação de Jimin.

Mika: - Tudo bem!

- Eu continuo achando ele fofo. E não desisti de ser amiga dele.

- Diga isso a ele! – Pediu sorrindo.

Vixi! Se eu dissesse isso ao Jimin ele jogava o apartamento na minha cabeça. – Pensei.

Conversei com Mika e fiquei um pouco mais calmo. E pude passar o dia analisando aqueles documentos. Mas sempre que olhava aquela nas anotações, sentia uma dor no estômago.

Jimin (on)

A primeira coisa que fiz ao chegar no salão, foi contar ao Jung sobre os beijos românticos. Arrastei ele para o escritório, e o coloquei sentado na cadeira. Então me sentei em sua frente e comecei meu quase monólogo gaguejado.

Jung: - O que quer me falar?

- Quer conversar sobre o que?

- Treinar os beijos? – Sobre os beijos nos braços.

Jimin: - Não! – Sorrindo.

- Eu.. eu .. que..quero.. com...tar so..bre on..ontem.

Jung: - Fala então! – Impaciente já.

Jimin: - Jeon, me...bei...Jou a..aqui! - Colocando a mãos sobre a boca.

Jung: - Outro selinho?

Jimin: - Não juuung!

- Bei..jo ro.. roman...tico!

Jung: - Sério pintinho?! – Arregalando os olhos.

E eu fiz o número dois com os dedos. Mostrando que foi duas vezes. Porque para mim, selinho não era beijo romântico.

Jung: - Duas vezes!

- Quando foi que meu pintinho cresceu tanto?! – Vindo me abraçar.

Jung me abraçou e me deu vários beijos pelo rosto e entre os cabelos.

Jimin: - Jung! Jung! - Chamando sua atenção.

Jung: - Hum, meu amor?!

Jimin: - Jeon, pe..pediu pa..para com.. prar...ca..sacos! – Dei o recado.

Jung: - Para você?

Assenti.

Jung: - Mais tarde, benzinho!

- Agora vamos trabalhar um pouco. – Levando com ele para fora do escritório.

Começamos a trabalhar. E eu fiz várias coisas. O salão estava lotado. Não sabíamos o que tinha acontecido que tantas pessoas resolveram ir todas de uma vez para arrumar, cabelo e unhas. Eu já estava cansado de tanto varrer cabelos do chão e correr de uma lado para o outro levando cremes, escovas e secadores. Meus ouvidos clamavam por silêncio. Eu estava prestes a gritar para que todas calassem as bocas e parassem com os secadores. Foi então que alguém entrou no salão e boa parte das mulheres pararam de falar. Olhei em direção à porta para ver quem era o salvador dos meus ouvidos e vi Kim caminhando salão a dentro.

Kim: - Oi Jimin! - Me cumprimentando primeiro.

Jimin: - Oi! – Com um sorriso.

Kim: - Vim te ver. – Falou bem baixo ao lado de Jung.

Jung: - Estou ocupado! Está vendo esse tanto de gente?

Kim: - Cinco minutos! - Pediu.

Jung: - Só a noite!

Kim: - Ah! - Desapontado.

Jimin: - Jung, vai! - Me intrometi.

Kim: - Olha, o Jimin mandou! Vem! - Puxando Jung pela mão.

Eu gostava de ver os dois juntos. Ainda mais depois de saber como era bom gostar de alguém e como era maravilhosos os beijos românticos.

Minutos depois, Jung e Kim voltaram do escritório. E Jung voltou a atender as clientes. Kim se sentou no sofá e ficou não observando.

Jung: - Amor? Está desocupado agora?

Jimin: - Eu?

Jung: - Perguntei ao Kim, mas você também. – Respondeu.

Kim: - Estou!

Jung: - Ótimo!

- Jimin, tira o avental e lava as mãos. Kim vai te levar para comprar os casacos.

Kim: - Eu vou é?

Jung: - Vai meu bem!

