Hii pessoas.
Não mate essa autora alcoolizada aqui pela a demora e.e desculpe mesmo.
Mais eu trouxe um cap quentinho pra vc's espero que gostem.
E olhe nosso lindo do Paulo divando <3 descobri que a pessoa que me inspirou no Paulo tem até canal no YouTube <3
Bom chega de enrolação e vamos lê.
Boa leitura biscoitinhos e biscoitinhas.
Kiss
Capítulo 22.
#POV.FERNANDO. On.
Eu sou mesmo um azarado, nesse exato momento eu estou dentro de um ônibus a mais de uma hora em pleno domingo indo na casa de um desconhecido pegar um caderno para o ruivo, cara ainda são 10h da manhã, eu poderia estar dormindo, mas não, eu estou em um ônibus barulhento indo para o cafundó do Judas.
Desci do ônibus e fui caminhando até a casa do Marcelo, depois de caminhar cinco quarteirões eu cheguei em frente a uma casa grande em um bairro nobre, não estava a fim de bater na porta, então como eu peguei o número do guri eu mandei uma mensagem.
Nando - "Hey, aqui é o amigo do Paulo que veio pegar o caderno, já to na porta da tua casa”.
Mandei a mensagem e não tive respostas, mas depois de dois minutos ouvi passos, e em seguida um pia alto, com cabelos ondulados abaixo do ombro e uma barba grande, não vou mentir, o cara dá medo, os músculos dele parece que ia explodir a qualquer momento.
-Oi, eu...
-Tanto faz, pega.
Me estendeu o caderno e na hora que eu peguei ele fechou a porta na minha cara, me perguntei se a mãe dele não tinha dado educação pra ele, moleque arrogante, eu em. Depois de uns minutos eu acordei da batida de porta na minha cara, e fui para o meu sacrifício de mais uma hora esperando a bagaça do ônibus e mais uma hora dentro dele, peguei meu celular e mandei uma mensagem para o ruivo.
Nando - "Hey gatinho vou passar aí depois do almoço. BJS"
Enviei e voltei a olhar pra frente para vê se o ônibus vinha. Hoje eu estava decidido a fazer uma coisa, eu ia falar para o Dimy que eu estava apaixonado por ele, se ele não aceitar meus sentimentos pelo menos eu vou está ciente que eu tentei, e se ele aceitar vai ser melhor ainda, eu estava quase morrendo pra eu chegar logo em casa, entregar esse caderno para o ruivo e ir no meu baixinho (que ainda não é meu) falar tudo de uma vez, dessa vez o ônibus veio rápido, eu entrei nele e fiquei pensando em como dizer para o tampinha que eu o amo.
#POV.FERNANDO. Off.
~xXx~
#POV.PAULO. On.
Hoje eu acordei animado e decidido, eu vou me confessar para o Dmitriy, eu não aguento mais ficar guardando esses sentimentos pra mim mesmo, acordei todo alegre e logo mandei uma mensagem para o Dimy.
Paulo - "Dimy tu pode vim aqui em casa hoje? Eu quero te falar algo importante”.
Não demorou muito pra ele responder.
Dimy - "Posso sim, mas só se for depois do almoço, pode ser??"
Respondi um okay e fui para o banheiro fazer minha higiene, depois de banhado e cheiroso fui caçar algo que preste pra vesti, coloquei uma bermuda preta e uma camiseta regata do anime One Piece, calcei um vans branco e peguei meu skate, desci as escadas e fui direto pra mesa tomar café, e lá estava a Rosa.
-Bom dia mãe Rosa.
Eu a chamava assim às vezes, porque pra mim ela é como se fosse minha mãe, ela estava tomando café, e a Rosa é a única pessoa dos empregados que toma café na mesa principal, mas eu não a considero como uma empregada, mas sim como parte da família, meus país também pensam desse jeito, ela levantou o olhar do seu livrinho e falou.
-Bom dia querido, dormiu bem?!
-Dormi sim e a senhora?!
-Também.
Dei um beijinho em sua bochecha e me sentei, comecei a comer e vez ou outra eu conversava com a Rosa, terminei meu café e me levantei.
-Mãe Rosa eu vou sair, tá bom?!
-Está bem querido, mas volte antes do almoço, e se comer na rua eu te faço comer a comida toda que tiver aqui em casa.
Meu deus pra que isso?! Só concordei com a cabeça, ainda bem que eu já tinha pegado minha carteira e meu celular, dei um beijinho no topo da cabeça da Rosa e fui-me embora, coloquei Avril Lavigne pra tocar nos fones e fui rumo a minha revistaria favorita.
