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História My Darling Little Emo - Capítulo 54.


Escrita por: Lucy_Sykes

Notas do Autor


Ola pessoas ^^
Apareci cedo?! Não se acostumem hauue brincadeira.
Bom a foto da Alê quem achou foi minha querida honey :3 todos os créditos a ~Sumila essa Lindeza ♥
Eu sei que a história ta chata e pah, porém já estou providenciando o final.
Desculpe qualquer erro
Boa leitura

Capítulo 54 - Capítulo 54.


Fanfic / Fanfiction My Darling Little Emo - Capítulo 54.

                       Capítulo 54.

 

    -Bem, sobre o que quer falar?!

  Perguntou meu pai se sentando em sua cadeira.

    -Sobre o Felype.

    -De novo essa história?!

    -Pai dessa vez é diferente, eu juro.

  Ele suspirou e começou a brincar com um lápis.

    -Então fale.

    -Bom eu não sei... Como falar isso... Então... Sabe a Camyli, aquela minha ex-namorada que se suicidou?!

    -Sim me recordo dela, foi sua primeira namorada.

    -Então... Eu descobri as causas de seu suicídio.

    -Isso é sério?!

  Falou surpreso, já mantendo um certo interesse, Ah pai se o senhor soubesse quem foi o culpando.

    -Claro que é sério. -- Tomei a postura que meu pai sempre me ensinou, me sentei na cadeira e formulei as frases em minha cabeça. -- Então, uma de suas causas foi que ela estava com câncer, à outra é que ela estava grávida...

  Meu pai me olhou incrédulo.

    -Fernando que história é essa de grávida?!

    -Deixa eu terminar, okay?! Então ela ficou grávida e não foi eu que a engravidei, o filho que ela estava esperando era do Felype.

  Meu pai arregalou os olhos mais ainda.

    -Mas ela não era sua namorada?!

    -Sim ela era, porém ela não teve relações com Felype por que quis, teve forçada, por que o Felype a estuprou.

  Essa última palavra fez o sangue do rosto do meu pai sumir, o homem a minha frente estava incrédulo, sem reação.

    -Fernando isso não é apenas uma implicância com seu irmão, né?!

  Falou tentando achar um pingo de brincadeira em minhas palavras.

    -Não pai, não é implicância, eu o peguei no flagra, e a uns dias ele tentou fazer o mesmo com o Dmitriy.

  Velho foi só eu falar do Dmitriy que o velho adquiriu uma expressão de raiva que até eu me assustei. Ele se levantou rapidamente.

    -Onde está o Felype?!

    -Acho que lá em cima.

  Falei com medo, vai saber o que ele vai fazer né, apesar de ele nunca ter batido em nós, apenas uns tapinhas para repreender e nada mais. Ele saiu da sala, e do escritório, deu pra ouvir ele chamar o Felype e o Dimy, me levantei e fui até o meu quarto pegar a caixa preta com os pertences de Camyli. Quando voltei ao escritório, o Dimy e o Felype estava lá, um longe do outro, meu pai olhava para eles com uma expressão indecifrável, me sentei na cadeira de frente para o meu pai, ele passou as mãos nos cabelos nervosamente.

    -Sente-se Felype e Dmitriy.

  O Dimy sentou do meu lado esquerdo e o Felype do direito. Meu pai olhava bem para nós três.

    -E então pai...

    -Calado! -- falou firme, e logo o Felype calou a boca. -- E então Felype, seu irmão veio conversar comigo e ele disse algo que envolve você.

    -E o que ele disse?!

  Falou calmo, cara de pau.

    -Disse que você estuprou a Camyli e a engravidou, e tentou estuprar o Dimy também.

  Quando ele falou do Dimy falou meio engasgado, o Dimy estava quietinho ao meu lado, apertando os dedos uns nos outros.

    -Isso é mentira.

  Falou todo cheio de si, eu e o Dimy olhou para ele incrédulo.

    -Não é mentira, Felype.

  O Dimy se pronunciou baixo, mas todos ouvimos ele.

    -Claro que é, o que vocês têm para provar essa calúnia?!

