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História My Fair Lady - Frágil


Escrita por: UchihaSpears

Capítulo 7 - Frágil


Por Sakura;

 

Quando eu era pequena eu fazia ballet como qualquer criança.

Me apaixonei quando minha mãe me levou para ver um espetáculo do ballet Russo e fiquei encantada com aquelas frágeis bailarinas, pareciam feitas de vidro e eram tão sensíveis e dançavam majestosamente. Puxei a barra da saia da minha mãe imediatamente e disse que queria ser como uma daquelas bailarinas e ela logo me inscreveu em uma escola de dança.

Eu tinha treze anos quando iniciei, eu não era uma adolescente que chamasse a atenção pela beleza, eu tinha algumas curvas cheinhas e isso não era o padrão para as bailarinas. Lembro que me esforçava sempre durante as aulas, acompanhava todos os passos, mas de longe não era a melhor da sala e era visível, tinham meninas lá espetaculares e que realmente se dedicavam com paixão.

Entretanto, um belo dia iria ter uma apresentação para o Natal e íamos apresentar o famoso ballet russo O Quebra Nozes, escolheriam uma menina para representar  a Clara, a protagonista, sem nenhuma dúvida a professora me escolheu, não porque eu merecesse ser a Clara, mas sim porque eu era a princesa e a futura rainha da Grã-Bretanha e isso causou uma discussão entre as meninas e principalmente com a melhor da sala, ela simplesmente falou que eu não merecia, era uma das piores e sem mencionar que ela falou da minha gordurinha extra. Eu fiquei desolada, mas nada doeu tanto quanto quando ela falou “Só porque ela é a princesa”.

E isto me marcou por um bom tempo.  Eu saí do ballet, não disse a minha mãe porque eu abandonei.

Eu não pedi para nascer nessa família; muito menos para ser soberana de nada, no entanto eu não sou hipócrita, eu gosto de ser rainha, contudo as vezes o fardo é muito pesado. Conheci vários países incríveis – mesmo ficando em embaixadas. E há certos privilégios, mas eu nunca pedi por isso. Eu passei minha adolescência e juventude querendo ser normal, eu queria ter sido convidada para o baile de outono por um dos garotos do time de futebol, mas não... Eu era a princesa.

Queria ter curtido as festas que viravam a noite na faculdade sem ter que sair na capa de algum jornal sendo a manchete principal do outro dia e sendo julgada.

Ser julgada.

É o que eu estou passando agora, desde daquela bendita viagem para a Espanha, os tablóides e os programas de TV resolveram me eleger o “Judas” do ano. E piorou quando eu escrevi a nação inglesa dizendo que eu não votei na saída e sim pela estádia do país na zona do Euro, daí vieram avalanches de críticas — poucos acreditaram que eu não quis sair. E ainda fui taxada de “perdida política”.

— Gostou do coque? — minha cabeleireira pergunta, estou em frente a minha penteadeira e procurando ânimo para sair desse quarto hoje. — anuo com um sorriso mascarado. — Está linda, Vossa Majestade.

Se eu pudesse retratar meu real estado, não teria nenhuma maquiagem que resolveria.

— A cerimônia de um ano da morte do rei vai ter uma hora e quarenta e cinco minutos. — Shizune está ao meu lado repassando o cronograma da cerimônia. — Aqui o discurso que irá falar, retiramos algumas frases, — claro que eu não posso formular  e falar o que eu quero sem passar por uma espécie de censura real.

— Guren, colocou os remédios na minha bolsa? — falo baixinho para minha assistente e ela assenti. Prevejo muita dor de cabeça hoje.

— Aqui o discurso de Vossa Alteza. — Shizune entrega o papel ao meu marido.  Tem uns dois dias que não nos falamos, tudo devido ao casamento que, segundo ele, eu “fugi como uma adolescente mimada.”

