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História My Dear Teacher - Capítulo Dezessete


Escrita por: NathOfLiam

Notas do Autor


Oi pessoas lindas! Tudo bem?
Demorei, mas cheguei.
Espero que gostem do capítulo. Não irei demorar a postar outro, pois estou inspirada kkkk
Boa leitura!

Capítulo 18 - Capítulo Dezessete


Fanfic / Fanfiction My Dear Teacher - Capítulo Dezessete

My Dear Teacher – Capítulo Dezessete

Charlotte não poderia estar mais feliz e não conseguia esconder seu sorriso. Louis estava tão carinhoso e tão atencioso que a morena mal podia acreditar. Se alguém a dissesse dias atrás que esse homem que estava ao seu lado, dirigindo até sua casa com a mão em sua coxa após uma noite quente, ela não acreditaria.

O caminho até a sua casa foi tranquilo e silencioso, mas era um silêncio agradável. Quando Louis pôs a mão na coxa descoberta da garota para aproveitar sua pele macia, ela pôs a mão por cima e a acariciou. Um gesto tão simples, mas que foi capaz de fazer o coração dele acelerar como há tempos não fazia.

Aquilo era bom? Sentir seu coração acelerar com um simples toque? Certamente não era nada. Devia ser apenas efeito da ansiedade que estava em passar o dia ao lado de sua aluna. Ele ignorou o que sentiu e sorriu para a moça que retribuiu.

— Você tem um sorriso lindo. Já te disseram isso? — Louis perguntou.

— Algumas vezes.

— Você é muito bonita, Charlotte. Deve ter vários caras atrás de você. — Louis sentiu um peso no peito ao dizer isso e tirou a mão da coxa da garota e pôs no volante.

Ele não conseguia parar de pensar em caras mais novos, da idade dela, como aquele maldito Horan. Eles deviam lamber o chão para ela passar. Com esse pensamento, o professor apertou o volante de raiva.

— Não tem nenhum cara atrás de mim, pelo menos não que eu saiba. — Charlie passou a mão no braço do professor até chegarem na sua mão e a trouxe para si.

— E o Horan? — Havia muito desprezo na voz de Louis.

— Apenas meu amigo — A morena segurou a mão de Louis e entrelaçou seus dedos. — E eu suspeito que ele e Lauren tem alguma coisa.

— Você suspeita? Depois da surra que ela deu no Harry eu tenho certeza. Falando nisso, como está seu rosto? — O professor olhou para morena enquanto parou no sinal e não viu seu rosto vermelho.

— Foi de raspão. Tive sorte. — Os dois riram.

Charlotte não queria falar sobre a noite anterior para não correr o risco de estragar tudo e preferiu não continuar o assunto.

Quando chegaram na casa de Charlotte, a moça desceu do carro e colocou algumas roupas numa mochila e trocou de roupa. Optou por um vestido amarelo de alcinhas e uma sapatilha.

— Molly, eu só volto mais tarde. Sophie ainda está dormindo? — A morena perguntou a funcionária que estava no quarto de hóspedes limpando-o.

— Sim, querida. Vou esperar você voltar, se precisar eu durmo aqui. Não vou pra casa esse final de semana. — Molly ia para casa nos finais de semana que seu filho vinha para cidade.

— Tudo bem. — A estudante de jornalismo foi até o quarto da irmã e deu um beijo em sua testa devagar, com medo de acorda-la.

— Eu amo você, amor. — Ela fez um carinho em Sophie e seguiu até o carro.

— Molly, estou indo. Qualquer coisa pode me ligar. — Charlotte avisou a funcionária e finalmente saiu da casa.

Louis tentou não olhar demais para garota que andava apressadamente de vestido rodado, com os cabelos ao vento e uma mochila no ombro direito. Estava linda, sem maquiagem sem muita arrumação. O professor não conseguiu desviar o olhar até que ela fechasse a porta do carro e colocasse a mochila no colo.

— O que foi? — Ela parecia alheia a sua beleza. Como se não soubesse como era linda.

— Nada. — O professor abriu um sorriso e seguiu o trajeto.

Ele tinha planejado ir até um parque afastado da cidade para que tivéssemos mais privacidade. Demorou um pouco para que chegassem até lá e a garota pareceu não entender o motivo da distância, não passou pela cabeça dela que estavam lá para que ninguém os vissem.