    -Eu tenho isso. -- Abri a caixa e tirei o envelope, entregando para o meu pai. -- A carta que a Camyli deixou falando o que você tinha feito com ela.

    -Isso aí não prova nada, aposto que é falsificada.

    -Você sabe que não é...

    -CALADO, OS DOIS.

  Meu pai falou com a voz elevada de mais, até o Dimy deu um pulinho na cadeira. Nós se calamos e meu pai começou a lê a carta em silêncio. Os segundos passavam de vagar e eu já estava agoniado.

  Quando ele terminou de lê a carta ele olhou para nós como se não quisesse acreditar naquilo.

    -Fernando, por que só veio falar disso agora?! Depois de praticamente quatro anos?!

    -Por que só fui lê essa carta esses dias, eu fiquei atordoado, não queria que acontecesse o mesmo com o Dmitriy.

    -Felype isso tudo é verdade?

    -Claro que não, pai.

  Mano esse guri não sabe a hora de parar não?!

    -PARA DE MENTIR!

  Levei um susto quando o Dimy se levantou e gritou isso na cara do Felype, até o meu pai se assustou.

    -Não estou mentindo, vocês só estão me azucrinando. Vocês não têm prova sobre essa mentira.

    -Você disse para mim hoje mais cedo que a tinha estuprado, sim, então por que está mentindo agora?

  Ele falou agora um pouco mais baixo.

    -Acho que vocês estão delirando.

  Ai esse moleque, eu quero meter a mão na fuça dele, me levantei tentando manter a calma.

    -Não o chame de mentiroso, tu falou pra mim também, e eu ouvi a conversa de vocês na cozinha.

    -Também está mentindo irmãozinho?! O que vocês ganha com isso?!

    -Fernando, vocês tem certeza do que estão falando?!

    -Sim pai, eu tenho, que droga!

  Passei as mãos no cabelo nervosamente e olhei para o teto procurando a minha calma. Fiquei a fitar aquele vazio até quando o meu olho caiu sobre uma câmera, isso! Meu pai tinha câmeras naquele escritório, ele as colocou por segurança, pois naquela sala tem muitos papéis importantes e dinheiro. Vi um pingo de esperança aparecer.

    -Pai eu posso provar que o que o Felype fez é verdade.

  Todos me olharam.

    -Como Fernando?!

    -As câmeras, quando eu conversei com ele eu vim na sua sala, e com certeza as câmeras capturou toda a conversa.

  Ele me olhou com certo receio, o Felype ficou assustado, mas logo tentou voltar a postura, eu estava me sentindo em um filme de mistério.

    -Tudo bem, irei checar as filmagens, e se isso for verdade, você está ferrado, Felype.

  Meu pai olhou sério para ele e meu irmão engoliu em seco, o Dimy estava quieto olhando para o chão. Meu pai começou a mexer nos arquivos de segurança.

  Depois de praticamente uns 20 minutos, ele achou, eu tenho sorte que o meu pai sempre foi um pouco paranoico e colocou câmeras com som.

    -Bom vamos descobrir se isso é verdade mesmo. Fernando feche a porta, por favor.

  Levantei-me e fechei, creio que meu pai não quer envolver a Alê nisso. Me sentei onde eu estava, e então meu pai colocou a gravação pra rodar.

 

                      ***MDLE***

        

     -"Já falei que não a estuprei. Só brinquei um pouco."

  E foi assim que acabou a gravação, meu pai estava com uma cara de decepção tão grande, que eu até quase me senti mal pelo o Felype, mas quase mesmo. Eu e o Dimy estávamos olhando para o ser que estava com a cabeça baixa e as mãos em punho.

    -E então Felype, o que tu me diz sobre isso?! -- Ele ainda estava de cabeça abaixada. -- vai continuar dizendo que é mentira?! Em?! Me responda.

    -Não pai.

    -O que te deu na cabeça para fazer isso?! O que aconteceu com os seus princípios?! Meu deus, você me decepcionou tanto agora.

  Quando meu pai disse que o Felype o decepcionou, o meu irmão levantou a cabeça rápido e começou a fazer uma cara de choro.

    -P-pai por f-favor, me perdoa.