 

Entro no meu carro e ao lado está Gaara, o motorista Danzõ nos cumprimenta brevemente e ao seu lado está o meu guarda-costas, que está olhando alguma coisa em seu celular. Ontem a noite eu sonhei com ele, foi um sonho passageiro e com certeza deve ser ligado ao fato que este homem vive no meu encalço quase vinte e quatro horas por dia. Sua seriedade e serenidade chegam a me tirar do sério muitas vezes e em outras ocasiões, ela me causa admiração.

Os minutos do percurso da minha residência até a abadia onde será celebrada a cerimônia parece não findar, talvez seja pelo silêncio excessivo dentro do carro, não que não esteja ninguém tagarelando por aqui. Gaara está falando com alguém ao telefone e eu não tenho a mínima ideia de quem seja. Pelo assunto, deve ser algum duque esnobe da laia dele. Chego à abadia e saio do carro, há uma multidão me aguardando do lado de fora, cumprimento alguns plebeus e logo sou cercada pelos jornalistas e antes que eu fale algo, Gaara como sempre se intromete no meio.

— Por aqui. — o senhor Uchiha me intercepta. — É seguro. — apenas concordo. Há um lugar reservado na primeira fila e meu marido muito atencioso senta-se ao meu lado e então começamos o nosso teatro de sempre.

Está tudo bem.

 A cerimônia religiosa inicia-se, há um coral de crianças na ostensiva abadia de Westminster, o reverendo inicia a solenidade e relembra dos grandes feitos do meu pai.  Tudo tão monótono, olho para os convidados e tem alguns que nunca vi em minha vida e acho que o meu pai também não. Há uma enorme fotografia dele no púlpito, a encaro por um tempo, eu não odiei o meu pai, mas carrego uma enorme mágoa dele. Graças a ele, eu me casei com o indivíduo que está ao meu lado, tudo por um acordo de famílias. Me senti como se vivesse na idade medieval, onde o rei leiloava suas filhas em acordos.

E aquela velha mágoa de sempre, eu não fui um menino...

Meu digníssimo marido levanta-se para prestar seu discurso e antes de ir, ele me beija com certa discrição, apenas sorrio discretamente. Ele inicia, honestamente eu não estou afim desse discurso barato. Eu já pensei em divórcio assim que o meu pai faleceu, mas achei que seria tão precipitado se divorciar e o reverendo falou que seria um escândalo e que eu evitasse isso, eu aprenderia a amá-lo, que eu estava solitária e precisaria de um homem ao meu lado para me proteger. Balela.

É chegada a minha vez de discursar, subo no púlpito e me posiciono. Onde está o meu discurso? Deveria estar aqui.

Tento manter a calma e não transparecer essa situação de aflição. Eu não lembro o que escrevi e fora que foi modificado, o jeito é improvisar, quem melhor do que eu para falar do meu falecido pai.  — Meu pai foi um homem honrado e extremamente fiel a esse país, eu admirava o amor que ele tinha. — observo que Gaara me faz um sinal e ele está com o meu discurso e silábica um “me desculpa” – Desgraçado. – todos me olham pasmos, eu falei em voz alta. — Não meu pai, me desculpem. É... — olho para o reverendo que está abismado, sinto uma dor no meu estômago e levo a mão. — O reinado do meu…. foi inquebrável e não há nada que macule seu reinado. Obrigada. – desastroso.

Hoje não é o meu dia.

Recebo palmas e até acaloradas. Hipócritas.

Volto ao meu lugar e Gaara cochicha ao meu ouvido. — Eu peguei seu discurso sem querer, me perdoe meu amor. — ele sorri e eu retribuo o sorriso falso, minha vontade é de mandar todos aqui explodirem.

Aquela solenidade felizmente acaba, sou cumprimentada por algumas personalidades e políticos ali presentes. Ninguém ousa a falar do fiasco que foi meu belo discurso, aposto que a internet deve estar fervilhando com o meu sutil “desgraçado”. Pelo menos por lá as pessoas são verdadeiras.