Eu corri e fiz o que Jung havia dito. Depois voltei e fiquei ao lado do sofá esperando Kim criar coragem de levantar.

Jung: - Te dou o dinheiro que gastar quando voltar. Compre pelo menos quatro casacos.

- Nada muito chamativo! E olhe bem o tamanho. – Recomendou.

Kim: - Vou cobrar com juros a noite. – Disse com um sorriso.

Kim segurou minha mão e saímos do salão. Caminhamos até o carro dele e me acomodei no banco da frente.

Kim: - Então... vamos comprar casacos. – Ligando o carro.

Jimin: - Vai..co..brar por.. me..me le..leva?

Kim: - Aquilo eu disse brincando, com segundas intenções.

Jimin: - Se.. segun..das in..ten..ções?

Kim: - É.

- Kim vai me pagar, mas não com dinheiro. Entende?

Jimin: - A..acho..q..que sim. – Na verdade não entendia não.

Logo chegamos ao shopping. Kim estacionou o carro e descemos. Ele segurou minha mão e andamos pelo shopping até encontrar uma lojas de roupas que Kim disse que era boa e tinha preços razoáveis.

Escolhemos os casacos e Kim aproveitou para procurar um para ele também.

Kim: - Jimin, vou experimentar essa calça. Me espera na frente do provadores. Não sai daqui! - Recomendou.

Eu obedeci e fiquei ali esperando por ele. Com os braços cheios de casacos e camisas. Observei várias pessoas entrando e saindo dos provadores e se olhando nos espelhos. Até que senti alguém encostar a mãos nas minhas costas.

Moça: - Jimin? – Falou bem próxima a mim.

Quando me virei vi aquela moça de antes. A mesma que vi naquele local cheio de jogos que fui com Jeon. Era a mesma moça que achei que conhecia.

Moça: - É você mesmo!

- Quando voltou?

- Os tios não ligaram avisando que você tinha aparecido.

- A gente ficou tão preocupado.

Enquanto ela falava, eu pensei em sair correndo e procurar o Kim em todos os provadores, mas algo me fez ficar ali parado. E ainda mais, me fez falar com ela.

Jimin: - Me..Me..co..conhe..ce? – Perguntei.

Moça: - Claro!

- Você e essas brincadeiras bobas!

- E esse cabelo loiro?! Gente!!! Você sempre disse que achava legal, mas que não tinha coragem de pintar assim.

- Ficou ótimo! – Sorrindo.

Jimin: - D..de..on..de me co..nhe..ce?- Perguntei tremendo.

Moça: - Da escola! Ué? Se esqueceu? – Ainda sorrindo.

- Por falar em escola.. não vai voltar para a escola?

- Espera!!! Você mudou de escola??? – Com tom surpreso.

Jimin: - Es..cola?

- Quann....quantos a...an...anos e..eu t..te..nho? – Aproveitei que ele parecia gostar de falar.

Moça: - Que isso? Pare de brincar assim!

- Temos a mesma idade! Pare de gracinhas!

Eu tinha que fazer a pergunta certa bem rápido.

Jimin: - Q..quantos anos...você.. tem? – Faltando o ar.

Moça: - Dezessete! – Revirando os olhos pelo tédio de ter que responder aquilo.

Kim: - Ah você está aí! - Me puxando pela mão.

- Quase tive um treco quando olhei para todo lado e não te vi. – Reclamou.

Eu nem tinha me afastado muito dos provadores. Acho que Kim tinha se desesperado por não me achar de primeira e já pensava na bronca de Jung caso me perdesse.

Kim saiu me arrastando até o caixa.

Kim: - Estava conversando com aquela menina?

- Gosta dos dois?

Jimin: - Hã?

Kim: - Esquece! - Sorrindo.

Jimin: - Kim, e..ela..me co..nhece!

Kim: - Sério?

Assenti.

Kim: - De onde?

Jimin: - E..ela dis..se que da es..cola.

