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História My dear prince - yeonbin - Liberte


Escrita por: fada-web

Notas do Autor


Boa leitura ❤️

Capítulo 11 - Liberte





 Yeonjun e SooBin andavam rindo pelo local, nem pareciam estar indo para onde estavam. SooBin apertava levemente a mão do mais baixo, olhando para o sorriso do mesmo, vendo o quão belo ele era. Yeonjun inteiro belo aos olhos de SooBin, mesmo com alguns poucos resquícios da surra que levou. 

 

 — Sempre que eu era criança, eu tentava me esconder dentro das armaduras dos corredores, um dia eu até derrubei uma delas e fez uma bagunça enorme! – SooBin ria contando suas histórias de infância. — Foi um trabalho gigantesco pra montar novamente, e ainda fiquei de castigo! 


 Yeonjun naquele momento se encontrava sem ar de tanto rir, praticamente segurava-se no noivo para não cair no chão em meio a suas risadas. 


 — Yeon, meu Deus! – O Choi mais novo bateu levemente no ombro do mais baixo, tentando fazer o mesmo parar de rir de si. — Chega! Vamos na cozinha beber água antes que você desmaie de rir. 


 Yeonjun confirmou com a cabeça, ofegante por tantas gargalhadas que foram soltas. SooBin viu seu pai sair de algum corredor, este parecia furioso, mas deixou aquilo de lado, não queria acabar se estressando com seu pai. 

 O caminho até a cozinha foi curto, visto que estavam relativamente perto do local, ao entrarem, acabaram presenciando uma cena não muito agradável aos olhos: Beomgyu, Taehyun e uma empregada, talvez mãe de um deles, sentados ao chão chorando. 


 Yeonjun parou de rir na hora.


 — O que aconteceu aqui?! – O príncipe falou chocado. Minji não tardou em tentar esconder Beomgyu dele.


 — N-nada que deva se preocupar, alteza. – A mulher falou em tom baixo, tentando se manter calma. 


 — Vocês estão num estado tão abalado no chão e nada aconteceu? – Yeonjun perguntou desacreditado. O de cabelos rosas se aproximou, assim começando a ajudar Taehyun a levantar. 


 — Não é importante! – Minji rebateu. Não queria manter muito papo com os dois, se isso fosse significar que o príncipe fosse ficar por perto. 


 — Claro que é! – SooBin se aproximou, estendendo a mão para ajudar sua criada a levantar, Yeonjun já ajudava Beomgyu. 


 Assustada, Minji apenas bateu levemente na mão do príncipe e se levantou sozinha. 

 SooBin a olhou incrédulo, mas preferiu não dizer nada. Yeonjun acabou reparando também no comportamento estranho da mulher, mas preferiu não se manifestar.



 — Mamãe, não há problema em dizer o que aconteceu para eles. – Beomgyu suspirou, ajeitando seus cabelos. Yeonjun abraçou os dois criados de lado, assim dirigindo a atenção para Beomgyu, como todos no local fizeram, esperando por suas próximas falas. — Mandaram eu e o Tae fazer a limpeza da cozinha, e nós estávamos fazendo, mas quando estávamos quase terminando o chão, nós... Bem... – O garoto corou, sem saber como explicaria aquilo. 


 — Nós quase nos beijamos. – Taehyun completou, recebendo um aceno positivo com a cabeça vindo de Beomgyu. — Então o rei entrou aqui e começou a nós xingar, mas a senhora Choi entrou e acabou sendo xingava também. – Completou.


 — Eu achei que ele iria bater na mamãe! – O Choi mais novo entre eles falou. 


 — Eu não acredito, que desnecessário... – SooBin respirou fundo. — Ele já pegou vários funcionários namorando durante o trabalho, mas nunca fez isso! 


 — Tem algo muito estranho aí... – Yeonjun cruzou os braços, intercalando o olhar entre Beomgyu e sua mãe, por um momento, também por SooBin. Naquele momento, algo surgiu na mente do Choi mais velho. — Espera um minuto aí... – Falou em tom desconfiado. A mãe de Beomgyu prendeu a respiração, olhando para o futuro príncipe. — Vocês disseram que quase se beijaram! Vocês precisam me contar tudinho depois, detalhe por detalhe! – Olhou para os dois meninos, que acabaram corando com aquilo, eles nem sabiam o porquê aquele beijo quase aconteceu.


 — Acho que vou precisar ter uma conversa com meu pai... – Antes de continuar, SooBin foi interrompido.