Andava nas calçadas e ruas a toda velocidade sentindo a adrenalina percorre todo o meu corpo, amava andar pela as ruas de Curitiba logo cedo, de longe eu avistei a revistaria escondida entre algumas lojas de roupas, o ponto era escondido, mas era bem frequentado, parei e adentrei a loja e logo em seguida sendo atendido pelo o atenden... O MY GOD! Aquilo ali e o número 700 do Naruto?! Sai de perto do atendente o deixando falando sozinho e fui correndo pegar aquela perfeição, meu celular vibrou e eu o peguei, era uma mensagem do Nando dizendo que só ia vim depois do almoço, não liguei muito em responder e fui me afundar naquele paraíso de mangás.
Fiquei um bom tempo na loja e quando eu fui olhar o relógio já era 12:03hs a Rosa iria me matar, eu estou atrasado pra caralho, paguei tudo correndo, peguei meu skate e fui pra casa na velocidade da luz, quando cheguei já vi logo de cara uma senhora com uma aura bizarra em volta de sí.
-Olá mãe Rosa.
-Não venha com esse "Olá" tu tá atrasado, anda vai tomar um banho e desça pra almoçar, rápido!
Nem respondi, subi as escadas que nem o flash, tomei um banho rapidinho e vesti uma roupa fresquinha, hoje estava fazendo muito calor, esse tempo é maluco de mais. Desci pra comer na maior empolgação pra dizer logo para o Dimy o que eu sinto, eu não estava nem nervoso e nada eu só estava com um pequeno frio na barriga pela a reação dele, me sentei na mesa e a Rosa me serviu, ela sentou de frente pra mim e começamos a comer e conversar. Quando terminei falei pra Rosa que um amigo ia vim aqui e que ela podia deixar ele subir direto.
Subi as escadas correndo e me joguei na cama, peguei meu precioso mangá e comecei a lê, passei alguns minutos lendo e quando eu percebi o Dmitriy já estava batendo na minha porta, fui abri e meu coração disparou só de vê o rostinho dele, falei pra ele entrar, ele se sentou na cama e eu ao lado dele, ah seu perfume era tão bom.
-E então Paulo, o que queria falar?!
Me despertei e coloquei o mangá que ainda estava na minha mão em cima da cama.
-Bem é que eu não sei nem...
-Meu deus aquilo é o número 700 do Naruto?!
Os olhos dele brilharam e eu o achei tão fofo que tive vontade de morde.
-É sim.
-Cara eu procurei pra compra e não achei, até online não tem.
-Então pode ficar com esse, amanhã eu compro outro.
-Sério mesmo?!
-Sim Dimy.
-Nhã, obrigado ruivo.
Ele pulou no meu pescoço me abraçando, meu coração estava bombeando sangue tão rápido que eu achei que ia ter um enfarte, ele se separou de mim e eu respirei fundo.
-E então Paulo o que queria me contar?!
#POV.PAULO. Off.
~xXx~
#POV.FERNANDO. On.
Depois de ter saído daquele ônibus barulhento, finalmente eu pude pisar o pé na minha linda casa, mesmo depois de minutos já fora do ônibus eu ainda sentia que eu estava tremendo de tanto que aquela joça tremia e fazia barulho, entrei e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho pra refrescar, hoje aqui tá muito quente, eu em.
Banhei e vesti uma roupa fresquinha pra amenizar o calor, desci as escadas encontrando as mulheres da casa discutindo.
-Não, Helen tu vai usar o que eu quiser.
-Mas eu não quero vesti essa porra.
Cheguei de fininho e peguei um copo de suco sem fazer barulho pra elas não me perceber, eu estava tão ansioso pra conversa com o tampinha logo que até perdi a fome, quando eu ia virar pra sair a Helen me grita.
-Hey peste, vem aqui agora me ajudar.
Droga! Droga! Droga!
-O que foi?!
-Enfia na cabeça da tua mãe que eu não vou usar vestido, nunca na minha vida.
Meu deus a Helen usando vestido, essa eu não perderia, dei um sorriso sacana enquanto minha mãe me olhava com um olhar de cúmplice.
-Mãe vai lá e escolhe um vestido divoso pra ela ficar gata.
Minha mãe abriu um sorriso enorme e a Helen só não pulou em cima de mim porque minha mãe segurou ela a tempo.
-Tu vai vê peste, vou contar todos os teus podres.
-Mãe eu vou lá na casa do Paulo, e não esquece de escolher um vestido lindo em.
-Tá bom filhote, mande um beijo pra ele.
Falei um okay e me mandei de lá, rapidinho eu já estava na casa do ruivo, bati na porta e quem atendeu foi a Wanda, coitada, a guria ficou igual à um tomate quando me viu, eu acho que em uma competição pra escolher qual é o tomate mais vermelho, ela ganhava.
-S-senho Dromerekc, o-o Paulo tá lá em cima com...
-Já falei pra me chamar de Fernando, Wanda, eu não sou velho pra ser chamado de senhor.