Kim: - Não se lembra dela?

Jimin: - Não.

Kim: - Espera! Então.. ela deve saber quantos anos você tem.

- Quer ir atrás dela?

Jimin: - Não.

- Já.. já per..gun..tei.

Kim: - E aí? – Com os olhos arregalados.

Jimin: - De..dezes...sete!

Kim pegou um boné qualquer perto do caixa e colocou em minha cabeça. Puxando bem a aba praticamente tampando meu rosto.

Ele pagou as compras e saímos da loja cheios dele sacolas. Voltamos direto para o carro. No caminho de volta para o salão, Kim ligou o rádio e começou a conversar comigo.

Kim: - Acho melhor não contar ao Jeon sobre essa menina com quem você conversou.

- Ele vai ficar preocupado.

Jimin: - Eu..con..to.. quan..tos..a..nos te..nho?

Kim: - Se você disser que tem dezessete ele jamais tocará em você. Entende do que estou falando?

Jimin: - Sim..

- Sem..bei..jo Roman.. ticos. – Afirmei.

Kim: - Conseguiu seus beijos românticos? – Perguntou sorrindo.

Jimin: - Sim! - Respondi só sorrisos.

Kim: - Então se for falar para sobre sua idade, diga que sonhou ou lembrou de alguma data que dê mais de dezessete. Tá?!

Jimin: - Tá!

Kim: - Agora... o que acha de irmos tomar um sorvete deste tamanho? – Soltando o volante e medindo cerca de 30 centímetros com as mãos.

Jimin: - Is..so e..xist..te?

Kim: - Existe! Basta a gente querer.

- Você quer?

Jimin: - Que..quero!

Kim desviou o caminho e fomos até uma sorveteria.

Kim: - Que tal sorvete de morango?

Jimin: - É.. bom?

Kim: - Não sei. Nunca tomei!

- Quer experimentar?

Assenti.

Compramos duas torres enormes de sorvete de morango. Sentamos em uma mesa da sorveteria e começamos a comer. Colocamos a primeira colherada na boca, olhamos um para o outro e colocamos a língua para fora soltando um alto “ Eca!”. Aquele sorvete era horrível.

Kim: - Acho que prefiro ficar só no suco de morango mesmo. – Afirmou.

E eu assenti rapidinho. Ele tinha razão! Era melhor gostar só de suco de morango. E antes de voltar para o salão ainda compramos mais um sorvete. Dessa vez era azul.

Kim: - Vamos ficar arrotando azul. – Afirmou sorrindo e eu sorri junto.

Voltamos para o carro e fomos para o salão. Eu carregava o sorvete e de vez enquanto colocava uma colherada na boca de Kim, enquanto ele dirigia. Quando chegamos no salão, o rosto de Kim estava todo sujo de azul. E não fui eu quem notou isso primeiro, mas sim o Jung.

Jung: - Meu amor, o que é isso? – Sobre o rosto de Kim.

Eu comecei a sorrir quando reparei no grande azul.

Enquanto Jung tentava limpar o rosto de Kim, eu fui guardar minhas sacolas com os casacos no escritório.

Voltei a trabalhar e correr de um lado para o outro ajudando as atendentes. Mais tarde, Jeon veio me buscar.

Ele estava um pouco estranho. Talvez estivesse cansado depois de mais um dia na empresa que ele tanto reclamava. Ele chegou todo cabisbaixo. E mesmo eu correndo para ele todo feliz, mal fui notado.

Jeon: - Pequeno, já volto! – Beijando minha testa.

- Jung, podemos conversar? – Indo até Jung e quase pisando no pé de Kim que estava sentado no sofá.

Jung acompanhou Jeon até o escritório e ficaram lá por um tempo.

Me sentei ao lado de Kim no sofá e fiquei esperando.

Kim: - O que será que estão conversando?

Jimin: - Não.. s..sei!

Kim: - Eles fazem o que querem com nossos corações.

