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História My Dear Teacher - Capítulo Vinte E Quatro


Escrita por: NathOfLiam

Notas do Autor


Oi amores! Escrevi o capítulo hoje, mas ficou muito longo. Pensei em postar dois capítulos, mas para compensar as demoras vou deixar assim mesmo :)
Boa leitura!

Capítulo 25 - Capítulo Vinte E Quatro


Fanfic / Fanfiction My Dear Teacher - Capítulo Vinte E Quatro

My Dear Teacher – Capítulo Vinte E Quatro

— Quem era na porta, Charlotte? — Peter repetiu a pergunta, mas antes que pudesse responder Lauren interrompeu.

— Meu namorado. Ele veio me buscar. Vou pegar minhas coisas. — Lauren sorriu para Peter e Niall ficou sem entender nada.

— Seu pai sabe que você vai voltar pra casa com seu namorado? — Claro que Peter não perderia a oportunidade.

— Na verdade, meus pais são separados, mas minha mãe sabe. — Lauren foi até o quarto da amiga e pegou sua mochila rapidamente.

— Muito obrigada pelo jantar, Sr. Campbell. Foi ótimo! — Lauren agradeceu apertando a mão do pai de Charlie.

— Tudo bem. Venha outras vezes. Minha esposa vai adorar conhecê-la. — Peter sorriu.

— Será um prazer! — Lauren sorriu ainda nervosa. — Niall, você quer uma carona?

— Vou aceitar. — O loiro respondeu e se levantou rapidamente do sofá. Ele sabia que Lauren estava ciente que ele estava de carro, entendeu que ela queria conversar.

— Sr. Campbell, muito obrigado pelo jantar! Adorei conhecer o senhor!

— Igualmente. — O Campbell apertou a mão do rapaz e se despediu com um aceno.

— Tchau, Charlie. — Lauren abraçou a amiga e seu olhar disse que elas precisariam conversar mais tarde.

— Tchau, linda. — Niall se despediu com um beijo casto na bochecha. Charlotte respondeu com um sorriso.

Lauren passou na frente e Niall colocou a mão em suas costas para conduzi-la até a porta. O toque deixou a ruiva nervosa, mas tentou ao máximo não demonstrar.

Charlotte ia subir para o quarto, mas seu pai a impediu.

— Gostei de Niall, ele parece ser um bom rapaz. — Peter disse em pé em frente a escada.

— Sim, ele é. — A culpa começou a consumir Charlotte. Isso não estava certo.

— Você gosta dele? — Peter não parecia estar com raiva ou ciúmes. Estava, pela primeira vez, sendo amigo da filha.

Charlotte se sentiu péssima e desejou ter resolvido a situação de outra forma e não ter mentido. Pela primeira vez seu pai estava tentando ser legal e ela estragaria tudo se ele descobrisse a verdade.

— Gosto. — “Como amigo” ela quis dizer. — Mas, como eu disse, ainda é muito cedo. Não temos nada ainda.

— Sei. Certamente, ele quer algo sério com você, caso contrário não teria vindo aqui me conhecer.

Charlotte assentiu e pediu licença dizendo que precisava estudar. Na verdade ela precisava ligar para Louis para eles conversarem sobre a ida dele até lá.

Do lado de fora da casa, Niall e Lauren estavam indo em direção ao carro do loiro que estava do outro lado da rua.

— Imaginei que você queria conversar comigo, pois me ofereceu uma carona. — Niall começou a conversa tirando a chave do bolso.

— Eu preciso falar com alguém sobre uma coisa que está me incomodando. Mas antes de começar, você poderia me dar uma carona?

— Achei que você fosse com...

— Vou explicar isso quando estivermos conversando. Eu não tenho namorado e você sabe disso. Vamos indo antes que o pai de Charlie nos veja. — Dessa vez foi a vez de Lauren empurrar o amigo.

Lauren passou a metade do caminho organizando suas ideias para tentar passar para Niall. Ela precisava desabafar e achava que sua amiga estava em perigo.

— Se Charlie tivesse em perigo, você ajudaria ou não se meteria? — Lauren perguntou quebrando o silêncio.

