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História My dear Incubus- Yoonmin. - 3- Parteira.


Escrita por: Peche_powehi

Notas do Autor


Desenho autoral para reapresentar
Conteúdo adulto e delicado
Novamente avisando:
Pode conter gatilhos.

Capítulo 4 - 3- Parteira.


Fanfic / Fanfiction My dear Incubus- Yoonmin. - 3- Parteira.

— Jiminnie!– A voz doce e alegre se fez presente, era cedo e o Park mais novo nem havia acordado, o sol que entrava pela janela era algo que não afetava mais o garoto.– Vamos Jimin! Acorde! 

Com dificuldade Jimin abriu os olhos, a claridade então pode incomodar o mesmo, olhou para a pessoa que estava ao lado de sua cama e ficou confuso, era sábado e não havia necessidade de acordar cedo. De qualquer forma, se sentou e bocejou, forçou seus olhos a se acostumarem com a claridade e focou sua atenção a pessoa ao seu lado.

— Mãe?– Falou um tanto lento e sonolento mas o suficiente para que percebesse sua confusão.– Aconteceu algo? Precisa de ajuda em alguma coisa?– A mais velha riu espontânea, parecia que tinha ganhado na loteria.

— Ah meu filho! Você não tem noção da minha felicidade! Eu precisava te contar!– Respirou fundo, os olhos da mesma brilhavam de uma maneira que Park jamais havia visto, era algo realmente novo, coisas novas assustavam Jimin.– Eu estou grávida de três meses! Você vai ganhar um irmãozinho! Quem diria que Deus iria me abençoar assim.

Naquele momento tudo congelou, o sorriso e as risadas de sua mãe pareciam correr em câmera lenta, as palavras pareciam não estarem sendo digeridas corretamente. “Um irmãozinho”. Ele definitivamente não queria um "irmãozinho", sabia o quanto seus pais eram ocupados na igreja e que, por conta de sua idade, teria que cuidar da criança. 

Cuidar de uma criança estava fora de seus planos, logo a responsabilidade de dar uma educação, não necessariamente sobre escolaridade, mas sim, uma educação do mundo seria totalmente dele. Ou seja, as visões que ele tem sobre o mundo seriam passados para seu ou sua irmã mais nova, logo seus pais poderiam o apedrejar. 

Um exemplo claro disso seria a forma que Jimin iria ensinar a criança a comprar brinquedos e roupas, não faria jamais a criança escolher algo que seja determinado para "menina ou menina", ele faria a criança escolher aquilo que mais o fizesse feliz. Ele ensinaria que ideologia de gênero é algo errado e, que se ele fosse um menino poderia usar rosa e brincar de boneca. Tantas coisas que seriam ensinadas e, na vista de seus pais conservadores, aquilo era errado. 

— Uau mãe! Que maravilha! Estou extremamente feliz por você, não vejo a hora de ter um irmãozinho ou uma irmãzinha.– Usou o tom mais animado que tinha, mentiu, como sempre fez, mas agora um peso maior correu sobre si.– Eu nem acredito que isso está acontecendo, eu realmente estou muito feliz.– O sorriso de sua mãe só ficou maior, Jimin sentiu culpa mas não poderia fazer nada.

— Ah, seu pai não quer uma menina.– Falou com um tom de frustração, mas ainda com um belo sorriso no rosto, passou a mão na barriga e olhou novamente para o filho.– Mas eu não me importo com o sexo, se for um menino vai ser um lindo e forte herói! E se for uma menina vai ser uma linda e delicada princesa.

Ela saiu do quarto, só faltava saltitar de alegria, naquele momento tudo estava caindo aos pedaços para Park. Ele havia se envolvido com um demônio, ele estava sendo atormentado até em seus sonhos, e agora um irmão, por tudo que é sagrado, as coisas nunca vão dar certo em sua vida? 






Após um banho longo e demorado a senhora Park já estava pronta para dormir, ao lado estava seu marido, que por conta do cansaço já estava no quinto sono, a mesma então apenas se deitou e deixou seu corpo relaxar, o dia para ela havia sido longo, ela ligou para muitas pessoas avisando sobre sua gravidez, estava tão animada.

Ela já havia feito sua oração, então apenas fechou os olhos, mas algo estava a incomodando, então a mesma abriu os olhos e ligou o abajur. Olhou por volta do quarto e não viu nada a olho nú, então achou que fosse só coisa de sua cabeça, desligou o abajur e voltou a se deitar. 