 — Não! – Minji gritou. — Digo, não incomode seu pai com isso... 


 — Ele não pode tratar os funcionários assim. – SooBin respirou fundo.


 O príncipe olhava estranho para aquela mulher, a achava estranha. Sempre o evitava, como se tivesse cometido algum pecado, quando estava próximo, tentava se afastar e também afastar seu filho de si, como se SooBin ou sua família fosse o ferir, era como se escondesse algo... 

 O mais alto voltou a olhar para seu noivo, que como de costume estava grudado com Beomgyu e Taehyun, assim este abriu um sorriso pequeno. Estava feliz que Yeonjun havia feito amigos ali. 


 — Yeonjun, vamos? – O príncipe o chamou. O rosado confirmou com a cabeça, se despedindo dos empregados com um abraço em cada um. 


 — Porque viemos aqui mesmo? – Perguntou dando uma risada. 


 — Você estava rindo igual um doido e viemos beber água para que você se acalmasse. – Explicou o mais alto. 


 — Oh, sim, verdade! – O rosado começou a procurar com os olhos pelo filtro de água. 


 — Eu pego para você, alteza. – Taehyun se pronunciou, se afastando de Yeonjun, para então ir até um armário, onde pegou uma taça de vidro, logo seguiu em direção a geladeira, colocando a taça em um pequeno compartimento do lado de fora da porta e apertando um botão, o que fez o líquido transparente cair ali. — O senhor também quer? — Se referiu a SooBin, que acenou com a cabeça. Taehyun pegou outra peça de vidro, repetindo o mesmo procedimento. — Aqui. – Entregou as duas taças aos garotos que sorriram. 


 — Obrigado! – Yeonjun agradeceu antes de começar a beber, o outro garoto fez o mesmo. 


 Poucos segundos depois as taças foram devolvidas ao criado, e SooBin voltou a perguntar. 


 — Agora nós podemos ir? – Repetiu a pergunta. 


 — Claro! – Sorriu o rosado. Um sorriso satisfeito foi formado nos lábios bem desenhados do príncipe, que estendeu o braço para Yeonjun segurar, e assim este fez. — Tchau! – Se despediu acenando pouco antes de ser puxado para fora por SooBin. 


 O caminho até as masmorras estava sendo silencioso, SooBin pensativo, tentando imaginar o que fez seu pai agir daquela forma, enquanto Yeonjun apenas tentava imaginar o que SooBin estava pensando. 


 — No que tanto pensa? – O mais velho resolveu falar algo, ansioso pela resposta.


 — No porquê meu pai agiu daquela forma com eles... Eu não entendo, Yeon. – Respirou fundo, o rosado não pode deixar de sorrir bobo ao ouvir seu apelido sair da boca do mais alto.  


 — Não pense muito sobre isso. – Yeonjun abraçou o braço de SooBin com um pouco mais de força. — Logo você irá descobrir, certo? Não precisa quebrar a cabeça com isso agora, acho que no momento devemos nos preocupar com o Huening. 


 — Você tem razão. – SooBin deu um sorriso pequeno, continuava preocupado, porém não iria demonstrar aquilo para o mais velho. — A propósito, nós chegamos! 


 Os dois pararam em frente a uma porta de ferro escura, havia apenas uma pequena janelinha e quatro guardas na porta, para impedir que alguém fugisse. 

 SooBin olhou sério para os homens ali, passando a segurar apenas a mão de seu noivo. 


 — Abram e nos levem até Kai Kamal Huening. – Falou em um tom firme e autoritário, que fez o mais baixo ao seu lado tremer. — Agora. – Ordenou. 


 Os homens se entre-olharam, confirmando com a cabeça em seguida e abrindo aquela porta, fazendo um sinal para que o casal passasse. 

 O príncipe passou na frente, sendo seguido pelo mais baixo, o guarda os acompanhou. 


 — Por aqui, alteza. – O homem de quase dois metros de altura passou na frente deles, assim os guiando até a cela. 


 Era um caminho escuro, aquilo assustava Yeonjun, que apertava a mão do maior, porém, não assustava o maior, visto que já era acostumado com aquilo, então sentia que seu trabalho era apenas proteger o menor. 

 Os presos gritavam para os dois, batendo-se nas grades, para tentar fugir. 


 — SooBin nos tire daqui! 


 — A namorada do príncipe parece tão gostosa!


 — O rei vai pagar por nos manter aqui, aquele idiota!


 — Não tenha medo, princesa!