— Sakura. — meu cunhado se aproxima, Sabaku No Sasori. — Sobre o incidente.

— Eu já disse que não quero falar sobre isso e para você eu sou Milady. — fecho o rosto e o fito o mais confiante que posso.

— Somos da família. — apenas o ignoro e o deixo falando sozinho. Ele é uma cobra daquelas que não podemos dar brechas.

— Milady. — Shizune se aproxima e bem com suas lamúrias.

— Eu sei, não precisa falar e a propósito, eu quero ir embora.

— Tudo bem, iremos. Está tudo bem? Levou a mão ao estômago e eu fiquei preocupada.

— Tive um pequeno desconforto no estômago. — meu guarda-costas se aproxima e afirma que está tudo pronto para minha saída. Volto ao carro e tento esquecer tudo o que aconteceu ali dentro. Não costumo ficar tão desconcertada em discursos, creio que minha ira repentina pelo grande feito do meu marido me deixou possessa. Eu estava indo bem, tenho uma perfeita oratória, tive três excelentes profissionais que me ensinaram muito bem. Pareceu tão premeditado tudo isso.

 

 

[...]

 

 

A palavra “desgraçado” ainda é a palavra mais comentada dos trends mundiais do Twitter, sem mencionar os memes que isso gerou. Cansei de ler sobre o que as pessoas estão comentando sobre mim, alguns comentários são repugnantes.

— Te expliquei, eu puxei o meu papel e o seu veio junto. — ele me contou essa história umas dez vezes desde que cheguei. — Já pensou se soubessem que seu palavrão foi para mim?

— Não, só acham que foi para o meu pai morto, fique tranquilo. — digo com certo tom de escárnio.

— Sakura, eu tento de tudo para te fazer feliz e quanto mais tento me aproximar mais você me joga longe, me trata arisca. Estamos casados, temos que fazer nosso casamento funcionar. Eu quero o seu bem, um ano atrás eu estava ao seu lado e fui o seu suporte.

— Muito obrigada. — respondo ríspida. Ele nunca foi o meu suporte, apenas se aproveitou de mim.

— São essas suas atitudes que não deixam nosso casamento ir para frente, se tivéssemos um filho ou se tentássemos outro, com certeza nosso casamento melhoraria, um filho une casais. — apenas o encaro inexpressiva, pensamento retrógrado. — Não quer tentar hoje? Sexo de reconciliação. — ele desliza sua mão sobre meu braço e beija. — Eu quero você, quem sabe não temos sorte hoje.

 —É, quem sabe.

 

[...]

 

Não consigo compreender quando as mulheres dizem que sexo é tudo e muitas dariam a vida por isso. Deve existir algo muito errado comigo, pois não consigo pensar desse jeito, eu apenas me sinto usada.  Li em uma entrevista em uma revista qualquer sobre as “sensações que o sexo provoca”, no meu caso apenas provoca um vazio de algo que está faltando.

— Vai correr? — ele está apenas coberto com o lençol e com um sorriso de satisfeito do lado. Assinto. — Não sei como você consegue suportar esse seu guarda-costas provisório, o cara é insuportável. — o olho com uma expressão de que não entendi. — Aquele jeitinho dele, pelo menos o Kakashi falava algo.

— O Major Uchiha é profissional, agora estou indo, tenha uma boa noite.

 

[...]

 

 

—Boa noite. — cumprimento, enquanto coloco minhas luvas.

— Boa noite, Milady. Mesmo trajeto?

— Sim. — caminhamos até a saída, eu me alonguei e comecei a corrida. O céu hoje tem poucas nuvens e avisto a lua, quase encoberta, está linda. Caminhamos pelos jardins e adentramos rumo aos bosques e como sempre com os piados das corujas nos acompanhando. Tudo tão calmo e relaxante, isso consegue de algum modo clarear a minha mente. Me sinto livre.

Um quilômetro e pauso.

