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História My Demons (imagine Jeon Jungkook) - Indecência


Escrita por: _ixy_123_ e ixyzando_

Notas do Autor


Oi anjinhos, tudo bem?
Espero que gostem e me desculpem a demora.
Betagem por: @kymai

Capítulo 5 - Indecência


Fanfic / Fanfiction My Demons (imagine Jeon Jungkook) - Indecência

Agora, enquanto observo jungkook se acomodar no gigantesco puff, que aparentava não ser um dos mais confortáveis, pego-me a pensar no porquê dele falar sobre Jimin de tal maneira.

Apesar de tudo, não estava empenhada em ficar em adivinhações, visto que, minha vida já é muito complexa e eu nem mesmo tenho um real interesse pelo moreno. Eu apenas queria, talvez, viver uma vida de adolescente por um dia, porém, apenas por um dia.

Nunca tive aquela sensação de ter vivido minha adolescência ao extremo. Hoje ainda culpo-me por ter sido tão acomodada, eu precisava ter lembranças do êxtase das inúmeras loucuras cometidas, que muitas vezes são vistas como erros quando somos mais velhos, todavia, nada fiz. Eu, literalmente, não cometi erros, visto que, era a menina “padrão” para os pais que desejavam distância da frase: “Uma adolescente rebelde”.

Eu posso dizer mil vezes os defeitos de Jungkook, no entanto, o modo que ele vive a vida, para mim, sempre sairá como uma conquista que nunca poderei alcançar.     

Eu só queria ser como ele no final de tudo, queria virar a noite com amigos e, como complemento, me divertindo adoidado.

Os estudos me proporcionaram um futuro esplendoroso, mas eu queria também chegar até o topo com aquela clássica sensação de uma vida bem vivida.

— Jungkook? — ciciei baixinho, esperando que ele nada respondesse, todavia, não foi isso que aconteceu.

— Hm? — murmurou.

— Sabe, eu queria viver a vida da forma que você vive, no final de tudo. — Acomodo-me na cama, o que ocasionou em um leve barulho. — Percebi, depois dessa festa toda, que na verdade, queria ter uma vida de total liberdade, mais especialmente, como a sua. — Pude vê-lo dar uma leve risadinha. — Sério! Você já é um homem,mas ainda sim vive como um adolescente, que está com os hormônios nas nuvens.

— Por que não arrisca ser como eu? — indagou. — É apenas ter vontade de viver e ser feliz. — Estralou alguns de seus dedos da mão esquerda.

— Eu não saberia nem por onde começar. — Sorri.

— Lhe apresento o começo, que em outras palavras significa: “Jeon Jungkook”. — Arqueou uma sobrancelha, totalmente convencido, mas ainda brincalhão. — Agora falando sério, eu posso te ajudar. — Revirou os olhos ao ver a menor franzir o cenho. — Eu posso lhe mostrar o caminho — ressaltou.

— ‘Tá, seria útil. — Passo o polegar por meus lábios pensativa. — ‘Pera! — O encaro atenta. — Você não está pensando em nenhuma gracinha no meio dessas suas ajudas, não é?

— Não, é óbvio que não! — Levou as duas mãos até à nuca. — Eu apenas não aguento ver você só enfurnada dentro daquela casa a ler.

— Jungkook… Por acaso, você está me observando ou algo do tipo? — Vejo-o respirar fundo, logo em seguida, soltar o ar.

— Você, às vezes, passa a ser mais burra do que acho que poderia ser. — Passa a mão pela extensão do rosto. — Eu tenho mais o que fazer, ao invés de observar você.

— Você não faz nada da vida, então tenho motivos para desconfiar, certo?

— Só porque sou rico e não faço nada da vida, não significa que eu tenha que bisbilhotar a vida alheia sua.

— Não dá pra dialogar com você, pois sempre procuraremos um motivo besta que levará nós à falta de paciência. — Puxo o edredom preto, no qual estava com o claro perfume de Jungkook.

O perfume amadeirado podia se sentir adentrar em minha narinas. Já estava a par que essa noite passaria apenas a sentir o cheiro de Jungkook, visto que, canto a canto desse extenso edredom tem seu impregnante perfume.

Não demorou muito para que eu sentisse o sono se aproximar, todavia, foi em um passe de mágica para que a tensão voltasse à tona, agora mais forte do que nunca. O motivo da tensão era nada mais, nada menos que Jeon Jungkook a gemer, sim, a gemer.

Passavam mil e uma cenas em minha cabeça, o que tornava tudo pior.

Apenas queria ter coragem o bastante para perguntar o que ele estava a fazer, que lhe tiraria gemidos.