— Eu amo esse parque. Tem uma sorveteria ótima e pessoas bem agradáveis. — Após estacionar o carro, Louis saiu e esperou a moça sair também.

— Você vem muito aqui? — Charlie perguntou segurando o vestido para que o mesmo não voasse com a ventania.

— Parece que você não fez uma boa escolha ao escolher esse vestido. — Louis brincou se esquivando da pergunta.

— É verdade. — Os dois riram e seguiram até um carrinho de pipoca.

— Bom dia. Eu vou querer dois saquinhos, por favor. — O pipoqueiro gentilmente sorriu e entregou a cada um seu saquinho de pipoca.

— Louis, você vai me deixar pagar, não é? — Charlotte perguntou segurando a alça de uma bolsa que Louis nem viu que ela estava.

— Claro que não. Você acha que eu vou deixar você pagar um saquinho de pipoca? Em outra ocasião, talvez. — Charlotte revirou os olhos e pegou sua comida.

Os dois sentaram em um banco próximo e observaram a bela manhã. Apesar do vento frio, o sol estava forte e não havia nenhuma nuvem no céu e a praça estava praticamente vazia, além do pipoqueiro tinham apenas um rapaz com um cachorro.

— Então, me fale mais sobre você. — Louis pediu.

— Bom, não tem muito para saber. Passo a maior parte do meu tempo estudando ou com a minha irmã.

— Me fale seus hobbies, então. — Louis colocou algumas pipocas na boca.

— Eu gosto de ler, assitir filmes e séries, ouvir música, dançar e às vezes eu gosto de sair pra ficar um pouco sozinha. Me fale os seus. — A morena comeu algumas pipocas.

— Faço a maioria dessas coisas, exceto dançar, nunca gostei. Mas, eu jogo golf e futebol e também gosto muito de ir no cinema ou em barzinhos com alguns amigos. — Charlotte assentiu e os dois conversaram sobre vários assuntos.

Quando terminaram a pipoca, decidiram andar pelo parque e em seguida ir até a sorveteria. Assim que se levantou, Louis pôs as mãos nos bolsos e Charlotte entendeu a deixa, resolveu então, segurar o vestido com uma mão e a bolsa com a outra. Ela tentou não ficar chateada com aquilo e aproveitar o dia.

O resto do dia foi agradável. Eles almoçaram em um restaurante próximo que não estava vazio, eles eram os únicos clientes e em seguida tomaram sorvete na sorveteria da praça e decidiram que iriam no cinema. Louis sugeriu que fossem no shopping mais antigo, da qual quase ninguém frequentava, Charlotte não viu problema, pois era o mais próximo.

— Você prefere a comédia romântica ou o terror? — Charlotte perguntou.

— Você quem escolhe. — Louis sorriu para garota.

— Vamos de comédia romântica, então. — A garota estava animada com a ideia de passar algumas horas ao lado de Louis no cinema.

Eles deram muitas risadas e zombaram de várias cenas que não condizem com a vida real, estava tudo indo bem até Louis ironizar o amor que o casal sentia.

— Você acha que o casal não se ama de verdade? — Charlie perguntou um pouco receosa.

— Qual é! Eu já fui casado, sei que essas coisas só acontecem em filmes assim. Eu achava que sentia esse amor avassalador, mas com a rotina e com o passar do tempo percebi que era só paixão. — Louis falava como se soubesse de tudo.

— Talvez você não tenha encontrado a pessoa certa. — Louis riu sem graça.

— Talvez a pessoa certa não exista. Seja só um sentimento momentâneo. Talvez seja só paixão.

— Não concordo com você. — A morena falou cruzando os braços.

— Você é muito nova, ainda vai viver muita coisa. E vai acabar concordando comigo.

— Não fale como se eu fosse uma menininha inocente que não sabe nada da vida. Eu já passei por muita coisa, talvez não como as coisas que você passou, mas foram experiências que me fizeram crescer e enxergar a vida de outra maneira. — A morena estava um pouco irritada por seu professor tê-la tratado como uma criança.

— Certo. Mas, não se esqueça de que eu sou mais velho que você e vivi muitas coisas. Eu sei que isso só acontece em filmes. — Louis tocou no queixo da morena obrigando-a olhar para ele.