Olho no meu relógio que coloquei para cronometrar o tempo da corrida e vejo que estabeleci um novo recorde.

— Nove minutos. – falo contente. — Corremos bem.

— Sim, senhora.

— Já te disse, não sou senhora. Quantos anos tem?

— Completei recentemente vinte e sete. — ele bebe a água em sua garrafa.

— Só é um ano mais velho, não sou senhora. E parabéns atrasado, estava de trabalho quando completou?

— Sim. — ele sorri. — Em Madrid.

— Ouch, mil desculpas. Deveria ter me dito ou para Shizune, geralmente quem aniversaria tem folga.

— Não ligo muito para datas. — ele bebe outro gole e depois passa a mão sobre seus lábios. Essa semana Shizune me contou que o meu novo guarda-costas é um dos assuntos do palácio e não pela sua eficiência digna de um James Bond, mas sim por sua beleza e o olhando bem, é um homem bastante atraente, muito atraente.

É melhor eu beber água. — É bom comemorar. Não está com frio? — pergunto devido ao fato de ele estar com uma regata preta e uma calça de algodão da mesma cor.

— Não, hoje não está tão frio. — eu sorrio e concordo, retiro minhas luvas. — Tudo bem? — sinto uma dor no estômago, a mesma. Ele me segura. — É melhor voltarmos.

—Não. — digo fraquejando.

— Posso lhe fazer uma pergunta Milady? — assinto. — Você jantou hoje? — meneei a cabeça negativamente.

— Eu esqueci. — não é a primeira vez que isso acontece, eu sempre burlo algumas refeições durante o dia e quando como, sempre em pequenas porções.

— Praticar esportes com uma má alimentação é prejudicial. Deveria cuidar mais de sua alimentação. — anuo. — Consegue voltar?

— Sim, obrigada pela preocupação. — voltamos ao palácio e eu brevemente me despeço dele. Preciso de um remédio para azia, urgente. Entro no meu quarto e Gaara já está em seu primeiro sono, vou ao banheiro e no gabinete pego um remédio.

 

­

[...]

 

 Minha noite foi bastante agradável depois que tomei o remédio, eu logo apaguei. Hoje pela manhã participei de um brunch nos jardins do Chelsea Garden, foi um evento de caridade em prol de uma instituição que cuida de crianças com Esclerose Múltipla, uma doença horrível.

— Milady, mandou me chamar?

— Sim, senhor Uchiha eu o chamei. É que precisamos de um código entre nós, sabe eu quase morri de tédio no brunch hoje, a causa é perfeita, mas aguentar aquelas senhoras e imagino que passou pelo mesmo. — ele foi vítima de olhares nada comportados. — Eu tinha isso com o Kakashi e era extremamente eficiente, eu coçava minha orelha e ele vinha com uma desculpa que eu tinha que ir embora.

— Continuará com o antigo sinal?

— Sim, fique bastante atento. — eu sinto meu celular vibrando no bolso de minha jaqueta, retiro e meu remédio cai. — meu anticoncepcional cai.

— Querida sobrinha. — minha tia Mei aparece na sala, o senhor Uchiha pega o remédio discretamente. — Quanto tempo, minha divina! — olho apreensiva para o senhor Uchiha. — Soube do seu atentado, que horror. — ela fala, enquanto observa o meu guarda-costas. — Fiquei tão preocupada.

— Isso foi há um mês. — falo em um tom de escárnio.

— Eu não tive tempo de vir, mil desculpas. Quem é esse? — ela é uma mulher consideravelmente jovem, era irmã do meu falecido pai. É uma socialite descontrolada, estava passando férias nas ilhas Gregas com um milionário russo.

— Major Uchiha Sasuke.

— Major. — ela fala vagarosamente e se atém ao remédio na mão dele.

— Ele é meu guarda-costas e está com um pouco de dor de cabeça, acabei dando uma cartela de um remédio para ele.