 — O príncipe está com uma fada?


 — Quando eu sair daqui irei matar todos vocês da família real!


 Eram alguns exemplos de coisas que os dois ouviam, em nenhum momento o moreno pareceu se abalar com aquilo, já o menor, estava assustado, isso era visível a quilômetros de distância.


 — Aqui estamos. – O guarda parou em frente a uma cela, onde era possível ver o jovem assustado, encolhido em um dos cantos, haviam mais dois homens com ele. 


 — Levem ele até a sala de visitas. – SooBin disse, recebendo um aceno positivo. O guarda entrou no local, puxando o garoto pelo ombro, para que ficasse de pé, então algemou suas mãos, tirando-o dali. 


 Os garotos foram conduzidos até uma outra sala, havia uma mesa com quatro cadeiras. Huening foi sentado em uma com brutalidade, enquanto o casal se sentou na frente dele. O guarda foi os aguardar na porta. 


 Kai olhou para os dois com medo, os ombros encolhidos e os olhos marejados denunciavam seu medo. 

 SooBin respirou fundo, e então olhou para seu noivo, em seguida para o antigo criado. Yeonjun tinha seus olhos marejados também, ver aquela cena cortava seu coração mole, o mais novo estava com os cabelos bagunçados, tinha alguns machucados visíveis pelas roupas rasgadas. Talvez tivesse apanhado de outros presidiários. 


 — Bom, Kai... – O príncipe começou, o mais novo tinha sua cabeça abaixada, apenas ouvindo. — Nós viemos aqui porque o Yeonjun queria ouvir da sua boca o que aconteceu para que você fizesse aquilo. 


 O menino travou, estava com medo de receber uma sentença maior se contasse tudo, porém, também havia a possibilidade dela abaixar se fosse honesto. Sem nem notar, Kamal já tinha lágrimas nos olhos, que escorriam por seu rosto.


 — Calma, não chore! – Yeonjun se pronunciou, estendendo o braço para tocar o ombro do maior. — Quando se sentir pronto, temos tempo, não é, SooBin? 


 — Sim. – O príncipe falou simplista.


 O criado ponderou um pouco, antes de começar a falar. 


 — Eu apenas me senti muito triste ao ser rejeitado pelo príncipe SooBin, e a tristeza acabou se tornando um raiva intensa. – Respirou fundo antes de continuar a falar. — Eu tive um surto de raiva, eu sei que isso não justifica nada, eu não consegui me controlar, eu não pensei em nenhuma consequência que meus atos poderiam ter... Peço desculpas por tudo, príncipe SooBin, Yeonjun. 


 SooBin respirou fundo olhando o garoto, pensando no que poderia fazer ao seu respeito, mas Yeonjun estava inquieto. Ele conhecia aquilo, aquela sensação. 


 — SooBin, eu posso falar com você? Em particular? – Perguntou, segurando o braço de seu noivo. 


 — Claro. – Se levantou sério, indo para um canto mais afastado, puxando o mais baixo pela mão. — Fale. – Sussurrou.


 — O que ele descreveu, a tristeza se tornando raiva, isso é um dos sintomas de depressão! – O menor sussurrou de volta, fazendo o mais alto arregalar os olhos. — Você não pode deixar ele sozinho aqui, olha só o estado dele! – Olhou para Kai, que tinha a cabeça abaixada. 


 — Mas ele te agrediu! 


 — Ele agiu por impulso da raiva do momento, isso não define a personalidade dele, nem quer dizer que ele é uma má pessoa! – Yeonjun cruzou seus braços, estava preocupado com HueningKai. 


 — E o que você quer que eu faça? – Sussurrava para o garoto, um pouco aflito. Não estava entendendo o garoto. 


 — Ele precisa de terapia, SooBin, terapia! – Yeonjun batia em sua própria mão, olhando para o maior. SooBin não parecia querer discutir com seu noivo, e no fundo este concordava com o mesmo. 


 — Tudo bem, vou mandar libertar ele e irei providenciar um psicólogo, certo? – Yeonjun concordou com a cabeça. 


 SooBin caminhou até os guardas e respirou fundo.


 — Liberte Kai Kamal Huening.




Notas Finais


Aiaiai Minji age estranho...
Por hoje foi isso iajajakajs não tenho o que dizer aqui, então, até o próximo e não esqueçam de dizer o que estão achando por favor ❤️ e desculpa qualquer erro :(

Interação: o que acham que irão achar do Soo ter soltado o Kai?


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