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História Meu Primeiro Amor. - Capítulo 13.


Escrita por: Kah_9uchiha

Notas do Autor


Oi minhas lindas!
Como estão? Espero estejam muito bem! ^^

Tenho alguns capítulos prontos, então talvez saia outra atualização ainda essa semana!
Antes da leitura, gostaria de esclarecer duas coisas que vcs vivem pedindo:

1)O beijo vai sair em breve. Sei que já estamos no 13º capítulo e nada, mas prefiro não forçar um romance entre o Sasuke e Sakura. Aliás, é um sentimento muito embrionário para os dois!
2)A Fic não terá o ponto de vista do Sasuke... não por enquanto. Pretendo fazer uma Fic só com o ponto de vista dele, mas são tantos outros projetos que esse vai ter que esperar só mais um pouquinho. Hehe

P.s: manas, o que a Karin disse no capítulo anterior sobre o farol não foi algo proposital. Sasuke não é um santo mas ele tbem não faria isso com a Saky... enfim, isso vai render mt ainda nos próximos capítulos kkk

Boa leitura...

Capítulo 13 - Capítulo 13.


Fanfic / Fanfiction Meu Primeiro Amor. - Capítulo 13.

Acorrentada porém livre
Inesperado, ironicamente
Firmemente solta
Uma garotinha cheia de problemas
Amor recém-nascido
Eu quero dormir no chão do seu quarto
Eu quero escutar você pedir por mais

A vida está fora de ordem
Por que isso sempre acontece comigo?
Realidade cruel
Será que era pra ser?” — Bianca, chained

 

O dia seguinte seria diferente por vários aspectos. A velha Sakura havia ficado para trás enquanto tomava o café da manhã; eu sabia que alguma coisa mudaria, mais no eu interior do que externamente. Talvez minha mãe tivesse notado algo de estranho em mim, mas não quis tornar relevante. Por alguma razão, decidi que a partir daquele dia, o comitê seria apenas uma questão de responsabilidade, os meus dito cujos amigos, se quisessem e se importassem, que me procurassem. Depois do que aconteceu no dia anterior, eu queria que as máscaras viessem a cair, mesmo que isso significasse me decepcionar.

 

Minha vida ultimamente vinha sendo um caos. Às vezes um caos bom, e às vezes ruim. E quando cheguei a escola, o caos continuou ruim. Péssimo. Contaminaso. Flagro Naruto aos papos com Hinata, e estranhamente aquilo ascende um sinal vermelho de alerta dentro de mim. De longe, vejo-o sorrir para ela — ahg, aquela jogada de charme que eu já conhecia muito bem —, e a coitada ficar vermelha feito um pimentão. Meu queixo despenca e meu coração bate na espinha.

 

Como aquilo era possível?

 

Hesito de imediato, mas aí ele toca uma mecha de cabelo dela e sem pensar duas vezes eu avanço. Não paro de pensar nela e em Sasuke. As únicas razões por eu estar tão preocupada.

 

— Hinata? — chamo-a com urgência; ela me olha sorridente mas Naruto parece entediado com a minha presença. — Posso conversar com você um instante?

 

— Estamos ocupados, não tá vendo? — Naruto se meteu.

 

— Não perguntei a você.

 

— Tudo bem, Naruto. Pode falar, Sakura. — diz tão ingênua.


 

— É em particular — quase rosnei.

 

Não tenho paciência com pessoas tolas. Pego-a pelo braço e a puxei para longe dos armários, com Naruto praguejando alguma coisa e ela tentando convencê-lo de que estava tudo bem. Mas não estava e era isso o que a coitada não percebia. Por diversas vezes Hinata me pergunta o que está acontecendo, mas só paro quando estamos no jardim externo, longe do fluxo de alunos. Não quero que ninguém nos ouça.

 

Estamos perto de um canteiro, alguns metros próximo ao campo. Se eu gritar com ela, talvez ninguém nos ouça. E mesmo que aquela fosse a minha vontade, me contenho porque Hinata não é qualquer garota. Além de ser irmã de Sasuke, eu havia gostado dela, e por isso estava preocupada com aquela súbita aproximação.

 

— O que era aquilo? — pergunto paciente.

