História My Dear Ômega (MARKSON) ABO - Ten

P.O.V Mark

-Não acha que demorou muito para chegar?- me assustei ao entrar em casa e me deparar com meu appa sentado no sofá e com todas as luzes apagadas.

-Aigoo, quase me matou de susto appa -falei trancando a casa.

- Estava na cama de alguém?- aumentou o tom de voz que estava meio embargado.

-O senhor bebeu de novo? - perguntei com medo.

-Não preciso beber para saber que tenho uma bixinha dentro de casa -cuspiu as palavras.

-Appa por favor não fale assim. O senhor sabe que eu fico triste quando me trata dessa forma -tentei não chorar. 

-Eu falo da forma como eu quiser e você escuta tudo calado -ele se levantou e eu instintivamente me escolhi na parede.

-Por favor não se aproxime -pedi sentindo meus olhos queimarem. 

-Cala a boca -ele gritou e deu um tapa forte em meu rosto

Eu sentia minha face queimar tanto que não conseguia sequer falar. Já sabia que começaria mais uma sessão de tortura e que eu teria que aguentar tudo calado. 

-Volta aqui seu viado de merda -meu appa gritou quando eu corri para a escada e comecei a subir desesperado.

Procurei meu celular nos bolsos e nada, peguei o telefone fixo e disquei o número da primeira pessoa que veio na minha mente.

~ A....alô?

~ .......

~ Quem está falando?

~ Lay me ajuda 

Foi a única coisa que consegui dizer antes de ser arrancado dali com um forte de puxão de cabelo.

-Paraaa por favor -gritei me contorcendo. 

-Cala a boca ou vai ser pior -gritou bravo. 

♥

P.O.V Lay

-Então agora você é meu ômega -falei selando nosso compromisso com um beijo molhado.

-Sempre fui seu - respondeu me beijando.

-Que tal mais uma rodada?- perguntei sorrindo malicioso. 

-Só se for agora - subiu em cima do meu colo e começou a rebolar. 

Tudo estava perfeitamente bem até que o meu celular começou a tocar.

-Aish deixa tocar, vamos nos divertir - me puxou tentando voltar a focar no nosso ponto principal.

-Pode ser algo importante - peguei o celular e o atendi.

~A...alô? 

~......

~Quem está falando? 

~Lay me ajuda 

Quando eu ouvi aquela voz de choro meu coração até parou. Markie estava chorando e precisava de mim.

-Markiee ? Markie??

Gritei só que não obtive resposta, joguei o celular na cama e comecei a vestir as minhas roupas recebendo um olhar confuso do mais baixo.

- Aonde você vai?- perguntou sem entender.

-Tem alguém precisando muito de mim -falei apressadamente. 

-Eu também preciso de você sabia ? - falou indignado. 

-Sim, mas acontece que no momento essa pessoa precisa mais do que você. Desculpe , mas eu realmente preciso ir - falei pegando o meu celular e saindo apressado.

♥

P.O.V Jackson 

Depois de deixar o Mark em casa mandei uma mensagem para os meus pais e segui para a minha casa .

No meio do caminho o celular começou a tocar e eu não reconheci o toque, até que mexi no banco do passageiro e encontrei o aparelho. 

Ótimo, Mark esqueceu o celular.  Um motivo para que eu o veja novamente ainda esta noite.

Dei meia volta com o carro e fiz todo o trajeto de volta. De acordo com o identificador de chamadas quem ligava era o tal Zhang Yixing ou como estava salvo no aparelho " Lay Xing". E o cara era realmente insistente. 

Cheguei na casa do Mark e percebi que a porta da frente estava bem aberta. Que estranho, mesmo Seul sendo tão segura ninguém dorme com as portas abertas.

Bati na porta algumas vezes e ninguém me atendeu, então adentrei o local e ao confirmar que não havia ninguém no primeiro andar subi as escadas até o quarto do Mark.

Quando ia bater na porta percebi que ela estava aberta , olhei pela fresta e pude ver o tal do Lay sentado na cama do Mark; este que estava deitado no colo do alfa e com o corpo coberto apenas por um lençol. 

O alfa acariciava os cabelos do pequeno ômega enquanto o outro ficava bem quieto em seu colo. Ele conseguia cuidar do Mark, coisa que eu nunca conseguiria. Eu só servia para fazer mal ao pequeno e indefeso ômega.  

Acho que esse Lay faz bem ao Mark e se ele está feliz deve permanecer dessa forma. Chega de estragar a vida das pessoas .

Coloquei o celular em cima da mesinha de centro na sala e saí fechando a porta atrás de mim.

Adeus Mark