História My Dear Doctor - Help

As duas semanas que se passaram foram rápidas de mais, todo mundo voltou a rotina, acho que até ouvir Car falando que os meninos iam voltar ao estúdio e fazer um novo cd, ou era single?

Bem, basicamente eu passo 14 horas enfiada em um Centro de Pesquisa Especializado em Câncer em Londres, levo bronca de Car todos os dias por ser "uma idiota que só pensa em trabalho e esquece dos amigos", mas cara eu quase descobri um remédio que cria uma barreira entre o câncer e o organismo de um ser vivo, eu deveria ter um desconto né?

De todas as coisas que andam acontecendo eu não imaginei que Jay entraria no meu quarto no meio da semana querendo conversar.
Ele tinha uma envelope em mãos e os olhos de quem acabou de chorar.
-Hey, o que aconteceu? -Levantei rápido e fui de encontro com ele na porta.
-Preciso da sua ajuda.
-Claro, tá senta ai.
Jay praticamente se jogou na minha cama.
-Basicamente meu pai está internado no hospital por causa da quimioterapia, ele está muito fraco.-deu um suspiro forte -Eu peguei isso hoje em um laboratório, é um exame. -Ele me estendeu o envelope, peguei.
-Por que isso está com você e não com o médico?
-Vai demorar muito para passar no médico Thay, preciso que você abra e me fale o que está ai.
-Nem pensar!Toma leva isso para o médico dele.
-Qual é Thayná?! -Ela sentou na cama -Só lê o que está ai.
-É falta de profi...
-LEIA.
Parei por uns segundos, desde quando Jay tinha essa voz autoritária?
-J-jay só o médico deve ter acesso ao exames.
-As coisas estão acontecendo rápido demais Thayná.-Se jogou de novo na cama.
Diante no silencio que se instalou a única solução que encontrei foi abrir o envelope e começar a ler.
-O que foi? -Jay ficou atrás de mim,perto o suficiente para sentir sua respiração contra meu pescoço. -O que está falando ai?
-Parece que o câncer do seu pai ta... avançando?!
-Ele vai morrer? 
-NÃO! -Agi por instinto me virando para Jay e encarando seus olhos azuis -Jay não, olha ele vai precisar aumentar o tratamento só isso.
-E o tal remédio milagroso que você aumentou ?
-Não saiu do laboratorio ainda- Me afastei sentando em uma cadeira que havia no quarto- Estamos em fase de pesquisa.
-Vai demorar muito Thay? -Ele sentou na cama.
-Eu não sei, pode levar messes ou anos...
-Você nem testaram em alguém ainda?Tipo naqueles ratinhos de laboratório?
-Não concordei em usar animais, achei que você detestasse esse tipo de coisa.
-Eu detesto você sabe, mas é meu pai e se esse for o único jeito...
-Jay não pode sair descontando a sua raiva nos outros assim, os ratos não tem culpa.
-Se você... E-eu preciso da sua ajuda Thayná, meu pai ta quase morrendo e minha irmã caçula ta entrando em depressão por isso, nem meus irmãos tão sabendo lidar.
-Existe terapia.
-Dane-se a terapia.Preciso de uma coisa que faça meu pai melhorar e não que mate ele como essa quimioterapia.
-A quimioterapia ajuda o seu pai.
-Se assinar esse negocio de ratos for avançar na pesquisa, você tem que fazer, por que Thay não é só minha família que está sofrendo por isso.
-Eu estou em esforçando, to dando a minha vida nisso.
-Se precisar de dinheiro para a pesquisa eu conversei com os meninos a gente tem isso, e podemos chamar atenção de vários outros amigos 
-Eu vou pensar ta bem?
-É a única coisa que ti peço. -assenti -Boa Noite Thayná. -Depositou um beijo na minha testa e saiu.
 Abri a gaveta da minha comoda e peguei o papel que autorizava o uso de animais para "meios de avançar a pesquisa", que ridículo era só um tortura para os coitados.Eu sei que Jay precisava disso mas eu daria outro jeito, sem que ninguém fosse machucado.

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No dia seguinte fui até o chefe do laboratório e perguntei sobre como era essas coisas com os animais, me espantei quando ele falou que a maioria só servia para maltratar os bichinhos.
-Acabaram de desenvolver uma novo técnica, é um mini cérebro humano criado em laboratório, você aplica o experimento na célula e vê como ela reagi.
-Podemos usar isso?
-É muito caro ainda por que é muito novo.
-Posso arrumar o dinheiro, o importante é que se isso servir para achar um tratamento mais eficaz contra o câncer vai ser uma boa escolha.
-Não podemos ter certeza Thayná.
-O senhor pode só... tentar.
-Entendo que não queira usar os animais, é uma responsabilidade e tanto aceitar um termo desses.
-Aham...
-Por que está tomando essas decisões?
-Tem muita gente precisando desse remédio por ai doutor.
-Olhe dou minha palavra Thayná, farei o meu máximo nesta pesquisa.-Ele estendeu a mão em minha direção.
-Eu também.-O cumprimentei.-Posso marcar reunião com alguns investidores?
-Pode me passar o numero deles primeiro?
-Claro