 

— Estávamos só conversando

 

— Não! Não conversem! Não dê mole ao Naruto ou ele vai ferrar com você! — e então, perco a paciência.

 

— Calma, Sakura. Ele só estava falando sobre o projeto de vocês.

 

— O meu projeto que ele vai usar contra mim se qualquer coisa, por mais que pequena que seja, dê errado!

 

Ela franziu o cenho e escondo meu rosto nas mãos, tentando controlar-me. Apesar de tudo, Hinata não merecia ouvir sermões.

 

— Ele não se importa, Hinata. Odeio ter que dizer isso. Meu próprio amigo machucou-me. Então o que ele faria com você?

 

— Sakura, não tá rolando nada. Era apenas uma conversa.

 

— Mas e o seu irmão? Ele a mataria se descobrisse.

 

— Descobrisse o que? Relaxa. Sasuke não pode decidir com quem eu deva conversar.

 

Respiro fundo. Seria difícil fazê-la abrir os olhos antes mesmo de cair em uma armadilha, e eu me sentiria mil vezes culpada se algo acontecesse.

 

— Ok. Só me prometa que não vai levar isso adiante

 

— Sei me cuidar. De onde eu venho nós garotas aprendemos a ser fortes desde pequenas.

 

Parecia ser verdade. Mas talvez Hinata não tivesse tanta experiência com pessoas, seu jeito tímido de lidar com as coisas revelava muito sobre.

 

— Tudo bem. Eu espero muito que sim.

 

— O que rolou entre vocês dois? Os boatos então devem ser verdade.

 

— Boatos?

 

— Que você e Naruto brigaram.

 

— Não brigamos. Só estamos nos estranhando.

 

— É por isso que você quer que eu tome cuidado?

 

— Também. Odeio ver o tipo de cara que ele tem se mostrado.

 

— Que chato. Mas não se preocupe, não vou ser boba para ele. — seu sorriso me acalma. É a chave de confiança que devo ter.

 

Naquele instante vejo-a como uma irmã. Nossa amizade estava apenas no começo, mas porque ela estava entrando no universo de Naruto e eu precisava alertá-la. Abraço Hinata. Tenho fragmentos da história de Sasuke na cabeça; que coisas ruins o seu pai disse que faria a ela? Pensei em tanta coisa suja, que tive medo de perguntar. Seria algo que eu preferia não saber.

 

Antes de irmos para a sala de aula, selamos um pacto. Não cair na conversa de Naruto, desde que ele se mostre altamente honesto. E sem que ela soubesse, eu estava blefando em uma boa parte. Naruto não era a pessoa mais horrível do planeta, mas preferia que tanto ela quanto eu mantivéssemos cautelosas.

 

Na aula sento no lugar de sempre. Precisávamos manter as aparências, mesmo que minhas respostas para tudo fossem vagas. Sasuke e seu grupo estavam no fundo, e só Karin e Suigetsu me olhavam vez ou outra. Sasuke estava estranho. Só que mais estranho ainda foi quando ele entregou o trabalho do dia anterior. Trabalho este que fora feito junto à Naruto. Nem consigo imaginar esses dois juntos. Minha cabeça viaja só de pensar o que poderia ter acontecido.

 

Pouco antes do intervalo, recebo um SMS de Sasuke. Ele quer conversar comigo depois da reunião, o que significa que eu teria uma ansiedade dupla. Não paro de pensar no que ele poderia querer, e também, no que Karin havia me revelado no dia anterior. E na hora do intervalo, fazemos a refeição na sala de reunião, o comitê precisou se unir, o diretor queria conversar. Fico nervosa antes mesmo que ele comece a dizer algo. Estava pronta para ouvir notícias ruins, mas pelo visto, ninguém sabia o que ele tanto queria.

 

— Parece que a mistura das turmas não agradou muito os pais. — Jiraiya disse diretamente.

 

— Jura? — Naruto soou sarcástico.

 

— Eles pediram para a volta da divisão que estávamos acostumados, mas felizmente temos um bom motivo para continuar neste novo formato.

 

Ele faz uma pequena pausa e me encho de ansiedade. Esqueço a comida bem a minha frente, preciso saber antes que eu tenha um troço.