— Claro que eu ajudaria.

— Mesmo que o perigo fosse no relacionamento dela? Você se meteria pra ajudar? — A ruiva estava mordendo a unha de nervosismo.

— O que aconteceu? — Niall virou para encarar a amiga quando o sinal ficou vermelho.

Talvez fosse a luz, mas ela estava linda mordendo a unha e um pouco encolhida no banco. Seus olhos estavam maiores devido ao nervosismo e sua boca ao redor do dedo deixou tudo mais sexy. Niall lembrou-se do beijo que a garota lhe dera. Que lábios macios que ela tinha! E de onde ele tirou forças para solta-la?

— É uma longa história, mas você tem que me prometer que isso ficará entre a gente! — Niall saiu de seu transe e pigarreou para se concentrar melhor.

— Claro.

— Niall, eu não tenho intenção de me meter no relacionamento de ninguém, mas eu acho que Charlie está em um relacionamento abusivo. Eu não quero que a minha amiga sofra e se eu puder fazer alguma coisa pra ajudar eu vou. Não importam as consequências! — Lauren falou tão rápido que Niall precisou de alguns segundos para compreender o que ela disse e admirou sua coragem.

— Também não quero que Charlotte sofra, ela não merece. O que você sabe?

A ruiva se ajeitou no banco de modo que ficou quase de frente para o loiro.

— Tudo começou um tempinho atrás. Eu tinha acabado de chegar na faculdade e Charlotte vinha correndo e chorando e Louis estava atrás chamando por ela.

— Espera! O cara que ela tá saindo é o Louis? — Niall parecia surpreso.

— Achei que você tivesse se ligado há um tempo. — Lauren falou mais calma.

— Não! Eu ainda não entendo!

— Então, eu achei estranho, mas achei que ele tivesse sido grosseiro como sempre. Depois foi aquele dia no refeitório, quando fui atrás de Charlie ela vinha chorando e dizendo que o relacionamento tinha acabado. Fiquei sem entender e joguei uma verde perguntando se ele tinha ligado e ela disse que ele tinha ido lá! Niall, o Louis estava atrás dela novamente!

— Lauren, isso pode ser coincidência. — Niall parou em mais um semáforo.

— Calma, eu ainda não terminei. Tive a certeza naquele dia na boate. Ele fez um escândalo porque ela estava dançando com você! Louis estava com ciúme. Pra isso não havia explicação.

— É verdade. Por que um professor iria fazer um escândalo se visse uma aluna com um cara na boate? Não tem sentido! Meu deus! — O loiro estava pasmo. Ele nunca parou pra pensar o motivo desse escândalo.

— Pois é! Logo em seguida vi os dois no corredor na faculdade. Louis estava tentando agarrar Charlie e ela estava o afastando, tentando sair e ele só deixou porque estava chegando gente no corredor. — Lauren colocou uma mecha do cabelo para trás e o sinal ficou verde.

— Que babaca! Será que ele está forçando alguma coisa?

— Com certeza! E ele ainda teve a audácia de aparecer na casa dela hoje. Eu disse que tinha sido meu namorado só para não piorar a situação. Niall, não pode ser coincidência. Ele estava puxando Charlotte pelo braço de novo e ela estava tentando fugir! — A ruiva falava rápido, mas o loiro conseguia acompanhar.

— Lauren, isso é muito sério!

— Eu sei, mas quando a gente conversa sobre ela me dizia que Louis não queria um relacionamento e ficava sempre afastando-a e indo atrás dela. Ele está se aproveitando dela!

— Isso não pode ficar assim. A gente tem que ajudá-la! — Niall disse um pouco nervoso. Sua amiga não merecia aquilo.

— Eu sei! E nós iremos. Pode deixar que eu resolvo isso. — Finalmente os dois chegaram na casa de Lauren. — Niall, eu não me meteria se não fosse sério. Sabe lá o que esse cara pode fazer com Charlie. Eu preciso fazer alguma coisa antes que seja tarde.