- Já te falei isso né?

Jimin: - Uhum!

Kim: - Por isso temos que ser mais firmes. Temos que ser mais difíceis. Não podemos amolecer para um sorriso qualquer.

- Não são os beijos que vão nos conquistar.

Eu assentia a cada frase de Kim. Ele tinha razão em algumas partes e em outras fiquei com dó de não concordar com ele.

Jung saiu do escritório e veio até o sofá acompanhado por Jeon.

Jung: - Amor, vou embora mais cedo! Vamos? – Chamando Kim.

Kim: - Vamos meu bem! - Todo molenga.

E eu pensei em para onde foi todo aquele discurso sobre ser difícil.

Jimin: - A..mor? – Questionei sobre aquele jeito carinhoso que antes era só para mim.

Jung: - Você também é meu amorzinho! - Me dando um beijo na bochecha.

Jeon: - Vou levar ele agora. – Em tom baixo.

Jung: - Pense bem antes de fazer qualquer coisa. Lembre-se do que conversamos.

Jeon: - Vou investigar melhor. – segurando minha mão enquanto tentava carregar a mochila e as sacolas com os casacos.

Já estávamos na porta do salão, saindo, quando Jung falou com Jeon novamente.

Jung: - Jeon! Não fique pensando nisso demais. Só aproveite que estão juntos.

- Não pire! - Disse acenando um tchau.

Fomos para o carro. Jeon guardou as sacolas no banco detrás enquanto eu colocava o cinto. Em seguida, Jeon entrou no carro e começamos a ir para casa.

Jeon: - Foi bom ir com Kim comprar os casacos? – Com a voz calma.

Jimin: - Sim!

- Vo..cê es..tá bem? – Ao ver aquela expressão triste e cansada.

Jeon: - Estou cansado.

- Talvez meio aéreo.

- Meu dia foi cheio.

- Mas depois de um banho e de encher a barriga eu estarei bem. – Com um leve sorriso.

Logo chegamos em casa. Jeon estava mesmo meio aéreo e ficou um tempo parado sem lembrar o que deveria fazer para abrir a porta do apartamento. Peguei a chave da mão dele e destranquei a porta.

Entramos e ele foi logo tomar banho. Eu também fui. E tomei banho bem rápido, para voltar a cozinha antes dele e arrumar algo para ele comer.

Consegui preparar um Ramên sem queimar. Fiz também um chá. E fiquei esperando por ele.

Jeon veio arrastando o pé e sentou à mesa.

Jeon: - Jimin, mexeu naquela pasta que trouxe esses dias para cá?

Neguei.

Jeon: - Você não fez nenhum cálculo em nenhuma folha?

Jimin: - Não.

- Por..q..que?

Jeon: - N..nada Não!

- Gostei do Ramên. – Enchendo a boca.

Jimin: - Jeon...

Jeon: - Hum?

Jimin: - De..des..culpa...por..on...tem!

Jeon: - Tudo bem! A Mika não ficou zangada. – Colocando mais Ramên no prato.

Fiquei quieto e só o observava comer. Quando Jeon terminou o Ramên, tomou um pouco de chá e deixou a cozinha. Ele estava muito estranho.

Eu arrumei as coisas na cozinha e fui vê só que ele estava fazendo. Quando cheguei no quarto, Jeon estava sentado com várias pastas espalhadas pela cama.

Jimin: - A..ju..da?

Jeon: - Eu quero! Só pela sua companhia. – Com um leve sorriso.

Jimin: - Es..tá triste?

Jeon: - Não pequeno.

Jimin: - En..tão sor..ria para..mim! - Engatinhando na cama e indo até Jeon.

Segurei as bochechas dele e puxei até fazer um sorriso.

Jeon: - Eu.. amo..você! - Com as bochechas repuxadas por mim.

Jeon segurou em minha cintura e me puxou contra seu corpo. Soltei suas bochechas e lentamente abracei seu pescoço.