 

— O desempenho dos alunos da antiga turma C deu uma melhorada desde que o projeto em si se pôs em ação. — falava enquanto avaliava as possíveis planilhas e anotações que possuía em mãos. — E também, desde que nos reunimos no auditório, parece que os ditos rebeldes, repensaram em suas atitudes.

 

— Isso é ótimo! — exclamo sem segurar a animação. Quando olho para ver a reação de Sasuke do outro lado da mesa, ao lado de Sasori, ele está dando um sorriso ameno.

 

— Sim, Srta. Haruno. São ótimas notícias. Mas não sei o que fazer em relação aos pais. Se eles baterem o martelo por decidir que é melhor como antes, então não há nada que possamos fazer.

 

— Mas o senhor precisa convencê-los. Temos só mais algumas semanas até o fim das aulas.

 

— Os alunos estão se esforçando a tornar a companhia dos rebeldes algo agradável. — Sasori ressaltou. Fiquei surpresa porque assim como Temari e Ino, ele também havia ficado de acordo com Naruto. Contudo, lá estava ele me apoiando.

 

— Tenho os avaliados. — Sasuke começou a falar, o que também me surpreendeu. Aquele tempo todo ele apenas parecia ser mudo, mas ele também queria tornar aquele elo mais forte. — Os rebeldes estão tentando também. Tem sido um esforço mútuo. Talvez o ano letivo tenha um final feliz igual Sexta-feira Treze.

 

— Todo mundo morre em Sexta-feira Treze. — Temari diz chocada. — Não tem final feliz nem pro Jason.

 

— É uma comparação bem preocupante. — Naruto intrometeu-se. Não que ele não tivesse esse direito, mas ele estava dissimulando um ótimo papel de Sr. Politicamente correto.

 

— Ele fala da bilheteria. — invento uma desculpa qualquer, não querendo dar continuidade aquele assunto. — Diretor? As notícias que o senhor nos trouxe foram de bastante equilíbrio. Mas peço que tente algo a respeito, por favor.

 

Jiraiya sacudiu a cabeça. Eu tinha sorte de ter a sua confiança. 

 

— Tenho em mente um bom convencimento.

 

— Então ainda teremos um motivo para fazer a festa no sábado? — Ino perguntou animada, mesmo que todos nós também estivéssemos ansiosos para o dia.

 

O diretor solta um suspiro que parecia convencer do contrário.

 

— Infelizmente vocês terão de arranjar uma outra desculpa para essa festa, se pretendem levá-la à diante. A instituição não pode ter relação alguma com eventos que acontecem fora dos nossos parâmetros.

 

— Isso é fácil. — dou de ombros.

 

— Mas pode se tornar um caso sério se por alguma razão, o nome da escola estiver no meio. Poderá até mesmo colocar o projeto de vocês à risca.

 

— Sakura entende bem disso. — Naruto provocou.

 

Não tinha tempo para implicações. O ignoro porque, até que ele peça desculpas ou que aquela situação acabe, não consigo encará-lo sem ficar emocional demais por ele ter feito o que fez.

 

— Compreendo a sua preocupação. Mas o senhor pode confiar que já temos tudo sob controle.

 

Ele alargou um sorriso otimista. Não deixei de fazer o mesmo.

 

— Tenho orgulho deste comitê. E confesso que sentirei falta dele. — Jiraiya prontificou-se para sair, mas não nos opusemos a fazer o mesmo também. — Mantenham-me informado sobre qualquer coisa, e não percam a próxima aula!

 

Quando ele bate a porta ao sair, meus ombros despencam num sinal de alívio. Me astiro mais à cadeira e divago em pensamentos aleatórias que tento colocar em ordem, mesmo com aquela conversa que se formou no segundo em que o diretor deixou a sala. Nem acredito que tive a ideia disparada de mentir mais uma vez. Já posso receber o troféu de A Grande Mentirosa do Ano, porque não estava nada sob controle.

 

Desde o dia em que propus a ideia no ginásio, na segunda-feira, vinha tendo várias ideias com Ino e Temari — e sem fazer a mínima ideia também de que enquanto isso, Naruto os convencia que com um vacilo dos rebeldes, eu seria exilada do comitê —, e então, um mar de coisas aconteceu e eu precisei deixar tudo para cima da hora. E mesmo que não estivesse ainda nada sob controle, logo ficaria.