— Pense o que quiser. — Charlotte sorriu forçadamente e olhou para tela tentando se concentrar.

O filme terminou e Charlotte não prestou atenção e quando as luzes se ascenderam a morena viu que só haviam duas garotas na sessão.

— Parece que você alugou todos os lugares para nós. Não encontramos quase ninguém. — A morena falou inocentemente e Louis respondeu com uma risada.

— O que você acha de irmos para minha casa e pedir comida japonesa? — Louis sugeriu.

— Vamos.

Já na casa de Louis e enquanto a comida chegava os dois se aproveitaram um pouquinho e nem se deram o trabalho de ir para o quarto. Quando sentaram no sofá, o professor logo puxou Charlotte para seu colo e começou a beija-lá sem aviso. Estava com saudades daqueles lábios e daquela pele macia.

Tomlinson abriu o vestido da moça e o jogou no chão e viu que a moça estava sem sutiã.

— Se eu soubesse que você estava sem sutiã, tinha feito isso antes. — Ele beijou a sua pele e logo em seguida massageou seus seios.

— Deveria ter feito mesmo. — Charlotte respondeu entre gemidos. Sentia falta das mãos de seu professor.

Nus e satisfeitos, o professor beijou o topo da cabeça da moça, se livrou da camisinha e vestiu sua roupa. A morena fez o mesmo, pois a comida chegaria e eles deveriam estar vestidos.

— Eu nunca vou cansar da sua pele, do seu cheiro. — Louis falou beijando o braço da garota e finalizando com uma mordida leve. Charlotte sorriu e deu um selinho nos lábios dele.

A campainha tocou e Louis foi atender, certos de que seria o pedido, Charlotte também levantou com sua bolsa na mão, pois iria querer pagar a conta.

— Meredith? O que está fazendo aqui? — Louis perguntou surpreso.

— Olá para você também, Louis. — Ela sorriu pra ele e percebeu a presença de Charlotte logo atrás de Louis.

— E você é? — A mulher perguntou simpática olhando para Charlie.

— Charlotte, sou..

— Minha aluna. Estamos ajudando-a com o TCC dela. — Louis a interrompeu.

— Prazer. Meredith Bucker, sou esposa de Louis. — Ela sorriu e apertou a mão de Charlotte.

— Ex. — Louis corrigiu.

— Detalhes, querido. Apenas detalhes.

— Eu tenho que ir, a babá daqui a pouco vai embora e preciso cuidar da minha irmã. Foi um prazer te conhecer, Meredith. — Charlotte sorriu educadamente. — Até logo, professor.

— Charlotte, espere. — A moça se virou. — Sua mochila e eu vou te levar até a varanda. — Charlie olhou no fundo dos olhos do professor e levantou a sobrancelha.

Louis entrou e pegou a mochila da aluna que estava no outro sofá e quando se virou, Meredith já estava dentro de sua casa como se morasse lá. Ele revirou os olhos e fechou a porta da entrada.

— Obrigada. — A morena agradeceu e sem olhar nos olhos do professor se virou para ir embora.

— Não vai se despedir de mim?

— Tchau. — A estudante de jornalismo se virou rapidamente e acenou.

— Qual é o problema, Charlotte? — Louis perguntou com cautela.

— Nenhum. Estou cansada e preciso ir logo, antes que a babá vá embora.

— Eu vou te levar em casa. — Louis se virou para ir buscar a chave, mas a garota o impediu.

— Não precisa, de verdade. Melhor você entrar. — Ela tentou sorrir.

— Você está com raiva?

— Não.

— Com ciúmes? — Louis arriscou mesmo sabendo onde aquela pergunta os levaria.

— Do meu professor? Não sou uma aluna ciumenta. — Ela cruzou os braços. — Boa noite.

— Estamos bem?

— Claro. Tenha uma boa noite! — Charlotte sorriu e foi embora.

   O caminho até sua casa foi longo porque ela andou o mais devagar possível. Ela queria pensar e acima de tudo, queria conversar com alguém. Só tinha uma pessoa que a entenderia, Lauren.


Notas Finais


O que acharam? Me digam por favooooor! Volto logo ❤️


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