Jimin: - E..Eu.. n..não v..vou em..bora!

- Por...que eu.. a...mo você! - Colocando a mão sobre o peito do lado esquerdo.

Jeon: - Seu.. trapaceiro! Sempre consegue ser mais fofo ainda! - Segurando meu rosto e me beijando na bochecha.

Jimin: - Boch..che..cha não!

- Que..quero aqui! – Apontando para minha própria boca.

Jeon: - Onde? - Se fazendo de desentendido.

Jimin: - A..qui! - Dando lhe um beijinho rápido.

Jeon: - Assim? – Me abraçando forte.

Jeon me deitou na cama, entre pastas e papéis. Se inclinou sobre mim e aproximou seu rosto do meu. Nossos narizes se tocaram e Jeon sorriu lindamente. Seus lábios tocaram os meus me estremecendo. Meu corpo tremia de vontade de beija-lo mais. Minha mão subiu até a nuca de Jeon e o segurei forte. Aprofundei meus lábios nos dele com tanta vontade que nossos dentes se chocaram. Jeon sorriu entre nosso beijo, e em seguida me devolveu um beijo profundo e demorado. Meus lábios estavam novamente entre os dele, sendo apertados, sugados e levemente mordidos.

Lentamente Jeon se deitou sobre mim. Se encaixando entre minhas pernas. Meu coração estava muito disparado que até me faltou o ar. Eu já não me mexia muito e depois que as mãos de Jeon subiram desde as minhas coxas e adentraram sob minha camiseta do pijama, eu fiquei estático. Acho que Jeon percebeu, pois ele parou nosso beijo e ficou me encarando e sorrindo, enquanto passava o nariz na minha bochecha.

Jeon: - Sabe o que é limite?

Assenti balançando a cabeça.

Jeon: - Então.. só podemos ir até aqui.

- Esse é nosso limite. – Afirmou.

Jimin: - Jeon.. e...eu...te..nho d..de..zoi...to! – Menti.

🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄🙄

Hehehehehhehe Jimin queria ajudar a diminuir o volume nas calças kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk socorrooooo!! Ele fez na inocência viu? Tipo... ele testou nele daquela vez e viu que dava certo e era bom. Ai ele só queria que o Jeon sentisse o mesmo. Vou queima quando passar na porta da igreja.

Kkkkkkkkkkkkkkkkk mais um zoeiraaaaa ... eu e minha mãe estávamos conversando sobre as dolls dos meninos, ai ela disse que tudo bem eles ( dolls) dormirem juntos na mesma cadeira ( pq eles estão dormindo na cadeira do pc pq não comprei algo para eles deitarem), porque os meninos reais ( bts) dormem juntos e tals. E ninguém sabe o que acontece nos quartos 3:-) “ ênfase na ultima frase”.

Voltando a fic... Sim... Jeon não vai falar nada por agora.. mas ele conversou com Jung.

Eu simplesmente odeio sorvete de morango. Kk kkk e a parte do sorvete azul .. é  baseada em fatos reais .. kkk uma vez fui tomar sorvete com um amigo e tomamos sorvete azul ... não fazíamos a menor ideia de que era o sorvete.. então meu amigo disse que ficaria arrotando azul kkkkklkkkk  eu gosto mesmo é  de sorvete de negresco eclipse. Sim isso existe aqui em Brasília. 

E Jimin seguiu o Conselho de Kim e mentiu!

Ooooook!!! Próximo capítulo vou finalmente por a cena do Sub vendo o Jimin na casa do Jeon. Spoiler master!!! Na primeira vista.. Sub vai achar que Jimin é uma menina kkkkkkkkk mas... vai ter tretas...

Logo chegará aos ouvidos do pai de Jeon sobre o menino que ele cuida, vulgo Jiminuto!!!!

Ódios, traumas, raivas, xingamentos, ameaças, amores e carinhos nos coments.



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