— Sim Milady, se me concede estou de saída. — concedo-o e os olhos altivos de minha tia o seguem até a saída.

— Pretende ficar muito tempo, querida tia?

— Sim, um curto tempo. Eu queria ter vindo ontem para celebração da memória do meu irmão, mas o tempo ontem na Grécia não estava bom e resolvi não pegar o vôo ontem, no entanto eu acompanhei a cerimônia e querida sobrinha, quem você chamou de desgraçado?

— Ninguém.

— Sakura, aquele Major é solteiro? — ela passa o dedo sugestivamente nos lábios. — Parece que os deuses Gregos insistem em me perseguir.

— Eu não sei nada sobre a vida pessoal dos meus funcionários.

— Eu mesma irei descobrir. Sim, vi o Gaara antes de te encontrar e ele suspeita que você esteja grávida, está na hora de herdeiros minha querida.

— Quem sabe, se me permite eu estou de saída, tenho outros assuntos para resolver.

Preciso encontrar o Uchiha.

Necessito do meu anticoncepcional.

 

Mesmo morando nesse palácio, meus movimentos aqui são modestos. Quase não me movimento por todas as áreas do palácio. Acho que há cômodos aqui que nunca visitei, são mais de setenta e sete mil metros quadrados. Esse palácio inicialmente foi construído para o duque de Buckingham em 1703, então alguns anos depois foi comprado pelo rei Jorge III para então sua rainha.

Chego à ala destinada aos funcionários e quase que vim aqui invisivelmente, a soberana não frequenta essa ala e uma funcionária, ao me ver, logo me cumprimenta da realmente e está abismada por eu estar aqui.

— Olá, poderia me informar onde é o quarto do Major Uchiha?

— Vossa Majestade, que surpresa vê-la por aqui. — sorrio gentilmente. — Pode seguir reto e virar à esquerda, é o quarto sessenta e nove.

— Tudo bem, obrigada e por favor, mantenha discrição sobre minha visita por aqui. — ela anui e eu sigo em busca desse quarto e eis que longo o encontro.

 

Bato na porta umas duas vezes até esta ser aberta.

 

— Vossa Majestade, me desculpe. — ele está com uma camisa de botões, porém está aberta, mostrando claramente seu abdômen, ele estava abotoando. — Mil desculpas.

— Tudo bem, posso entrar?

— Claro, sinta-se em casa. — ele sorri de canto, eu entro e observo o pequeno quarto. — Literalmente. — então ele tem um senso de humor.

— Acho que atrapalhei sua leitura.— me refiro ao livro aberto sobre sua cama. — Me desculpe.

— Sem problemas, aqui. — ele vai em direção a cômoda e tira a cartela do meu anticoncepcional.

— Obrigada, bem isso pode ser algo apenas entre nós? Essa informação seria um pouco perturbadora se caísse em mãos erradas e principalmente na minha família, digamos que eles não entenderiam bem minha vontade em não gerar filhos agora.

— Sim, senhora. — ficamos em um breve silêncio.

— Tem tudo o que precisa aqui? — questiono, quebrando o gelo instaurado.

— Sim, senhora.

— Milady, me chame de Milady. — sorrio.

— Costume.

—Tudo bem, fico grata com sua discrição.

— É o meu trabalho.

— Até mais senhor Uchiha.

— Me chame de Major ou Uchiha, temos praticamente a mesma idade. – ele pede em um tom descontraído.

— Claro, Major. Até mais, Uchiha. — saio do quarto e sinto como se uma pequena descarga elétrica tivesse passado pelo meu corpo, uma tensão. Esse homem parece ter um campo eletromagnético perto dele e parece que atrai tudo em volta.

Do que eu estou falando?

 Comporte-se Sakura, você é a rainha e ele o seu guarda-costas.

Ouço o sino do relógio do palácio badalar e são cinco horas, é melhor eu ir tomar um chá e de preferência gelado.

 

 


Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui <3


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