Somnum infantem mi, et nolite flere nunc, mi puer somnus tuus mama semper et in gremio capere.(Durma meu querido bebê, pare de chorar, durma meu querido bebê, sua mamãe já vai chegar.) – A park escutou sussurros em latim, o seu corpo tremeu, ela sentiu que olhos estavam a observando a mesma sensação incomoda de antes, não tardou em acender a luz novamente do abajur.

Olhou novamente pelo quarto e nada, sentiu um alívio grando ao perceber que era a sua mente inventando joguinhos consigo mesma. Talvez o sono estivesse muito grande, então resolveu que iria ignorar tudo e voltar a dormir, mas antes de apagar o abajur começou a escutar novamente sussurros em latim, desta vez pareciam estar cada vez mais próximo. 

— Oh meu Deus! O senhor é o meu pastor e nada me faltará! Óh, Divino Pai Eterno, em união com o vosso Divino Filho e o Espírito Santo, e através do Coração Imaculado de Maria, peço-vos que destruas o Poder do vosso maior inimigo – os espíritos malignos. Lança-os nos recantos mais profundos do inferno e acorrenta-os lá para sempre! Tomai posse do vosso Reino que criastes e que é vosso por direito. Amém.

Os sons acabaram rapidamente, nada, nem a sensação de observação, ela se sentia livre, deu um sorriso e um suspiro, ela deveria estar extremamente paranóica, algo que logo se resolveria, ao menos era isso que ela pensava. Se virou para desligar o abajur novamente e de relance viu um vulto, seu corpo gelou. 

Sentiu um peso na cama vindo dos pés, então resolveu virar seu rosto com cautela, talvez não fosse um espírito e sim um bandido, mas quando se virou não tinha nada. Aquilo estava já irritante, decidiu que não iria apagar o abajur que apenas iria deitar e dormir e assim fez, apenas se deitou. Porém, na hora que a mesma se deitou teve a visão horrível de algo grotesco com olhos profundos a observando do teto. 

Nesta hora ela paralisou, não conseguia nem se mover ou gritar, estava extremamente assustada, viu aquele corpo grotesco se movimentar sorrateiramente até o lado da cama, lá a mesma ficou observando de um modo perturbador a Park.

—  Eu era parteira, deixe-me te ajudar com isso.– A voz saiu falha e rouca, de uma extremamente assustadora, parecia vazia e mórbida aos ouvidos alheios. 

Então aquele corpo começou a fazer movimentos bruscos, parecia estar tirando algo de dentro de si. E estava. Com a boca aberta e seu corpo tremendo, a criatura começou a vomitar um osso com uma ponta extremamente afiada, a senhora Park sentia o cheiro de podridão, a carne que ainda tinha no corpo da criatura era podre. 

A garra afiada foi até a barriga, fazia um desenho imaginário de onde ela precisaria cortar com sua garra, e aquilo estava desesperado a senhora Park. Chorava de uma maneira silênciosa, precisava arrumar forças para conseguir se movimentar.

— Não vai doer nada, logo vou vai estar com sua filhinha em seus braços.– A garra foi para cima, em busca de impacto, o corpo da criatura ficou ereto para poder acertar exatamente a barriga da mulher. 

— Não!– Um grito ensurdecedor preencheu o ambiente, não só o quarto como a casa inteira, era arriscado dizer que até os vizinhos escutaram.– Deixe minha filha em paz!– Fechou os olhos enquanto chorava descontroladamente, o senhor Park acordou assustado e correu abraçar a mulher. 

— Meu amor? O que houve?– Fazia uma carinho no rosto de sua esposa, a mesma chorava e tremia, não conseguia falar, abriu os olhos com medo e viu que estava tudo normal.– Ei, olha para mim. Está tudo bem, foi só um sonho ruim.

A mesma concordou e abraçou seu marido com certa força, ele apenas retribuiu e os dois se deitaram, o patriarca da família dormiu rapidamente, enquanto a matriarca da família apenas passou a noite com mil e uma paranóias, enquanto sentia o medo de ter sua criança levada.

Já no quarto ao lado Park se contorcia de prazer carnal, não era mais uma conexão apenas espiritual, não era e nunca foi. A família Park devia coisas para o Lorde das trevas, na verdade, a família Park poderia queimar no inferno se seus segredos fossem revelados, e o senhor Park tinha total ciência disso.





 


Notas Finais


Agora a fanfic vai ficar extremamente pesada, vários gatilhos irão aparecer então eu peço que se você se sente desconfortável ou coisa assim, não leia.
Meu intuito não é ofender ou desmerecer religiões, respeito todas igualmente, apenas estou trazendo entretenimento.


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