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História My Darling Little Emo - Capítulo 11.


Escrita por: Lucy_Sykes

Notas do Autor


Hii pessoas ^^
Cap quentinho pra vc's.
Eu sei que não é a mesma pessoa nas fotas mais é só pra dar uma ideia :v
Desculpe se tiver qualquer erro.
Boa leitura biscoitinhos e biscoitinhas ~^_^~

Capítulo 11 - Capítulo 11.


Fanfic / Fanfiction My Darling Little Emo - Capítulo 11.

                     Capítulo 11.


#POV.PAULO. On.


  Eu sei que o Nando já deve ter falado muito de mim, mas eu quero falar também, então vou começar do começo.

  Bem meu nome é Paulo Gabriel Furtado - aposto que vocês não sabiam do Gabriel hehe - Tenho 18 anos e estudo em um colégio que a única pessoa que salva é o Fernando. Mas sobre eu e Fernando, bem eu o conheço desde os meus seis anos de idade, a gente frequentava a mesma creche, e ele era tão kawaii, vocês tinha que vê aquelas bochechas gigantes e aqueles olhos... Tá parei, bem eu posso parecer feliz, e a pessoa mais controlada do mundo, mas a verdade é que eu não sou, em primeiro lugar eu tenho uma parada ai chamada transtorno de bipolaridade, tenho depressão e traumas... Ainda consigo me lembrar do cheiro do sangue que aquele quarto inalava...

#Flashback. On.

  Eu estava no meu quarto brincando com a minha tia favorita, a tia Glória. A tia Glória sempre foi um amor de pessoa comigo, eu estava montando os meus legos e ela estava em uma poltrona em minha frente, de repente ela colocou a mão no bouço e de lá tirou um objeto que parecia com as coisas que papai usava pra tirar a barba, eu não sei direito, olhei para o rosto da tia Glória e ela estava chorando, me levantei e fui me aproximando.

    -Titia Glória, por que a senhora tá chorando? A senhora tem barba igual a do papai, pra usar isso ai?


  Falei apontando para o objeto na mão dela, ela não disse nada apenas abaixou a cabeça e começou a chorar, eu queria chamar a mamãe, mas ela tinha saído.

    -Titia não chora, eu fiz algo pra senhora?!

  Eu já estava de frente pra ela, ela negou com a cabeça e passou a mão em meus cabelos.

    -Tu não fez nada Biel, agora vá brincar tá bom?! A titia tá chorando, porque se lembrou de uma história triste.

    -Tá bom, mas não chora titia, meu coração dói quando vejo a senhora chorar, eu te amo muito.

  Ela me puxou e me abraçou, deu-me um beijo na testa e mandou-me ir brincar de costas pra ela novamente. E eu fui, só ficava ouvindo a tia Glória soluçar cada vez mais, então depois de uns minutos eu me virei para vê-la, eu não entendi por que a tia Glória estava com dodói nos braços, só sei que tinha muito sangue, me aproximei dela e toquei o seu rosto ela não se mexeu.

    -Titia, por que a senhora tá com dodói?!

  Ela não me respondeu então toquei em seus dodóis, tinha tanto sangue, e a tia não respondia, comecei a entrar em pânico e do nada minha visão foi ficando escura até eu não vê mais nada, eu só sentia aquele cheiro de sangue.


#Flashback.Off.


  Depois que eu acordei naquele dia, minha mãe me disse que a tia Glória tinha ido para o céu e estava em um lugar melhor, e depois daquele dia eu não queria mais nada, eu não comia, não dormia, pois toda vez que fechava os olhos me lembrava da cena, e então tudo começou, primeiro os traumas, depois a depressão e por ultimo o transtorno.

  A única coisa que sei é que sou dependente de remédios, e os únicos que sabe disso é Fernando, minha família e a família dele, e se eu não tomar esses remédios eu tenho ataques como, coçar a nunca até feri-la, igual no dia em que o Nando me deu um selinho e o Dmitriy viu, eu não vou negar que fiquei fora de mim e ainda tinha esquecido os remédios, fiquei com medo porque eu não sou assumido, eu já dou muito problemas para os meus pais e com mais esse capricho meu, eles vão só ficar mais doidos, pois todos sabemos que vivemos em meio de homofóbicos que são capazes de fazer qualquer coisa, tá eu já estou em um assunto que não tem nada a vê com que eu estava falando.

