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História My Family - Segunda Temporada - Mundo pequeno


Escrita por: paysandu

Notas do Autor


desculpa pelo capítulo curto mas enfim... hoje não ta mt emocionante mas eu prometo fortes emoções pela frente ~~e um detalhe muito sútil da teoria mais louca
na verdade o próximo é um capítulo gigante (que talvez eu divida) ~~mas se vocês quiserem mandar sugestões eu posso fazer mudanças (aliás mandem sugestões pro plano do Vicente que vocês vão ler porque talvez as ideias de vocês sejam bem melhor do que eu tenho)
é isto
~~fer

Capítulo 4 - Mundo pequeno


No capítulo anterior:

—  Ah, e você acredita que o Vicente tá namorando? É uma tal de Nicole que eu nunca vi na vida.

— Normal. Já faz um tempo que vocês terminaram, é normal que ele se apaixone por outra pessoa. Ah, e também seria bom se você conhecesse alguém, se apaixonasse de novo, enfim...

— Ah, eu não sei se é uma boa ideia. Eu preciso focar no meu trabalho por enquanto, eu quero ter uma carreira promissora.

— Pelo jeito você ficou com ciúmes de ver outra mulher no apartamento dele. Não vai me dizer que ainda tem esperanças de voltar com o Vicente?

— Não... Quer dizer, sim. Ah, eu não sei! A gente já terminou e voltou tantas vezes, mas eu acho que dessa vez foi definitivo. Daqui a pouco completa um ano e ele até tem outra, enquanto eu ainda nem superei direito.

— Não é tão fácil superar, Luana. Vocês começaram a namorar no ensino médio e esse namoro durou todos esses anos.

 

Aquela, sem dúvidas, era uma das viagens mais especiais da vida de Gabi. A garota tinha ido viajar com sua mãe para Orlando, onde poderia conhecer os parques onde sempre desejou estar um dia. Foram seis dias naquele lugar, sendo o Universal Studios aquele que mais lhe encantou. Gabi prestava atenção a cada detalhe e, no meio de tantas pessoas que circulavam naquele lugar, acabou se perdendo de sua mãe.

Mas, aquela ocasião serviria pra que seu caminho se cruzasse com o de Nicole, quem também, simultaneamente, havia viajado para Orlando com a mãe e o padrasto. Aquela menina para quem ela pediu que emprestasse o celular e não imaginava que pudesse reencontrá-la outra vez.

 

Flashback On:

— Can you lend me your cellphone please? — Gabi pedia, falando em inglês, para que Nicole pudesse emprestar seu celular a fim de ligar para sua mãe, porque seu aparelho tinha descarregado.

— Of course.

— Alô, mãe! — a menina sente-se mais aliviada assim que Maíra atende aquela ligação — Eu emprestei o celular de uma garota pra poder fazer essa ligação. Onde você tá? — Gabi fica em silêncio assim que sua mãe lhe dá a resposta de onde está — Eu sei onde é, tô indo pra lá agora mesmo — ela desliga a ligação.

— Espera... Você é brasileira? — Nicole indaga.

— Sim, de São Paulo, e você?

— Minha mãe e o meu padrasto são brasileiros, mas eu nasci em Miami.

— Que sorte a sua de morar no exterior. Ah, mas agora eu tenho que ir, viu?

Flashback Off

 

Nicole:

Naquele dia eu estava sozinha em casa. O relógio marcava 12:30 e eu começava a sentir fome. Meu padrasto tinha ido a uma reunião na sua empresa, onde iria fechar alguns negócios. Minha mãe, que tinha acabado de abrir seu escritório de advocacia, foi almoçar com uma cliente porque tinha um caso muito difícil a ser resolvido. Já o Matheus estava na faculdade, certamente com a cara enfiada em algum livro estudando para suas provas.

Peguei o dinheiro da minha última mesada que tinha sobrado e resolvi almoçar num restaurante, porque lá, pelo menos, eu iria olhar para as pessoas, o que seria diferente em casa. Era uma sexta-feira bem movimentada. O restaurante estava lotado e eu não conseguia encontrar nenhuma mesa desocupada. 

— Ei! — vi que uma garota me chamava, enquanto fiquei parada em pé pensando de onde lhe conhecia e logo me dei conta de que era a garota que vi em Orlando.

— Oi! — caminhei em direção à mesa dela..

— Senta aí... Como você se chama mesmo?

— Nicole, e você? — digo sentando-me à mesa.

— Gabrielle, mas pode me chamar de Gabi. 

— E você tá viajando, Gabi?

— Não, me mudei pra Brasília depois que o meu pai faleceu.

— Eu também tô morando aqui depois de passar tantos anos vivendo nos Estados Unidos.

— E olha só que coincidência... Eu te conheci numa viagem e agora tô morando na mesma cidade que você — naquele momento chega um garoto e fica na mesma mesa que nós — Ah, Nicole... Esse é meu namorado, ele se chama Bernardo. Bernardo, essa é minha amiga Nicole.

— Oi, Bernardo!

— Oi, Nicole! Você eu ainda não conheço, e olha que eu conheço vários amigos da Gabi.

 

[...]

 

O almoço foi bem melhor do que seria ficar almoçando sozinha em casa. Estava meio tímida no começo, mas acabei conversando bastante com Gabi e Bernardo. No momento o que eu mais preciso é ter amigos na minha vida.

Depois de sair do restaurante, caminhei ali pelas redondezas, próximo à minha casa, sem pressa de chegar, quando percebo que alguém toca o meu ombro esquerdo levemente com os dedos

— Será que a gente pode conversar? — olho para trás e vejo que é o Vicente.

— E se eu não quiser? — cruzo os braços.

— Por favor, eu prometo não demorar.

— Está bem... — reviro os olhos — O que você quer?

— Preciso que você continue fingindo que é minha namorada.

— O quê? Você só pode ter ficado maluco. Eu não quero, eu não posso fazer uma coisas dessas.

— Por favor, Nicole! — Vicente só faltou se ajoelhar ali me implorando que lhe ajudasse a mentir — Você até que sabe mentir bem.

— Não, eu não posso.

— Você tem que aceitar porque eu preciso voltar com a Luana. Eu preciso agradar os meus pais e tudo o que eles mais querem é que eu volte com a Luana e essa é a minha chance de provar que eu sou um bom filho. Sem falar que ela ainda me ama, não parece, mas eu sei que ama.

— E o que eu tenho a ver com essa história, Vicente?

— Você vai me ajudar a fazer ciúmes. Depois a gente finge que terminou e a Luana vai querer voltar comigo.

— Não sei se eu sou boa com isso.

— Isso quer dizer um 'sim'? — Vicente lança um olhar de apreensão quando espera que eu aceite sua proposta.

— Eu posso até ajudar você, mas o que eu vou ganhar em troca?

— Bom... — ele parou para pensar durante alguns segundos — Eu posso te ajudar a encontrar o seu pai.

— Você sabe muito bem como conquistar tudo o que você quer. Tá... Eu aceito mesmo sabendo que talvez você não consiga cumprir a sua promessa.

— Eu vou cumprir a minha promessa e no dia que isso acontecer, você vai se lembrar dessa nossa conversa. 

— Ah, mas você jura que não vai ficar chateado comigo se eu der mancada e ela descobrir?

— Luana é meio bobinha, ela nem vai perceber.



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