  Meu pai começou a andar pela a sala impaciente.

    -Perdoar?! Felype de todas as burradas que você já fez nessa vida, essa foi a pior. Eu posso até te perdoar, porém você vai pagar pelo os seus erros, você vai arca com as responsabilidades, e vai pagar pelo o que fez.

    -P-ai o que o senhor quer dizer?!

    -Quero dizer que você vai ter bastante tempo para pensar no que fez, na cadeia.

  Deu pra perceber o desconforto na voz do meu pai ao falar isso. O Felype ficou atordoado.

    -Pai o senhor vai ter coragem de fazer isso com uma pessoa do seu próprio sangue?!

    -E por que eu não faria?! Você agiu errado, e o mínimo que eu posso fazer é isso com você, não pense que eu não te ame Felype, você apenas tem que pagar pelo o que fez. Então vamos agora para a delegacia.

  O Felype fez menção de fugir e meu pai lançou um olhar assustador para ele.

    -Nem pense em fugir, não me decepcione mais.

  E com essa frase o Felype se sentou novamente na cadeira, com a cabeça baixa. Dava até pena ao se vê, porém isso não me comoveu.

    -Já posso ir pai?!

  Perguntei com cautela.

    -Não, vocês vão tudo comigo. Só preciso da gravação e da carta, e do depoimento de vocês.

  Falou e foi logo começando passar as gravações para um pendriv. Eu e o Dimy ficamos quietinhos em um canto, enquanto o Felype se desmanchava em lágrimas, eu não sei dizer se aquilo era verdadeiro ou era apenas encenação.

  Depois de uns dez minutos, todos saímos de casa, no carro estava tudo em um silêncio absurdo, dava pra cortar a atmosfera com uma faca ali.

  Ao chegarmos à delegacia começamos todo o procedimento de depoimento e boletim de ocorrência.

      

                        ***MDLE***

 

    -O senhor Felype Dromerekc, de 18 anos, está sendo condenado de 12 a 30 anos de prisão, por estupro de menor, e pelo o crime ter sido a causa de um dos motivos da vítima ter cometido suicídio. Você irá ficar detido por enquanto na delegacia até o julgamento que te encaminhara para o presídio, o senhor tem direito a um advogado, então até lá.

  E o delegado falou isso e se retirou daquela sala, o Felype estava algemado com a cabeça baixa, creio que ele ainda não esteva acreditando que meu pai foi capaz de fazer isso. O Dimy estava lá quieto em um canto segurando no braço de meu pai, enquanto o mesmo estava sério, parecendo que estava perdido nos pensamentos, e eu estava só a observar tudo com atenção.

    -Bom então é isso, nos vemos semana que vem, Felype.

  Falou meu pai frio, eu nem disse nada e sai logo após que meu velho saiu, bem lá no fundo, mais bem no fundo mesmo, eu estava sentindo pena do Felype, porém ele tem que pagar pelo os seus erros.

  Já estávamos dentro do carro, eu queria falar para as minhas mães, porém já estava muito tarde, amanhã eu vou lá, porém o horário não me impediu de mandar uma mensagem para o Paulo dizendo tudo, claro que ele achou foi bom e xingou o Felype de tudo quanto é nome, meu celular vibrava a cada segundo, pois ele estava muito afobado com a notícia.

  Quando chegamos em casa, a primeira pessoa que vimos foi a Alê com uma cara de confusão e pedindo resposta.

    -Gustavo o que aconteceu?! E cadê o Felype?!

    -Vou te falar tudo querida, vamos subir, estou cansado. E vocês dois não fique até tarde acordados, depois vamos ter aquela conversa, Fernando.

    -Tudo bem, pai.

  Com essa confusão toda, eu tinha até esquecido que era hoje que a gente ia contar pra Alê que eu e o Dimy estamos juntos. Fui até a cozinha e bebi um copo de água, eu estava com a garganta seca.

  Quando eu voltei pra sala, o Dimy não estava mais lá, talvez tenha ido tomar um banho, e eu iria fazer o mesmo. Subi as escadas e fui direto para o banheiro tomar um banho quente.