  Mas quando vi o Dmitriy naquele dia não vou negar que tive tipo a visão do paraíso, mas como estava assustado não falei nada, na segunda vez que vi ele, ele estava lendo um mangá que eu ainda não tinha achado, e eu pensei "Porra que menino perfeito". Eu sei que vocês acharam que eu era apaixonado pelo o Fernando, pois é, eu não sou, ele é como um irmão pra mim. Eu posso parecer horrível, mas todas as vezes que eu interrompi Fernando e Dmitriy foi de propósito, eu quero a felicidade do meu amigo, só que infelizmente eu não mando no meu coração e não tenho culpa dele ter batido forte quando viu o Dmitriy, eu sei que estou parecendo aquele amigo fura olho, mas eu quero o Dmitriy pra mim, eu creio que ele é a pessoa certa pra mim.

  Porém de uns tempos pra cá eu o trato como amigo, eu aposto que o Fernando só quer que ele seja mais um de sua lista, meu amigo podia criar vergonha naquela cara lerda. Eu não quero perder meu amigo, mas ao mesmo tempo quero ficar com o Dmitriy, amar não é errado e bem, só quem pode escolher alguém é o Dmitriy.

  Tá, mas mudando aqui de assunto, eu tive varias recaídas nas últimas semanas, e quando eu as tenho eu fico fora de controle, e tipo, eu dou à louca. Na verdade eu comecei a dar as crises porque eu parei de tomar os remédios e quando eu faço isso eu começo a me alto machucar e ficar legal ao mesmo tempo e carente e com raiva, é um trem muito louco, ai vocês me pergunta, "Mas Paulo se tu sabia dos efeitos, por que parou de tomar?!", bem eu parei porque eu não aguentava todo mundo me tratando como coitadinho, o único que era normal comigo era o Fernando e o Dmitriy, eu só quero ser normal, não quero que tenham pena de mim. E pensando assim eu parei de tomar, achando que eu ia voltar ao normal, mas foi ao contrário eu só piorei e tive que aumentar as dosagens, e como elas estavam forte de mais, eu acabei passando mal. Não me lembro de nada, mas na hora que eu abri os olhos eu vi que estava no hospital, me sentei na cama com um pouco de dificuldade e em um canto, em um sofá eu vi o Nando dormindo, ele era uma gracinha. Eu ia levantar da cama, eu quero ir embora, só que sem querer deixei um celular que estava em cima da mesinha cair, Fernando acordou na hora.

    -O que pensa que tu tá fazendo?!

  Porra, eu só quero ir pra minha casa.

    -Indo n-no ban-n-heiro?!

  Ele serrou os olhos.

    -Aham sei, pode ir deitando agora, senhor Paulo Gabriel.

  Affz não gosto que me chamam pelo o segundo nome, me lembro da tia Glória que só me chamava de Biel ou Gabriel.

    -Não me chame de Gabriel.

    -Me desculpe, mas tu tá muito teimoso ultimamente.

  Eu dei um bocejo e me aconcheguei na cama, eu sei que não ia ter como fugir com ele aqui, então aceitar a situação é o melhor.

    -Nando vem aqui me dar carinho.

  O que?! Eu sou carente mesmo, ele revirou os olhos e foi até mim, deitou na beiradinha da cama e perguntou:

    -Por que parou de tomar os remédios?!

  Puta que pariu, fodeu.

    -E-e-u não parei.

    -Se não parou, por que tá gaguejando?!

    -Ai tu sabe o por que eu parei. Aposto que a dona Renata falou isso pra ti.

  Ele arqueou uma sobrancelha e falou.

    -Ela não precisou falar nada, eu te conheço a ponto de saber isso. Idiota, de novo aquela história de normal?! - concordei com a cabeça, ele apertou o meu nariz com um pouco de foça. - Idiota, não faça mais isso, tu já é normal, remédios não vão te deixar "anormal".

  Enchi as bochechas de ar por um tempo e depois deixei o ar sair, Nando me olhou contendo um riso.

    -Pare de fazer charme, ruivo.

    -Eu não estou fazendo charme.

    -Está sim, olha essa carinha fofa de indignado.

  Dei um risinho.

    -Nando, eu te amo.

  Ele deu um sorriso lindo e começou a me fazer um cafuné nos meus cabelos.

    -Eu também amo a ti, agora feche os olhos e descanse.

  E foi isso que eu fiz, fechei os olhos e cai em um sono profundo.

#POV.PAULO. Off.


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