— Jungkook? — o chamo de imediato, antes que a coragem se fosse. — O que você está fazendo?

Um silêncio pude perceber se fazer, junto com ele um sorriso gostoso de se ouvir surgiu.

— Com certeza, não estou fazendo o que você está a pensar. — Debruçou-se na cama. — Estava apenas tentando ajeitar meu braço machucado em uma posição agradável.

— Pra começar, eu não estava a pensar em nada, mas não nego que estava meio estranho.

— Hum! Se achou estranho é porque pensou em algo indecente. — Se deitou novamente.

— Eu não disse nada, você que já tem essa essência da indecência.

[...] 09:00 AM

Acordei com uma intensa discussão que passava a ecoar por todo o ambiente. As vozes eram me familiares, mas ainda assim, até o princípio, reconhecíveis.

Olhei pela vidraça da janela, minha casa, tal qual estava uma boa distância.

Dei um olhar trezentos e sessenta pelo quarto, pouco arrumado de Jungkook. Na parede, pude observar um grande espelho, lá me dando a visão de meu real estado.

Me encontrava o cúmulo do desleixo, meus fios de cabelo estavam, literalmente, em estado de choque e, como complemento, meu rosto estava uma bola.

As vozes estavam a se tornarem mais próximas, o que me deixou em um real desespero.

Pude ouvir um: “Você só faz isso para me provocar!”, vindo do corredor. Aquela voz era explicitamente a de Jungkook e bastou apenas essa frase: “Capaz, primo.”, para que eu desejasse enfiar minha cara em um buraco.

Park Jimin estava vindo até o quarto, porém, havia um mero erro, eu estava nele.

Sem muitas escolhas, no calor do momento, opto por entrar no closet de Jungkook, o que mais parecia um segundo cômodo da casa.

Pego algumas peças de roupa, agora as pondo em cima de meu corpo, todavia, ao invés de pegar uma camisa qualquer na prateleira de cima, só o que pude conseguir foi cinco cuecas de cores desiguais.

Estava ao ponto de jogá-las longe, mas desisto ao perceber Jungkook e Jimin no ambiente.

Os passos eram firmes, inclusive, um deles havia parado em frente ao closet, o que me trouxe um calafrio de, talvez, medo?

— Eu lhe disse que ela não estava — esclareceu Jungkook, simples.

— Isso é estranho. — Levou sua destra até o maxilar. — Eu jurava que ela estava aqui.

— Ela deve estar em casa, na verdade, com certeza, ela está. — Riu soprado. — Ela nunca sai de casa, parece até uma morcega. — Escorou o corpo na porta do closet, sem ao menos regular seu peso.

— Volto mais tarde então — ciciou baixo enquanto coçava levemente a nuca.

— Não serei hipócrita… — Umedeceu os lábios. — Não desejo que volte aqui, até porque nossas famílias não desejam nossa aproximação.

— Cara, nem eu desejo ser próximo a você — rebateu. — Sabe, a única coisa que desejo é sua infelicidade. — Saiu, sem nada mais a dizer.

— O que aconteceu no passado deve ser esquecido, principalmente, por você — diz em alto e bom som. — Droga! — grunhiu, frustrado. — Se nem eu esqueço, quem dirá ele, porém, a questão não passa a ser essa e sim onde foi parar aquela garota. — Olhou ao redor.

Eu estava, claramente, tremendo, tremendo por medo de Jungkook me pegar com dezenas de cuecas suas na cabeça.         Os minutos podia perceber passassem voando pelo relógio de pulso que usava e junto com o tempo, percebia a tensão por ir embora igualmente.

Botei, por uma mera curiosidade, o ouvido na porta do closet, tentando reter algum sinal do moreno no ambiente.         Bastou durante o ato, apenas alguns segundos, para que eu caísse para fora, após a porta ser aberta.

Eu, literalmente, estava nos pés de Jungkook e o pior nem era isso, e sim, ele estar apenas de toalha na cintura.                 Meu coração palpitou tão forte que poderia crer que ele pularia do peito a qualquer momento. 

O mesmo, imediatamente, direcionou seus olhares a seus pés, lá obviamente me vendo com cara de tacho.

Foi inevitável, no calor do momento, não dar aquela singela olhadinha, até porque, sou humana e sou pecadora.

Meus olhares se cruzaram aos do moreno, lá revelado o quão pesado estava o clima no momento.

— ‘Tá, que merda é essa!? — indagou, se afastando de supetão.

—Hm, então… ACHOU! — exclamei, engolindo em seco.


Notas Finais




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