 

Não me dou conta de quando todos saem e finalmente, Sasuke e eu ficamos a sós. O acompanho com o olhar quando ele contorna mesa e senta na beira dela logo ao meu lado. Continuo na mesma posição e mantenho meus olhos para cima, provando fazer um esforço para poder decifrá-lo.

 

— Bilheteria? — perguntou indiferente.

 

— Eles iam pegar no seu pé, de nada.

 

— Não me importo. Lembro bem do final do filme, e sei que na verdade não tinha um final feliz. Por mim pode todo mundo morrer.

 

— Isso não me surpreende. — sento direito na cadeira, cruzo as pernas metodiacamente e não tiro os olhos dele até que eu obtenha minha resposta. — Mas afinal, o que você quer?

 

Soou um pouco grossa. Talvez pelo que Karin me contou sobre ele. Sasuke franze o cenho, pode ter notado minha mudança de humor em relação a ele.

 

— Quero saber o que tá pegando.

 

— Seja mais específico.

 

Sasuke fica impaciente.

 

— Os boatos correm rápido por aqui. Parece que esse pessoal não tem coisa melhor pra fazer.

 

— Se você ouviu boatos, não tem porque vir me procurar.

 

— Mas Sasori fez o favor de me explicar.

 

— Ou você o obrigou? — cruzo os braços e ele sorri.

 

— Nada que uma pressão básica não resolva.

 

— Desembucha logo, Uchiha!

 

Ele franziu o cenho ao notar minha impaciência. Se fosse um bom observador, já teria percebido que independentemente do meu humor, não costumo tratar as pessoas com ignorância. Contudo, aquela situação era diferente. Eu estava com raiva dele e de suas verdadeiras intenções. Se Sasuke havia entrado naquela só para me usar, estava redondamente enganado.

 

— Eu não gosto do Naruto. Se você quiser, posso resolver essa situação para você. Aliás, belos amigos que você tem.

 

— Só estão com medo.

 

— Inseguros. E principalmente, não confiam mais em você. Se é que já confiaram um dia.

 

Olho-o e vejo que está com aquela expressão de “sabichão”. Ele deve estar amando ver essa situação toda. E naquele momento comparo o que não devo, erro feio em me levantar e bater de frente com Sasuke Uchiha.

 

— E eu confiei em você! — crispei. — Achei que estivéssemos bem. Mas você só achou que aquele dia talvez fosse o momento perfeito para fazer o que tanto queria, né?

 

— De que merda você tá falando? — ele desencostou-se da mesa e avançou, ao passo que recuei dois.

 

— Eu já estou sabendo, Uchiha. Me levar ao farol era tudo o que você queria para me tornar mais uma. Confesse!

 

Eu já estava irada. Por um milagre, não quis chorar, mas talvez fosse pela queimação que senti na hora de colocá-lo contra a parede, mesmo que eu estivesse quase presa à ela, literalmente. Sasuke não se intimidava com acusações, e ele não parou o passo até que eu ficasse presa.

 

— Confessar o que? — sua voz saiu gélida. Ele estava tão sério, que comecei a me arrepender de ter falado demais. — Que contar minha história a você foi aparentemente um erro? Porque foi por isto que a levei ao farol. Ou será que você queria só se exibir por que é o que faz de melhor?

 

Sua pergunta estúpida faz minha respiração ficar pesada. Os papéis estavam se invertendo. Não. Não era bem aquilo que eu queria. O pressuposto para eu interrogá-lo daquela maneira era porque eu tinha um motivo; o entregaram para mim ao ponto que me deixassem a par de tais suspeitas. Mas enquanto a ele? Por que pensar aquilo de mim?

 

Fico tão sentida, que finalmente sinto que posso chorar. Não por causa da pergunta inadequada, mas porque talvez eu estivesse sendo uma idiota, ou ele. Porque mesmo que eu quisesse ser sua amiga, Sasuke parecia ser do tipo que só me traria aquele tipo de sentimento. E então tudo fica tão claro que culpo a mim mesma, porque agora consigo entender o que meus amigos tanto quiseram evitar: que eu caísse em más lençóis. Em todos aqueles anos, nunca soube o que era o caos, agora, estava começando a me familiarizar.