Interrompi ela e fui logo subindo, se aquele ruivo estiver pegando alguém, eu ia atrapalhar igual ele fez comigo e o Dimy, cheguei perto da porta e ouvi o ruivo falar.
-... Mas eu te amo, fica comigo.
Quem será que ele ama?! Fiquei muito curioso, tentei prender a respiração pra tentar ouvir a outra voz, que estava demorando de mais pra falar.
-Me desculpe Paulo, mas eu amo o...
Quando eu ouvi aquela voz não pensei duas vezes antes de adentrar aquele quarto, um lado meu queria saber quem o Dimy amava e o outro lado não queria nem imaginar.
-Ann?! Atrapalho?!
#POV.FERNANDO. Off.
~xXx~
#POV.PAULO. On.
~minutos antes...
-E então Paulo, o que queria me contar?!
Comecei a ficar nervoso já, fechei os olhos e disse rápido.
-Bem Dimy, eu estou apaixonado por ti.
Fiquei um tempo com os olhos fechado, eu não estava tendo respostas, então abri um olho só pra vê a reação dele, ele estava congelado, com os olhos arregalados, quando ele despertou balançou a cabeça, passou a mão nos cabelos em um gesto nervoso os bagunçando, abriu a boca umas três vezes, respirou fundo e falou.
-Olha Paulo me desculpa, mas eu não posso corresponder os seus sentimentos do mesmo jeito... Eu só te vejo como um amigo e nada mais.
Agora a vez de ficar em choque era minha, mas eu não iria desistir.
-Dimy, por favor, me dar uma chance?!
-Paulo eu não quero te iludir, eu não quero ficar com alguém só por ficar, eu não quero que você sofra no final.
-Eu não me importo... Droga... Eu... Eu... Mas eu te amo, fica comigo.
Cara eu estava quase chorando, eu sempre soube que eu tinha a chance de levar um fora, me preparei muito psicologicamente, mas parece que na vida real a porra é mais séria. Só que sendo o idiota que eu sou, eu estou aqui insistindo. Ele ficou um tempo olhando para o meu rosto e depois desviou o olhar falando em um tom um pouco baixo.
-Me desculpe Paulo, mas eu amo o...
Antes de ele terminar, o Fernando entra no quarto, o Dimy da um sobressalto ficando em pé, eu por pouco não grito.
-Ann?! Atrapalho?!
Olhei bem pra cara dele com um olhar que dizia "Sim filho da mãe, eu vou te matar" ele olhou pra mim e engoliu em seco, o Dimy olhou pra nós dois e falou apressado.
-E-eu já estou indo, amanhã nós se falamos Paulo, tchau.
E o guri saiu que nem uma bala, o Fernando veio até mim, eu não falei nada porque se eu falasse ia ser pra falar "eu vou te matar" e se eu falasse eu ia fazer mesmo.
-Bom Paulo aqui tá o caderno, tenho que ir, tchau gatinho.
-Tchau Fernando.
Não aguentei e falei com a voz mais ameaçadora que eu tinha, ele engoliu em seco e saiu do quarto na mesma velocidade que o Dmitriy. Cara eu tenho certeza que ele atrapalhou de propósito, estou com uma louca vontade de esfregar a cara do Nando em um asfalto e depois tacar álcool. Respirei fundo e contei até dez, igual minha psicóloga falou, não resolveu nada, fui direto para o banheiro, enchi a banheira de água fria, tirei minhas roupas e me afundei naquela água que fez minha pele arrepiar toda.
Bem eu levei um fora, isso por um lado foi bom, pois eu vou tentar desencanar já sabendo que a pessoa não quer nada, e pelo o outro vai ser ruim porque eu ainda gosto daquele menino, mesmo ele falando na minha cara que não sente o mesmo, mas como todos sabemos que o amor é um filho da puta e que só faz a gente ser trouxa, eu não posso fazer nada. Afundei-me na banheira e tentei relaxar.
#POV.PAULO. Off.
~xXx~
#POV.FERNANDO. On.
Depois que estraguei o clima dos dois otakus, eu fui atrás do moreno, mas não antes de receber um olhar mortal do ruivo, procurei o Dmitriy pela a casa e nada, liguei no celular dele e ele desligava na minha cara ou esperava a ligação cair, mandei mensagem no whats e nada dele visualizar, eu já estava ficando puto, eu queria falar logo pra ele, fui na casa dele e lá estava totalmente vazio, meu deus aonde esse menino foi tão rápido assim?!
Fui pra minha casa e resolvi que mais tarde eu ia vê se ele já estava em casa, já que eu ia ficar em casa eu ia jogar, porque não sou obrigado a ficar sem fazer nada. Acomodei-me na cama com o notebook no colo e comecei a jogar.
Cometem seus dlçs.