  É as coisas agora vão ficar meio complicadas, será que o meu pai vai ficar com aquela cara de enterro pelo o resto da vida?! Bom eu não sei, mas tomara que não, o que o Felype fez não tem perdão, e o meu pai fez a coisa certa, agora eu só espero que ele volte ao normal, em falar nisso eu nem sei como minhas mães irão reagir, afinal, para elas o Felype é um santo.

  Sai logo do banho antes que eu ficasse enrugado. Quando pisei o pé no meu quarto, quase enfartei com o Dimy sentado na cadeira de frente para o computador, ele estava jogando. Essa cena de encontrar ele no meu quarto sempre que eu saio do banho já tá ficando bem repetitiva.

  Não falei nada e só me vesti e me deitei na cama, eu estava muito cansado, ficar horas em uma delegacia é estressante e cansativo. Quando me atrevi a fechar os olhos, às luzes se apagaram e logo senti o lado do coxão se afundar, olhei para o lado pelo o canto dos olhos e vi ele a me encarar, meu deus como pode ser tão fofo assim?!

    -Quer falar algo?!

  Perguntei, e me virei de frente para ele.

    -Sei lá, pra falar a verdade nem sei o que falar, tá tudo uma bagunça.

    -Eu sei que está.

    -Sabe, eu fiquei com um pouquinho de dó do Felype.

  Falou chegando mais perto de mim.

    -Eu também fiquei, porém não podemos fazer nada. Ele tem que pagar pelo os seus erros.

    -Sim, isso é verdade. Mas são muitos anos na cadeia, não?!

    -Sim muitos anos, mas quem sabe ele tenha sorte de reduzir a pena.

    -É, quem sabe.

  Ele falou baixo e pareceu viajar por um tempo.

    -Mas não se preocupe com isso, vai ficar tudo bem.

    -Tomara que sim, só estou preocupado com o papa, ele parece meio perturbado com isso.

    -É eu também reparei, mas creio que ele vai ficar bem, claro que isso tudo foi um choque pra ele, e ele deve está se perguntando aonde errou, porém ele não tem culpa. Quando a pessoa nasce pra fazer o mal, não tem concerto.

    -Talvez elas tenham. Bom, mas estou cansado, vou dormir.

  Ele se levantou, mas como assim?! Pelo o que eu saiba ele tem que dormir é aqui, comigo. O puxei o fazendo cair na cama, ele me olhou assustado.

    -Onde tu pensa que vai?!

    -P-para o meu quarto?!

    -Oh meu bem, tu já está no seu quarto.

  Ele corou com a frase e tentou se levantar.

    -Fernando me deixa ir.

    -Não mesmo, agora tu vai dormir sempre comigo, e ponto final.

  Aconcheguei-me na cama de um modo que eu podia o abraçar confortavelmente, estrelecei suas pernas nas minhas para não o deixar fugir.

    -Bakaaa, me deixe pelo menos respirar.

    -Não.

    -Mas se eu na respirar, eu irei morrer.

  Me desfiz do embaralho que nós estávamos, e fique por cima dele. E antes dele protestar ou reclamar, juntei logo nossas bocas pedindo passagem logo de cara, e claro que essa foi concedida. O beijo estava calmo, porém foi bem demorado, causando o fim do contato por falta de ar.

  Olhei para a sua face e lá estava à expressão que eu tanto amava, lábios entre abertos, olhos fechados e rosto vermelho, realmente uma gracinha.

    -Sabe, eu estava com saudades.

  Ele sorriu ainda de olhos fechados, o que fez eu também abrir um sorriso.

    -Eu também estava, querido.

  Envolveu seus braços em meu pescoço e me puxou novamente para um beijo, só que esse não durou muito, pois ele estava sonolento e seus movimentos estavam ficando fracos. O beijo terminou quando ele fechou completamente os olhos e virou para o lado, juntando as mãos perto da boca.

  Gente aquilo era a coisa mais fofa, nem parecia o menino arrogante e cu doce. Sai de cima dele e deitei ao seu lado, o envolvendo em meus braços, lhe dei um último selinho e fechei os olhos deixando o cansaço fazer seu trabalho.


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