 

Passo por Sasuke esbarrando em seu corpo que está tenso, mas não me importo. Saio da sala de reunião a mais de mil. Não ouvi o sino tocar, mas há poucos alunos, e alguns correm para não perderem a próxima aula. Eu deveria estar correndo também, me preocupando com isso por ser mais importante, mas é como se tivessem pesos em meus pés, e os passos que eu dou são lentos. Tão pesados e curtos. Tão curtos que Sasuke me alcançou, pegou-me pelo braço e me balançou como se eu fosse uma boneca.

 

— Como é que você pode armar uma discussão e sair sem mais e menos? Eu estava tentando te ajudar, porra! — disse crispando para que ninguém ouvisse.

 

— É ótimo saber o que você pensa de mim.

 

— Porque às vezes isso parece ser a única coisa que você sabe fazer! — ele me largou. — Seus amigos estão conspirando contra você por causa dessa idiotice. Mas ninguém Sakura, além de você acreditou tanto assim na gente que eu queria que você soubesse que não vamos te decepcionar. Mas como você bem disse, deve ter sido um erro confiar em mim. E aposto que com os outros não deve ser diferente.

 

A sensação de ter sido idiota volta com mais força. Me sinto culpada, também. Eu deveria tê-lo ouvido até o final antes de decidir explodir porque eu achava desde o início que acusá-lo só me deixaria melhor. Mas eu estava tão enganada, que não o repreenderia por mais nada. Eu só tinha que me esclarecer, deixá-lo ciente de que eu acreditava sim e aquilo não passava de uma insegurança minha.

 

— Sasuke, eu não queria que você pensasse isso. A Karin me disse… eu só pensei que você talvez não quisesse ser meu amigo.

 

Karin... Não acredite nas merdas que ela fala. Tá me ouvindo?

 

Balanço a cabeça com veemência.

 

— Ótimo.

 

Ele distanciou-se, pronto para ir embora. Mas claramente, eu não me sentia satisfeita. A lacuna que ele havia deixado me incomodou como cortes.

 

— Aonde vai? Não vamos deixar isso resolvido?

 

— Não.

 

Sasuke estava sendo frio mais uma vez. E sempre que eu o deixava assim, sentia que estávamos regredindo, voltando à estaca zero. Justo agora que eu estava tão perto de tornar tudo entre nós dois finalmente apaziguado. Porém, eu não tinha muito o que reclamar. Estava provando do prato que cuspi. E aquilo me mataria pelo resto do dia, até que tudo ficasse bem mais uma vez.

 

*****

 

No dia seguinte, logo após a escola, liguei para Sasori e ele aparece em casa no horário combinado. Eu não gostava de coisas inacabadas, e precisava fazer algo a respeito do meu grande vacilo com o Uchiha no dia anterior.

 

— O que eu to fazendo aqui?

 

Sasori desceu do carro e fechou a porta atrás de si com força, não fazendo o que lhe pedi por SMS, ser discreto. Peço para que faça silêncio, mas ele está confuso e me olhar desdenhoso.

 

— Que parte do “seja discreto” você não entendeu? — sussurrei.

 

— Sabe que seus pais não vão escutá-la daqui, não é?

 

— Não vão? Nunca subestime os pais.

 

Cruzou os braços e apoiou-se no carro.

 

— Tá bom. Então o que você quer de mim?

 

— Quero que me leve até a corrida de hoje.

 

Falei séria, mas ele não está tão confiante em mim e rir de imediato.

 

— Levar você? Nem pensar.

 

— Dessa vez é porque eu quero. Não é você que está me arrastando.

 

— Mas ainda assim. Não achei que você fosse surtar. Achei que tivesse odiado aquele lugar.

 

— Pode-se dizer que é até legalzinho. E além do mais, preciso conversar com Sasuke.

 

— Vocês estão um pouco estranhos. Aconteceu alguma coisa?

 

Sorrio para ele e dou a volta, abrindo a porta do carona.

 

— É coisa minha. Agora, só dirige.

 

— Sim senhora.


 

 

 

 



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