— Eu sei. Você é uma amiga incrível. Não é qualquer uma que tem sua coragem! — Lauren sorriu em agradecimento.

— Obrigada pela carona e por me ouvir. — A ruiva sorriu sem mostrar os dentes e tirou o cinto.

— Disponha. — Niall ainda mantinha as mãos no volante, pois não sabia onde pôr as mãos.

— Boa noite. — Lauren o abraçou e beijou sua bochecha. Antes de voltar para o banco os seus olhares se encontraram.

Como Niall nunca tinha visto aquele brilho nos olhos dela? Ou como sua boca era perfeita? Cada detalhe do seu rosto era perfeitamente harmônico e sua pele era tão macia!

Ele soltou aos mãos do volante e pôs na cintura da ruiva e a trouxe para mais perto. Seu perfume era tão envolvente. E ali, quase no seu colo, com os cabelos ruivos meio bagunçados pela posição que ela estava, parecia uma feiticeira. Lauren era muito forte e independente para ser uma princesa. Se encaixaria perfeitamente no papel de feiticeira, que era corajosa, independente e com olhos cheios de malícia.

Ela deveria estar fazendo algum feitiço para deixá-lo daquele jeito, não tinha outra explicação. E aquele perfume que o chamava para uma armadilha, mas Niall não se importava que arapuca estava caindo. Qualquer coisa valeria a pena pelo beijo da ruiva.

Antes que o loiro pudesse fazer alguma coisa, Lauren sorriu e voltou a se sentar.

— Tenha bons sonhos, Niall. — Ela estava desconcertada, mas não deixou transparecer.

Niall, que estava envolto nos encantos da bruxinha, só foi capaz de sorrir. Depois dessa noite ele com certeza teria bons sonhos. E como ela era linda, se afastando do seu carro sob a luz da lua. Sorriu e foi para casa.

Longe dali, na casa dos Campbells, Charlotte estava nervosa sentada em sua cama. Ela sabia que seu pai iria para o escritório trabalhar e sua mãe só chegaria de manhã. Então resolveu ligar para Louis, eles precisavam conversar.

O professor atendeu no segundo toque.

Oi, Charlotte. — Sua voz não estava muito alegre.

— Que ideia foi essa de vim na minha casa? — A morena estava nervosa, pois poderia ter dado tudo errado.

A mesma que tive de estar na sua porta nesse momento. — O coração de Charlotte estava acelerado, ela só não sabia se era de felicidade ou nervosismo.

— O quê?

Olhe pela janela e você me verá! — E ela estava mesmo lá.

— Estou descendo. — Charlie tentou ser mais silenciosa possível. Com os pés descalços desceu as escadas na ponta dos pés.

Quando chegou na porta de entrada abriu com toda cautela e viu que Louis estava na entrada da casa. Antes que ele pudesse falar alguma coisa ela pôs o dedo indicador nos lábios pedindo que ele fizesse silêncio. O professor assentiu e apontou para o carro, mas ele balançou a cabeça e apontou para a escada. Pediu silêncio mais uma vez, fechou a porta com cuidado e os dois foram para o quarto da moça.

— Você só pode ser louco! — A morena falou baixinho.

— Eu precisava te ver.

— Deveria ter ligado antes! A Lauren deve ter nos visto, pois ela disse ao meu pai que quem bateu na porta foi o namorado dela!

— Ele já não estava com vocês? — Louis perguntou se sentando na cama.

— Mas meu pai não sabia disso. Não importa! Com ela eu converso depois. — Charlotte se sentou na cama ao lado de seu professor.

— O que vai falar pra ela?

— Não sei o que ela viu, talvez possa inventar alguma coisa. — Os dois falavam baixo e a morena teve a ideia de ligar a televisão para abafar mais o som.

— Vamos torcer que seja uma mentira boa. — Louis falou meio sem graça.

— Não gosto de mentir pra ela, nem pra ninguém. — A morena olhou para as mãos e ficou brincando o vestido.

Louis olhou para aluna e viu como ela estava linda naquela noite e como ela era especial. Se sentia mal mentindo para as pessoas, mas por algum motivo não desistia daquele relacionamento. Ele não estava sendo justo.

— Você não merece isso. — O professor se levantou.

— O que?

— Você não merece se sentir assim porquê está mentindo para as pessoas que você ama ou obrigar um amigo a se passar por seu namorado para não revelar seu relacionamento. Você não merece isso, Charlotte.

— Louis, para com isso. — A morena se levantou e pôs as mãos no peito de seu professor.

— Mas é verdade. Olha o que eu estou fazendo com você, minha linda. — Louis colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. — Eu não retribuo seus esforços, não faço nada por você.

Charlotte ficou tão derretida como o “minha linda” que mal pôde ouvir o resto.

— Você me faz rir, me faz feliz, Louis. Estou satisfeita. — A morena sorriu.

— Mas não deveria. Eu não mereço você. Charlotte, você mentiu para seus pais, seus amigos, sua irmã por mim, para proteger o que a gente tem. E o que eu faço por você? Nem um relacionamento de verdade eu posso te dar. Eu pensei no que você disse aquele dia, talvez a gente nunca passe disso.

— Louis, eu falei aquilo em um momento de melancolia, mas eu concordo com você. Nós só temos o hoje, o amanhã a gente resolve depois.

— Eu não sou bom o suficiente pra você. Não tenho nem coragem de enfrentar os obstáculos para termos um relacionamento. Você é muito especial, inteligente, divertida, carinhosa, linda, cuidadosa, delicada. Você é perfeita, Charlotte.

— Eu não sou perfeita, Louis. Ninguém é. — Charlie pegou nas mãos do professor com medo do rumo da conversa.

— Pra mim você é. Escuta — Louis levou a moça até a cama e os dois sentaram. — Eu não fui um bom parceiro. Te levei para lugares desertos, não fui na pizzaria que você queria com medo de ser visto por alguém, te obriguei a mentir pra todo mundo.

— Isso não importa. Nada disso importa, Louis. Era só uma pizzaria. Eu gosto de ficar com você, não importa o lugar. Eu não ligo. — Charlie sentou sobre os joelhos e segurou o rosto do professor com carinho. — Eu gosto de você.

— Eu gosto muito de você. — Louis revelou e Charlie beijou os lábios do professor e ele retribuiu por pouco tempo. — Eu seria egoísta se te prendesse nesse relacionamento.

— Não seria se eu quisesse estar nele. Seria egoísmo se eu não soubesse no que estou entrando.

— Charlotte, você ainda é muito nova. — O professor pegou nas mãos da morena e olhou em seus olhos — Você vai entender que esse relacionamento não está te fazendo bem.

— Não me trate como se eu fosse uma criança. Eu sei perfeitamente o que eu estou fazendo. — Charlotte se levantou, mas ainda falava baixo.

— Claro que você não é. Eu só quero que você entenda que...

— Qual é o seu problema? Por que você insiste em me afastar quando tudo parece estar indo bem?

— Eu só estou sendo sensato.

— Eu estou cansada desse joguinho, Louis. Eu não me importo se a gente não anda de mãos dadas por aí, se a gente não se assume publicamente. Sabe o que importa? O que a gente sente e o que a gente faz. Mas só o que você faz é me afastar. E isso cansa.

— Tudo isso importa, Charlotte. E vai importar mais uma hora ou outra. Você sabe que sim.

A morena respirou fundo e olhou nos olhos de Louis. Pelo andar da carruagem ela só veria aqueles olhos na faculdade.

— Essa é a última chance que te dou. Acho bom você tomar uma decisão definitiva agora. Eu não vou permitir que você volte atrás. Não importa o que você faça ou fale.

— Charlotte...

— Tome sua decisão agora. — A essa altura Charlotte já tinha lágrimas em seus olhos que não podia controlar.

Antes que Louis pudesse responder, alguém bateu na porta.

— Charlotte? Tem alguém com você? — Era seu pai. O que ela iria fazer com Louis dentro do seu quarto?


Notas Finais


O que vocês acharam?
Estava inspirada para escrever e espero que vocês gostem!
Voltarei logo!


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